O Ministério da Saúde (MS) aprovou o aumento do teto financeiro destinado ao Centro de Oncologia e Hematologia de Mossoró (COHM) para realização de procedimentos oncológicos. A solicitação de ampliação do teto foi aprovada pelos técnicos do Ministério da Saúde, e a definição de valores depende apenas um estudo de orçamentário do órgão.
A aprovação deve ser publicada na próxima semana, no Diário Oficial da União (DOU). Então, a partir daí será anunciado o valor do novo limite financeiro.
O valor solicitado é de R$ 12 milhões, tendo sido encaminhado pela Prefeitura Municipal, com a interveniência do Governo do Estado. O valor será aplicado ao longo de doze meses.
A única pendência, de momento, diz respeito à complementação de 150% sobre a tabela do SUS, para os cirurgiões oncológicos – denominada de “plus”. O pleito da categoria já foi rejeitado pelo Governo do Estado, que faz esse complemento em Natal, mas se recusou a dar tratamento igual à situação em Mossoró, em reunião ocorrida na última quinta-feira (Veja AQUI).
De acordo com o médico José Cure de Medeiros, diretor do COHM, com a aprovação do teto financeiro, não deve mais haver interrupção na liberação de recursos para procedimentos cirúrgicos. O teto atual, de R$ 393 mil, não vem sendo suficiente para atender o frequente crescimento da demanda dos serviços oncológicos no COHM.
Isso porque, segundo José Cure, como Mossoró se transformou em polo da oncologia, e o Centro de Oncologia uma referência nesse tratamento, a procura pelos serviços cresceu muito nos últimos tempos, necessitando, assim, do aumento do teto financeiro, já que o valor inicialmente fixando, era sempre ultrapassado pelo hospital.
De janeiro a junho desde ano, com o crescimento da demanda pelos serviços, o Centro de Oncologia diagnosticou 412 novos casos de câncer em Mossoró e na região.
Com informações adicionais do COHM.
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