segunda-feira - 06/11/2017 - 09:12h
Hoje

Henrique Alves completa cinco meses de prisão

Hoje (segunda-feira, 6), faz cinco meses que o ex-ministro e ex-deputado federal Henrique Alves (PMDB) está preso numa sala da Academia de Polícia Militar do Rio Grande do Norte, em Natal.

Ele teve contra si dois mandados de prisão no dia 6 de junho deste ano, nas operações Manus e Sepsis.

Suas tentativas de habeas corpus até aqui fracassaram.

Os desdobramentos de investigações até aqui só complicam sua vida.

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Categoria(s): Política
segunda-feira - 06/11/2017 - 08:52h
Delação

Fred Queiroz detalha fluxo de dinheiro em campanha

Por Dinarte Assunção (Do Blog do BG)

Às 19h48 de 18 de agosto deste ano, uma notificação surgiu no sistema do processo judicial da 14ª Vara da Justiça Federal do Rio Grande do Norte (JFRN). Nela, o procurador da República Rodrigo Telles, atualizava os autos da “Operação Manus” (que resultou na prisão do ex-deputado federal Henrique Alves e outras pessoas, no dia 6 de junho deste ano) com uma certidão de oito tópicos, onde dava ciência ao juiz Eduardo Guimarães, sobre a junção dos termos de colaboração premiada da família Queiroz.

Fred Queiroz foi alcançado pela Operação Manus e transformou-se em importante fonte (Foto: Arquivo)

Quase tudo que está lá descrito chegou recortado à imprensa 11 dias depois, quando repórteres colocaram as mãos em reproduções de trechos dos documentos. Um item da certidão de Rodrigo Telles, no entanto, ainda não foi revelado: grafado como último tópico, o documento do procurador é encerrado com a indicação de que se juntam aos autos “Documentos anexos referentes à Campanha de 2014 de Henrique Alves” ao governo estadual, que o Blog do BG revela agora com exclusividade.

O calhamaço de elementos juntados para sustentar as alegações de Fred Queiroz são amplos e devem ser encarados, antes de tudo, como documentos resultado de transações eleitorais. Caberá, ao fim do processo, à Justiça decidir o que foi ilegal ou não. Fred Queiroz antecipou o que sabia ser ilegal.

Resumo

O conjunto de elementos que sustentam a delação de Fred é aberto com um resumo de todas as circunstâncias entregues por ele, com um organograma onde são apontados os responsáveis pela execução da campanha de 2014.

O que vem na sequência é o relato de situações que se dividem entre a descrição de crimes, a operacionalização da campanha e circunstância da Prefeitura de Natal.

São citados nesse resumo, o deputado federal Rogério Marinho, o prefeito de São Gonçalo do Amarante, Paulinho da Habitação, os deputados estaduais Kelps Lima (Solidariedade) e Ricardo Motta (PROS, hoje no PSB), o vereador Paulinho Freire, o presidente da Federação dos Municípios do RN (FEMURN), Benes Leocádio (PMDB), e auxiliares de Henrique Eduardo Alves.

É importante destacar que as situações descritas por Fred Queiroz são de contexto eleitoral, não sendo possível afirmar que todos os nomes citados incorreram em ilícito.

Os tópicos descrevem a articulação do que parece ser a compra de votos. Isso porque o delator cita diretamente o uso de recursos em cash sem aparante declaração à Justiça eleitoral, além de mencionar explicitamente empresas como a JBS e a Odebrecht.

O relato vai da bonança à dificuldade, quando o delator detalha que Henrique Alves chegou a distribuir cheques com a promessa de cobri-los depois para garantir o apoio de lideranças.

Recursos para o interior x JBS

Arturo

Dinheiro em SP

Aluísio Dutra

Cheques de Henrique

Recursos extras

Ramalho Moreira (aqui, Fred descreve supostos desvios em obra da Prefeitura de Natal)

Vereadores e Deputados

Secretaria de Turismo

Secretaria de Obras

Veja AQUI íntegra do relato;

Veja AQUI cópias de comprovantes de depósitos e transferências, além de planilhas relacionadas a lideranças do interior;

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segunda-feira - 06/11/2017 - 08:30h
Pauta

Servidores do Detran terão assembleia nessa terça-feira

Servidores do Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN/RN) vão realizar assembleia geral nessa terça-feira (7), às 10h.

Será no auditório da própria autarquia em Natal.

Em pauta, informes gerais, tramitação de processos (perdas e auxílio-alimentação) e Dia Nacional de Greves definido par o próximo dia 10.

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Categoria(s): Administração Pública / Gerais
domingo - 05/11/2017 - 23:58h

Pensando bem…

“Os que reclamam para si maior liberdade são os que ordinariamente menos a toleram e permitem nos outros.”

Marquês de Maricá

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domingo - 05/11/2017 - 11:22h
Sem jeito

Animal morto em pista de aeroporto quase causa acidente

Hoje (domingo, 5), por volta das 9h30, uma aeronave experimental de matrícula PUDRD fez um pouso delicado no Aeroporto Dix-sept Rosado em Mossoró. Precisou se desviar de um animal morto.

O Blog Carlos Santos apurou, ouvindo pessoas que atuam no próprio aeroporto (mas temem aparição), que a vigilância na pista praticamente inexiste, mesmo com nova gestão com a empresa terceirizada Consultaer.

O fato foi comunicado pelo piloto da aeronave à Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (INFRAERO), bem como à administração do aeroporto.

A cientificação também chegará a Recife-PE, sede do Centro de Defesa Aérea e de Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA-3), para que sejam tomadas providências.

O incidente, que quase se transforma em acidente, revelou riscos às operações aéreas no Dix-sept Rosado.

O telefone do aeroporto (84) 3315 3419 foi contactado algumas vezes, mas ninguém o atendeu.

Leia também: DER/RN deixa de administrar aeroporto de Mossoró AQUI.

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domingo - 05/11/2017 - 11:10h

Um olhar sobre os mercados públicos

Por Gutemberg Dias

Hoje vamos falar um pouco dos mercados públicos de nossa urbe (Mossoró). Mercados esses que têm muita história para contar, já que por lá já passou boa parte da população, seja para comprar mantimentos ou comer uma bela panelada.

Infelizmente, esses equipamentos públicos, desde muito tempo, estão abandonados pela gestão municipal. Para se confirmar essa máxima basta fazer um tour pelo Mercado Central, Mercado do Bom Jardim, Mercado do Alto da Conceição e, também, a Central de Abastecimento – Cobal, que é possível ver o estado lamentável desses equipamentos.

Por pressão popular e cobrança de comerciantes instalados nesses logradouros comerciais, a gestão atual começou a realizar medida cosmética, verdadeiro “arranjo”, para tornar “respirável” esses ambientes.

É preciso que a gestão municipal assuma efetivamente a gestão desses espaços. Ela precisa, antes até de executar reformas físicas, criar regras de uso, recadastrar todos os cessionários, desenvolver mecanismos que garantam a autogestão e, sobretudo, regularizar juridicamente a relação de ocupação dos pontos.

Pensando na parte estrutural desses equipamentos já passou da hora da prefeitura iniciar reformas estruturantes que possam segmentar os serviços ofertados no âmbito desses equipamentos.

Se tomarmos por exemplo o Mercado Central é possível constatar vários segmentos entrelaçados (vestuários, alimentação, aviamentos etc) que juntos ocupam espaços que dificultam o trânsito daqueles que adentram o mercado para fazer compras. Vale destacar, que a forma que se encontram os pontos é um prato cheio para que possa ocorrer algum sinistro.

A segurança dos cessionários e dos clientes precisa ser garantida. E isso só irá ocorrer a partir de um processo de gestão eficiente desses espaços, onde regras claras precisam ser seguidas por todos que tem empreendimentos nesses equipamentos.

É preciso repensar esses espaços, repito.

Investir nesses equipamentos tem dois grandes feitos. O primeiro é revitalizar esses espaços públicos na perspectiva que possam se tornar atrativos aos mossoroenses e, também, aos turistas, passantes de outros municípios. Segundo, reordenar a estrutura interna dos mesmo com vistas a regular as atividades desenvolvidas neles.

Para mim o maior obstáculo a uma grande mudança é a quebra de paradigma. Haja vista que é preciso o entendimento dos que ocupam esses espaços quanto à realização de grandes mudanças. Bem como, a gestão municipal precisa dar o primeiro passo para que algo possa acontecer.

Nesse sentido é preciso que todo um trabalho de organização seja executado em parceira com entidades como o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), que ajudam formação empresarial dos micros e pequenos empreendedores. Bem como, envolver várias áreas da gestão municipal como a Secretaria de Desenvolvimento Social, Infraestrutura, Vigilância Sanitária entre outros entes municipais.

Outras cidades como Salvador, Porto Alegre, Fortaleza e Campina Grande têm mercados públicos reformados e que atraem muitos turistas e, sobretudo, gente local.

Por que não pensar um projeto amplo para nossos mercados?

Gutemberg Dias é graduado em geografia, empresário e ex-secretário de planejamento de Mossoró

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domingo - 05/11/2017 - 10:42h
RN

Alianças na política

João e Shirley: aliança reforçada (Foto: Web)

Do Blog da Chris

No dia 17 de novembro, o Município de Messias Targino será palco de mais um Casamento Comunitário realizado pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte.

O evento terá o apoio da Prefeitura de Messias Targino.

Um dos casais de noivos, que dirão o “sim” diante da autoridade judiciária, é composto pela prefeita Shirley Ferreira Targino e pelo ex-deputado estadual João Maia, ambos do PR.

Os dois já mantém uma relação de união estável e estarão transformando essa relação em matrimônio.

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Categoria(s): Política
domingo - 05/11/2017 - 09:57h

Diálogo atual

Por François Silvestre

– E aí, tudo bem?

– Tudo.

– Como ficou acertado, sobre a parte dele?

– Dois milhões. Informe que não foi possível conseguir mais, pois sempre aparece algum indispensável, que entra no bolo. Mas ele é prioridade.

Tudo bem. É cobra criada, sabe das coisas. Mas é cismado, principalmente com essa onda de gente caindo pra todo lado. Como ele mesmo diz, uns caem outros se levantam.

– Ele tá certo. A primeira regra de segurança é não usar telefone. Nem computador. E-mails nem pensar. Tudo tem de ser no boca a boca, onde não haja câmaras ou “vizinhos” nas mesas. Os melhores lugares são Churrascarias ou shoppings. Restaurante fino é um perigo, tá assim de olho gordo.

– Por falar nisso, e aquele promotor que é seu amigo?

– Gente boa. Um Mané, honesto. Não me arrisco com ele.

– Também pudera! As mumunhas legais lhe bastam.

– Pois é. Ele cuida do que lhe dá notícia de jornal.

–  Que continue assim.

– Você precisa ver aquelas certidões que lhe pedi. Mas não me leve nem no escritório nem na minha casa. Muito menos aqui.

– Onde?

– No cinema do shopping.  Sábado. Movimentado e tranquilo.

– Pode deixar. Tô só acertando com o rapaz do cartório, que também quer o dele logo.

– Tudo bem. Adiante o dele. Cuidado pra não escapar nomes.

– E o Deputado?

– Xii. Quer aquele prefeito na jogada. Mas pra ele só apoio e votos, dispensou a grana.

– Gente boa.

– De rocha.

– Ele também perguntou sobre a licitação.

-Tá tudo em cima. Por isso preciso que você adiante esses últimos documentos. Edital pronto, números assegurados.

– Até nos centavos?

– Claro. Milhões, milhares, unidades e centavos. Tudo anotado na placa, bonitinha, em frente da obra. Depois, vêm os aditamentos. O importante é ganhar na saída.

– Licitação é uma festa. Num se garante centavos nem em reforma de um banheiro…

– Isso num é problema nosso. Vamos cumprir a Lei, fazer a licitação e resolver tudo legalmente.

– E se der errado, e for descoberto?

– Bem…aí tem a saída da delação. Joga-se a culpa nos Manés, devolve uma parte e esconde o resto. Quando tudo cair no vazio, fica pelo menos uma boa parte.

– Tem sido assim mesmo, né?

– Vai pedir o quê?

– Escalopinhos de filé ao molho de Champion. E você?

– Vou pedir uma massa. Ei, garçom! Por favor…

O garçom: “Pois não, doutores. Como vão as doutoras”?

– Vão bem. Me traz o cardápio.

François Silvestre é escritor

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domingo - 05/11/2017 - 09:28h
Eleições 2018

Ex-deputado Francisco José pode outra vez ser candidato

O editor do Blog Carlos Santos e Francisco José (pai) em Mossoró (Foto: Blog Carlos Santos)

Ex-deputado estadual, o “enfermeiro do povo”, o “irmãozinho” Francisco José, poderá voltar à cena político-eleitoral em 2018.

Seria a opção em lugar do próprio filho, ex-vereador e ex-prefeito mossoroense Francisco José Júnior  (sem partido), que saiu profundamente desgastado da gestão municipal em 2016.

Em 2014, Francisco José (pai) chegou a apresentar candidatura outra vez à Assembleia Legislativa, mas rumoroso caso de registro de mudança partidária (até hoje intencionalmente encoberto por densa camada de mistério), acabou o alijando da disputa.

Para o próximo ano, uma nova postulação dele estaria viabilizada por meios mais seguros.

Nota do Blog – Há pouco mais de duas semanas reencontrei o ex-deputado estadual em Mossoró, em evento da Assembleia Legislativa.

Conhecemo-nos há décadas.

Ele retornou à atividade que lhe deu notoriedade e visibilidade social, a prática da enfermagem, no bairro Paredões – em Mossoró.

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domingo - 05/11/2017 - 08:44h

O imortal Temer

Por Paulo Linhares

A imortalidade pode ser vista por dois ângulos: aquela aspiração da condição humana de vence a morte e, como mero eufemismo criado com a Academie Française, para designar a perenização da memória de autor de obra literária para muito além de sua existência como ser biológico e culturalmente circunstancial. Da primeira não é possível cuidar, por inalcançável; da outra, contudo, é possível.

Sim, algumas coisas que o engenho humano cria pode dar séculos de vida aos criadores, enquanto as criaturas conseguirem sensibilizar corações e mentes em épocas e latitudes inimagináveis.

Com muita razão, lembra Camões que, em seus versos, sua amada Dinamene jamais seria esquecida, viveria eternamente (“Ah minha Dinamene! Assim deixaste/ Quem não deixara nunca de querer-te!”, para na estrofe inaugural de famoso soneto completar: “Alma minha gentil, que te partiste/Tão cedo desta vida descontente,/Repousa lá no Céu eternamente/ E viva eu cá na terra sempre triste.”).

A obra artística imortaliza, dá força de perenidade a coisas que originalmente nasceram com o timbre do efêmero. O mulato Machado de Assis, um dos gênios da literatura universal ao lado de Virgílio, Dante, Shakespeare e outros que formam uma centena (se aceita a seleção do grande crítico norte-americano Harold Bloom), jamais poderia imaginar a influência, nas gerações seguintes, aqueles “olhos de ressaca” de Capitu, aquele olhar que era qual avassaladora onda que a tudo ameaçava tragar, como quase fez com Betinho, o contador da história no Dom Casmurro, vaga marinha de cruel ressaca que, afinal, tragaria impiedosamente o nadador Escobar, o fura-olho cuja traição, se houve ou não, se projeta como um dos grandes enigmas  literários da civilização ocidental, já que o Bruxo do Cosme Velho conseguiu tornar universal aquela casa de número 18, na Rua Cosme Velho, do bairro de mesmo nome, no Rio de Janeiro, que se fizera definitivamente soturna e fria  quando sua Carolina, a “Carola” de seus amores, se foi dessa vida e inspirou um dos mais belos e comoventes sonetos da língua portuguesa:

Querida! Ao pé do leito derradeiro,/em que descansas desta longa vida,/aqui venho e virei, pobre querida,/trazer-te o coração de companheiro./Pulsa-lhe aquele afeto verdadeiro/que, a despeito de toda a humana lida,/fez a nossa existência apetecida/e num recanto pôs um mundo inteiro…/Trago-te flores – restos arrancados/da terra que nos viu passar unidos/e ora mortos nos deixa e separados;/que eu, se tenho, nos olhos mal feridos,/pensamentos de vida formulados,/são pensamentos idos e vividos.”

Parece um sacrilégio depois de tão belas luzes descer ao pântano da política mixuruca e barateira,  justo para especular acerca da imortalidade a que aspira o doutor Michel Temer, acidental presidente do Brasil. Claro, nem pensar na glória de pisar que seja na calçada da Casa de Machado de Assis: os seus livrinhos não têm fôlego para tanto.

Esqueçam-se os de (fraquíssimo) conteúdo jurídico. Tome-se o seu opus magnum em matéria de poesia:  o livro intitulado “Anônima Intimidade“, publicado pela editora TopBooks em 2012, prefaciado pelo então ministro do Supremo Tribunal Federal, Carlos Ayres Britto, bem naquele ritmo do “mediocridade atrai mediocridade”…

A primeira sensação que se tem à leitura, por mais despretensiosa que seja, desses poemas temerosos, é que a pena mínima que caberia ao autor dessas temeridades poéticas seria mesmo a guilhotina; o impeachment seria branda pena, sem dúvida.

Vejam, benévolos leitores, e é porque desta feita serão vossas senhorias vitimadas com apenas alguns desses ‘poemas’; o livro todo pode até ser incitação ao suicídio, literário ou literal: no poemeto Fuga, diz Temer, que “Está/ Cada vez mais difícil/ Fugir de mim”; no Trajetória confessa que “Se eu pudesse/ Não continuaria” (o que quis dizer com isso?!! Largaria a a boquinha do Planalto?); no Saber, quase se entrega ao afirmar que “Não sabia. Juro que não sabia!” (certamente sobre aquela recheada mala da corrida do deputado Rocha Lures…); em A Carta faz uma revelação: “Leu./ Releu./ Não entendeu./ Mas compreendeu./ Tanto escreveu/ Só para dizer/ ‘Adeus’” (certamente se refere às próprias leituras das Constituição da República…); no Pensamento diz algo que parece mesmo uma sincera autodefinição:

Um homem sem causa/ Nada causa”; depois, no Compreensão Tardia (antes tarde do que nunca!), revela a crise da confusa existência quando desabafa: “Se eu soubesse que a vida era assim,/ Não teria vindo ao mundo”. Ainda bem que numa página final da edição ficou estampada curiosa advertência: “Esta é uma obra de ficção. Qualquer semelhança comigo ou com terceiros é mera coincidência”.

Pelo visto, a única imortalidade que o doutor Temer almeja é aquela primeira, de vencer a morte na frágil epopeia do seu “ciclo do carbono”, a exemplo daquela personagem do autor irlandês Bram Stoker, do livro Drácula, escrito em maio de 1897, inspirado naquele nobre romeno Vlad Tepes, “o Empalador”, que depois de perder a amada renega a Deus e se torna vampiro, condenado a viver sempre com eterna sede de sangue.

Com esse jeitão de mordomo de filme noir, sempre foi lembrada a semelhança física do doutor Temer, o penteado, os trajes (sem a capa preta, claro), com alguns dos dráculas das fitas hollywoodianas, sobretudo, o que tantas vezes foi encarnado pelo ator britânico Christopher Lee.

Aliás, vampirizar Temer já vampirizou muitas coisas: traiu os aliados petistas e tomou a presidência de Dilma, precarizou a proteção social da legislação trabalhista, ameaça ferrar as velhinhas e velhinhos aposentados e pensionistas, botou no bolso do colete o Supremo Tribunal Federal, mantém com parca ração deputados federais e senadores, acabou de quebrar  Estados e Municípios, vai entregar o resto do patrimônio da nação a grupos privados daqui e de alhures, além das atrocidades com os dinheiros públicos sabidas por todos, provadas e comprovadas, porém, impunes.

O homem está blindado: nem alho, nem cruz, água benta, bala de prata, luz do Sol ou estaca no coração seriam capazes de vulnerá-lo. E se aquele amigo dele, o fute, o tinhoso, coçar o olho, em 2018, mesmo com a rejeição nas alturas, ele se reelege a presidente da República sem nunca ter sido eleito. Pode?

É temível, mas, poderá acontecer.

Resta-nos, ao menos, fazer figas e esperar que passe o “ridimunho”.

Paulo Linhares é professor e advogado

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domingo - 05/11/2017 - 05:26h

A mesma corrente

Por Carlos Santos

O que esperar do próximo governante do Rio Grande do Norte? Cá para nós e o povo da rua: não nutro qualquer esperança de superação da crise, pois não vejo qualquer sinalizador de discurso que “altere o curso do rio”.

Outra vez iremos para uma campanha estadual em 2018 com promessas cavilosas. Serão slogans de faz-de-conta e planos de governos genéricos que jamais serão cumpridos.

Na pré-campanha que acompanhamos, com alguns nomes se mexendo e outros querendo se mexer, quase todos ou todos evitam tocar nas feridas abertas. Não há qualquer alento de mudança.

Teremos outro “Governador da segurança”? Surgirá o “Governador da Saúde” ou aparecerá o “Governador do servidor público”? Cada um terá uma panaceia debaixo do braço.

Tanto faz o que venham a prometer. Prudente não levarmos a sério. Desconfiar é preciso.

Os pecados são continuados e há tempos os números vinham alertando para agravamento de uma crise que não cessa. E é pouco provável que seja estancada nos próximos meses.

O substituto de Robinson Faria (ou ele mesmo num pouco provável segundo mandato consecutivo) terá que fazer o que os antecessores não fizeram: cortar na própria carne e puxar Assembleia Legislativa, Ministério Público, Tribunal de Justiça e Tribunal de Contas pro tronco do “pelourinho”.

O maior problema do RN é seu marajanato institucional.

Culpas e pecados

É intelectualmente desonesto se atribuir apenas ao atual governador Robinson Faria (PSD) a culpa por todos os males do erário, desde seu crescente déficit à incapacidade de pelo menos pagar em dia o servidor. Mas inocente, claro, ele não é.

Afinal de contas, Robinson era presidente governista da Assembleia Legislativa no período em que a Casa aprovou uma enxurrada de projetos – 14 ao todo – dispondo sobre planos de Cargos, Carreira e Salários (PCCS’s) e reajustes salariais – do serviço público estadual e do Judiciário. Tudo feito sem sequer um estudo de impacto na folha de pessoal e seus reflexos perante a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

“As leis estaduais aprovadas são ilegais e, por conseqüência, inconstitucionais”. Quem deu essa declaração ao jornal Tribuna do Norte em 12 de junho de 2011, primeiro ano da gestão Rosalba Ciarlini (PP, à época no DEM), foi seu secretário-chefe da Gabinete Civil, ex-deputado Paulo de Tarso Fernandes.

A teoria da separação dos poderes do Barão Charles de Montesquieu, que a República Federativa do Brasil adota, assinala que “o Estado é uno e indivisível”. Lindo e maravilhoso no papel.

Na prática, o império das leis do chamado “Estado Democrático de Direito” sustenta um arquipélago de castas que não são afetadas pela crise. Não deixam de manter e ampliar privilégios, enquanto necessidades básicas são sonegadas da patuleia indefesa.

O RN exercita, de verdade, um modelo que contraria o sistema institucional e jurídico disposto na Constituição, onde todos deveriam ser iguais perante a lei. O cidadão comum, o servidor público (em sua maioria), o setor produtivo, trabalhadores-desempregados-aposentados-pensionistas e outros segmentos acabam convivendo com um Estado baseado no uso arbitrário do poder.

Nega o elementar ao contribuinte, para poder sustentar uma minoria intocável em suas benesses. Ai de quem se atrever a mudar essa lógica.

Decadência

Os mandarins manipulam a ordem vigente para fazê-la com que o Estado uno não perca a utilidade de lhes servir, servindo-se do suor da maioria. Por isso que não lhes faltam penduricalhos e “direitos legais”, mas nitidamente imorais, acintosos e cínicos.

Nossa decadência social, econômica e a desmoralização dos poderes perante a sociedade, não devem ser vistos como fenômeno de um governo, nem reflexo de gestões antecessoras. Todos esses personagens de hoje ou que passaram antes, são sócios de um sistema atrasado que perpetua o escravismo, a expropriação e a conversão da coisa pública em bem privativo de suas “excelências”.

Para situações excepcionais, medidas excepcionais.

Quem terá coragem de enfrentar a cultura da Casa Grande e Senzala, os vícios e os “direitos adquiridos” sob o manto da lei? Quem tentará devolver o Estado ao seu papel de servir aos cidadãos?

Particularmente, repito o que digo há muito tempo: O RN é caso perdido. Não há luz no fim do túnel.

Quem puder, saia antes que sejamos um Rio de Janeiro piorado. Sua elite dominante não abre nem abrirá mão do que acumula indevidamente (mas “legalmente”), para permitir que todos sejam iguais nos direitos.

No pleito estadual de 2018, é provável que mais uma vez o “elefante” (RN) siga preso aos seus captores.

Podem até mudar os nomes, mas a corrente será a mesma.

Carlos Santos é editor e criador do Blog Carlos Santos

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domingo - 05/11/2017 - 04:12h

Baixio de Costinha Fernandes, relíquia ecológica do RN

Por Jânio Rêgo

Meia-Lua é o nome do cachorro que me acompanha. Um viralata de pelo multicor com predominância de um ocre que lembra o da casaca-de-couro, a cabeça larga, orelhas curtas e inquietas.

Quando saí de casa ele havia acompanhado Petronilo para a apanha de castanha de caju nas bordas do riacho Mundo Novo mas meus gritos e assovios o trouxeram de volta. Ele gosta de mim e da comida que lhe dou, sem regras ou parcimônia, justo troco pela companhia que me faz.

O Baixio para onde vou fica ao norte da Catingueira. É certamente a propriedade maior e mais famosa da região, um dos poucos latifúndios (produtivo) de Doutor Severiano (RN), município traçado por sítios e pequenas fazendas de gado grande e miúdo.

O Baixio de Costinha são novecentos hectares distribuídos por serras cujas águas confluem para o vale fértil desse riacho que deságua no rio do Encanto,um afluente do Apodi/Mossoró.

Vou visitar meu amigo Chico, gerente da centenária propriedade rural que pertenceu a um dos homens mais ricos e operosos do Rio Grande do Norte, Costinha Fernandes, agricultor, exportador, um dos pioneiros da indústria moderna deste Estado.

Em 1964 Costinha Fernandes era um velho senil deitado numa cama na sua casa em Natal. Albertina Melquíades (viúva de Zé Melquíades, da Catingueira) o viu assim, metido em um camisolão hospitalar, as pernas encolhidas, abobalhado, olhando o teto. Calou-se a voz de mando, desmilinguiu-se a elegância, atrofiou-se o poder daquele que possuiu riqueza sem par na sua época.

No Baixio há resquícios do fausto e operosidade de Costinha, entre eles as velhas engrenagens de ferro fabricadas e trazidas da Inglaterra para o engenho de cana-de-açúcar daquele vale ainda fertilísimo, uma verdadeira relíquia ecológica e ambiental do RN.

Jânio Rêgo é jornalista

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Categoria(s): Crônica
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sábado - 04/11/2017 - 23:58h

Pensando bem…

“Nada agrava mais a pobreza do que a mania de querer parecer rico”.

Marquês de Maricá

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sábado - 04/11/2017 - 16:30h
Rumo ao recorde

Mossoró atinge a marca de 200 (e 201) homicídios este ano

Com informações do Blog Fim da Linha e Blog Carlos Santos

Mossoró já contabiliza 200 homicídios este ano. O recorde é de 217, no ano passado.

Antônio Carlos Mendes de Souza, 21 anos, é a vítima de número 200 este ano

O crime aconteceu por volta das 14h20mi deste sábado (04 de novembro) na Rua Vivaldo Dantas de Faria, próximo à Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) do bairro Santo Antônio.

A vítima, um homem identificado como Antônio Carlos Mendes de Souza, 21 anos, residia na Rua Pastor Otoniel Marques Guedes, na Estrada da Raiz, foi alvejado e morreu na calçada de uma residência.

Segundo testemunhas, a vítima foi perseguida por uma dupla em uma moto Bros de cor vermelha, abandonada pelos criminosos na Avenida Leste Oeste, após colidirem com um carro. Não existe uma versão divulgada, ainda, para a execução de Antônio Carlos

Número 201

Mas as mortes não param por aí. Já há registro de vítima de número 201 em Mossoró. Trata-se do taxista Antônio Carlos Tavares Dantas, “Toinho”, 41 anos de idade, residente na Rua Hermano Mota, no bairro  Boa Vista.

taxista Antônio Carlos Tavares Dantas foi fuzilado no último dia 2 e morreu hoje

Foi vítima de um atentado à bala, na tarde de quinta feira (02 de novembro), em um bar, localizado na Rua Pedro Gomes de Oliveira, nas proximidades da Praça Vilma Maia, no Bairro Belo Horizonte em Mossoró no Oeste do RN. Dois homens numa moto chegaram repentinamente ao local e fuzilaram o taxista, fugindo em seguida.

Ele veio a óbito hoje, no Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM).

Número 200 em 2016

Mossoró atingiu a marca emblemática de 200 homicídios no ano de 2016 no dia 15 de novembro. Àquela data, já superava o ano mais sanguinário de sua história, que fora 2014, com 194 homicídios.

Rafael foi a vítima de número 200 no dia 15 de novembro do ano passado em Mossoró

Por volta de 21h40 daquela noite, ocorreu a execução do jovem Rafael Robson de Souza Gomes, conhecido como “Rafael Pestinha”, próxima à Igreja São João, bairro Doze Anos (veja AQUI).

Até hoje o crime não foi elucidado.

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sábado - 04/11/2017 - 12:42h
Reeleição

Robinson Faria pode repetir Rosalba Ciarlini em 2018

Pela segunda vez consecutiva, desde a adoção do instituto da reeleição, o Rio Grande do Norte poderá não ter um governador candidato à reeleição.

Em queda livre nas pesquisas e com notória repulsa popular ao seu governo, Robinson Faria (PSD) dificilmente teimará contra os números e realidade.

Em 2014, sua antecessora Rosalba Ciarlini (DEM, hoje no PP), ainda se saracoteou para tentar a reeleição, mesmo com reprovação tendo chegado na capital a mais de 90% e no restando do estado à média de 82%.

Foi o comando partidário do DEM que não topou bancar a aventura. Com razão.

Sinal dos tempos.

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Categoria(s): Política
sábado - 04/11/2017 - 09:20h
Folha de São Paulo

‘Terra arrasada’ coloca em xeque caciques do RN

Por João Pedro Pitombo (Do jornal Folha de São Paulo)

Com o governador investigado e o seu principal adversário atrás das grades, o Rio Grande o Norte vive um cenário de “terra arrasada” para as eleições de 2018.

Se há três anos Robinson Faria (PSD) e Henrique Eduardo Alves (PMDB) duelavam em uma das disputas mais acirradas do país, hoje ambos enfrentam reveses que devem mudar completamente o quadro eleitoral no Estado, tradicionalmente dominado por quatro clãs: os Alves, os Maia, os Rosado e os Faria.

Henrique Alves está preso desde o dia 6 de junho em Natal numa situação inusitada à política do RN (Foto: arquivo)

Eleito em 2014, Robinson Faria vive seu momento mais difícil: foi denunciado pela Procuradoria Geral da República por suspeita de obstrução de Justiça no âmbito da Operação Dama de Espadas, que investigou fraudes na Assembleia Legislativa.

No campo administrativo, enfrenta uma grave crise financeira que resultou em atrasos no pagamento aos servidores – os salários de setembro terminarão de ser pagos apenas em novembro. “A questão eleitoral se tornou acessória diante das adversidades da crise que o governo enfrenta”, diz o vice-governador Fábio Dantas (PC do B).

Desgastado, o governador terá dificuldades até em formar uma chapa e pode não disputar a reeleição caso se torne réu no Superior Tribunal de Justiça. Se esse cenário se concretizar, será a segunda eleição seguida na qual o governador não vai para a reeleição –em 2014, a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) ficou fora da disputa.

Na oposição, a prisão de Henrique Eduardo Alves em desdobramento da Operação Lava Jato desestruturou o grupo capitaneado pelo PMDB. O ex-deputado costumava ser o principal articular político, fazendo o contato com prefeitos e coordenando campanhas.

Senadores terão reeleição difícil

Também investigados na Lava Jato, os senadores Garibaldi Alves (PMDB) e Agripino Maia (DEM) terão uma eleição difícil para renovar seus mandatos no próximo ano.

O nome natural do grupo para ao governo é o do prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves (PDT), primo de Henrique Alves e Garibaldi Alves. Mas o sobrenome que costumava ser um trunfo é encarado como a principal dificuldade do prefeito, que tem trajetória política própria e chegou a ser adversário dos primos em outras eleições.

Diante do desgaste dos sobrenomes tradicionais, nomes de fora dos grupos familiares têm sido cogitados para a disputa de 2018. Dono da rede de lojas Riachuelo, o empresário Flávio Rocha aparece como principal opção, assim como do dono da distribuidora de combustíveis Ale, Marcelo Alecrim.

“São dois nomes que pacificariam a nossa base. São empresários bem-sucedidos, mas que sempre tiveram bom trânsito na política”, afirma Agripino Maia.

Outro cotado ao governo é o ex-presidente do Tribunal de Justiça do Estado, desembargador Cláudio Santos, que deve se aposentar no início do próximo ano.

Nos últimos meses, ele intensificou críticas ao governo de Robinson Faria e tem participado de solenidades e eventos por todo o Estado. Procurado pela Folha, classificou como “especulação” a hipótese de candidatura.

Terceira via

Entre os dois principais grupos políticos do Estado, a senadora petista Fátima Bezerra aparece como uma terceira via na disputa pelo governo. Ligada à educação e com forte inserção no interior do Estado, é uma das principais apostas do PT para ampliar sua presença no Nordeste.

Para garantir um palanque forte, o partido conta com a presença do ex-presidente Lula como candidato a presidente ou como cabo eleitoral. E tem buscado potenciais aliados para compor a chapa uma chapa competitiva. Uma das prováveis candidatas ao Senado na chapa deve vir de uma das famílias mais tradicionais do RN: a deputada federal Zenaide Maia (PR).

Caso confirme sua candidatura, ela deverá enfrentar o primo Agripino Maia nas urnas.

Para o cargo de vice-governador, o PT busca o nome de um empresário. A ideia é reeditar uma chapa nos moldes da formada por Lula e José Alencar em 2002 e 2006.

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sábado - 04/11/2017 - 09:03h
Areia Branca

Morre o ex-prefeito Jairo Josino de Medeiros

Josino: dom da amizade (Foto: arquivo)

O ex-prefeito de Areia Branca Jairo Josino de Medeiros, 81, faleceu hoje em Natal.

Nascido em Fortaleza-CE, Josino residia há muitos anos na capital do estado.

Em 2008, por exemplo, foi candidato a vereador em Natal e já tentara no início dos anos 80 chegar à Assembleia Legislativa.

Prático de navegação, jornalista e também escritor e poeta, Jairo Josino foi antes de tudo um especialista em construir e manter amizades em todos os matizes social e político.

Que descanse em paz!

* Depois daremos informações sobre velório e sepultamento.

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Categoria(s): Política
sábado - 04/11/2017 - 07:38h
Violência

O Rio Grande do Norte daqui a pouco

Rio de Janeiro tem 3º PM morto em uma semana; número de casos chega a 115 no ano – diz UOL.

Estamos em guerra civil e perdendo feio.

O Rio de Janeiro é o Rio Grande do Norte daqui a pouco.

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sábado - 04/11/2017 - 07:03h
UBS e UPA

Desabastecimento angustia médicos e afeta pacientes

Poucos remédios para clientela (Foto: cedida)

Continua muito delicado o desabastecimento nas Unidades de Pronto-Atendimento (UPA’s) e Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) em Mossoró.

Recebemos relatório condensado sobre esse problema, de um médico com atuação no sistema.

Na listagem aparecem 20 remédios de uso comum nas Upa’s e UBS’s que não estão à disposição, o que compromete o atendimento aos pacientes.

Voltarem, Benzetacil, Complexo B, Lidocaína Gel, Hidrocortisona 100 e 500, Furosemida EV e outros são citados pelo médico, em tom de socorro, que pediu para ter seu nome preservado temendo represálias.

O problema se arrasta desde a gestão passada, seguindo no mesmo diapasão no governo Rosalba Ciarlini (PP).

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Categoria(s): Saúde
sábado - 04/11/2017 - 06:36h
PT e PMDB

O perdão da cumplicidade

Por François Silvestre

O PT e o PMDB se perdoam. Cúmplices de longo curso, preparam o azimute da reconciliação.

Encaixota-se o adjetivo “golpista” e monta-se nova nomenclatura. “Nova” aí força de expressão. Nenhum poderá mostrar a carteirinha de ética ao outro.

Todos lambuzados.

Aqui, nesse Rio pequenino do Norte, miserável e esquecido, as peças dão sinal de arrumação. No embalo do desgaste do governo, que torna Robinson Faria (PSD) um adversário fácil, as conversas já começaram.

O senador Garibaldi Alves iniciou o processo de convencimento do prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves (PDT), para apoiar a candidatura da senadora Fátima Bezerra (PT).

O prefeito indicará o vice. E a chapa ao senado, com o próprio Garibaldi e a deputada Zenaide Maia.

Uma bengalada no cocuruto de Zé Agripino e outra no cangote de Robinson.

Bye-bye “amigos” de hoje, vem-vem “inimigos” de ontem.

Leia também: PT volta a se aliar ao PMDB com aval do ex-presidente Lula AQUI.

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Categoria(s): Opinião
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sábado - 04/11/2017 - 06:00h
Série B 2017

ABC perde em casa e praticamente está rebaixado à Série C

O Luverdense venceu o ABC por 1 a 0 no estádio Frasqueirão nesta sexta-feira. O único gol da partida foi marcado pelo experiente meia Marcos Aurélio, em cobrança de falta aos 11 minutos do primeiro tempo. Com o resultado, o LEC chegou aos 39 pontos e segue no Z-4 por estar atrás do CRB nos critérios de desempate.

Já o ABC segue em situação delicada: só pode chegar aos 43 pontos na competição e praticamente está rebaixado para a Série C do próximo ano.

O jogo marcou, principalmente no segundo tempo, uma pressão intensa do ABC, que buscou o gol a todo custo e deixou o Luverdense acuado no campo defensivo. A pressão, no entanto, não se converteu em gol.

O ABC nunca venceu o Luverdense na história. Na noite desta sexta-feira, os times chegaram ao sexto jogo entre eles na história. Essa foi a quarta vitória do time de Lucas do Rio Verde – os outros dois jogos terminaram empatados.

Depois de vencer o ABC fora de casa, o Luverdense segue na luta ferrenha para escapar do rebaixamento e encara o Internacional, no estádio Passo das Emas, na próxima segunda-feira, às 20h. Já o ABC, em situação bem delicada no Z-4, pega, na terça-feira, às 19h15, o América-MG, no estádio Independência.

Veja matéria completa clicando AQUI.

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sábado - 04/11/2017 - 05:30h
Nota

Docentes prometem greve na Uern “por dignidade”

A Associação dos Docentes da Universidade do Estado do RN (ADUERN) emitiu uma nota oficial à comunidade acadêmica e à sociedade, justificando sua decisão de promover greve por tempo indeterminado a partir do próximo dia 10.

Sob o título “Greve por dignidade”, lança desfiando argumentos. Leia abaixo:

A decisão da categoria docente da UERN de entrar em greve a partir do dia 10 de novembro de 2017 não pode ser festejada, tampouco ser tratada com indiferença ou simplesmente na retórica, respeitada. Essa greve representa a indignação da categoria frente ao descaso e desrespeito com que o governo do estado do Rio Grande do Norte tem tratado os servidores públicos e, em especial, os/as professores/as da UERN. Há 20 meses os/as trabalhadores/as do estado vivenciam uma situação de incerteza em relação ao pagamento dos salários e uma condição de precarização do serviço público que afeta grande parte da população do Rio Grande do Norte.

A greve, deliberada por ampla maioria da categoria docente da UERN, é resultado de uma política econômica desastrosa que condiciona os/as trabalhadores/as do Estado a carregarem os serviços públicos nas costas. Saúde, educação, segurança e os demais serviços só funcionam porque os/as trabalhadores/as assumem o compromisso de todos os dias exercerem o seu trabalho com responsabilidade.

É resultado, também, dos ataques recentes que têm sofrido a Universidade e a categoria docente: retirada dos aposentados da folha de pagamento da UERN; ameaça de suspensão do plano de saúde por falta de repasse do governo; rebaixamento do valor do auxílio saúde, bem como a exclusão dos aposentados a esse auxílio. Tudo isso se soma ao insustentável quadro de atrasos salariais e  cinco anos sem qualquer reposição.

Mediante essa conjuntura, o governo não tem cumprido o dever de fazer com que o Estado funcione; não tem respeito aos trabalhadores/as; não considera importante as famílias de todos e todas que dedicam suas vidas e seu trabalho ao serviço público. Por isso, os/as professores/as da UERN se somam aos milhares de trabalhadores/as do estado do Rio Grande do Norte em nome da nossa dignidade, da nossa condição de sobrevivência e em respeito aos serviços públicos e a toda população potiguar.

A história particular da UERN revela que há muito tempo estamos em luta para garantir a manutenção da instituição como universidade pública, gratuita e de qualidade. Compreendemos que a UERN é um dos maiores patrimônios do estado do Rio Grande do Norte por impulsionar o desenvolvimento econômico e social e, principalmente, por possibilitar que os filhos e filhas dos trabalhadores pobres tenham acesso ao ensino superior; por estar presente em todas as regiões do estado cumprindo a interiorização e formando a maioria dos/as profissionais do Rio Grande do Norte.

É impossível pensar no crescimento de um estado sem uma Universidade. Para os que divulgam falaciosamente o endogenismo da categoria docente indicamos que investiguem quem sempre lutou em defesa da UERN; quem esteve em confronto com o judiciário e executivo mediante o anúncio da privatização da nossa universidade.

A nossa Greve é por Dignidade sim! Exigimos salários em dia; Exigimos a retirada da mensagem à assembleia que aumenta a alíquota previdenciária; Exigimos condições melhores de trabalho; Exigimos a permanência dos aposentados na folha de pagamento da UERN; Exigimos respeito ao nosso trabalho, ao nosso suor, ao nosso saber, a nossa vida. Exigimos a existência da UERN como Universidade Pública, Gratuita e de Qualidade. É o nosso compromisso!

A Diretoria

Leia também: Sugestão para fechar universidade ronda e assombra Uern AQUI;

Leia também: Decisão de “greve geral” é permeada por alto risco AQUI.

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