A “Operação Sal Grosso”, que hoje completa dez anos de sua deflagração (veja postagem mais abaixo ou AQUI), além da morosidade com que se arrasta no Judiciário também tem aspectos interessantes ou até irônicos.
Deflagrada no dia 14 de novembro de 2007, ela aconteceu cinco dias após o promotor Eduardo Medeiros ter recebido da própria Câmara Municipal de Mossoró (foco da investigação), o título de Cidadão Mossoroense.
‘Cidadão mossoroense’ em ação
A cidadania foi formalizada no dia 9 de novembro, proposição da então vereadora Cícera Nogueira (PSB, hoje no PSD). No dia 14 ele estava ocupando a Casa policialescamente. Até portas de gabinetes foram arrombadas a pontapés, com reforço de policiais militares e civis.
Àquele momento do ‘reconhecimento público’ pela Casa, a investigação já estava em curso e o promotor (de origem alagoana), ao lado de outros componentes do Ministério Público do RN (MPRN), cuidava dos últimos detalhes para torná-la pública, com pedidos prisão e de busca e apreensão.
Atualmente, o membro do parquet estadual está em ciclo de estudos na Europa.
Acompanhe o Blog Carlos Santos pelo Twitter clicando AQUI.