É coisa do passado a lenda sobre a influência dos “alpendres de Tibau.” Subsiste no imaginário popular e em escassas resenhas políticas.
A cidade-praia a 42 quilômetros de Mossoró que abrigava a fina-flor da política mossoroense, com forte influência e eco para o RN, não mantém um veraneio por mais de algumas poucas semanas.
E em nada pesa pro destino de Mossoró e do estado o que se conversa por lá.
Some ao vento – nos escassos alpendres que ainda não viraram muro de condomínios fechados.
É o tempo.
Acompanhe o Canal BCS (Blog Carlos Santos) pelo Twitter AQUI, Instagram AQUI, Facebook AQUI e YouTube AQUI.
O tempo da oligarquia já passou, eles que lutem pelos assentos na câmara de vereadores de Mossoró, apenas isso!
A ironia é que nos tempos da oligarquia Mossoró tinha representantes que influenciavam a política local, regional, e, em alguma medida, a nacional. Daí a relevância das conversas de alpendre. Hoje em dia não temos deputados federais e a representação na assembleia se reduziu drasticamente. Vamos celebrar? Vamos! Se é pra sermos irrelevantes, que sejamos todos juntos!
É verdade Carlos, muita coisa mudou em Tibau , não só a Geografia física como a humana, o centro antigo da praia hoje cidade está cheio de casas pra vender, outras abandonadas , muitos estão indo pra Condomínios fechados , quem vê Tibau de hoje se admira com tanto Luxo e Riqueza de poucos .
Os antigos Alpendres hoje é objeto desejado da classe que ainda almeja um lugar ao sol na quele PARAÍSO !
Aí são duas coisas. Primeiro que os destinos da cidade e do estado agora são tomados por pessoas que não frequentam esses alpendres. É o ciclo da vida. Os que agora decidem também têm os seus alpendres, mas não em Tibau, talvez estejam até no Whatsapp. Segundo, o processo de gentrificação por qual passa Tibau é parecido com o das grandes cidades. A “condominialização” da vida. Se os alpendres de outrora admitia uma maior convivência entre “alguns de cima” e “alguns de baixo”, dada a frequência dos portões abertos e muros baixos, os condomínio de hoje só abrem acesso para os que pagam a taxa de condomínio. Há relação com a “camarotização” dos espaços. Literalmente, cada um no seu quadrado.