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segunda-feira - 03/03/2008 - 00:56h

“Órfãos” do Banco Mossoró

No dia 3 de março de 1995, portanto há 13 anos, era vendido o BM & S (Banco Mossoró), um símbolo da pujança e orgulho mossoroenses. Mas a história não está completa.

Desde então, o enredo é um jogo de gato e rato, encolhe-estica e de empurra-empurra.

Cerca de 54 ex-funcionários do banco, que terminou comprado e extinto pelo grupo paulista Hudson, aguardam indenização trabalhista. Necas. Até hoje.

O BM foi "morto" em 1996.

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Categoria(s): Blog

Comentários

  1. Jorge Augusto diz:

    Carlos, só um reparo: as recisões trabalhistas de todos os funcionários foram pagas. O que falta receber refere-se a ações dos planos verão, bresser e collor, ganhas pelo sindicato dos bancários, mas que por falta de bens localizados, não concretizou-se a execução. Apenas o prédio foi a leilão em favor dos funcionários. Frise-se que estes planos nem todos os trabalhadores, incluindo-se os bancários, receberam.

  2. Togo Ferrário diz:

    Caro amigo Carlos Santos. Estive no Banco Central, superintendência do Recife-PE, em dezembro de 1999, com o chefe de subunidade Gilberto Souza de Vasconcelos, denunciando um resultado de balanço fictício, “fabricado” para tentar justificar o não pagamento dos processos trabalhistas ref. as nossas indenizações recisórias. Não obtive êxito. Posteriormente, em fevereiro de 2004, fui a superintendência da Polícia Federal em Natal-RN, onde prestei depoimento ao delegado Paulo Sidney Leite de Oliveira, em duas laudas, relatando todo o processo de falcatruas do grupo HUDSON. Recebí orientação do superintendente Augusto César de Oliveira Serra Pinto para procurar na delegacia da PF em Mossoró, o delegado Adauto Jr. Realizamos uma reunião na 2ª Vara de Justiça do Trabalho em Mossoró, eu, o delegado Adauto Jr. e o Dr. Germano Silveira de Siqueira, juiz titular daquela vara de justiça do trabalho. Naquela oportunidade, o Dr. Germano fez uma explanação com documetos, inclusive, de todas as peraltices praticadas pelo metor do grupo, MÁRCIO TIDEMANN DUARTE. O delegado Adauto Jr. ouviu os comentários, analisou alguns documentos, disse que iria tomar as providências cabíveis mas, até o presente momento, NADA! Talvez, se tiver uma oportunidade de uma audiência com DEUS, eu consiga a justiça divina, porque a justiça dos homens, só vale para quem tem $$$. Tenho dito!

  3. Togo Ferrário diz:

    Usando o direito da réplica Carlos, devo-lhe informar que: 1) O plano Collor deixou de ser pago a várias categorias por motivo de uma “canetada” do ex-presidente Sarney (se não me engano), determinando que, a partir de então, qualquer trabalhador que ainda não tivesse recebido aquele plano de estabilização econômico, deixaria de recebê-lo e, 2) Que alguns ex-colegas não fazem parte da relação dos processos porque, quando os diretores do sindicato dos bancários “colheram” as nossas assinaturas para ingressar na justiça do trabalho, estes não se encontravam na agência por motivos diversos, tais como: intervalo de almoço, férias, viagens, etc. e ficaram prejudicados, inclusive, quando do rateio da verba oriunda da venda do prédio onde funcionou a agência em Mossoró, via leilão, – que diga-se de passagem, uma solicitação minha à justiça, via petição – promovido pela justiça trabalhista em setembro/02 e só liberado em abril/03, após embargo impetrado pelo grupo HUDSON julgado improcedente e sem a incidência de honorários advocatícios.
    Os ex-funcionários do BM se reuniram por duas vezes com Sandro Lopes, Tony Marcelo Gozalez Rivera, que se apresentou como vice-presidente do grupo HUDSON, e Levi Luiz Silva Figueiredo, advogado da GOLDENBAN S/C Ltda., empresa laranja, “criada” para “comprar” o edifício onde funcionou o banco, com o propósito de solucionar o problema. O primeiro encontro aconteceu em uma saleta no segundo andar do prédio onde está localizado a empresa Carimbos Repet, na rua Cel. Vicente Sabóia, no centro, e o segundo, nas dependências do Hotel Thermas, com a presença de seguranças particulares para nos intimidar e, usando o termo do webleitor Jorge Augusto, frise, sem nenhum representante do sindicato dos bancários.
    Não é necessário comentar o resultado destas reuniões, visto que, todo o esforço desenvolvido pela justiça do trabalho em solucionar este caso que já perdura por mais de dez anos – os dois processos que se encontram na 1ª Vara de Justiça do Trabalho de Mossoró datam de 1991 – não têm solução, não por falta de interesse por parte dos nobres juízes que por lá prestaram seus conhecimentos jurídicos, e sim, pelo completo desinteresse por parte de “autoridades” que fingem administrar autarquias públicas federais. Afinal de contas Carlos, “o que falta receber refere-se a ações do plano verão, bresser e collor ganhos pelo sindicato dos bancários, mas que por falta de bens localizados, não concretizou-se a execusão” Parece piada se não fosse cômico, pois o que “falta receber” Carlos, é como se diz no popular, dá pra botar o boi na sombra. Tenho dito! (de novo!).

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