Se todo ano eleitoral à prefeitura aparecesse uma pandemia, prefeitos dos 5.569 municípios do país elevariam as mãos para o céu piedosamente proclamando um “amém”.
Nunca foi tão desbragado – sob o manto da legalidade – o uso da máquina pública no assistencialismo, contratação de mão de obra, compra de produtos e serviços.
Tudo sem licitação alguma, que se diga.
O desequilíbrio do pleito desse ano tornou até viável candidaturas à reeleição de prefeitos com forte reprovação popular, tamanha a carência de boa parcela da população.
É uma tragédia atrás da outra.
Vamos sentir seus efeitos nefastos por muitos e muitos anos.
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Exato. Análise lúcida e coerente. Em Agosto passado, conversava com um amigo sobre os desmandos administrativos e a rejeição política que passavam Rosalba Ciarlini, Rosano Taveira e Álvaro Dias, Prefeitos de Mossoró, Parnamirim e Natal, respectivamente; falei pra ele que mesmo assim, os três, eram fortes candidatos à reeleição.
Meu amigo falou: “POR AÍ MESMO”.
A pandemia veio para ajudar políticos que estavam nas cordas, quase nocauteado, e poderá dar um novo fôlego eleitoral a eles, trazendo drásticas consequências para o futuro.
Da série ‘Eu sabia! Eu sabia! Eu sabia!’
A maioria de prefeitos e governadores ainda estāo em dúvidas:
Afinal, o vírus é de fato um grande négocio da China ou caiu do Céu?
– Ei, já viu, né?
– Né, o quê?
– Hooooomi, se esta merda melhorar estraaaaga.
– Ah, tá!
Aqui no Seridó essa porra dessa pandemia tá levantando prefeitos que já eram considerados defuntos.