“Para o inferno com as circunstâncias, eu crio oportunidades.”
Bruce Lee
Jornalismo com Opinião
“Para o inferno com as circunstâncias, eu crio oportunidades.”
Bruce Lee
A disputa às 24 vagas da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, segundo a pesquisa FM 98.9/Instituto Consult, tem uma multidão de eleitores que ignora nomes e a própria disputa. Um cenário idêntico à corrida à Câmara Federal (veja AQUI).
Pelo menos 67,41% dos ouvidos pela pesquisa feita entre dias 24 e 27 de fevereiro, com 1700 entrevistas em todo o Estado, A margem de erro é de 2,3% para mais ou para menos, Não Sabem dizer em quem votaria.
E 21,71% afirmaram que não têm Nenhum nome escolhido para votar. A soma desse alheamento chega a 89,12%. Ninguém deve estranhar esse número. É algo normal antes de toda e qualquer campanha proporcional.
Entre os nomes mais citados estão de atuais deputados estaduais, sendo o primeiro colocado Tomba Farias (PSB), seguido de Nelter Queiroz (MDB), George Soares (PR), Getúlio Rêgo (DEM) ne Fernando Mineiro (PT) – que será candidato à Câmara Federal, entre outros. O ‘novato’ é Ivan Júnior (PSD), ex-prefeito do Assu, que também pontua.
A exemplo dos comentários explicativos feitos em relação à pesquisa à Câmara Federal, na postagem que antecede esta, é importante ser destacado, que a pesquisa é na modalidade “Espontânea” (quando o entrevistado cita algum nome de memória, sem ter qualquer opção).
Enorme margem de erro
Outro aspecto a ser visto, é que a margem de erro em levantamentos dessa natureza é sempre muito grande, sobretudo em face de distância tão expressiva ainda do pleito, a indefinição quanto a chapas proporcionais e majoritárias, alianças etc.
Não se deve esquecer que as eleições à Assembleia Legislativa e à Câmara Federal, seguem modalidade de contagem “proporcional”. Envolve uma equação que passa pelo quociente eleitoral (divisão dos votos válidos pelo número de vagas).
Ser citado pode servir para comemorações, mas o contrário não significa qualquer desastre. É uma amostragem muito inconsistente.
Veja AQUI como foi a votação à Assembleia Legislativa em 2014, com relação de eleitos e votos.
Números e análises da pesquisa FM 98.9/Consult
Leia também: Seis deputados atuais são os mais citados à Câmara Federal;
Leia também: Zenaide Maia é uma realidade eleitoral em disputa acirrada;
Leia também: Fátima ganha status de ‘favorita’ ao crescer em pesquisa;
Leia também: Fátima Bezerra lidera corrida ao Governo do Estado do RN;
Leia também: Maioria do eleitor não quer nenhum nome ao Senado;
Leia também: Robinson é campeão de rejeição e reprovação; Agripino o mais rejeitado ao Senado.
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A pesquisa FM 98.9/Instituto Consult, que ouviu manifestação do eleitor do estado para governo estadual, Senado e também fez avaliações administrativas, incluiu incluiu no questionário uma sondagem quanto à Câmara Federal e Assembleia Legislativa.
Walter, Fábio, Jácome, Zenaide, Beto, Rafael, Felipe e Rogério Marinho estão citados na pesquisa (Fotos: arquivo)
O trabalho de foi realizada entre dias 24 e 27 de fevereiro, com 1700 entrevistas em todo o Estado.
A margem de erro é de 2,3% para mais ou para menos.
Veja no boxe abaixo os números relativos à Câmara Federal. Entre os nomes mais citados, seis são atuais deputados federais, como Zenaide Maia (PR), em primeiro lugar, Felipe Maia (DEM), Fábio Faria (PSD), Walter Alves (MDB), Betinho, ou “Beto Rosado” (PP), Rafael Motta (PSB). Antônio Jácome (PMN) e Rogério Marinho (PSDB) estão mais embaixo.
É importante ser destacado, que a pesquisa é na modalidade “Espontânea” (quando o entrevistado cita algum nome de memória, sem ter qualquer opção).
Outro aspecto a ser visto, é que a margem de erro em levantamentos dessa natureza é sempre muito grande, sobretudo em face de distância tão expressiva ainda do pleito, a indefinição quanto a chapas proporcionais e majoritárias, alianças etc.
Não se deve esquecer que a eleição à Câmara Federal, como à Assembleia Legislativa, é “proporcional”. Envolve uma equação que passa pelo quociente eleitoral (divisão dos votos válidos pelo número de vagas).
Eleitor ignora disputa
Nessa pesquisa, também é natural que não se tenhamos maiores definições quanto a nomes, prevalecendo que a enorme maioria não tem qualquer preferência. Não Sabe Dizer aparece com 68,94% e Nenhum 23,53%. Dá o total de 92,47% dos eleitores não têm preferências.
É um percentual expressivo demais, porém compreensível em face do profundo desgaste da classe política, dos políticos e partidos. Ser citado pode servir para comemorações, mas o contrário não significa qualquer desastre.
Como o Blog Carlos Santos já sentenciou, são duas as maiores dificuldade de um candidato este ano: convencer o eleitor a sair de casa para votar e ganhar seu voto.
Veja AQUI como foi a votação à Câmara Federal em 2014, com relação de eleitos e votos.
Leia também: Zenaide Maia é uma realidade eleitoral em disputa acirrada;
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O governador Robinson Faria (PSD) cancelou agenda desta segunda-feira (12).
Compromissos só internos com assessores estratégicos e amigos.
Os últimos dias têm sido tenebrosos.
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A licitação para contratação de empresa para execução do serviço de limpeza urbana de Mossoró foi retomada na manhã de hoje (segunda-feira, 12) com a leitura da ata com respostas aos questionamentos realizados pelos licitantes e julgamento dos documentos de habilitação. Esse processo licitatório foi iniciado em 21 de dezembro com o credenciamento das empresas e apresentação de documentos.
Após análise técnica e contábil dos documentos, com auxílio do corpo técnico da Secretaria Municipal de Infraestrutura, Meio Ambiente, Urbanismo e Serviços Urbanos (SEIMURB) e da contabilidade da Prefeitura de Mossoró, três empresas foram habilitadas no certame: Construtora Marquise S/A, Saneamento Ambiental LTDA (Sanepav) e Vale Norte Construtora LTDA.
Três inabilitadas
Outras três empresas foram credenciadas para o processo licitatório, mas foram inabilitadas pela Comissão Permanente de Licitação por não atenderem a todas as exigências do edital: Esquadra Construções Eirele, Ecov Monitoramento Ambiental e Locação de Equipamentos LTDA e M Construções e Serviços LTDA.
Agora, a Comissão abriu prazo de cinco dias úteis para apresentação de possíveis recursos e, posteriormente, mais cinco dias para contrarazões das demais empresas. Após este período, a Comissão decidirá sobre os possíveis recursos e publicará a reabertura da Sessão para abertura das propostas de preços.
História sem licitação
O serviço de limpeza urbana de Mossoró está sendo licitado mais de uma década depois. Tentativa anterior ocorreu em 2016, na gestão Francisco José Júnior, mas acabou sendo freada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) e decisão judicial. O montante era de quase R$ 150 milhões.
A última vez em houve licitação foi na gestão Fafá Rosado (DEM, hoje no MDB), em 2005. Desde então é sequencialmente ‘tangida’ por dispensa de licitação e aditivos.
Em uma das paralisações de terceirizados em 2017, no Boa Vista carroças eram usadas para retirar lixo (Foto: Arquivo)
A empresa que executa os serviços atualmente, a Vale Norte, entrou sem licitação em maio de 2016. Desde então obteve mais três dispensas de licitação (duas na gestão da atual prefeita Rosalba Ciarlini-PP) e um aditivo.
Muitos milhões
Seu contrato vai se encerrar em maio deste ano. Até lá, terá empalmado mais de R$ 52 milhões num espaço de dois anos, sem licitação alguma.
Esse montante daria para construir mais de 1000 casas populares no padrão do Conjunto Maria Odete Rosado (Minha Casa, Minha Vida), entregue ano passado pelo governo federal em parceria com município.
Breve relato de uma história de insalubridade moral
Leia também: Rosalba pagará mais de R$ 28 milhões à empresa sem licitação;
Leia também: Prefeita mantém serviço milionário e ‘suspeito’ sem licitação AQUI;
Leia também: Termina domingo contrato com empresa de limpeza urbana AQUI;
Leia também: Prefeitura fará licitação para limpeza urbana AQUI;
Leia também: Gestão Rosalba ‘esquece’ promessa sobre limpeza urbana AQUI.
Em um ano e seis meses, os reajustes contratuais em favor da Vale Norte chegaram a 48,3%. A empresa anterior que era responsável por esse serviço, a Sanepav, empalmou mais de 150 milhões no período que atuou.
O escândalo passa despercebido por boa parte dos órgãos fiscalizadores. Quanto à população, ela fica com ônus duplo: serviço péssimo e custo estratosférico, além de constantes greves de terceirizados cobrando pagamento em dia.
Pelo visto, o fetiche é por ‘tocar terror’ na vida de aposentados/pensionistas da Universidade do Estado do RN (UERN), correr atrás de dinheiro de ponta de lenço na Câmara Municipal de Mossoró e medir tamanho de barracas e palcos no Cidade Junina.
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A Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) da Câmara Municipal de Mossoró aprovou, hoje (12), que seja obrigatória divulgação de listagens de pacientes, que aguardam consultas com especialistas, exames e cirurgias na rede municipal de Saúde.
O Projeto de Lei é de autoria do vereador Ozaniel Mesquita (PR) e visa a dar mais transparência aos atendimentos pelo SUS em Mossoró.
A matéria foi uma das 11 analisadas na reunião de hoje da CCJR, realizada no plenário da Câmara.
Matérias ainda passarão pelo crivo do plenário em sessões ordinárias, para votações.
Com informações da Câmara Municipal de Mossoró.
O portal espanhol “El País” publicou neste domingo (11) em sua versão brasileira uma reportagem sobre a produção crescente de energia eólica no Brasil, com destaque para os 17 parques que a Neoenergia, Grupo controlador da Cosern, administra no Rio Grande do Norte, Paraíba e Bahia.
“O Brasil em busca da revolução dos ventos” é o título da reportagem.
Desde 2009 o Brasil aumentou a geração de energia eólica e Nordeste concentra 80% dos parques (Foto: Canindé Soares)
No texto, a repórter Talita Bedinelli mostra como desde 2009 o Brasil aumentou a geração de energia eólica, alcançou o 8º posto no ranking mundial e como a região Nordeste concentra 80% dos parques, chegando a exportar energia para outras regiões do país.
A reportagem visitou, a convite da Neoenergia/Iberdrola, os parques eólicos administrados pelo Grupo nos municípios de Lagoa Nova e de Rio do Fogo e mostra como a oferta constante de ventos serve para produzir eletricidade e, ao mesmo tempo, como uma alternativa econômica para os potiguares que arrendam suas propriedades para instalação das torres eólicas.
Veja matéria completa clicando AQUI.
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Morreu hoje (segunda-feira, 12) na Casa de Saúde São Lucas, em Natal, após período de período convalescente, o ex-deputado federal, empresário e advogado Ismael Wanderley Gomes Filho. Faria 76 anos no próximo dia 21. Seu velório ocorre no Morada da Paz em Emaús (Parnamirim).
O seu corpo será cremado às 21h.
Nascido em João Pessoa-PB, Ismael Wanderley foi deputado federal constituinte eleito em 1986 pelo então PMDB, hoje MDB, dentro do grupo Alves.
Em 1989, saiu do PMDB e ingressou no Partido Trabalhista Renovador (PTR), tornando-se líder da bancada deste partido na Câmara. Nas eleições de novembro de 1990, concorreu a uma vaga na Câmara dos Deputados, mas não foi bem-sucedido.
Campanha de Wilma de Faria
De 1991 a 1994, atuou como empresário no setor agropecuário. Posteriormente, em 1995, passou a dirigir a Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (CAERN), no primeiro governo de Garibaldi Alves (PMDB), entre 1995-1998. No segundo governo de Garibaldi (1999-2002), Ismael assumiu, em fevereiro de 1999, a presidência da Companhia Potiguar de Gás (Potigás).
Em 2002, foi candidato a senador pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB), mas não conseguiu ser eleito. Neste mesmo ano, foi um dos coordenadores da campanha de Wilma de Faria, do mesmo partido, para o governo do Rio Grande do Norte.
Em janeiro de 2003, ele foi nomeado secretário extraordinário de Articulação dos Municípios. Ele permaneceu no cargo apenas até maio daquele ano.
Foi casado com Ana Catarina Lira Alves, filha do ex-governador Aluízio Alves, com quem teve três filhos. Sua ex-mulher exerceu o mandato de deputada federal de 1997 a 1999 e de 2000 a 2002.
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A disputa eleitoral ao Senado da República este ano no Rio Grande do Norte e nos demais estados federados terá duas vagas. No ambiente potiguar talvez tenhamos uma das contendas mais emocionantes, conforme já apontam números de pesquisas (dezembro de 2017 e fevereiro de 2018).
A sondagem mais recente, divulgada na sexta-feira (9) pela FM 98.9 e o Instituto Consult, foi realizada entre dias 24 e 27 de fevereiro. A anterior teve coleta de dados entre 2 e 7 de dezembro, sob encomenda da Federação das Indústrias do RN (FIERN), também realizada pelo Instituto Consult – veja AQUI.
Zenaide marcha com consistência e pode jogar atuais senadores à briga à parte no mesmo palanque (Foto: sem identificação)
O que os números mostram agora, é que a deputada federal Zenaide Maia (PR), pré-candidata ao Senado, é uma realidade em termos de intenções de voto, ameaçando abocanhar uma vaga. Caminha para fazer dobradinha ao governo com a senadora Fátima Bezerra (PT).
O senador José Agripino (DEM) terá maiores dificuldades em conter marcha da parlamentar (sua prima), mas o também senador Garibaldi Filho (MDB) que se cuide.
A pesquisa aponta que Garibaldi é o líder na primeira opção de votos, mas Zenaide já colou nele e há empate técnico na opção “Estimulada” (quando os nomes dos pré-candidatos são apresentados pelo pesquisador).
O senador emedebista tem 16% e Zenaide soma 14,65. Agripino já ficou com 6,65%. Os demais nomes apresentados aparecem bem atrás (veja boxe abaixo).
Senado – Primeiro Voto
Garibaldi Filho – 16%; (era 15,76% em dezembro)
Zenaide Maia – 14,65%; (era 12,12% em dezembro)
José Agripino – 6,65% (era 6,94% em dezembro)
Carlos Eduardo Alves (PDT) – 4,59%;
Geraldo Melo (sem partido) – 2,88%;
Ney Lopes (PSD) – 1,94%;
Magnólia Figueiredo (SDD) – 1,88%;
Flávio Rocha (sem partido) – 1,24%;
Fábio Dantas (PSB) – 0,94%;
Joanilson de Paula Rego (PSDC) – 0,82%;
Tião Couto (PSDB) – 0,41%;
Luiz Roberto Barcelos (sem partido) e outros – Zero%;
Nenhum – 35,53%;
Não Sabe Dizer – 12,35%.
Um fio de esperança aparece para José Agripino, quando se indaga qual o segundo nome ao Senado do entrevistado, apresentando-se a lista de opções. Aí, o senador do DEM figura em primeiro lugar com 7,6% (era 6,18% em dezembro), seguido de Garibaldi com 5,88% (era 3,12% em dezembro) e Zenaide obtém 4,41% (era 3,12% em dezembro).
Na planilha que soma o primeiro e segundo votos ao Senado, Garibaldi é o primeiro lugar com 21,88% (era 18,88% em dezembro), mas Zenaide outra vez está próxima em empate técnico, com 19,06% (era 15,24% em dezembro) e José Agripino é apenas o terceiro com 13,71% (era 13,12%).
Rejeição
O senador Agripino é o campeão de rejeição com 21,7%, seguido de Garibaldi com 16,5%, enquanto Zenaide possui apenas 3,5%.
Os eleitores também foram ouvidos sobre o projeto de reeleição dos atuais senadores. O resultado é de novo bastante desfavorável a José Agripino, num comparativo com Garibaldi Filho. A renovação de mandato do senador do DEM é vista como “ruim” para 29,06% dos ouvidos e “péssima” para 21,82%. A soma bate em 50,88%.
Já Garibaldi Filho ostenta 27,53% de “ruim” e 18,76% de “péssimo”, totalizando 46,29% que não querem sua volta ao Senado.
Pesquisa Espontânea
Um sinalizador de que a briga pelo voto ainda pode sofrer mudanças na movimentação de peças e até com alguma surpresa não observada até aqui, é indicada pela pesquisa com pergunta espontânea (quando o entrevistado cita algum nome de memória, sem ter qualquer opção).
O Não Sabe Dizer atinge 71,2% e Nenhum fica em 22,1%, totalizando 93,3%. Porém mesmo aí, Zenaide (nome menos conhecido num comparativo com os atuais senadores) empina 2,1%, Garibaldi ergue 1,7% e Agripino levanta 1,2%. Atrás deles, nenhuma ‘surpresa’.
Se forem pro mesmo palanque, “casando” votos, Garibaldi e Agripino talvez cheguem às urnas duelando entre si. Quem sobrará, se realmente Zenaide continuar em ascensão? Faça suas apostas. A luta está apenas em suas prévias.
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O programa Fantástico – O show da vida – da Rede Globo de Televisão mostrou reportagem especial nesse domingo (11), reproduzindo bastidores e informações diversas sobre a denominada “Operação Dama de Espadas”, deflagrada pelo Ministério Público do RN (MPRN) em 2015.
Em essência, não acrescentou nenhuma informação nova ao que já fora noticiado em incontáveis matérias da imprensa local e nacional também.
Mas o diferencial foi a reprodução de um vídeo de encontro de Rita das Mercês Reinaldo, ex-procuradora geral da Assembleia Legislativa do RN, com Adelson Freitas dos Reis, assessor e amigo do governador Robinson Faria (PSD). Ela mostrou dinheiro recebido dele, para ficar calada, segundo é entendido.
Idema
A reportagem alcança também o escândalo denominado de “Operação Candeeiro”, que eclodiu no Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (IDEMA). De lá, como já divulgado inúmeras vezes, teriam sido desviados quase R$ 35 milhões.
Gutson Johnson Giovany Reinaldo Bezerra, filho de Rita das Mercês, a “Ritinha”, que hoje vive monitorado por tornozeleira eletrônica, admitiu que teme ser morto.
Rita das Mercês e Robinson Faria (foto de visita dela à Governadoria em 2015) aparecem na reportagem da Rede Globo
Veja mais detalhes clicando AQUI e no vídeo na íntegra constante dessa postagem.
O outro lado
O governador Robinson Faria emitiu Nota sobre a reportagem, repelindo o seu conteúdo e assegurando ser inocente. Veja em boxe abaixo:
O Governador Robinson Faria repele de forma veemente quaisquer referências ao seu nome em matéria veiculada na TV neste domingo (11).
Entende se tratar de reportagem requentada e sensacionalista, que estranhamente continha material protegido por sigilo de justiça e com a clara intenção de pressionar o Poder Judiciário, além de alimentar o jogo político.
A reportagem não trouxe nenhum fato novo e todo o conteúdo apresentado já é tratado no âmbito da Justiça, sendo o único fato novo trazido pela citada matéria o vazamento ilegal e criminoso de um vídeo protegido por segredo de justiça.
Sobre este fato, inclusive, o Governador Robinson já solicitou a instauração de um inquérito policial, a fim de identificar os autores deste vazamento criminoso.
A citação do governador neste assunto já foi alvo de investigação. Pessoas chegaram a ser conduzidas e logo em seguida liberadas, após responderem e esclarecerem as perguntas formuladas.
O Governador não tem absolutamente qualquer relação com a pessoa de Gutson, como apresentado na matéria. Adelson Reis é servidor da Assembleia Legislativa à disposição do Governo, e o governador jamais tratou com ele sobre quaisquer dos temas mostrados na reportagem, nem tampouco solicitou ao mesmo qualquer tratativa em seu nome, com quem quer que seja.
O próprio Adelson já afirmou às autoridades que era amigo de muitos anos de Rita das Mercês, e que era agradecido a ela por ter lhe empregado na Assembleia Legislativa, que morava em apartamento de propriedade da mesma e que se encontrou com a ela por este motivo e por conta própria.
Adelson também já afirmou em depoimento que o governador jamais pediu que ele tratasse deste assunto com Rita das Mercês, isentando-o de qualquer culpa nesse episódio. Disse ainda que mencionou o governador na conversa para tentar tranquilizar uma amiga em pânico e que o dinheiro que ele a entregou era dele, Adelson, e destinava-se ao filho de Rita, o que também foi revelado na gravação, de forma bastante clara.
O teor da matéria, mais se parecendo com um programa eleitoral de adversários, não tem contemporaneidade no que diz respeito ao Governo Robinson, sobre o qual não existe nenhuma denúncia de irregularidade, em seus mais de 3 anos de gestão.
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“A alegria evita mil males e prolonga a vida.”
William Shakespeare
O programa Fantástico da Rede Globo de Televisão tem audiência de quase 100% hoje.
Vai mostrar o lengalenga do escândalo da “Operação Dama de Espadas”, rapinagem na Assembleia Legislativa em que um dos destaques é o governador Robinson Faria (PSD).
Mas na prática não trará nada de novo.
Assunto requentado, que já foi explorado pela mídia local e pelo próprio programa.
Serve a outro propósito, nada jornalístico.
P.S – 08h28 (segunda-feira, 12 de Março) – A reportagem foi aquilo que essa postagem antecipou. Nada de novo, absolutamente nada.
A própria mídia do estado já tinha focalizado cada um dos detalhes expostos na reportagem. O Fantástico pariu um rato.
A mesma frustração ocorreu quando há alguns meses focalizou outro escândalo, o relativo à rapinagem na obra da Arena das Dunas. Não acrescentou nada.
A publicização serve àqueles que querem catapultar Robinson do poder antes da campanha eleitoral, mas também é útil à própria sociedade, que não pode ignorar o que tem ocorrido como seu dinheiro.
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Por Carlos Santos
Guru e ideólogo do rosalbismo, grupo que formou sob a imagem populista da sua mulher, ex-governadora e atual prefeita mossoroense Rosalba Ciarlini (PP), Carlos Augusto Rosado é adepto do pragmatismo político. Tudo depende do contexto e da necessidade para inversão de papeis, se for o caso. Feio é perder.
Ele adota a máxima de Juscelino Kubitschek: “Não existe inimigo para sempre nem amigo eterno na política”. A trajetória do casal Carlos-Rosalba e do seu grupo já provou e ratificou essa assertiva incontáveis vezes.
No dia 1º de abril de 2014 (Dia da Mentira), cinco meses antes das eleições estaduais, o Blog Carlos Santos publicava essa postagem: Rosalbismo pode dar troco com ‘voto útil’ também no estado. Alijada do próprio processo sucessório e deixada no acostamento por lideranças do PMDB e do DEM (seu partido na época), a então governadora meses depois apoiou Robinson Faria (PSD).
Contribuiu para derrotar o adversário e ex-aliado deputado federal Henrique Alves (MDB), ao governo estadual. Vingou-se.
No seu index de vinditas ainda falta o senador José Agripino (DEM), a quem não perdoa por ter ficado sem a sigla para tentar a reeleição, mesmo com mais de 80% de reprovação àquele ano. A mesma situação vivida agora por Robinson Faria em termos de rejeição popular.
Quando perguntada se vai apoiar Agripino à reeleição este ano, a “Rosa” desconversa, procura sair pela tangente ou literalmente escafeder-se.
Esperar apoio dela e de seu grupo a José Agripino em 2018, é perder tempo. Mas claro que há uma esperança pro senador e primo de Carlos Augusto. Basta citarmos o Conde de Chesterfield:
– “Os políticos não conhecem nem o ódio, nem o amor. São conduzidos pelo interesse e não pelo sentimento“.
PRIMEIRA PÁGINA
– Fábio Faria falha em nova tentativa de se apropriar de partido – É, não tem sido fácil nas últimas semanas a vida para o deputado federal Fábio Faria (PSD). Tem corrido aqui e ali, para se apropriar de um partido a mais para “chamar de seu”, mas tem batido com a cara nas portas. A mais recente tentativa foi com o PHS, após errar a mão com o PP (veja AQUI). Como noticiou o jornalista Heitor Gregório, a própria direção nacional da legenda disse não. Prioridade é receber a pré-candidata ao Senado, deputada federal Zenaide Maia (PR), além de outros novos e importantes filiados. No RN, o PHS é comandado por Leandro Prudêncio, que articula com o deputado estadual Manoel Cunha Neto, o “Souza”, esse fortalecimento com vistas ao pleito que se aproxima.
Lula da Silva está ameaçado de ser preso em breve; Henrique enfrenta situação há mais de nove meses (Fotos: Web)
– A prisão de Lula e o efeito na campanha de Fátima Bezerra – Muita gente aposta que numa eventual prisão do ex-presidente Lula da Silva (PT), a postulação ao governo da senadora Fátima Bezerra (PT) deva adernar. Paralelamente, subiria vertiginosamente o capital de intenções de voto do prefeito natalense Carlos Eduardo Alves (PDT). O raciocínio deve ser feito também em sentido inverso: e a prisão há mais de nove meses do ex-deputado federal, líder do grupo Alves e primo de Carlos, Henrique Alves (MDB), não afeta em nada o adversário da senadora? Ô!
– Cláusula de Desempenho destroça sistema partidário – A Cláusula de Desempenho que obriga os partidos a priorizarem eleições à Câmara Federal este ano, em vez de disputas majoritárias (Leia: Cláusula de Desempenho prioriza luta à Câmara Federal) está destroçando de vez o sistema partidário brasileiro. Até mesmo as legendas mais ideológicas estão se prostituindo, topando qualquer parada, para poderem continuar vivas. É o fim. Nesse ritmo, sem o fortalecimento partidário e sem espaços para siglas ideológicas, melhor exumar as candidaturas avulsas, que existiam até a chamada República Velha (1889-1930).
– Bancada indócil pode criar problemas – A bancada da prefeita mossoroense Rosalba Ciarlini (PP) tem aumentado o tom de críticas à gestão ou adotado o silêncio em sua defesa, em sessões da Câmara Municipal. Voltou muito indócil das longas férias. Ela pode ter problemas maiores adiante.
– Pesquisa para deputados federal e estadual – Depois de apresentar na sexta-feira (9) números para corrida ao Governo do Estado, Senado da República, Presidência da República e avaliações governamentais, nesta semana a FM 98.9 e o Instituto Consult vão divulgar números da mesma pesquisa para a Câmara Federal e Assembleia Legislativa.
– Empresário mossoroense é cotado para vice de Fátima Bezerra – O empresário mossoroense Wilson Fernandes (empresa WR Industrial e outros negócios) é nome cotado para vice ao governo, na chapa da senadora Fátima Bezerra (PT). Ele é um nome de alto conceito em Mossoró e região, com comportamento extremamente sóbrio, sem afetações ou esnobismos.
– Apodi terá pelo menos três candidatos – O município do Apodi terá pelo menos três candidatos este ano, na corrida eleitoral. A ex-prefeita Gorete Silveira (MDB) disputará vaga à Assembleia Legislativa, mesma faixa da vereadora Soneth Ferreira (Solidariedade). O também vereador Gilvan Alves (Avante) concorrerá à Câmara Federal.
– Uma bandeira forte para rodar o país – O marketing do empresário e pré-candidato à Presidência da República, Flávio Rocha (sem partido), acerta em cheio com o “Movimento Brasil 200”. Não há originalidade na estratégia, mas há perspicácia e senso de oportunidade na ação, que permitem ele rodar o país inteiro com uma bandeira suprapartidária e apartidária. Será candidato? O futuro próximo dirá. Se conseguir levantar voo a bons índices de intenções de voto até final de julho, sim.
– Avante vai apoiar deputado estadual de outra sigla à reeleição – Apesar de pegar o Avante (ex-PTdoB) no RN para comandar através de sua mulher Karla Veruska, o presidente da Câmara Municipal do Natal – Raniere Barbosa (Avante) não aposta prioritariamente no partido em todas as faixas eleitorais. Foi convencido a apoiar o deputado de longo curso (oito mandatos) Raimundo Fernandes (PSDB) à reeleição. Karla Veruska está escalada para concorrer à Câmara Federal e Barbosa achou mais prudente não disputar vaga à Assembleia Legislativa. Entendi!
– Carreata pró-Bolsonaro está definida – Está definida para o domingo (18) em Mossoró, a carreata em apoio à pré-candidatura do deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) à Presidência da República e em defesa do voto impresso. A concentração começará às 15h na Avenida Presidente Dutra, ao lado da Igreja do Alto de São Manoel. Será finalizada na Estação das Artes Elizeu Ventania.
– Robinson convive com a perfídia de aliados – O empenho de alguns aliados para que o governador Robinson Faria (PSD) saia do governo é maior do que a vontade dos adversários e o povo em vê-lo pelas costas. O poder é sempre um serpentário repleto de ressentidos e conspiradores, verdugos e tartufos; gente acostumada à idolatria e à perfídia. A dissidência do seu vice e o que se trama na Assembleia Legislativa dirão muito do que veremos nos próximos dias. Leia: Robinson está ameaçado de sair por bem ou por mal.
– Isaura Amélia aguarda substituto para sair de fundação – A professora Isaura Amélia Rosado apresentou seu pedido de exoneração da Fundação José Augusto (FJA) na quarta-feira (7), mas até agora não teve publicada oficialmente sua saída. O governador Robinson Faria (PSD) pediu-lhe um tempo para encontrar substituto, de modo a publicar sua exoneração. Isaura tem pressa em sair, para cuidar da campanha à reeleição do sobrinho Beto Rosado (PP), deputado federal. Também ficou insatisfeita com a tentativa do grupo do governador de se apropriar do PP no RN, comandado por seu irmão e ex-deputado federal Betinho Rosado
EM PAUTA
Cidade Junina – Palmas para a prefeita Rosalba Ciarlini (PP) e sua equipe da área de cultura. Apresentou à semana passada projeto preliminar com cronograma de ações para o Mossoró Cidade Junina (MCJ). Faltam as principais atrações que arrebanham público, mas é um bom começo para revitalização do evento, que foi o mais desorganizado e fraco dos últimos anos em 2017.
Carrefour – Circula informação de que o grupo transnacional Carrefour (Comércio & Indústria Ltda. no Brasil), nascido na França em 1959, tem planos para desembarcar em Mossoró. Na cidade já existe um de seus braços, o atacarejo Atakadão.
APP e Câncer – O jovem mossoroense de origem humilde e oriundo da escola pública, Francisco Paulo Ramon Rocha Paiva, 22 anos, criador do Game Super K vs Câncer, foi convidado para palestrar na Campus Party Brasil 2018 (11 a 15 de abril no Centro de Convenções em Natal), evento de alcance planetário voltado para o universo da Net. Ele criou um APP (software desenvolvido para ser instalado em um dispositivo eletrônico móvel, como smartphone) utilizado no tratamento a pacientes infanto-juvenis com câncer. Uma história edificante. Aplausos. Saiba mais clicando AQUI.
Grupo Gentil – O Grupo Gentil Negócios, que agora tem a franquia da marca O Boticário em Mossoró e outros municípios da região, inaugurou sua loja principal na cidade nessa quinta-feira (8). Saudou sua chegada brindando a cidade com um evento de bom gosto com o grupo de dança Diocecena e crianças e adolescentes do Instituto Gentil de Campo Grande-RN. Parabéns!
Turismo – Com saída de Natal já confirmada para o dia 22 de Julho, a Arituba Turismo já iniciou as reservas para o pacote turístico promocional com destino a Itália, Grécia, Croácia, Montenegro e inclui um Cruzeiro de sete dias a bordo de um transatlântico internacional que sairá do porto de Veneza.
Balada do Tuca – Será no próximo sábado (17), no Cândidus Restaurante em Mossoró, a “Balada do Tuca”, a partir das 17h. O show de Tuca Fernandes (ex-vocalista da banda Jammil e Jheremmias Não Bate Córner) terá a janela do grupo Sax in the House. Vendas de ingressos na San Lorenzo do Partage Shopping e do Shopping liberdade.
Amarn – Será nessa sexta-feira (16) as eleições para nova diretoria da Associação dos Magistrados do RN (AMARN) para o triênio 2018/2021. O pleito tem duas chapas em disputa e ocorrerá entre 8 e 17 horas. Azevêdo Hamilton Cartaxo (Chapa 1) e José Herval Sampaio Júnior (Chapa 2) concorrem ao pleito. São 247 judicantes da ativa e 57 aposentados (total de 304) que formam o eleitorado.
Basta – Abaixo-assinado de 100 professores da Universidade do Estado do RN (UERN) cobra convocação de assembleia extraordinária para esta semana (quarta-feira, 14), da Associação dos Docentes da Uern (ADUERN). O documento foi formalizado. Querem que o movimento que chega neste domingo (11) aos 122 dias, tenha um basta. Somado à paralisação anterior (147 dias em 2015) atinge 269 dias. Na gestão Rosalba Ciarlini (DEM, hoje PP) foram também duas greves (uma com 106 e outra de 66 dias) que chegaram a 172 dias. Enfim, em cerca de sete anos, já são 441 dias de greve. Por enquanto.
SÓ PRA CONTRARIAR
Eu sei que você sabe que eu sei.
GERAIS… GERAIS… GERAIS
Valeu a dica, cara Fábia Albuquerque. A Coluna do Herzog segue a observação logo hoje.
Lamento neste espaço a morte em circunstância trágica do bacharel em direito e agente penitenciário Ricardo Alexandre. Fomos vizinhos colaborativos e respeitosos. Que descanse em paz!
Obrigado à leitura do Nosso Blog a Arturo Arruda (Natal), Pituleira (Caicó) e Tércio Pereira (Mossoró).
Veja a Coluna do Herzog do domingo (04/03) passado, clicando AQUI.
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No próximo sábado (17), o vice-governador dissidente Fábio Dantas (ex-PCdoB) vai se filiar ao Partido Socialista Brasileiro (PSB), em ato que será realizado no Clube América, às 9h30, na capital.
A filiação deve contar com a participação de lideranças dos municípios onde o partido tem representação e de mandatários socialistas de outros estados do país, como governadores Ricardo Coutinho (Paraíba) e Paulo Câmara (Pernambuco).
Ele participou na tarde de ontem (sábado, 10), o ato de posse da dentista e pré-candidata à deputada federal Karla Veruska como presidente estadual do partido Avante. No ato, Fábio também esteve ao lado do vereador e presidente da Câmara Municipal de Natal, Raniere Barbosa, e do presidente Nacional do Avante, deputado federal Luiz Tibé.
O evento ocorreu no Clube Albatroz, em Natal.
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Nesse sábado (10), foi realizado com muito êxito na Fazenda Rancho Verde, em Mossoró-RN, a XXII Manhã de Cultura e Lazer do Museu do Sertão. A iniciativa é do escritor, professor e ex-reitor da Escola Superior de Agricultura (ESAM, hoje UFERSA), Benedito Vasconcelos Mendes.
A parte musical ficou a cargo da Filarmônica do Instituto Gentil de Campo Grande-RN, mantida pelo Grupo Gentil Negócio, e da cantora mossoroense Goretti Alves. Os músicos infanto-juvenis do Instituto Gentil emocionaram os presentes.
A cantora Goretti Alves apresentou-se com as crianças do projeto da Professora Marta Noberto, intitulado “Onde Canta o Rouxinol, Tocam os Sabiás”.
Depois houve palestra do professor Benedito Vasconcelos Mendes, criador e mantenedor do Museu do Sertão, sobre Cultura Regional, além de apresentação de Exposição de Artes Plásticas, organizada pela Academia Mossoroense de Artistas Plásticos, sob a liderança de sua presidente Franci Francisca Dantas.
A programação teve ainda o lançamento do cordel sobre o Museu do Sertão, de autoria do poeta Expedito de Assis Silva.
Várias pessoas do universo empresarial, público e cultural foram agraciadas com comendas e diplomas pelo Curador do Museu do Sertão, Benedito Vasconcelos Mendes.
Nota do Blog Carlos Santos – A iniciativa do professor Benedito Vasconcelos Mendes é de extraordinária importância à preservação da cultura sertaneja, por é um mix de variados artefatos e componentes desse universo regionalista, pouco conhecido pela maioria das pessoas.
Parabéns demais!
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“Empregado e empregador unidos”. Com essa frase impressa numa faixa e discursos em defesa do trabalho, do emprego e da renda, o empresário e executivo do Grupo Riachuelo, Flávio Rocha, falou para expressivo público em Parelhas nesse sábado (10). Ele conheceu no município seridoense unidades do projeto Pro-Sertão.
Presente à visita e ao evento, o deputado federal Rogério Marinho (PSDB) lembrou que foi ele que criou o projeto Pró-Sertão em 2013, quando era secretário de Desenvolvimento Econômico do Rio Grande do Norte. Na época, contou justamente com a parceria decisiva de Flávio Rocha e a Guararapes, além da Fiern, Senai e Sebrae.
Atualmente, são mais de 5 mil empregos diretos gerados pelo projeto. E a expectativa desde o início do programa era aumentar em até quatro vezes esse número.
Comunidade rural
Antes do evento público, Rogério, Flávio e dezenas de pessoas visitaram uma das fábricas que participam do projeto, na Comunidade Cachoeira, zona rural de Parelhas
O evento contou com as presenças dos prefeitos Batata Araújo (Caicó), Sérgio Fernandes (Serra Negra do Norte), Alexandre Petronilo (Parelhas), Sueleide Araújo (Tenente Laurentino Cruz), Amazan (Jardim do Seridó), Hudson Brito (Santana do Seridó), Polion Maia (São Fernando), Lusimar Porfírio (São Francisco do Oeste), Lydice Araújo (São João do Sabugi), Noeide Sabino (Equador), Jodoval Pontes (Japi), Maria Dalva Miúda (São José do Seridó), Iracema Pereira (São Vicente), Maria das Graças (Cerro Corá), Isaías Cabral (Acari) e Sally (Cruzeta).
Também estiveram presentes muitos vereadores e lideranças empresariais e políticas da região e de outras áreas do estado, como o ex-candidato a prefeito de Mossoró e empresário Tião Couto (PSDB).
Duelo contra o MPT
Ano passado, uma polêmica em torno da multa de mais de R$ 37,7 milhões aplicada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT/RN), colocou a empresa Guararapes Confecções S/A (Grupo Riachuelo) no centro de discussões e embate jurídico acalorados.
O MPT acossou o grupo com denúncias de supostas irregularidades trabalhistas em facções têxteis espalhadas principalmente pelo interior do estado.
Também partiu pro campo pessoa, abrindo demanda judicial coletiva contra o próprio Flávio Rocha.
ACOMPANHE O CASO
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Por Aécio Cândido
Paulo Mendes Campos, escritor mineiro injustamente pouco lembrado hoje em dia, retorcendo um provérbio português, definia o verbo viver com certa rudeza, mas com muita precisão. Dizia ele: “Viver é falar de corda em casa de enforcado”. É mesmo. E algumas vezes com o corpo do defunto ainda quente na sala.
Eu não pensava tratar, neste espaço, de temas políticos e polêmicos. Por índole e por formação, prefiro assuntos mais amenos. Mas vem a vida e se impõe, lembrando que viver é… isso que já foi dito. Tratemos, pois, de um assunto incômodo: a greve da Uern, que já dura mais de 120 dias.
Antônio Capistrano, que foi reitor, o primeiro da Estadualização, deputado estadual e vice-prefeito de Mossoró, um amante incondicional da UERN, publicou domingo passado, em sua página do Facebook, algumas interrogações em relação à greve.
Para que não me tachem de reacionário sem analisar o que escrevi, começo afirmando que não concebo uma democracia madura sem a existência de sindicatos fortes e sem o direito de greve plenamente respeitado.
Se o direito é líquido e certo, o uso dele pode ser questionado. Mas muita gente encara a greve como um dogma, como algo inquestionável; justa, por princípio; oportuna, sempre; única como arma eficaz. O dogma na politica é tão nefasto quanto na religião.
Há uma ética da greve, como há uma ética da guerra. E, como seres morais, somos obrigados a pensar nela. A guerra é moralmente defensável em algumas situações. Violação do território nacional é uma delas. Em qualquer situação, ela é o recurso último, depois de esgotados todos os canais diplomáticos.
A greve também, dado seus custos sociais, é um recurso último. Há gente que a vê como primeiro recurso. E participa dela com indisfarçável alegria. O que dizer de um soldado que vai para a guerra dando pulinhos de contentamento? É um sádico, seu prazer é matar, tudo o mais é disfarce. A reverência dogmática à greve banalizou-a. O preço da banalização é a falta de eco social: “De muito usada, a faca já não corta”, lembra o verso de Chico Buarque.
A banalização é consequência de uma visão política que conta com muitos adeptos empenhados. A visão é esta: grande desconfiança em relação à democracia representativa e crença apaixonada pelas supostas virtudes da democracia direta. Nesta, a boa justiça é aquela feita diretamente pelos interessados. Infelizmente, essas soluções estão muito mais próximas do fascismo do que comumente supomos. A multidão, convicta de que sua razão é a melhor e a mais justa, é mestra em promover atrocidades. Desde a libertação de Barrabás.
Mas há pontos mais concretos a serem lembrados. No setor privado, o efeito da greve é direto: ela causa prejuízos financeiros ao patrão. No serviço público, de quem são os prejuízos? Do usuário do serviço, única e exclusivamente; no Brasil, equivale a dizer: dos mais pobres. Só eles dependem dos serviços públicos: do ônibus, do posto de saúde, da escola, da polícia.
A classe média, ainda que tirando da goela, tem carro, plano de saúde, escola particular e cada vez mais se protege nos condomínios fechados, para não se abalar em demasia com a falta de segurança geral. A elite econômica, a elite política e a alta burocracia do Estado vivem em outro mundo, não têm muita ideia de como funciona o andar de baixo. Não é, portanto, atingida por nenhum rebuliço que ocorra nesse nível.
Os políticos, responsáveis pelo bem público, se não são atingidos diretamente, sê-lo-ão (desculpem, saiu sem querer) indiretamente. É o que se pensa. O prejuízo para eles virá na forma de corrosão do capital eleitoral. A população os responsabilizará e os punirá com o desprezo nas urnas. É questionável. Há muita coisa no longo percurso desse raciocínio que precisa ser levada em conta.
A sociedade, como um todo, está cansada de greves. A reação conservadora, atirando para todo lado, é expressão desse cansaço.
As alianças, absolutamente necessárias para que a categoria não desapareça no gueto, precisariam ser estabelecidas a partir de outras plataformas. A greve, decididamente, não é uma dessas plataformas. E cá entre nós: um governo com 85% de desaprovação tem o que mais para se desgastar? E certamente não está desgastado pela greve da Uern, está desgastado porque é caótico, descoordenado, inoperante, omisso. Caótico: o governo não sabe quanto gasta com Segurança, não sabe quantos presos existem no sistema carcerário, não tem controle sobre o número de professores que adoecem todo ano, é incapaz de prever quando vai entregar uma obra, etc., etc., etc. (No entanto, a cabeça dessa gente é um desafio para psicólogos e psiquiatras: com todo esse legado, o governador ainda pensa em reeleição. É caso pra internação compulsória).
Quais os objetivos da greve? A regularização do calendário de pagamento. É possível? Não, não enquanto a conjuntura econômica não mudar. E muito apertadamente enquanto o Legislativo e o Judiciário forem tratados como poderes de um Estado marciano, distante, diferente e indiferente aos outros segmentos, e não como partes de um Estado potiguar. Há uma crise nas finanças públicas, isso é real. Por quais razões se chegou a ela é outra discussão. Mas há gente que não acredita. Só posso lamentar.
Os custos de uma greve são muito altos. O Blog de Carlos Santos calcula em 424 dias sem aula o resultado das 4 greves dos dois últimos governos: Rosalba Ciarlini e Robinson Farias. E o pior é que elas são previsíveis: são 4 em 7 anos.
Um jovem que planeje minimamente a sua vida estudantil fugirá da UERN. É o que está acontecendo. Nos últimos 4 anos, tenho encontrado jovens que moram nos Pintos, no terreiro de duas universidades públicas, mas que preferem se deslocar 5 km para frequentar uma universidade particular, com todos os custos financeiros que a opção implica. A razão: lá não tem greve e ele quer terminar logo para poder participar de concursos. É um desejo legítimo, não?
A Uern não é mais a única instituição a oferecer os cursos da área de Humanas, como foi durante mais de 30 anos. Os estudantes têm outras opções e fazem uso delas. Não posso afirmar categoricamente que a sobra de vagas no Sistema de Seleção Unificada (SISU) tenha uma relação estreita com esta questão, mas é pelo menos uma variável que merece ser considerada. As lideranças sindicais acham uma relação absurda e não a consideram, nem mesmo como hipótese.
Acho meio cínico o argumento oferecido aos alunos para conquista do apoio às greves: “Nossa greve está dando a vocês a oportunidade de praticar uma lição de cidadania”. Nós deixamos nossos filhos na escola privada, longe dessa lição.
Durante muitas décadas, Detroit foi uma cidade florescente. Era a capital do automóvel, a maior parte da indústria automobilística americana estava lá. A conjunção de políticos populistas com lideranças sindicais míopes destruiu a cidade.
Em 2013 a prefeitura decretou falência. Detroit é uma sombra do que foi: teve 2 milhões de habitantes nos anos 1950, hoje tem apenas 700 mil.
Uma greve longa e sem rumo não acaba com o governo, mas pode acabar com a Instituição.
Aécio Cândido é professor aposentado e ex-vice reitor da Universidade do Estado do RN (UERN), além de escritor (Tempos do Verbo – poesia)
* Texto originalmente publicado no Jornal de Fato
Por Valdeci dos Santos Júnior
Carlos Santos, permita-me chamá-lo de amigo, não pela convivência do cotidiano, que certamente não temos, pois nos vemos somente eventualmente, mas sim pela admiração que enho com relação à sua postura jornalística.
Quero expressar expressar publicamente um grito, mas não um grito histérico com “bonitas” retóricas que não levam a canto nenhum, mas sim um grito de angústia e de esperança ao mesmo tempo. Esse grito é em nome da Universidade do Estdo do RN (UERN), que conheço bem, haja vista que sou professor concursado há 20 anos dessa instituição de ensino, que tantos serviços prestou e presta à sociedade potiguar.
Com greves e mais greves vai essa instituição vai se arrastando, sempre com o “pires na mão”, pedindo auxílio aos governantes estaduais para continuar com suas funções de disseminação do ensino, da pesquisa e da extensão. Nos palanques eleitorais pregam sempre sua defesa, mas quando assumem o poder, pregam um tampão nos ouvidos.
Há décadas que os reitores tentam manter uma boa convivência com os governadores (as) eleitos (as) com o objetivo de manterem a instituição funcionando, amparado também pelas lutas sindicais. Mas ao final das contas, vive-se na pindaíba, mendigando recursos.
Isso é vergonhoso para uma instituição que tem quase 1.000 professores e atende mais de 12.000 alunos.
Até quando isso vai continuar? Até quando vão continuar os acordos feitos por governadores oportunistas que jogam a responsabilidades para os outros pagarem? Até quando vão saquear os recursos dos aposentados para “maquiar” o pagamento dos efetivos? Até quando a justiça vai continuar sempre decretando as greves ilegais (mesmo com acordos não cumpridos pelo Estado) e esquecem de olhar o lado da instituição?
Será que um dia encontraremos um candidato ou uma candidata que pregue um discurso em cima de um palanque e cumpra isso quando sentar na cadeira do executivo sem ficar arrumando desculpa esfarrapadas no retrovisor?
Dentro da experiência que tenho na Uern, só vejo uma saída para evitar a eterna e cansativa romaria do “pires na mão”: a autonomia financeira através de decreto estadual e aprovação pela assembléia legislativa.
Mas qual candidato tem coragem de assumir essa proposta publicamente?
E o mais importante: quem irá prometer e cumprir?
Esse grito, tenho certeza não é somente meu, mas de centenas de professores, técnicos e alunos da instituição que já não aguentam mais a irresponsabilidade social que os governantes do executivo adotam com relação à Uern.
Não queremos apontar culpados ou inocentes, mas sim mostrar uma alternativa condizente de resolução desse problema.
Com a palavra, os pré-candidatos ao governo estadual.
Valdeci dos Santos Júnior é professor da Uern
Por François Silvestre
País do futebol, samba, jeitinho, frevo, carnaval, hipocrisia moral, frivolidade religiosa, mungangas e trapaças, das contravenções consentidas, do complexo de inferioridade, da geografia ímpar e da historiografia distorcida.
Somos tudo isso. Democracias de intervalo entre ditaduras criminosas. Também somos isso. Portadores de ingenuidade marota, com método. Espertos no secundário, bobos no fundamental.
Somos incultos e ousamos fazer chacota de quem estuda. Sábio, aqui pra nós, não é o estudado. É o que “vence na vida”. E vencer na vida é demonstração ostensiva de fortuna, vida boa e esbanjamento.
Os estudiosos da nossa índole, na sua quase totalidade, optaram por análises superficiais e conclusões generosas. Geralmente certeiros nas análises, mesmo superficiais, e incertos nas conclusões, mesmo aprofundadas.
Sérgio Buarque viu bondade originária, que produziria índole pacífica. Não precisa muito esforço para se negar essa avaliação. Gilberto Freire abasteceu-se de assertivas prováveis para emitir conclusões improváveis. Veja-se o caso da sua conclusão sobre a frieza do índio macho e facilidade de acesso ao nu da índia fêmea, que atraíra os navegantes.
Daí ele concluir a importância maior da índia fêmea sobre o índio macho na formação do nosso povo. A assertiva é verdadeira; porém a conclusão é falsa. Nem o índio era frio nem os navegantes vinham de terras pudicas. O índio não era frio, era natural. Desprovido da sensualidade erótica dos europeus. E a índia não era fácil, era enganada ou possuída. Se os navegantes quisessem erotismo, ficariam na Europa. Lá era o paraíso da putaria.
Darcy Ribeiro optou pela antropologia do otimismo, na crença de um futuro brilhante resultante da miscigenação. Decantava argumentos com base no resultado de um povo do porvir, que sairia de uma mistura ímpar na história da humanidade. A naturalidade do índio, a espiritualidade do negro e a tecnologia do europeu.
E cada um desses vindo de outras misturas antigas. Alanos, suevos, godos, visigodos, árabes, latinos, mouros. Moçambicanos, bantos, haussás. Guaranis, tupis, nuaruaques, carijós, aimorés, marajoaras. Somados aos imigrantes mais recentes. Da mesma Europa falida; italianos, alemães, poloneses, espanhóis, russos, escandinavos, somados aos orientais, de onde o sol nasce primeiro.
Euclides da Cunha, numa obra fenomenal, expôs a antropologia da resistência. Fixando sua observação num tipo humano, geograficamente localizado, capaz de reincidir, com abnegação, no confronto a todo tipo de adversidade. Não teve pretensões científicas, mas acabou produzindo ciência. Além da beleza literária de uma denúncia edificante.
Manoel Correia de Andrade, Rui Facó, Josué de Castro, Caio Prado, Ariano Suassuna, Câmara Cascudo e outros cuidaram da índole, costumes, tradições.
Ninguém conseguiu prever o atual teatro de horrores. Ladroagem, violência, intolerância. Antropologia de símios bípedes.
Se o futuro dessa molecada que cresce agora for melhor do que estamos construindo, certamente terá vergonha do nosso presente. Tomara que assim seja, a vergonha de uma índole de mentira. E que essa molecada consiga repor, na prática, a antropologia do otimismo.
Té mais.
François Silvestre é escritor
A jornalista e deputada estadual gaúcha Manuela Pinto Vieira d’Ávila vai ser entrevistada ao vivo ao meio-dia dessa segunda-feira (12), pela Rádio Difusora de Mossoró (1.170 Khz). Será no programa “Política em Debate”.
Filiada ao Partido Comunista do Brasil (PCdoB), ela falará sobre o cenário político nacional e a pré-campanha à Presidência da República, por telefone.
Emanuela d’Ávila foi deputada federal pelo Rio Grande do Sul entre 2007 a 2015 e líder de seu partido na Câmara dos Deputados, em 2013.
Pré-candidatura
Antes já fora vereadora de Porto Alegre (RS).
Em novembro de 2017, o PCdoB lançou oficialmente a pré-candidatura de Manuela D’Ávila à Presidência da República na eleição de 2018.
Se a candidatura de Manuela for confirmada, será a primeira vez que o partido terá candidatura própria ao Planalto desde a chamada “redemocratização”.
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Por Odemirton Filho
As eleições que se avizinham serão marcadas por matizes político-eleitoral diversas. No dia a dia é comum os candidatos, os seus partidários e a sociedade usarem as expressões direita, centro e esquerda, como forma de definir a sua tendência ideológica.
Apesar de muitos considerarem essas nomenclaturas ultrapassadas, o fato é que diariamente vemos essas expressões serem usadas.
Historicamente foi na Revolução Francesa que se cunhou os termos “direita” e “esquerda”, quando os liberais girondinos e os jacobinos sentaram-se respectivamente à direita e à esquerda no salão da Assembleia Nacional.
Mas, o que vem a ser esses alinhamentos ideológicos? Será que quem levanta essa bandeira entende, realmente, o que pensam essas tendências?
Cumpre esclarecer que o termo ideologia vem da junção das palavras gregas “idea” mais “logos”, significando “doutrina das ideias”. Há, ainda, um significado positivo de ideologia, isto é, um conjunto de ideias que pretende explicar a realidade e as transformações sociais.
No sentido negativo, no entendimento de Karl Marx, seriam as contradições sociais para manter a superestrutura da sociedade.
Desta forma, diz-se que ser de direita é apoiar o Estado (neo) liberal, baseado na livre iniciativa, com base no capitalismo. Os direitistas apregoam o Estado mínimo, no qual este se abstém de interferir, de forma mais efetiva, nas ações sociais.
Doutro lado, ser de esquerda, é aquela pessoa mais alinhada com a participação do Estado na sociedade, atendendo às necessidades vitais dos cidadãos, com ações afirmativas, a fim de diminuir as desigualdades sociais, sempre mencionando o socialismo ou o comunismo como base.
No meio termo, existem aqueles adeptos que se colocam como no centro, isto é, que não adotam filosofia nem de direita ou de esquerda. Acham que convergem interesses diversos, sem o radicalismo que permeia as outras ideologias.
Acrescente-se que essas definições são apenas um pouco dos pensamentos que presidem esses posicionamentos políticos e há sempre críticos de uma ou outra ideologia.
Com efeito, os candidatos postos à disposição do eleitorado brasileiro radicalizam suas ideias e passam a imagem que são defensores ardorosos desses pensamentos ideológicos. O mais das vezes, desconhecendo qual o fundamento e as raízes dessas expressões.
É de se indagar: é necessário toda essa discussão e defesa ardorosa dessas posições políticas? Vale a pena todo o radicalismo e agressões que presenciamos diariamente, sobretudo, nas redes sociais?
Cabe-nos, é certo, nos posicionamos em relação à nossa tendência político-partidária, porquanto a cidadania é feita com a participação popular nos debates que envolvam os interesses da sociedade.
Entretanto, o radicalismo inflamado com paixões por candidato ou partido nos impede de rever nossos conceitos e escolher, com razoabilidade, aqueles candidatos que possam atender as necessidades atuais do Estado brasileiro.
Insta lembrar que a política é arte da conveniência e eles, os políticos, fazem toda espécie de acordos para ascender ao poder, não se apegando a roupagens ideológicas.
Que o cidadão se posicione de acordo com sua linha ideológica, com mais razão e menos paixão.
Pelo nosso bem.
Odemirton Filho é professor e oficial de Justiça
“Cada qual sabe amar a seu modo; o modo, pouco importa; o essencial é que saiba amar”.
Machado de Assis