O crack chegou ao sertão, enveredou pela caatinga, subiu a serra, inoculou-se nos grotões. Pega pobre, classe média, rico; jovens, adultos. Homem, mulher.
Erra feio quem quer rigor policialesco contra o crack. O caso é de saúde pública. A sociedade está doente. Cadeia e peia não resolvem o caos. Estamos diante de uma endemia.
Há alguns anos, em praças, semáforos, portas de lojas ou de bancos, tínhamos mendigos famélicos implorando por trocados. Agora, é uma legião de zumbís – filhos do crack.
Angustiante.
Esta frase ‘ A sociedade esta doente” utilizei um dia numa reunião da escola ” Esta escola esta doente”.
Alguém me tira uma dúvida nesta sociedade doente. Qual a diferença entre um carro com som no meio da rua e um restaurante com música ao vivo? Quem soube me responda.
Essas linhas escritas é a mais pura verdade,estamos diante de uma Endemia,Que horror!O crack está dominando o mundo,o que será da humanidade???
Realmente, existe um RN antes e um depois do crack. Uma pena…
É realmente impresionante. Na capital do Estado eu diria que é aterrorizante a situação. E como sempre quem regula a ordem das coisas é o mercado. Nos grandes pontos de vendas de drogas no Rio de Janeiro o crack é controlado, os grandes “mercadores” evitam a entrada da droga porque é barata e porque o tempo de “vida útil” do consumidor é reduzido. Além de tudo o perfil do usuário é “queimação”. Os chamados “noiados” são figuras nao gratas nos grandes pontos de venda de drogas. Existe inclusive uma política de controle sob a forma de discriminaçao e ameaças a quem se envolva com a droga nas comunidades (onde há venda de drogas). “Noiados nao se criam” em boa parte das favelas cariocas. Impedido nesse amplo mercado de consumo, para onde se desloca a droga? para a periferia do sistema, para as cidades do interior. Mais lamentável ainda é saber que politicas de controle à sua expansao extrapolam capacidades e competências de âmbito dos governos estaduais isolados (que por sua vez também pouco fazem para administrar o problema!) o controle passa por parcerias, açoes articuladas entre estados e açoes que envolvem políticas de competência da União, como o controle das fronteiras do país, e acordos e também parcerias consistentes com países produtores de cocaína da América do Sul.
Mas ninguém atenta para isso: não apenas o problema do crack, mas um conjunto de problemas (conectados) que esse governo simplesmente “empurra com a barriga” como o enfrentamento da saúde pública, da questão das drogas no país, a educação básica e fundamental, falida em praticamente todos os estados. Afinal sequer são de atribuição do governo federal , conforme define a constituição de 1988…No mais, vivemos sob o melhor dos governos possivel… E sob a oposição mais torpe e incapaz de focar problemas objetivos e propor soluções.
Profundamente lamentavel, mesmo!