Javier Milei, da coalizão “La Libertad Avanza”, venceu o 2º turno das eleições presidenciais na Argentina, derrotando Sergio Massa (Unión por la Patria), com cerca de 14,5 milhões de votos. O libertário tornou-se o presidente eleito mais votado na história do país.
No domingo (19.nov.2023), o candidato ultraliberal obteve 14.476.462 votos, enquanto Massa recebeu 11.516.142. Os números correspondem a 55,69% do total de votos para o representante da direita, em comparação com os 44,30% do peronista.
O candidato governista Sergio Massa, que é o ministro da Economia da Argentina, foi punido (ele e o governo que representa). A inflação da Argentina é maior dos países do G20. A taxa anualizada (acumulada em 12 meses) foi de 142,7% em outubro. Esse é o maior patamar em 32 anos.
A inflação do país só é inferior a da Venezuela (333%).
A perda do poder de compra levou o país a ter 40,1% da população em situação de pobreza. No 2º semestre, havia 11,8 milhões de pessoas que não tinham dinheiro suficiente para custear as próprias despesas.
Com tantas credenciais negativa, o governismo não poderia ter outro destino: a derrota. Fora da Argentina, não faltam analistas políticos brasileiros, correntes de esquerda, sem entender o que acontece no país vizinho.
Os números de sua economia dizem praticamente tudo. Não se votou exatamente em Milei, mas contra o desastre governista. Não é preciso muito rodeio, argumentos sofisticados, para entender o porquê da vitória do oposicionista de direita.
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