terça-feira - 13/02/2018 - 11:42h
Violência

Mortes marcam segunda-feira em Assu, Tibau e Mossoró

A noite dessa segunda-feira (12), em Assu, teve seu Carnaval de rua marcado por um homicídio à bala e mais dois outros ataques com armas de fogo, no percurso do arrastão puxado pela Banda Grafith do Natal.

Um jovem identificado como Jefferson Mateus da Silva Oliveira, 23, levou vários tiros em meio à multidão. Morreu no local.

Outras duas pessoas saíram baleadas em outros incidentes. Uma delas foi transferida para atendimento hospitalar em Mossoró, Antônio Marcos da Mata, 28.

Tibau

Maria da Conceição Marcelino Jacinto, 32 anos, natural de Pendências/RN e que residia na Avenida Tereza Patrício, Parque das Cajazeiras, em Tibau, morreu vítima de golpes de facão. Outra pessoa foi ferida, mas sem maior gravidade.

O caso foi registrado por volta das 22h desta segunda feira, na Praia das Emanuela em Tibau. Ela foi atacada de surpresa por um agressor desconhecido até o momento pela polícia. A vítima estava trabalhando em uma barraca, quando foi atacada. (Com informações do Blog Fim da Linha).

Mossoró

Em Mossoró, nessa segunda-feira houve registro de uma morte bárbara.

O idoso Luiz Gonzaga de Souza, 61, foi encontrado em sua casa no bairro Belo Horizonte, já sem vida.

Ele foi assassinado a golpes de fação ou foice, tendo a cabeça e braços desfigurados pelo agressor (ou agressores).

É o homicídio de número 40 só este ano.

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terça-feira - 13/02/2018 - 11:21h
Hoje

Caixa eletrônico é arrombado durante a madrugada

Apesar do Carnaval, a atividade criminosa não para e não admite folgas.

À madrugada de hoje (terça-feira, 13), um caixa eletrônico da Caixa Econômica Federal (CEF), na Avenida Marechal Deodoro da Fonseca, Natal, foi arrombado.

A bandidagem teve êxito no roubo.

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terça-feira - 13/02/2018 - 10:26h
Crônica capiau

Ah, o sertão é dentro da gente!

Ah, que vontade de perambular por esse sertão!

Desejo de espiar o verde.

Necessidade de aspirar o “petricor” (aroma que a chuva provoca ao cair no solo seco).

Careço dele, capiau da cidade que um dia planejou morar no mato e por medo, muito medo, resolveu se trancar em casa. Um prisioneiro sem sentença de qualquer doutor-juiz.

Fico a sonhar com o inverno; aquele mesmo que faz o sertanejo sorrir desbragadamente, leva a meninada a se banhar na bica e instiga os bichos a perpetuarem a espécie.

Aquele tempo dos sapos insaciáveis, dos insetos impertinentes, do milho, do feijão, do rio esborrotando.

Da panela de barro, do cheiro de cuscuz!

De uma prosa que parece sem fim no alpendre, até que a comadre grita lá da cozinha: “O comer tá na mesa!”

Tudo bem. A gente vai já.

Antes, vamos aprumar copo para aquela bicada a mais de cana. Só para abrir o apetite. Só.

Ah, que vontade de perambular por esse sertão!

Guimarães Rosa estava certo.

– “Sertão: é dentro da gente”.

* Foto: Gustavo Bettini.

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terça-feira - 13/02/2018 - 08:42h
Inverno

Boas chuvas alimentam Rio Piranhas na região Seridó

Do Blog Suébster Neri

Conforme previsto, após as informações de chuvas com boas precipitações que ocorreram nesta segunda-feira (12) no perímetro da bacia hidrográfica dos Rios Piancó/Piranhas, a água já percorre com bom volume no Rio Piranhas, na altura da cidade de Jardim de Piranhas (Seridó).

Bom volume de água alcança Jardim de Piranhas e anima região do Seridó

O barramento da Companhia de Águas e esgotos do Rio Grande do Norte (CAERN) em Jardim de Piranhas está transbordando e com um bom volume de água. A régua da Agência Nacional Águas (ANA) está medindo 3,73cm.

Pelo registro fotográfico feito pelo servidor Marcilio da CAERN na manhã desta terça-feira comprova as boas notícias.

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segunda-feira - 12/02/2018 - 23:43h

Pensando bem…

“A minha língua jurou, o meu coração não.”

Eurípedes

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segunda-feira - 12/02/2018 - 21:12h
Protesto

Ganância veste terno e gravata

Protesto de mossoroenses em plena Marquês de Sapucaí à noite de hoje, antes de novo desfile (Foto: redes sociais)

Grupo de mossoroense “desfila” nas arquibancadas do Sambódromo no Rio de Janeiro, à noite desta segunda-feira (12), exibindo faixa de protesto contra o modelo elitista da governança pública no país.

Mossoró, claro, não foge à regra.

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segunda-feira - 12/02/2018 - 20:40h
RN

Polícia de trânsito em rodovias registra poucas ocorrências

Segundo DPRE em Tibau (Foto: Divulgação)

Durante o Período carnavalesco, a Polícia Militar, através do 2º Distrito de Polícia Rodoviária Estadual (DPRE), tem reforçado o policiamento nas rodovias estaduais com a realização de barreiras.

As blitz foram montadas em pontos de acesso às praias do município de Tibau, no Oeste Potiguar.

A ação tem como objetivo reduzir os riscos de acidentes, coibir ações criminosas, orientar os condutores e garantir a ordem e a paz.

Na ocasião, os militares abordaram veículos e realizaram testes de alcoolemia, revista pessoal e verificação de documentação.

Até a manhã à tarde segunda-feira (12), não houve registro de ocorrência de grande vulto.

O 2º DPRE é comandado pelo Major Lima e atua em Mossoró e municípios adjacentes.

Veja AQUI outras notícias oficiais referentes ao policiamento durante o Carnaval no RN.

Com informações do Governo do RN.

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segunda-feira - 12/02/2018 - 20:02h
Constatação

Além de Marte

Com certeza se não fosse o Twitter (veja AQUI), eu me sentiria em Marte.

Marte não, que daqui ‘papoco’ o ocuparemos.

Lonjura maior.

Pelo Twitter eu soube: tem BBB e Carnaval na TV, além de gente que segue raivosa com Rede Globo.

Depois acham estranho a força da platinada. Não desgrudam dela.

Vá entender.

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segunda-feira - 12/02/2018 - 19:16h
Migração

Ópera mundo

O mundo tem ignorado a migração de milhares de venezuelanos famintos para o Brasil.

Dois países sem importância na geopolítica da terra.

Depois alguns estranham que um atentado terrorista na Etiópia nos cause menor comoção do que similar em Paris.

Normal.

Leia também: Roraima espera maior migração de venezuelanos este ano.

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segunda-feira - 12/02/2018 - 07:38h
Violência

Mossoró tem o 39º homicídio em 43 dias de 2018

Vítima 39 saiu de assentamento em Upanema

Do Blog Fim da Linha e Blog Carlos Santos

Com a execução de um jovem à noite desse domingo (11) no Loteamento Santa Helena, Mossoró contabiliza 39 homicídios este ano, ou seja, em 43 dias.

A vítima foi Everton Alexsandro Alves da Silva, “Nonô”, 17 anos, que era morador do Assentamento São Sebastião em Upanema.

Foi executado por cerca de três homens, com tiros de escopeta. Estava na casa de familiares e tentou fugir dos executores, sendo alvejado mortalmente.

Chama a atenção do caso a origem de Nonô. O Assentamento São Sebastião foi objeto de uma operação conjunta do Ministério Público do RN (MPRN), Polícia Militar e Polícia Rodoviária Federal (PRF) na última quinta-feira (8), no combate ao tráfico de drogas e outros crimes.

Por lá já ocorreram grandes apreensões de drogas, como no ano passado, quando a polícia chegou a apreender quase 800 quilos de drogas variadas.

Leia também: Ação conjunta combate tráfico de drogas e outro.

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segunda-feira - 12/02/2018 - 05:50h
Estadual 2018

Potiguar ganha do Globo e emplaca segunda vitória seguida

Do Blog do Edinaldo Moreno

Após iniciar o Campeonato Estadual com três derrotas nos três primeiros jogos, o Potiguar se recuperou e na tarde deste domingo, 11, conseguiu a segunda vitória consecutiva no primeiro turno do certame. O alvirrubro bateu o Globo por 2 a 0.

A partida, válida pela sexta rodada, foi disputada no estádio Barretão e também encerrou um jejum de quase três anos dos mossoroenses. Desde 2015, o Time Macho não vencia o adversário desta tarde pelo Estadual. Naquela oportunidade, o Potiguar venceu por 2 a 1.

Time alvirrubro superou Globo com um gol em cada tempo da partida no Barretão (Foto: Marcelo Diaz)

Os gols da equipe comandada por Emanoel Sacramento foram marcados um em cada tempo. O primeiro foi marcado pelo meio-campista Romeu aos 32 minutos da etapa inicial. Já o segundo foi assinalado nos acréscimos da etapa final. Aos 50 minutos Lucas Santos fez o segundo e deu números finais.

Com o segundo triunfo consecutivo, o alvirrubro chega aos sete pontos ganhos, mas permanece na sexta posição na Copa Cidade do Natal.

Já o Globo soma sua segunda derrota seguida e está na quinta posição, com nove pontos.

Potiguar pegará Santa Cruz

Na sétima e última rodada do primeiro turno o Potiguar enfrenta o Santa Cruz, sensação deste primeiro turno no Estadual e que briga com ABC e América pelo título.

A partida está marcada para as 16 horas deste sábado, 17, no Nogueirão. No mesmo dia e horário, o Globo joga contra o América na Arena das Dunas.

Leia também: Santa Cruz goleia América; Assu mantém martírio do Baraúnas;

Leia também: ABC vence o Vitória por 3 x 1 pela Copa do Nordeste.

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domingo - 11/02/2018 - 23:56h

Pensando bem…

“Quem conhece os outros é sábio;

Quem conhece a si mesmo é iluminado.”

Lao-Tsé

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domingo - 11/02/2018 - 09:02h
COLUNA DO HERZOG

Cobra engolindo cobra no serpentário tucano do RN

Por Carlos Santos

O PSDB do Rio Grande do Norte transformou-se num serpentário. O ambiente carregado tem relação direta com a luta natural por “espaços”, sobrevivência política, crescimento recente e raposice de boa parte de seus componentes mais graduados.

Políticos de tendências e perfis distintos e, por vezes conflitantes, tentam coabitar na legenda que se projeta para a campanha sem um identidade claramente definida. A sua própria relação com o Governo Robinson Faria (PSD) mostra esse mimetismo e contradições.

Tem sido governo e oposição ao mesmo tempo. Pode ter candidato próprio ao governo. Ou não.

Presidido pelo deputado Ezequiel Ferreira de Souza, atual presidente da Assembleia Legislativa do RN, mas com o deputado federal Rogério Marinho na condição de sua maior referência no plano nacional, o “partido tucano” da espécie potiguar não possui qualquer estrela política.

Ninguém tem característica popular ou luz própria para teoricamente alavancar uma corrida ao governo do estado.

Porém a conjuntura política local e nacional pode ensejar condições elementares para que os tucanos tenham um candidato ao governo. Sob essa ótica e com esse propósito, Ezequiel Ferreira lança mão dos mais variados ardís para ser esse nome no PSDB. Ninguém mais.

Ele pode sonhar, sim. Robinson Faria é a prova disso. Em política existe o improvável, não o impossível.

PRIMEIRA PÁGINA

Na Governadoria, ninguém cogita pedido de decretação de ilegalidade da greve na Universidade do Estado do RN (UERN), iniciada dia 10 de novembro. A crença é de que alimentar a morte por inanição do movimento é a tática mais sensata. Faz sentido. A paralisação mais ajuda do que prejudica o governo em seus propósitos. A greve seguirá ignorada pelo governismo e despercebida pela sociedade, mesmo atingindo 94 dias neste domingo (11). A anterior, em 2015, chegou a 147 dias. Os defensores da privatização da Uern, agradecem.

Marcelo Queiroz, Agripino, Carlos, vice-prefeito Álvaro Dias e Garibaldi: campanha à vista (Foto: Heitor Gregório)

A chapa Carlos Eduardo Alves (PDT) a governador, senadores José Agripino (DEM) e Garibaldi Filho (MDB) à reeleição, está fechada. Faltam nomes serem definidos a vice e às suplências dos congressistas. As acomodações serão eleitorais, mas também salvacionistas. O pleito de 2018 pode ser o fim de algumas carreiras. Ou sobrevida.

Depois que passou a dar muitas baforadas com legítimos charutos cubanos, o ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado tem-se dedicado a outros interesses, vícios e cavilosidades comuns à “Esquerda Heineken“. Não duvido que em sua escala no Vietnã, nas férias que curte ao lado da mulher-prefeita Rosalba Ciarlini (PP), acabe trazendo novidades de estratégias do lendário general Ho Chi Minh.

Ho Chi Minh: estratégias (Foto: Web)

A deputada estadual Márcia Maia (PSDB) está particularmente preocupada. Sua migração do PSB para o PSDB lhe deixou em situação desconfortável com vistas à reeleição este ano. O atual cenário é-lhe extremamente difícil.

Larissa Rosado (PSB), deputada estadual mossoroense, usou o celular para falar à semana passada com o empresário e pré-candidato a senador Luiz Roberto Barcelos (Agrícola Famosa), sem partido. Marcaram uma conversa para depois do Carnaval. Ele, procura chegar à política; ela, tenta não se despedir.

Em ano eleitoral, um negócio muito evidente e às vezes bastante rentável, é a associação entre políticos e mídia na produção de factoides judicialescos. Essa modalidade de “joint-venture” de submundo é bastante conhecida e conta com uma ampla rede de divulgadores úteis e outros apenas inocentes. Eleição após eleição o enredo não muda. Tape as narinas. Vai continuar.

O Plano Petros do Sistema Petrobras (PPSP) começou a oficializar comunicação a seus segurados, de que a partir do próximo mês (março) e pelos próximos 18 anos, eles terão “cobrança extraordinária” no contracheque. A sangria suplementar é justificada como “processo de equacionamento” em função do déficit de R$ 22,6 bilhões acumulado nos anos de 2013, 2014 e 2015. Ou seja, os bandidos do PT/MDB e demais partidos delinquentes produziram uma conta para os petroleiros e suas famílias pagarem, e muitas dessas vitimas ainda os aplaudem. Francamente. Caso típico de “Síndrome de Estocolmo” coletiva.

O ex-prefeito assuense Ivan Júnior ainda não tem decisão formal tomada quanto ao seu futuro partidário em 2018. Foco existe: quer ser deputado estadual. Aposta numa polarização à parte com o deputado adversário George Soares (PR) no Vale do Açu, para crescer e se eleger.

TÚLIO RATTO – JANELA INDISCRETA

EM PAUTA

Tito – Chegou Tito, primeiro filho do jornalista Vonúvio Praxedes-Fernanda Marques. Deu o ar de sua graça na última sexta-feira (9), em Mossoró. Seja bem-vindo, rapaz. Saúde e paz.

OAB – A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Seccional do RN, emitiu dois boletos de pagamentos de anuidade para o mesmo mês (Fevereiro), dias 9 e 28. Muitos bacharéis – principalmente os mais novos e menos aquinhoados financeiramente – estão queixosos. A anuidade da OAB/RN é a mais cara do Nordeste.

Renascido – O Café e Artesanato (Praça da Convivência, Mossoró) foi devorado por um incêndio no dia 1º último (veja AQUI), mas renasce das cinzas em menos de uma semana. À noite de quarta-feira (7) fez um baile carnavalesco supimpa. Encheu o espaço de alegria (veja vídeo). Já dia 24, haverá um show multicultural no Teatro Dix-huit Rosado (veja AQUI) para arrecadar fundos à sua reconstrução. E durante o Carnaval tem promovido bailes todas as noites (Ufa!) Haja fôlego!

Pastor Alanar – Um movimento arrecada meios financeiros para custear cirurgia em caráter de urgência, a que deve ser submetido o pastor Alanar Caldas, da Segunda Igreja Batista em Mossoró. Mais informações podem ser obtidas por esses números: (84) 98822-4622, Joctã; 98810-8168, Sinádia.

Caby – Falecido no último dia 23 de janeiro, o radialista Caby da Costa Lima deixou um livro pronto. Tudo encaminhado para ser lançado. Interessante que seus familiares o façam. Será uma bela homenagem ao “Camaradinha”.

Léo e Gabriel – Já está no forno a próxima atração da Gondim & Garcia em Mossoró. No dia 27 de abril as atrações serão Léo Santana e Gabriel Diniz no mesmo palco. 

Futebol – O Campeonato Estadual de Futebol do RN 2018 é um dos mais sofríveis dos últimos tempos. Dos oito clubes, seis já trocaram de treinador, dois deles na primeira rodada (Força e Luz e Potiguar). Apenas ABC e Santa Cruz de Natal mantêm os seus. O Baraúnas consegue um “feito” negativo: em seis rodadas não marcou sequer um gol. Triste.

Roberta – A excelente intérprete potiguar Roberta Sá vai encerrar o Carnaval Multicultural do Natal nessa terça-feira (13), no Polo Petrópolis, trecho entre Praça das Flores e Atheneu, a partir das 16 horas. Carnaval natalense emplacou, tomou fôlego de vez. Bom demais.

Spinelly – O mossoroense Saulo Spinelly retornou dos EUA, após representar o Governo Federal no final de janeiro, em Nova York. Apresentou trabalho de sua autoria no 7º Fórum de Juventude do Conselho Econômico e Social das Nações Unidas (ECOSOC). A exposição ocorreu na sede da Organização das Nações Unidas (ONU).  Ele é secretário executivo da Secretaria Nacional da Juventude.

“Estadual” – A história do Colégio Estadual Jerônimo Rosado – em Mossoró, mais conhecido pelo “Colégio Estadual”, será contada em livro. O trabalho segue a plenos pulmões. Depois daremos maiores detalhes.

SÓ PRA CONTRARIAR

O que os “novos políticos” têm a oferecer de diferenciado à política e à sociedade que pretendem representar, além do fato de serem “novos”?

.

GERAIS… GERAIS… GERAIS

Obrigado à leitura do Nosso Blog a Camilo Barros (Mossoró), Paulo Procópio (Natal) e Kelly Morais (Apodi).

Atendendo a convite de Tibúrcio Marinho, nessa quinta-feira (15) a gente aporta na Rádio Vale do Apodi FM 98.3. Vamos prosear sobre política em dia em seu programa, o “Meio-dia Apodi”. Até lá.

Ricardo Lopes (foto de Célio Duarte, ao lado), fotógrafo e artesão, um multifário das artes, segue vendendo seu livro “Legado”. É um trabalho de arte em 200 páginas e contém fotos artísticas com os mais variados temas. Um presente atemporal. Eu comprei três. Faça contato e receba em casa esse livro de alto nível: (84) 8701-1111.

Veja a Coluna do Herzog do domingo (04) passado, clicando AQUI.

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domingo - 11/02/2018 - 07:32h

A lição de Canudos

Por François Silvestre

A palavra favela é de origem botânica, e dá nome a um arbusto existente na caatinga, da região Nordeste do Brasil. Presente em todos os Estados desta região.

Bastante conhecida dos combatentes do Exército na inglória e desumana luta contra os tabaréus de Canudos. Assim definiu Euclides da Cunha a coreografia daquele ambiente: “Uma elíptica curva fechada ao sul por um morro, o da favela, em torno de larga planura ondeante onde se erigia o Arraial de canudos”.

Quando os sobreviventes da matança que dizimou aquele Arraial voltaram para a Capital da República, não receberam o prêmio prometido. Ou os prêmios. Um deles fora a promessa de moradias dignas. Mas o governo já nascera mentiroso, daquele aos tempos de hoje.

Conseguiram com o Ministério da Guerra uma autorização precária para a edificação de barracos no Morro da Providência. E o aglomerado foi subindo, enquanto a dignidade ia baixando. Os moradores começaram a observar semelhanças entre aquela encosta com o Morro da Favela, lá de Canudos.

Daí para dar-lhe o mesmo nome foi só uma comparação, quase metafórica. Em vez de faveleiras, barracos. No lugar de tatus, veados e juritis, comuns na caatinga, farrapos humanos. Estava ali, a rememorar atrocidades e mentiras oficiais, o Morro da Favela, transferido do sertão nordestino para a beira do mar carioca.

Canudos nunca foi vencido nos embates internos. Foi destruído, dizimado, de fora para dentro. Lá, na sua capilaridade, ninguém derrotou Canudos. Nos arredores de suas tocaias, no emaranhado dos seus becos e toscas ruas, Canudos era invencível. Qualquer semelhança com as Favelas cariocas será mera coincidência ou uma brutal metáfora da História?

As forças armadas sofreram três derrotas seguidas, em Canudos. A terceira foi confiada ao coronel Moreira César, figura simbólica da arrogância militarista.

Ainda jovem, ele chefiou o assassinato do jornalista Apulcro de Castro, (na Rua do Lavradio, em 1884), editor do jornal “O Corsário”, que não poupava a vida pessoal dos seus criticados. A informação de que o coronel era filho de um padre, cuja filiação o militar escondia, foi o estopim da sua participação no linchamento.

O mesmo coronel teve papel de relevo na Revolta da Armada, sublevação da Marinha contra Floriano Peixoto. E depois se destacou na luta contra os federalistas, no Sul do país, sob o comando de Gumercindo Saraiva. Tendo inclusive participado da execução do Barão do Cerro Azul, amigo de Gumercindo.

Uma expedição com essa chefia faria tremer qualquer revoltoso. Porém, para Canudos a vida era apenas um intervalo para reencontrar o paraíso de D. Sebastião.

Não havia o Estado em Canudos. Nem escolas, hospitais ou saneamento. Era uma república mística e rústica. De rosários, raízes e bacamartes.

E lá, Moreira César encontrou a morte mais estúpida. O terror dos inimigos, mesmo bem armados, tombou atingido por fragmentos de flandres e cabeças de prego, disparados por um bacamarte, apontado por um tabaréu.

A se continuar na maluquice dessa metáfora, imagine a diferença entre as armas de Canudos e o armamento dos traficantes das favelas de hoje.

Não se derrota a bandidagem de uma favela por dentro dela, no Rio ou em qualquer lugar. Conquista-se com urbanização; escolas, hospitais, lazer, esporte, cultura, saneamento e policiamento eficiente.  Policiamento eficiente pressupõe policiais honestos e bem remunerados.

Ou então se destrói por fora, como se fez em Canudos. Criando inúmeras hiroshimas tupiniquins, pois as grandes cidades estão cercadas de Canudos por todos os lados.

Quantas expedições armadas serão derrotadas nas favelas, sem que se aprenda uma lição ensinada em fins do Século Dezenove?

Té mais.

François Silvestre é escritor

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domingo - 11/02/2018 - 07:06h
Frasqueirão

ABC vence o Vitória por 3 x 1 pela Copa do Nordeste

Do Blog Edinaldo Moreno

O ABC bateu o Vitória, por 3 a 1, na tarde deste sábado, 10, na abertura da 3ª rodada da fase de grupos da Copa do Nordeste. O duelo válido pela chave B foi disputado no estádio Frasqueirão, em Natal. O alvinegro chega a terceira vitória em três jogos e permanece com 100% de aproveitamento, sendo líder do seu grupo.

Time natalense chegou a 100% de aproveitamento e é líder do seu grupo após três jogos (Foto: Andrei Torres/ABC)

Os donos da casa saíram logo aos seis minutos de jogo. Wallyson recebeu cruzamento de Erivelton dominou a bola na entrada da área chutou para abrir o placar. O rubro-negro baiano empatou aos 27 também da etapa inicial. Em cobrança de escanteio curto, Juninho cruzou e André Lima cabeceou para deixar tudo igual.

O Mais Querido voltou a ficar a frente do placar aos 36 do segundo tempo. Fessin aproveitou rebote do goleiro Fernando Miguel e mandou para o gol fazendo o segundo da equipe comandada por Ranielle Medeiros.

O terceiro veio em um rápido contra-ataque puxado por Wallyson. O camisa 7 do time natalense ganhou do zagueiro baiano e na saída do arqueiro tocou para o gol. Jorge Eduardo acompanhou a jogada e mandou a bola para o fundo das redes dando números finais ao confronto.

Matheus vendido

Paralelamente à vitória o ABC convive com a saída do seu artilheiro, o jovem Matheus de 19 anos, advindo da base do clube, foi negociado com o Corínthians.

O contrato será de cinco anos e não foram divulgados os valores envolvidos na transação.

Veja mais detalhes clicando AQUI.

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domingo - 11/02/2018 - 06:26h

A retirada do gado do sertão para a praia

Por Benedito Vasconcelos Mendes

O meu avô paterno, José Cândido Mendes, proprietário da Fazenda Aracati, situada em pleno sertão semiárido cearense, no distrito de Caracará, às margens do Rio Aracatiaçu, a 60 quilômetros da cidade de Sobral, desenvolveu uma estratégia para a sobrevivência do rebanho nos anos ruins de chuvas (Seca Verde). Ele sabia que a quantidade de forragens nativas de sua fazenda dependia da quantidade de chuvas.

Quanto mais chuvas, maior a produção de pastagens. A quantidade de forragens é diretamente proporcional à quantidade de chuvas.

Nos anos de bom inverno (período chuvoso), o gado atravessava o estio anual (de julho a fevereiro) em razoável estado de carne. Nos anos de chuvas escassas, as forragens nativas só eram suficientes para alimentar o gado até o mês de outubro ou novembro, fazendo com que, a partir daí, o rebanho começasse a emagrecer, chegando, às vezes, até a morrer, por falta de alimentos.

Ele engendrou a estratégia de retirar o gado no começo do verão (estio anual) para uma outra fazenda, localizada no litoral, que, embora também estivesse na região semiárida, tinha melhores recursos forrageiros. O irmão do meu avô, empresário Antônio Oriano Mendes, era dono de uma grande propriedade, denominada Fazenda Quatral, situada no litoral, nas cercanias da foz do rio Acaraú, próxima da cidade de mesmo nome (Acaraú-CE), para onde meu avô levava o seu gado, nos anos de inverno de poucas chuvas.

Naquela época, décadas de 1950 e 1960, não se usava caminhões para transportar gado e a boiada era levada tangendo, de uma fazenda para outra. O litoral  semiárido nordestino é rico em forrageiras herbáceas, como o oró e várias espécies de cipó e em algumas arbóreas,  como a catanduva, que permanecem enfolhadas o ano inteiro (são plantas perenifólias), de maneira que, na região litorânea,  tem forragem verde, de janeiro a dezembro, e a quantidade de pasto é sempre maior do que no sertão, especialmente, nos anos de seca.

No final do período chuvoso, no mês de junho, era avaliada a quantidade de chuvas precipitadas na Fazenda Aracati e observado o volume de pastagens nativas existente no campo. A decisão de se  retirar o gado para a Fazenda Quatral ou de deixá-lo  na Fazenda Aracati era tomada no mês  de julho. Meu avô, depois de ouvir os vaqueiros da fazenda e as pessoas mais experientes da região, às vezes, decidia retirar o gado.

Esta decisão tinha que ser tomada cedo, para aproveitar o gado gordo, capaz de suportar o gigantesco esforço da longa viagem.

Após a tomada de decisão, logo começava o estressante período de preparação da demorada e sofrida viagem, pelos desertos e rudes caminhos, tangendo o rebanho por 60 quilômetros, até a praia. Os primeiros 15 dias do mês de agosto era de preparação da viagem.

Primeiro, meu avô decidia quais os vaqueiros e os auxiliares de vaqueiro que deveriam lhe acompanhar na estafante e longa caminhada. Depois, calculava o número de reses, que os campos de pastagens nativas existentes na Fazenda Aracati era capaz de sustentar, até o próximo período chuvoso.

O passo seguinte era escolher as reses mais gordas, os cavalos e burros que deveriam fazer a dolorosa caminhada.

A quantidade de reses que deveria ser retirada para a fazenda do litoral variava, mas, às vezes, correspondia à metade do rebanho. Minha avó vistoriava os apetrechos que iam ser necessários para a difícil retirada, como cela, arreios, esporas, chicote, alforje (para levar alimentos),  carona (para transportar as peças de roupa) e véstia (chapéu, gibão, peitoral, perneiras, luvas e guarda-pés), que meu avô deveria levar.

Depois de tudo preparado, no final de agosto, chegava o triste dia da partida.

No dia anterior, a última tarefa de minha avó tinha sido a preparação da boia, para o meu avô e demais vaqueiros, que deveria ser levada. O alforje (mocó) do meu avô era de pele de ovelha curtida e tinha o formato cilíndrico, em forma de saco, com 25 centímetros de diâmetro e 50 centímetros de comprimento.

Nele, meu avô iria levar alimentos para todos os vaqueiros: paçoca de carne seca pilada com farinha de mandioca, carne de sol assada, torresmo, queijo de coalho e rapadura, tudo misturado. A boia era colocada dentro do alforje, até enchê-lo completamente. Cada vaqueiro levava sua cabaça d’água, uma cuité, para usar como  prato, e uma colher.

Um burro, com dois caçuás de couro cru, acompanhava o gado levando mais alimentos (rapadura, farinha de mandioca, queijo de coalho e carne seca ) e outras coisas, como água, machado, facão, corda de laçar, espingarda de caça, munições, fósforo, sabão, pasta e escovas de dente, roupas, redes, lençóis e outros objetos. Dois burros de cela, de reserva, também acompanhavam a boiada.

Na hora da partida, minha avó chorosa se despedia  do marido, com beijos, abraços e com as  frases: “Boa viagem !”… “Deus te proteja !” Antes, na calçada da casa-grande, todos de mãos dadas tinham rezado um Pai Nosso e uma Ave Maria, implorando a Deus proteção e sucesso na caminhada.

As esposas dos vaqueiros também faziam suas despedidas e expressavam seus desejos de que tudo corresse bem, no desenrolar desta difícil empreitada.

Depois de abrir a porteira de paus roliços do espaçoso curral para o gado sair, o Sales, escolhido para ser o vaqueiro guia, tomava a frente da boiada e começava  a entoar o dolente aboio, para acalmar e direcionar o rebanho. Meu avô e os outros quatro vaqueiros iam na retaguarda, tocando o gado e aboiando para apascentar o rebanho.

Meu avô tinha na memória as fazendas que ele e os vaqueiros iriam se arranchar. Ele conhecia muito bem o percurso e os proprietários das fazendas onde eles iriam dormir, tomar banho, banhar e milhar os cavalos e dessedentar o gado. Durante vários dias, os vaqueiros, os cavalos, os burros e o gado descansavam à noite e caminhavam durante todo o dia.

Os vaqueiros se alimentavam sobre os  cavalos caminhando.

De tempos em tempos, meu avô tirava, com uma quenga de coco, paçoca com as misturas de dentro do alforje e colocava nas cuités dos vaqueiros e eles iam comendo de colheradas, sobre os cavalos em movimento. As paradas para possibilitar o gado pastar eram rápidas.

No final da exaustiva jornada, depois dos desgastantes dias de caminhada, com os vaqueiros muito enfadados, as montarias e o gado estropiados entravam na Fazenda Quatral, quando os vaqueiros de lá passavam a cuidar do gado e dos cavalos e burros.

Os vaqueiros fatigados tomavam banho, comiam coalhada com cuscuz e rapadura e dormiam. Depois de três dias de repouso, retornavam pelo mesmo caminho para a Fazenda Aracati.

Benedito Vasconcelos Mendes é professor, escritor e ex-diretor da Escola Superior de Agricultura de Mossoró (ESAM, hoje Ufersa)

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Categoria(s): Artigo
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domingo - 11/02/2018 - 05:32h

Um novo projeto, novos políticos

Por Gutemberg Dias

Um Novo Projeto Nacional de Desenvolvimento e a discussão da Frente Ampla passa a ser o grande desafio para os objetivos políticos do campo de esquerda no Brasil para os próximos anos e, sobretudo, para as eleições gerais de 2018.

É preciso levar ao conhecimento da maior parcela da população e, principalmente, do eleitorado nacional as bases gerais que alicerçam o Novo Projeto Nacional de Desenvolvimento. Projeto esse que se assenta primordialmente na retomada da força produtiva em contraposição ao modelo atual galgado no capital rentista.

A disputa ideológica, travada em bases rasteiras, precisa ser redimensionada e tratada de forma mais didática. Não se pode deixar que a animosidade, principalmente, aquela tão comum nas redes sociais seja o balizador das disputas de ideias.

Vivemos um momento de grande crise política, econômica e, também, de liderança. Para se ter uma ideia, pesquisas mostram que mais de 90% dos brasileiros identificam essas crises como algo que impacta a vida dos brasileiros. Bem como, 84% dos brasileiros não conseguem mencionar uma liderança que possa tirar o país da crise.

Os dados apresentados no parágrafo anterior, certamente irão influenciar muito no processo eleitoral, haja vista que o eleitor terá esse sentimento no momento que for escolher um nome para representa-lo nas mais diversas esferas representativa do poder público.

Discutir um projeto para o Brasil e, consequentemente, para os Estados deve ser a tônica de toda a construção política e, também, ideológica. É condição primaz trazer o debate da industrialização, do investimento em pesquisa, do investimento na educação de base ao cenário eleitoral para que haja um maior engajamento e, sobretudo, elevação da qualidade de discussão por parte da população.

Infelizmente, a grande maioria dos nomes que se projetam a disputar as eleições de 2018 não estão fazendo esse debate, mesmo os do campo da esquerda. Sejam os de âmbito nacional como os de âmbito estadual.

No Rio Grande do Norte temos alguns pré-candidatos já lançados à corrida eleitoral, mas qual deles tem um projeto pautado em diretrizes que garantam a retomada de investimentos? É bom lembrar que não existe saída de crise no sistema capitalista se não for através de grandes investimentos.

Espero que a grande parcela da população consiga entender, mesmo de forma incipiente, que a mudança precisa ser feita com base no conteúdo que será apresentado e não apenas pela mudança de nomes, ou seja, não se pode trocar “seis por meia dúzia”.

Para finalizar esse artigo trago um dado bem interessante. Os brasileiros não enxergam nos políticos os valores que enxergam neles mesmos. Por exemplo, 79% dos brasileiros se consideram confiáveis, mas só consideram que 7% dos políticos são confiáveis.

Diante disso, é notório que o eleitor precisa buscar nas próximas eleições nomes que se aproximem do perfil que eles traçam para si mesmo.

Se a grande parcela da população se espelhar em si mesmo, talvez poderemos ter uma grande mudança no perfil dos políticos eleitos. Será que isso acontecerá a curto ou médio prazo? Ou será que é uma utopia?

Você que ler esse artigo até aqui pode ser o vetor das grandes mudanças. A bola do jogo é sua.

Gutemberg Dias é graduado em geografia, professor da Uern e empresário

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Categoria(s): Artigo
domingo - 11/02/2018 - 04:10h

A boca do inverno

Por Jânio Rêgo

O açude Vassourinhas que durante largo tempo abasteceu a cidade de Doutor Severiano foi construído em terras doadas ao governo por um padre, Ismar Fernandes de Queiroz.

O padre, ou melhor, o cônego Ismar é esse mesmo que fez nome e viveu quase todo o sacerdócio na cidade de Areia Branca, onde é homenageado com um busto plantado defronte à barra do rio Mossoró, no velho porto salineiro.

Eram terras da herança paterna. Seu pai, Cristóvão Colombo (isso mesmo!) foi também desbravador dessas outrora remotas serras do Rio Grande do Norte onde era conhecido como Totô Colombo, homem próspero cujas raízes e memória familiares permanecem marcantes no lugar.

Mesmo com as atribuições de pároco no litoral, padre Ismar nunca distanciou-se dos seus vínculos serranos. Na terra natal cultivava um largo círculo de amigos, influências, e um joguinho de baralho, hábito cultural e familiar que resgatava, sem pecados, em visitas esporádicas.

Ali também ganhou um busto como homenagem.

Esses últimos anos de seca devastaram as funções do Vassourinhas. Cidade serrana, com água mais acessível que nas terras planas do semi-árido, a cidade encontrou outras soluções para o abastecimento, sendo uma das poucas da região que não vive na penúria hídrica que conhecemos.

Com a esperança do inverno bom, o açude volta ao rol dos assuntos. Se ‘tomar’ água, a que uso se destinará? O que diria o padre se vivo estivesse?

Mas fevereiro está ‘meiando’ e as águas ainda são poucas. E a certeza de bom inverno parece se amofinar como denota a frase azeda de Zé Florêncio em dois dedos de prosa enquanto me mostra mudas de tamarindo:

“Esse inverno tá meio banguelo”.

Jânio Rêgo é jornalista

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Categoria(s): Crônica
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domingo - 11/02/2018 - 03:28h

Saudade do Carnaval de outrora

Por Odemirton Filho

Quem viveu à época dos bailes do Clube Ypiranga e da Associação Cultural e  Desportiva Potiguar (ACDP) diz que não havia carnaval melhor. Quem brincou ao som de trio elétrico ou dançou ao som do frevo afirma que não há festa mais animada.

O carnaval é cultura popular. Cada um carrega na alma o seu carnaval saudade.  Na maioria das cidades, em tempos idos, o carnaval era realizado nos clubes. Era ali que a sociedade se fantasiava e brincava os quatro dias de momo.

Com o passar do tempo, o carnaval saiu dos clubes e migrou às ruas, com o desfile de escolas de samba e, mais recentemente, trios elétricos a puxar blocos com centenas de foliões. Atualmente, o axé da Bahia e o frevo de Pernambuco ainda dominam os grandes carnavais do país.

Chico Márcio e Valdecir Matias: disputa do Rei Momo (Foto: web)

A beleza dos desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro e São Paulo são tradicionais e atraem turistas do mundo inteiro.

Mas, o que quero falar é sobre aquele carnaval que cada um guarda, com especial carinho, na memória e no coração. Seja em um clube, nas ruas, em blocos ou em casa. Para quem gosta de celebrar essa festa há sempre uma lembrança que marcou a alma.

Na Mossoró do passado existia o chamado “corso”, na praça do Pax, onde nas tardes do carnaval havia o desfile de carros e foliões, circulando pelo centro da cidade. Era comum a tradicional “guerra” de lança-perfume.

Não cheguei a vivenciar os carnavais dos clubes de Mossoró. Segundo dizem, os blocos disputavam quais eram as fantasias mais bonitas e o mais animado.

Cristina dos pimpões e “Maria espaia brasa” não podem ser esquecidos da geografia carnavalesca de Mossoró.

Em mim, guardo o carnaval do clube Creda em Tibau. A juventude inflava esse momento com especial alegria, cercados de amigos. Durante o dia curtíamos a praia. À noite o frevo era no clube.

Nos idos de 1990 a cidade de Aracati/CE despontou com um ótimo carnaval, bons momentos foram vivenciados.

Hoje, em parte do país, as tradicionais marchinhas de carnaval e o frevo foram substituídos pelo carnaval “sertanejo”, embalado, ainda, pelo ritmo do forró. Acho estranho, mas não existe carnaval melhor ou pior.  Há o meu, o seu carnaval.

Por fim, milhares de pessoas aproveitam esse momento para viajar, descansar e participar de retiro espiritual.

Não importa. Aproveite o carnaval à sua maneira.  Em paz.

Odemirton Filho é professor e oficial de Justiça

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Categoria(s): Crônica
domingo - 11/02/2018 - 02:18h

Esquecimento da periferia complica construção civil

Por Josivan Barbosa

O município de Mossoró não está nem aí para ampliar a infraestrutura dos bairros periféricos e com isso tornar-se mais competitivo na captação de recursos do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV). Os gestores municipais esperam que esse milagre da infraestrutura seja feito pela iniciativa privada e assim, o que se observa são casas sendo construídas em loteamentos sem qualquer planejamento urbanístico.

Aliado à falta de incentivo do governo municipal há a falta de compromisso do Governo Federal com tão importante programa. No ano passado o governo atingiu apenas 13,07% da meta de contratações de moradias para famílias de baixa renda.

As contratações do programa em 2017 somaram 493.959 unidades, mas apenas 22.222 foram destinada a famílias com renda mensal até R$ 1,8 mil. A meta para essa faixa era de 170 mil unidades.

Com essa dobradinha de falta de compromisso do Governo Federal e do Governo Municipal, Mossoró como cidade média, sofre sérias consequências. As construtoras não se sentem entusiasmadas para investir, a população de baixa renda perde a oportunidade de uma moradia digna e o desemprego na construção civil se intensifica.

Mossoró, RN e o NE

A falta de sintonia do Governo Estadual com o município de Mossoró é tão considerável que não se registra qualquer reação do setor industrial, apesar da recuperação no país. A produção da indústria brasileira voltou ao campo positivo no ano passado, ao registrar avanço de 2,5% na média nacional. Embora disseminada, atingindo 12 dos 15 locais pesquisados, a retomada deixou para trás a região Nordeste, que apresentou queda de 0,5% na produção frente ao ano anterior. E o nosso Rio Grande do Norte sem sorte observa calmamente, sem reação, a atual situação do setor industrial.

O Estado precisa urgentemente acordar, porque se depender da atual política do governo federal vai ficar na berlinda. Em 2015, a produção recuou 8,3% na média nacional; no Nordeste, porém, a baixa foi de 3% naquele ano. O mesmo se repetiu em 2016, quando a queda média nacional foi de 6,4% e no Nordeste, de 2,8%. Mas, agora, a região está sofrendo com a falta de apoio federal e no mesmo ritmo vai o nosso RN e a nossa Mossoró.

MCMV fora de foco

Desde 2016, pelo menos, o programa tem se distanciado gradualmente das famílias com renda mensal de até R$ 1,8 mil – que dependem de orçamento público devido ao elevado subsídio – para se concentrar em operações onde há algum financiamento. A mudança no foco ocorreu devido à forte restrição fiscal. Em 2017, os pagamentos do Tesouro referentes ao programa somaram R$ 3,617 bilhões, queda de 54,6% ante 2016.

O Minha Casa, Minha Vida prevê um subsídio maior quanto menor for a renda da família. No ano passado, o governo fixou uma meta de contratação de 610 mil unidades, sendo 170 mil destinadas à faixa 1 (27,8% do total) e 400 mil para a faixa 2 e 3 (65%). Em edições anteriores do programa, a meta era mais concentrada para atendimento da faixa 1.

Bolsa família

Ao aproximar-se mais uma eleição presidencial no país, o nordestino de baixa renda precisa ficar atento aos benefícios dos programas sociais implantados nos últimos governos. Estes programas precisam, de uma vez por todas, ser política de Estado e não de um governo. O melhor exemplo é o programa Bolsa Família. Os beneficiários do Bolsa Família representam mais de um terço da população de 11 Estados brasileiros, todos das regiões Norte e Nordeste. No Brasil, 21% da população vive com os benefícios do programa.

O Maranhão é o Estado com a maior relação entre a população e quem vive dos valores do Bolsa Família. Lá, 48% da população do Estado recebe os recursos. Piauí e Acre vêm a seguir, ambos com 41%.

Para fazer parte do programa, é necessário ter a renda mensal por pessoa da família de até R$ 185. O Bolsa família repassa entre R$ 39 e R$ 372 para os inscritos no programa, a depender do número de filhos do beneficiário. Os valores repassados, apesar de pequenos, acabam significando parte importante da economia dos municípios mais pobres do Brasil. Os valores repassados pelo programa representam mais de 6% do PIB local para 579 municípios.

Farmácia popular

Mudanças no programa Farmácia Popular deixaram brasileiros de baixa renda sem acesso a medicamentos que eram encontrados com descontos ou gratuitamente. Todas as unidades públicas que distribuíam 112 remédios subsidiados foram fechadas durante o ano passado. Agora, são 32 medicamentos disponíveis por meio do programa que passou a funcionar apenas em parceria com redes particulares de drogarias, cujos contratos estão sob investigação.

O Tribunal de Contas da União (TCU), que já analisa fraudes e custos acima do normal nesses convênios entre o Ministério da Saúde e o setor privado, deve, ainda neste ano, examinar também o caso do fim da rede pública do Farmácia Popular. Quase todos esses estabelecimentos pararam de funcionar entre junho e agosto de 2017. Cidades onde não existem drogarias privadas conveniadas, principalmente no Norte e Nordeste, ficaram sem assistência farmacêutica.

Nosso vizinho atento à violência

O Conselho Estadual de Segurança Pública do Ceará (Consesp) enviou um documento ao Governo do Estado com 42 propostas para o combate à violência. As sugestões são divididas em inovações tecnológicas e ações da Polícia Judiciária.

Nas propostas, o Consesp indica ao Governo a criação de um aplicativo para registro das cenas de crimes. A ideia é que o aplicativo seja utilizado pela população para registrar, em tempo geral, ocorrências. Com isto, as pessoas poderiam acionar as autoridades indicando com precisão a localidade do crime.

A lista de sugestões para a Polícia Judiciária contempla a criação de delegacias avançadas, focadas nos homicídios na Região Metropolitana; igualar o efetivo das delegacias; criar minicomplexos de unidades Especializadas no Interior; e lançar uma Central de flagrantes.

O presidente do Conselho, se reunirá com o ministro da Justiça no próximo dia 20.

Josivan Barbosa é professor e ex-reitor da Universidade Federal Rural do Semiárido

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sábado - 10/02/2018 - 23:48h

Pensando bem…

“Qualquer um sabe proferir palavras enganadoras; as mentiras do corpo exigem outra ciência.”

François Mauriac

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sábado - 10/02/2018 - 08:20h
Inverno

Chove bem no Seridó; Caicó chega a ter 105 milímetros

Do Correio do Seridó e Blog Suerda Medeiros

A cidade de Caicó e várias comunidades do Seridó registraram boas chuvas na noite de sexta-feira (09). A chuva teve variações em vários locais. Em uma área de Caicó, Barra Nova II, chegou a chover 105 milímetros.

No centro da cidade e outros setores ocorreram grandes alagamentos e carros chegaram a ficar quase submersos. Muitos imóveis também foram invadidos pelas águas.

Saiba mais informações no relatório abaixo:

Barra Nova II (Caicó) – 105 mm

Barra Nova (Caicó) – 85 mm

João XXIII (Caicó) – 88 mm

Rua dos Ciganos (Bairro Boa Passagem – Caicó) – 65 mm

IV URSAP (Caicó) – 90 mm

Bairro Soledade (Caicó) – 97 mm

Canutos e Filhos (Caicó) – 85 mm

Conjunto IPE (Caicó) – 87 mm

Bairro Maynard (Caicó) – 95 mm

Sítio Tôco (Timbaúba dos Batistas) – 40 mm

Sítio Barra do Câimbra (Serra Negra do Norte) – 70 mm

Sítio Quartinhos (São João do Sabugi) – 60 mm

Granja Santa Izabel (Caicó) – 60 mm

Brasil Gás (Bairro Paraíba) – 97 mm

Sítio Saudade (Serra Negra do Norte) – 30 mm

Distrito Palma (Caicó) – 40 mm

Rua Professor Coutinho teve vários carros quase submersos - Foto Blog Suerda Medeiros

Logradouro dos Enéas (Timbaúba dos Batistas) – 65 mm

Sítio Bom Jesus (Caicó) – 50 mm

Sítio Pitombeira (Caicó) – 75 mm

Sítio Jerusalém (São João do Sabugi) – 46 mm

Riacho do Meio (Caicó) – 34 mm

Sítio Umari (Caicó) – 67 mm

Sítio Riacho – 62 mm

Sítio Santa Cruz (Jardim de Piranhas) – 20 mm

São João do Sabugi – 35 mm

Fazenda Santa Casa (Belém de Brejo do Cruz-PB) – 15 mm

Sítio Batalha (Jardim de Piranhas) – 7 mm

Sítio Várzea Redonda – 60 mm

São José do Seridó – 40 mm

Sítio Quixaba (São José do Seridó) – 32 mm

Sítio Cantinho – 70 mm

Sítio Cruz (São Fernando) – 18 mm

Sítio Salgado dos Medeiros (São João do Sabugi) – 40 mm

Sítio Jataí da Ipueira – 65 mm

Sítio  Extrema (Jardim de Piranhas) – 22 mm

Sítio Pau D´arco – 50 mm

Sítio Carrapateira  –  64 mm

Sítio Várzea Alegre (São Mamede) – 70 mm

Sítio Angicos (Serra Negra do Norte) – 30 mm

Sítio Cachoeira (Serra Negra do Norte) – 50 mm

Fazenda Feitosa (São João do Sabugi) – 70 mm

Sítio Alecrim (Serra Negra do Norte) – 24 mm

Sítio Manhoso (Caicó) – 85 mm

Sitio Umbuzeiro – 52 mm

Fonte: Paulo Júnior – Correio do Seridó

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