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terça-feira - 07/05/2024 - 12:22h
Mossoró

Oposição tenta afastar Allyson, inicialmente, por 90 dias

Prefeito Allyson alcançou aprovação tão expressiva que obriga oposição a antecipar cerco (Foto: Adriano Abreu/TN/Arquivo)

Prefeito Allyson é sitiado por oposição em ano eleitoral (Foto: Adriano Abreu/TN/Arquivo)

A oposição ao prefeito mossoroense Allyson Bezerra (UB) quer afastá-lo da prefeitura por pelo menos 90, inicialmente. É o principal ponto da Ação Popular protocolada pelo líder oposicionista na Câmara Municipal, vereador Tony Fernandes (Avante).

O processo sob o nº 0810214-56.2024.8.20.5106 deu entrada no último dia 2, sendo focado no prefeito, no ex-secretário do Planejamento Kadson Eduardo (veja e entenda AQUI) e o Município.

Pede na ação uma medida liminar para afastamento do cargo por 90 dias, indisponibilidade de bens e intimação do Município de Mossoró para intervir.

No mérito, cobra que Justiça venha a atestar a prática do ato de crime de responsabilidade e improbidade administrativa por Allyson, bem como a devolução por Kadson Eduardo dos salários e diárias de 10/2023 a 03/2024.

Estranho

O estranho na Ação Popular assinada pelo advogado Desley Nunes Ricarte, ligado politicamente ao presidente da Câmara Municipal de Mossoró, Lawrence Amorim (PSDB), ‘aliado’ do prefeito, é que a matéria foi distribuída-ajuizada às 10h31 e, às 19h22 do mesmo dia, o próprio Tony pediu desistência. Solicitou que a juíza da 2ª Vara da Fazenda Pública, Kátia Cristina Guedes Dias, extinguisse a matéria.

Salientou ainda, que sequer o mérito e as razões que ajuizaram a ação precisariam ser analisados.

A magistrada ignorou o pedido de desistência de Tony Fernandes e provocou os citados, além do Ministério Público, a se pronunciarem.

’Jogada’

Por que Tony Fernandes desistiu da ação tão rapidamente? Poderia ser porque teria feito um acordo com a outra parte, mas isso não ocorreu. Hipótese de considerar que perderia a ação? Não, visto que prioridade não é vencer, mas fabricar um fato político em ano eleitoral.

O mais provável é que tenha usado uma jogada processual para instigar, com isso, o MP a assumir e seguir com a ação. Assim, daria mais peso e repercussão ao processo, ficando ele a distancia, apenas açulando a pressão como mero parlamentar e, não, como autor da Ação Popular.

Traremos depois mais bastidores desse caso. São informações bem esclarecedoras.

P.S – 15h36 – Prezado Carlos,

Não possuo ligação política com Desley Nunes Ricarte. Tal pessoa trabalhava no Samu e tem ligação política com Wellington do Samu (1º suplente de vereador, hoje matriculado no PSD).

Tanto que a última vez que estive com Desley foi quando ele acompanhou uma visita à Câmara Municipal de Wellington do Samu.

Se Desley já foi meu eleitor, tudo bem, mas não tenho qualquer contato com ele, muito menos ligação política.

Em relação à Ação Popular, não tinha nenhum conhecimento a respeito e soube da existência dela, através da notícia no blog.

Atenciosamente,

Lawrence Amorim

Mossoró, 7 de maio de 2024.

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Categoria(s): Política

Comentários

  1. Chagas Nascimento diz:

    Quanto custa aos cofres públicos uma câmara de vereadores?
    Será que temos o retorno do que é gasto, em serviços e leis em benefícios da sociedade? É um caso a se pensar.

  2. Maria Paula diz:

    O desespero é grande viu dessa oposição !

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