Apesar de numericamente sobrar em plenário, a bancada governista na Câmara de Mossoró está levando um “baile” dos três únicos oposicionistas. O trio sobra.
Os vereadores Genivan Vale (PR), Francisco José Júnior (PMN) e Lahyrinho Rosado (PMN) têm alta produção de matérias de teor fiscalizador, além de sustentarem oralmente outras pelejas.
O governo conta com a voz regular da líder Cláudia Regina (DEM), em meio a dez parlamentares. Mas nem ela consegue escudar o tiroteio cerrado contra o governo da prefeita-enfermeira Fátima Rosado (DEM), sobretudo no quesito “falta de transparência”. Às vezes também cansa.
A grande maioria das matérias que cobram informações termina derrubada em plenário, sob comando de Cláudia. Com isso, sofre desgastes. Não é tarefa fácil defender o governo, diga-se.
Já os vereadores Maria das Malhas (PSL), Flávio Tácito, Zé Peixeiro (PMDB) e Ricardo de Dodoca (PDT) adotam o silêncio coletivo como tática. Só se manifestam na hora de votos, assim mesmo só com gesto corporal.
Outro que dificilmente “mete o bedelho” é o astuto Daniel Gomes (PMDB). Vota, mas evita advogar causa do governo.
Niná Rebouças (DEM) tem se poupado. Faz intervenções apenas pontuais, claramente são se arriscando.
Jório Nogueira (PDT), não obstante compor bancada do governo, não faz o tipo lagartixa. Rebela-se vez por outra, como na terça (23).
No momento da votação de proposta que pedia informações sobre impostos pagos pela tericeirizada A-Sim de Pernambuco (que produz o Cidade Junina), Jório optou por sair do plenário.
Quanto ao presidente da Casa, Claudionor dos Santos (PDT), sua atuação está no campo da moderação. Não altera a voz, segue o regimento interno e só nos intramuros se esmera no zelo à afinação com o governo.
Ninguém se apresse em satanizar os governistas. Eles não conseguem se reunir com a prefeita-enfermeira Fátima Rosado (DEM) e seu articulador político, agitador cultural Gustavo Rosado. Falta um norte, o mínimo de afinação.
Daí esse quadro.
eita se nau fosse os 3 mosqueteiro nao da oposição mais dos que foram eleitos para defender os intereses dos que confiaram 4 anos d mandatos.os que se omitem comem no mesmo prato.dar nojo.