Como a Câmara Municipal de Mossoró, ao contrário do Congresso Nacional, não possui o mecanismo formal da “obstrução”, a sessão de hoje teve que ser esvaziada para evitar quórum. Assim, a oposição não permitiu o andamento de dois polêmicos projetos.
A doação do terreno à Faculdade de Enfermagem Nova Esperança Ltda (FACENE) e a criação da Agência Mossoroense de Regulação dos Serviços Públicos (AMR) são obsessivamente empurradas à aprovação – a toque de caixa, pelo governo do prefeito Francisco José Júnior (PSD).
A ‘obstrução’ foi feita pela bancada oposicionista, como último artifício para barrar o intento do governismo.
Número majoritário
Nos bastidores, a informação é de que a oposição trabalha fechamento de número majoritário, para frear os dois projetos, que não estão sendo precedidos de pleno debate à sua aprovação.
O primeiro não consegue se justificar, principalmente porque a Facene já tem terreno para construção de sua sede, criando expectativa de doação sem justificativa que convença boa parte dos vereadores.
Quanto à AMR, ela nasce através de um projeto de Lei Complementar, em momento delicado das contas municipais, com um texto recheado de ‘pegadinhas’.
Leia também: Câmara pode aprovar mais gastos para Prefeitura (AQUI).
Acompanhe notas e comentários mais ágeis em nosso Twitter clicando AQUI.
Faça um Comentário