Do Terra
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse à imprensa essa semana, que mais de 1,5 milhão de brasileiros não voltaram aos postos de saúde para receber a segunda dose da vacina contra a covid-19. Quem não tomou a segunda dose no prazo estipulado, não está imunizado.
“Os dados que temos mostram que a pessoa fica resguardada com duas doses. Se ela toma só uma, não completou o esquema e não está vacinada adequadamente”, explica a médica Isabella Ballalai, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações.
Existe um intervalo entre uma dose e a seguinte. Varia de acordo com o imunizante aplicado. No caso da CoronaVac, da Sinovac e Instituto Butantan, o tempo entre a primeira e a segunda dose é de 14 a 28 dias.
Já na AZD1222, de AstraZeneca, Universidade de Oxford e Fundação Oswaldo Cruz, o período de espera é de 3 meses.
Falsa segurança
Por mais que a primeira dose já dê um pouco de proteção, essa taxa não está dentro dos parâmetros estabelecidos pelos especialistas e pelas instituições que definem as regras do setor, como a Organização Mundial da Saúde, o Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
Outro ponto perigoso: ao receber a primeira dose (e não retornar para completar o esquema vacinal), o indivíduo corre o risco de ficar com uma falsa sensação de segurança.
Ele pode até achar, de forma absolutamente equivocada, que já está imune ao coronavírus e seguir a vida normalmente, sem os cuidados básicos contra a covid-19.
Recomendações mantidas
As recomendações, porém, continuam as mesmas para quem recebeu duas, uma ou nenhuma dose de vacina: todos precisam manter distanciamento físico, usar máscaras, lavar as mãos e cuidar da circulação de ar nos ambientes.
“Se o prazo para receber a segunda dose passou demais, pode ser necessário recomeçar o regime vacinal, pois todos os dados de eficácia que temos são baseados num protocolo. Se fugirmos disso, não temos como garantir a imunização”, diz a imunologista Cristina Bonorino, professora titular da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre.
De acordo com as últimas informações do Ministério da Saúde, até o momento o Brasil vacinou um total de 27 milhões de pessoas contra a covid-19.
O número corresponde a pouco mais de 12% da população do país.
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Já tomei as duas doses e continuo mantendo todas as precauções.
Lamento os mais pobres que não tem recursos para pagar transporte até local da vacinação.
Por que Mossoró não segue o exemplo de Alcântara-MA, onde equipes de vacinação estão indo aos bairros mais distantes e lá vacinam os mais pobres?
Se fosse período eleitoral não faltariam veículos para transportar eleitores pobres. Como é para transportar vacinadores a bairros pobres ninguém ajuda. Nem mesmo para transportar um pobre ao local de vacinação.
Que mundo é este?
VACINA JÁ
Sr.Inácio, muito bem. Parabéns por suas reivindicações sempre tão corretas.