• Cachaça San Valle - Topo - Nilton Baresi
segunda-feira - 13/11/2023 - 12:30h
Choque de realidade

Mossoró não é São Paulo e Lula sabe o tamanho do RN

Gato em frente ao espelho enxergando-se como Leão - mania de grandezaAqui e ali vejo comentários dando dimensão surreal à política em Mossoró e do RN, no cenário nacional, numa projeção que não passa de delírio. São verdadeiros disparates.

Sou obrigado a ouvir/ler, quem garanta que o presidente Lula (PT) tem a eleição de Mossoró no próximo ano como uma de suas prioridades. Risível.

Mossoró não é São Paulo-SP e o presidente tem muito com o que se ocupar. Ele sabe também o tamanho do RN.

Dia 1º de setembro, ele pousou (veja AQUI) na  BR-405, divisa RN-PB, precisamente no município de Luís Gomes, onde passou menos de duas horas na primeira visita ao estado, como presidente.

Sua programação era no Ceará e abriu uma brecha para agradar os ‘devotos’ no RN e dar uma força à companheira Fátima Bezerra (PT), governadora. Ela está precisando muito.

Pegou um helicóptero e apareceu para vender seu “peixe.” Fez o lero-lero, posou para fotografias e filmagens e arribou para o que era realmente importante. Sequer entrou na cidade no alto da serra.

E o caso não é de menosprezo, que se diga. É a exata dimensão do todo e do mínimo.

Como aconteceu na campanha presidencial de 2022, quando não deu as caras em solo potiguar.

Certíssimo. A campanha iria ser decidida nos grandes centros eleitorais e não nesse fim de mundo, com pouco mais de 1% do eleitorado nacional.

Só isso.

Acompanhe o Blog Carlos Santos pelo Twitter AQUI, Instagram AQUI, Threads AQUI, Facebook AQUI e YouTube AQUI.

Compartilhe:
Categoria(s): Opinião da Coluna do Herzog / Política
segunda-feira - 13/11/2023 - 11:43h
Emendas de bancada

Parlamentares destinam R$ 4 bi para Fundo Eleitoral

Comissão Mista de Orçamento aprovou instrução normativa (foto: Roque de Sá/Agência Senado)

Comissão Mista de Orçamento aprovou instrução normativa (foto: Roque de Sá/Agência Senado)

Senadores e deputados vão tirar dinheiro das emendas de bancada estadual para reforçar o Fundo Especial de Financiamento de Campanha — conhecido como Fundo Eleitoral.

O projeto de Lei Orçamentária enviado em agosto pelo Poder Executivo (PLN 29/2023) previa apenas R$ 939,2 milhões para custear as eleições municipais de 2024.

Semana passada, os parlamentares aprovaram um aporte de R$ 4 bilhões — o que assegura para o próximo ano o mesmo valor usado em 2022: R$ 4,96 bilhões.

Emendas impositivas

A liberação do extra de R$ 4 bilhões está prevista em uma instrução normativa aprovada pela Comissão Mista de Orçamento (CMO).

De acordo com o texto, o valor total destinado às emendas de bancada estadual, que têm execução obrigatória, é de R$ 12,57 bilhões.

Descontados os recursos para o Fundo Eleitoral, cada representação no Congresso Nacional pode sugerir despesas de até R$ 316,9 milhões no Orçamento de 2024.

Com informações da Agência Senado.

Compartilhe:
Categoria(s): Administração Pública
segunda-feira - 13/11/2023 - 10:35h
Mossoró

‘Dia D’ contra raiva terá 17 pontos de vacinação

Animais de estimação: público alvo de vacinação contra raiva (foto: Secom/PMM)

Animais de estimação: público alvo de vacinação contra raiva (foto: Secom/PMM)

Sábado (18), a Prefeitura de Mossoró realizará o “Dia D” da campanha de vacinação contra a raiva. Dezessete pontos de imunização de cães e gatos funcionarão na data, em diversos bairros de todas as regiões da cidade, das 7h às 17h.

Com a realização do “Dia D”, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) amplia a oferta do imunizante e oferece mais uma oportunidade de vacinação para cães e gatos. Assim, garante a proteção de toda a coletividade.

A meta do Ministério da Saúde é vacinar pelo menos 80% da população animal – cães e gatos. A campanha de vacinação contra a raiva vai até o dia 20 de novembro.

 

Pontos de Vacinação

UBS Sinharia Borges – Barrocas

UBS Ildone Cavalcante – Barrocas

UBS Joaquim Saldanha – Santo Antônio

UBS Chico Costa – Santo Antônio

UBS Conchita Ciarlini – Abolição II

UBS Lucas Benjamin – Abolição III

UBS Cid Salém Duarte – Abolição IV

UBS Luiz E. Bezerra – Santa Delmira

UBS Sueldo Câmara – Aeroporto

UBS Chico Porto – Aeroporto

UBS Marcos Raimundo da Costa – Belo Horizonte

UBS Maria Neide da Silva – Dom Jaime Câmara

UBS Maria Soares da Costa – Alto de São Manoel

UBS Vereador Lahyre Rosado – Alto do Sumaré

UBS Duclécio Antônio de Medeiros – Costa e Silva

UBS Aguinaldo Pereira – Vingt Rosado

UBS Francisco Pereira de Azevedo – Liberdade I

Compartilhe:
Categoria(s): Gerais
segunda-feira - 13/11/2023 - 08:44h
Mossoró

Termina hoje inscrição para Corrida de Santa Luzia

Provas vão acontecer em dois dias (Foto: divulgação)

Provas vão acontecer em dois dias (Foto: divulgação)

Termina nesta segunda-feira (13), as inscrições para a 16ª Corrida de Santa Luzia. A iniciativa faz parte da programação social da Festa de Santa Luzia 2023, promovida pela Paróquia de Santa Luzia (Mossoró).

Veja AQUI o regulamento, inscrição e outras informações.

A corrida acontecerá nos dias 9 e 10 de dezembro, às 5h30. Crianças no dia 09 e adultos no dia 10.

A largada acontecerá em frente à Praça Pastor Manoel Nunes da Paz, em frente ao Museu Lauro da Escóssia, na Avenida Dix-Neuf Rosado, Centro, com dois percursos – de 5 e 10 kms.

A idade mínima para participação é de 14 anos (5 km) e 18 anos (10km). Na modalidade Kids pode participar criança dos 4 aos 13 anos.

Acompanhe o Blog Carlos Santos (BCS) pelo Twitter AQUI, Instagram AQUI, Threads AQUI, Facebook AQUI e YouTube AQUI

Compartilhe:
Categoria(s): Gerais
segunda-feira - 13/11/2023 - 04:16h
Futuro

O que vai ficar

janela, isolamento, quarto, apartamento, luz solarHá pouco mais de dois meses, em conversa com um filho à distância de milhares de quilômetros, no uso de um desses aplicativos virtuais, falamos sobre vida e despedida.

De mim, um testamento para resumir o que ofertarei para o futuro, quando não estarei mais por aqui:

– Espero não deixar sequer uma bicicleta; só boas memórias e exemplos. Herança, legado.

É isso.

Acompanhe o Blog Carlos Santos pelo Twitter AQUI, Instagram AQUI, Threads AQUI, Facebook AQUI e YouTube AQUI.

Compartilhe:
Categoria(s): Crônica
domingo - 12/11/2023 - 23:58h

Pensando bem…

“Abandonar pode ter justificativa; abandonar-se, não tem jamais.”

Ralph Wadson Emerson

Compartilhe:
Categoria(s): Pensando bem...
domingo - 12/11/2023 - 12:36h

O crime de lavagem de dinheiro

Por Odemirton Filho 

Foto de Marcello Casal Jr/Agência Brasil/Arquivo)

Foto de Marcello Casal Jr/Agência Brasil/Arquivo)

Não é de hoje que alguns criminosos se utilizam de todos os meios para usufruir do fruto dos ilícitos praticados. A prática de toda sorte de artimanha sempre foi comum por parte daqueles que vivem de cometer crimes; são engenhosos na construção de caminhos que possam garantir a sua impunidade.

Os piratas, lá pelo século XVII, depois de saquearem navios, vendiam os produtos roubados nas cidades portuárias e, com a renda, aplicavam no próprio navio ou na construção de outras embarcações e em bens para garantir a sua aposentadoria.

Já pelo século XX mudou-se a forma. As famosas máfias italianas e sociedades norte-americanas, usavam o dinheiro dos crimes praticados na compra de lavanderias, lavadores de automóveis.  Quem nunca ouviu falar em Alcapone?

Segundo César Antônio da Silva, “foi com a globalização do mercado financeiro internacional, da tecnologia, que gerou uma maior velocidade para o incremento desta prática delituosa”.

Pois bem. A lavagem de dinheiro, ou o branqueamento de capital, há tempos faz parte da sociedade aqui e alhures. No Brasil a Lei n. 9.613/98, com as alterações da Lei n. 12.683/12, prevê o crime de lavagem de dinheiro.

O Art. 1º da mencionada Lei tem a seguinte redação: Ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de infração penal. Pena: reclusão, de 3 (três) a 10 (dez) anos, e multa.

E mais: Incorre na mesma pena quem, para ocultar ou dissimular a utilização de bens, direitos ou valores provenientes de infração penal: a) os converte em ativos lícitos; b) os adquire, recebe, troca, negocia, dá ou recebe em garantia, guarda, tem em depósito, movimenta ou transfere; c) importa ou exporta bens com valores não correspondentes aos verdadeiros.

De se ressaltar, que a pena poderá ser reduzida de um a dois terços e ser cumprida em regime aberto ou semiaberto, facultando-se ao juiz deixar de aplicá-la ou substituí-la, a qualquer tempo, por pena restritiva de direitos, se o autor, coautor ou partícipe colaborar espontaneamente com as autoridades, prestando esclarecimentos que conduzam à apuração das infrações penais, à identificação dos autores, coautores e partícipes, ou à localização dos bens, direitos ou valores objeto do crime.

Cabe fazer um esclarecimento: o crime de lavagem de dinheiro sempre será um crime posterior, uma vez que existiu a prática de um crime anterior.

Por fim, enfatize-se que existem inúmeros aspectos materiais e processuais em relação ao crime de lavagem de dinheiro, entretanto, não é o objetivo deste artigo, que visa, tão-somente, abordar de forma singela um tema em voga nos dias atuais.

Odemirton Filho é bacharel em Direito e oficial de Justiça

Compartilhe:
Categoria(s): Artigo
domingo - 12/11/2023 - 11:30h

Potiguares na literatura nacional

Por Manoel Onofre Jr.

Foto de Câmara Cascudo (Reprodução)

Foto de Câmara Cascudo (Reprodução)

Analisando-se a História da Literatura Brasileira, vê-se que, no Nordeste, apenas dois estados – Rio Grande do Norte e Piauí – não tiveram literatos de projeção nacional realmente importantes. As demais unidades federativas da região orgulham-se de contar, entre seus filhos ilustres, com verdadeiros ícones literários : Bahia – Castro Alves e Jorge Amado; Pernambuco- Manuel Bandeira e João Cabral de Melo Neto; Sergipe – Gilberto Amado; Alagoas – Graciliano Ramos ; Paraíba – José Lins do Rego; Ceará – José de Alencar e Rachel de Queiroz; Maranhão – Gonçalves Dias e Aluizio Azevedo.

Nosso estado tem um grande nome – Luís da Câmara Cascudo (1898-1986), mas este se destaca no campo das ciências humanas e sociais, e não no da literatura, embora alguns dos seus livros, como Canto de Muro Prelúdio e Fuga do Real, revelem apreciáveis qualidades literárias.

No início de sua carreira, Cascudo tinha veleidades de ficcionista, haja vista a relação de obras do autor, “a publicar”, constante do livro Histórias que o Tempo Leva (1924) : Persephona (romance de uma cidade triste), Sertão d´ Inverno (contos), Cajueiro Florido (novela praieira) – obras natimortas, ao que tudo indica. Depois, Cascudo encaminhou-se pela Etnografia e pelo Folclore, tornando-se um dos mais respeitáveis estudiosos, nestas áreas do conhecimento, em todo o mundo.

Algum leitor destas linhas há de argumentar que nós do RN temos duas estrelas no firmamento da literatura brasileira: Nísia Floresta e Peregrino Júnior. Sim, é verdade. Mas, não são estrelas de primeira grandeza…

Nísia Floresta Brasileira Augusta (1810-1885) ganhou certa notoriedade por ser educadora e precursora do feminismo, além de escritora, com algum mérito, numa época em que as mulheres, de modo geral, eram semianalfabetas, limitavam-se a cuidar das tarefas domésticas.

Nísia Floresta é ignorada pela grande maioria dos historiadores da Literatura brasileira; apenas Nelson Werneck Sodré, em seu livro História da Literatura Brasileira- Seus Fundamentos Econômicos (1969), a menciona “entre os poetas menores do romantismo” (p. 318). Os demais historiadores, do meu conhecimento, Alfredo Bosi, Luciana Stegagno-Picchio, José Guilherme Merquior, Antonio Candido, Otto Maria Carpeaux, Manuel Bandeira, Érico Veríssimo – não dedicam sequer uma linha à escritora de Papari.

Quanto a outra ” estrela” acima citada – Peregrino Júnior (1898-1983), brilhou, talvez, com maior intensidade na vida literária do Rio de Janeiro (foi até Presidente da Academia Brasileira) do que na literatura propriamente dita. Sem dúvidas, trata-se de um bom contista regionalista, pintor de paisagens, tipos humanos, usos e costumes da Amazônia, onde viveu algum tempo exilado voluntariamente do Rio Grande do Norte. No entanto, ele nem consegue se ombrear com outros importantes escritores nordestinos não mencionados no primeiro parágrafo deste artigo, como, por exemplo, Ariano Suassuna, Augusto dos Anjos e Jorge de Lima.

De todo exposto resta a pergunta que não quer calar:  por que essa ausência de potiguares entre os grandes das nossas letras? A resposta a tal indagação daria para se elaborar toda uma tese. Quem se habilita?

Creio que, num futuro não muito distante vários escritores norte-rio-grandenses serão reavaliados pela crítica e, em consequência, ganharão renome em todo o país. Dentre os veteranos poderíamos citar os seguintes: Polycarpo Feitosa, autor de cinco romances, sendo três da melhor qualidade; Afonso Bezerra, bom contista regionalista; Ferreira Itajubá, Henrique Castriciano, Auta de Souza e Jorge Fernandes, poetas que produziram pouco, mas ainda assim merecem realce; José Bezerra Gomes e Eulício Farias de Lacerda, romancistas de valor; Newton Navarro, nosso melhor contista; Zila Mamede, Luís Carlos Guimarães, Sanderson Negreiros, Myriam Coeli e Deífilo Gurgel, poetas que consolidaram o Modernismo no Estado, todos eles integrantes da Geração 61. E mais: Homero Homem, poeta e ficcionista, ainda não estudado devidamente, a nível nacional. Last but not least, Bartolomeu Correia de Melo, exímio contista.

Abstenho-me de nomear autores vivos, para não correr o risco de ferir suscetibilidades esquecendo alguns deles.

Vale dizer, por último, que já em meados do século XX,  não mais éramos “uma terra só de poetas”. Desde então têm surgido ficcionistas em número cada vez maior, e não poucos dignos de status federal.

Manoel Onofre Jr. é desembargador aposentado, pesquisador e escritor. Autor de “Chão dos Simples”, “Ficcionistas Potiguares”, “Contistas Potiguares” e outros livros. Ocupa a cadeira nº 5 da Academia Norte-rio-grandense de Letras.

*Texto publicado originalmente na página Papo Cultura

Compartilhe:
Categoria(s): Blog
domingo - 12/11/2023 - 10:30h

A civilização

Por Marcelo Alves

Petra, na atual Jordânia, a civilização em lugares improváveis (Foto: Farras Oran/Divulgação)

Petra, na atual Jordânia, a civilização em lugares improváveis (Foto: Farras Oran/Divulgação)

A BBC (“British Broadcasting Corporation”, para quem não sabe), no final dos anos 1960 e durante os 1970, produziu três séries de televisão que viraram clássicos: “Civilização” (“Civilisation”, 1969), “A escalada do homem” (“The Ascent of Man”, 1973) e “A era da incerteza” (“The Age of Uncertainty”, 1977). Essas séries buscavam, com base nas artes, na ciência e na economia/sociologia, sob a visão pessoal de luminares de cada um desses ramos do conhecimento, Kenneth Clark (1903-1983), Jacob Bronowski (1908-1974) e John Kenneth Galbraith (1908-2006), respectivamente, nos apresentar uma história da humanidade. As três séries foram transformadas em livros. E todos, séries e livros, são simplesmente obras-primas.

Saindo da adolescência, assisti às séries e li os livros por recomendação do meu pai. Aquele tipo de boa influência que não canso de agradecer. Sou um pouco disso tudo. Aproveitei a pandemia para rever as séries, numa tentativa de me distrair das imensas preocupações de hoje. E meu pai também, agora por sugestão minha, embora ele hoje mais reclame do que agradeça. Um ciclo da vida, digamos assim, ranzinza.

Aproveito aqui para fazer alguns comentários sobre a série/livro “Civilização”, sem me fazer de “spoiler”, evidentemente. “Civilização”, através dos trabalhos de gênios da pintura, da escultura, da arquitetura e da engenharia, da religião, da filosofia, da literatura e da música, e até mesmo do direito, nos mostra como o homem ocidental chegou, após a queda do Império Romano do Ocidente, percorrendo várias centenas de anos, aonde estamos hoje. Com altos e baixos, vê-se que foram vários “renascimentos”, antes e depois da era de Leonardo (1452-1519), Michelangelo (1475-1564) e Rafael (1483-1520).

Dos treze capítulos de “Civilização”, alguns me tocaram mais. Os dois sobre o Renascimento (“Man: the Measure of All Things” e “The Hero as Artist”) e, sobretudo, aquele sobre Roma e o Barroco (“Grandeur and Obedience”). Tenho um “Amor a Roma”, exacerbado pela leitura de um livro com esse título, do nosso Afonso Arinos (1905-1990), não por coincidência mais uma sugestão do meu pai. E certamente também porque Roma está na origem das duas culturas nas quais fui formado, o catolicismo e o direito.

É aqui aonde eu quero chegar, fazendo uso da série protagonizada por Kenneth Clark: somos, em conjunto e individualmente (volto às influências), o resultado da nossa civilização, que devemos, com todas as forças, preservar.

Já no primeiro capítulo da série, Clark nos mostra como escapamos “por um triz” (ele usa a expressão bíblica “The Skin of our Teeth”) da extinção, leia-se a civilização ocidental, após as invasões bárbaras e o avanço do islã no continente. Guardadas as devidas proporções, estamos observando algo parecido. E não estou falando só da pandemia. Refiro-me também a um novo barbarismo, ignorante, que estava tomando conta da nossa sociedade.

E, assim, rogo atenção para o discurso final do autor na série, parafraseando-o, já que diz muito do que penso sobre o que estamos vivendo e a nossa civilização. Não que eu seja um “stick in the mud”, um “conservador” ou “antiquado”, como se autodefiniu Clark. Tenho até sido tachado do oposto. Apenas também entendo que a democracia e a ordem, incluindo a jurídica, são preferíveis tanto ao caos quanto à força e que “a criação é melhor que a destruição”.

Advogo “a gentileza à violência, o perdão à vingança”. Penso que o conhecimento e a arte são melhores que a ignorância e “tenho certeza de que a empatia é mais valiosa do que a ideologia”. Honestidade, creio, é obrigação. Apesar do ser humano continuar o mesmo, confio nos milagres da ciência e nas lições da nossa história.

Defendo que “todos os seres vivos são nossos irmãos e irmãs”. Finalmente, acredito que fazemos parte de algo maior, que podemos chamar – e, para mim, tanto faz, contanto que a respeitemos – de natureza ou de criação divina.

Marcelo Alves Dias de Souza é procurador Regional da República e doutor em Direito (PhD in Law) pelo King’s College London – KCL

Compartilhe:
Categoria(s): Crônica
domingo - 12/11/2023 - 09:28h

Só Rindo (Folclore Político)

Aquela musiquinha…Comunicação, fogoca, fuxico, propaganda, alto-falante, imprensa

Campanha municipal mossoroense de 1972 em andamento, o desportista Olismar Lima é candidato a vereador.

Médico atuante há poucos anos na cidade, mas já muito benquisto, Anchieta Fernandes discursa e pede voto para o amigo. Um reforço de peso, que se diga.

“Vote em Olismar Lima, número 2103” – propaga o médico.

Aflito, o candidato sopra a seu ouvido imediatamente:

– Anchieta, meu número é 2117. Esse 2013 é de Lobato, homem!

Noutro comício, novo lapso. O mesmo:

– Vote em Olismar Lima, número 2103.

Novamente, o candidato alerta o amigo do equívoco, quando ele então justifica candidamente:

– Lobato também é meu amigo; mas é aquela ‘musiquinha’ que me atrapalha…

E emenda, balbuciando trecho daquela ‘musiquinha’, o jingle do outro candidato: “Vinte e um zero três, vote em Lobato outra vez…

Francisco Lobato foi eleito; Olismar, não!

Acompanhe o Blog Carlos Santos pelo Twitter AQUI, Instagram AQUI, Threads AQUI, Facebook AQUI e YouTube AQUI

Compartilhe:
Categoria(s): Folclore Político
domingo - 12/11/2023 - 08:24h

Despedidas

Por Zenóbio Oliveira

Foto de Zenóbio Oliveira, veiculada pelo portal Mossoró Hoje no dia de sua morte

Foto de Zenóbio Oliveira, veiculada pelo portal Mossoró Hoje no dia de sua morte

Muitas vezes me chamam para despedidas, as alegres, mas não gosto delas, seja qual for a sua natureza. Foram tantas em minha vida, as tristes, que já poderia até ter-me acostumado. Algumas inesperadas de tal forma, que até hoje não se estabeleceram como uma verdade consciente em mim.

Por muito tempo concordei com uma asseveração popular sobre o amadurecimento da alma pela amargura, até esbarrar na primeira despedida triste e grave da minha vida para compreender que ela, essa tal amargura, é elemento que descende justamente de acontecimentos como a despedida, na genealogia geral dos sofrimentos.

Eu fujo delas.

Não quero que o momento de sua ocorrência seja o ponto de relação referencial das minhas lembranças. Não aceito que meu pensamento constitua uma simbolização imagética do seu acontecimento triste, como indício categórico da memória, porque isso toldaria cada instante da convivência predominantemente alegre que o precedeu.

Se bem que a despedida nem é tão pungente quando o apartamento não é efetivo. Hoje principalmente, pois com toda essa disponibilidade tecnológica na comunicação, as distâncias estão cada vez mais encurtadas. A mediação da palavra, escrita ou verbalizada, produz essa ilusão de constância, quando compartilhada diariamente nesses suportes virtuais. Mas uma relação, seja de qual tipo for, carece mais que isto.

Necessita substancialmente da presença física, porque carrega no bojo elementos peculiares, que a palavra, por si só, não consegue traduzir. O olhar, o abraço, o carinho, por exemplo, não são coisas que possam viajar no espaço cibernético e isso faz com que a ausência do ente querido continue amargurando os corações distanciados.

Mas a despedida é doída mesmo quando é peremptória, quando termina uma relação de vida, porque transforma a esperança do reencontro em saudade irremediável.

De todo modo não sou afeito a despedidas, mesmo as que encerram a promessa do reencontro.

E me agarro na filosofia de “que a gente não precise das despedidas para lembrar o quanto gostamos de quem está perto. Que a gente não precise da saudade para lembrar o quanto gostamos de quem está longe.”

 E me valho da poesia para pedir aos meus que: “se acaso algum dia eu cismar de partir, me peça pra ficar”.

Zenóbio Oliveira foi jornalista, cinegrafista, editor de imagens, escritor, poeta, que faleceu dia 12 de julho deste ano

Leia também: Zenóbio Oliveira, a partida de quem poderia ficar mais um bom tempo

Compartilhe:
Categoria(s): Crônica
domingo - 12/11/2023 - 07:38h

Cidade perfeita

Por Marcos Ferreira

Ilustração Web

Ilustração Web

Hoje quero falar com você de maneira bem reservada. Só entre nós, à boca-miúda. Não por necessidade, mas apenas a fim de lhe provocar de algum modo. Ou de me sentir menos solitário neste velho quebra-cabeça que é entremear palavras.

Então resolvi lhe escrever esta cartinha sem revelar o destinatário. Sei, evidentemente, que essa coisa de redigir cartas saiu de moda tanto quanto honestidade de políticos. Acredito em exceções, fiemos que sim, contudo há uma récua de parlamentares que rouba o Sol antes dele nascer. Isso ocorre toda hora com a direita e a esquerda.

Apesar dos pesares, torno a dizer, existem os bons políticos. E esses, naturalmente, estão fora de moda. Neste pacato município, como num conto fantástico, só há políticos bonzinhos, honestos, homens e mulheres comprometidos com a coletividade. Não podemos reclamar de nada dos nossos trabalhadores engravatados. Não! De forma alguma! Aqui não tem obra superfaturada ou rachadinhas.

Precisa ver as nossas ruas e avenidas. São um tapete. Nenhum buraco, nenhuma cratera. Tudo nos trinques, tratado de forma responsável. Confesso que lhe digo essas coisas principalmente para lhe fazer inveja. Sei que aí, na sua Pasárgada, a situação está na mais completa normalidade. Ou seja, igual à bandalheira do resto do País. Aqui, não! O povo vive em estado de graça, feliz com os seus representantes.

E a cultura?! Ah, meu amigo! A cultura é tratada a pão de ló. Até os escritores, excluído e menosprezados Brasil afora, têm absoluta atenção dos nossos gestores.

Mês passado o poeta Setembrino Cardoso foi agraciado com a mais importante comenda da Câmara. O presidente da Casa fez um discurso em que se mostrou tão íntimo da poesia quanto da quantidade de estrelas no universo, porém tremeu a voz, fungou e deitou lágrimas de júbilo por ter sido ele o proponente da homenagem. O bardo tirou foto cercado pelos edis. O único fato lamentável é que, ao fim da solenidade, Setembrino se deu conta de que sua carteira havia desaparecido.

Em constantes reuniões com a sua competente equipe da Secretaria de Urbanismo e Obras, o jovem e operoso prefeito Jorge Copperfield trabalha de forma incansável num ambicioso projeto com a finalidade de criar redomas setoriais e, assim, possibilitar a climatização de oitenta por cento desta nossa aldeia.

Não há, repito, o que maldizer. A saúde pública está esbanjando saúde. O funcionalismo municipal anda com um sorriso de orelha a orelha. Movimento grevista é algo que não existe por aqui. Os professores desta cidade, entenda-se os do município, carregam o prefeito nos braços e torcem pela reeleição do homem. A segurança está sempre atenta, no entanto a criminalidade é praticamente zero. Nem sei lhe dizer quanto tempo faz que não registramos um furto ou homicídio.

Representamos um modelo de civilidade. Nosso solo não sabe o que é sangue. O desemprego foi erradicado. Daí que não existem assaltos à mão armada. Muito menos pessoas nos semáforos com cartazes suplicando por comida. Não tem sem-teto, mendigos nem superpopulação de cães e gatos sem a assistência de um castramóvel. Somos um povo cordial, hospitaleiro, de uma pacatez bovina.

Nosso padrão de sociedade é primeiro-mundista. A expectativa de vida nesta província é proverbial, de provocar ciúmes num Matusalém. Venha passar uma temporada em nossa urbe. Você vai se encantar e comprovar como a nossa administração e o nosso povo vivem em perfeita harmonia.

É ver para crer.

Marcos Ferreira é escritor

Compartilhe:
Categoria(s): Crônica
domingo - 12/11/2023 - 06:44h

Não se preocupe com a vida… você não vai escapar vivo dela

Por Carlos Santos

Foto ilustrativa

Foto ilustrativa

New Orleans (EUA) dos negros, da pobreza, mas também do jazz, do rio Mississipi, piratas e corsários, poliglota; da indústria do petróleo, do arrasador furacão Katrina (2005) e multicultural, inspirou o jornalista-escritor Truman Capote. Em muitas de suas crônicas ela era o ambiente. A atmosfera.

Num café, “o menos frequentado de New Orleans”, ele descreve em 1946, o jeitão da proprietária, senhora Morris Otto Kunze: “não parecia se importar; passava o dia sentada atrás do balcão (…), e só se movia para espantar as moscas”.

Mas foi lá, que ele captou num mural rococó, em espelho quebrado e sujo,  uma frase que imprimia justificativa à vida do lugar: “Não se preocupe com a vida… você não vai escapar dela vivo mesmo!”

Esse olhar largado, quase entregue ao determinismo, é uma versão mais antiga do “deixa a vida me levar…” vida, leva eu”, do sambista carioca Zeca Pagodinho, em letra de Serginho Meriti e Eri do Cais. Tem funcionado para ele.

Comigo tem sido diferente, mesmo sabendo que não vou escapar vivo dessa vida. Eu cuido do meu destino e da minha própria felicidade.

Não os passei a terceiros.

Carlos Santos é criador e editor do Blog Carlos Santos (Canal BCS)

*Texto originalmente publicado no dia 20 de novembro de 2011, há quase 12 anos AQUI.

Compartilhe:
Categoria(s): Crônica
domingo - 12/11/2023 - 05:38h

Tirania e servidão

Por Honório de Medeirostemplários, cavaleios templários

Finalmente expulsos da Terra Santa pelos Sarracenos em 1302 D.C., os Templários passaram a ter sua imensa riqueza cobiçada no Ocidente por soberanos e nobres, e seu prestígio e privilégios, assegurados até então pelos papas, invejados pelo clero.

Dentre eles, entretanto, nenhum chegou ao extremo de Filipe, o Belo, neto de São Luís, 9º Rei de França.

Com o tesouro esgotado pelas lutas contra os barões feudais, na tentativa de fortalecer seu reino e impor sua vontade, Filipe, para muitos o precursor do Estado-Nação, percebeu que muito próximo de si havia riqueza suficiente para saciar sua ambição e desenvolver seus projetos hegemônicos.

O primeiro grande obstáculo a vencer era a Igreja, no seio da qual fora criada a Ordem do Templo, sob as bênçãos de Honório II. Conta Charles G. Addison, historiador inglês, em seu acurado A História dos Cavaleiros Templários e do Templo, que “quando da morte do papa Bento IX (em 1304), ele conseguiu, por meio das intrigas do Cardeal Dupré, elevar o arcebispo de Bordéus, uma criatura sua, ao trono pontifical. O novo papa transferiu a Santa Sé de Roma para a França; convocou todos os cardeais a Lyon e ali foi consagrado (1305 D.C.), com o nome de Clemente V, na presença do Rei Filipe e seus nobres”.

O primeiro passo fora dado. A seguir, o papa convocou os cavaleiros templários a Bordéus. Em 1307, o Grão Mestre do Templo e sessenta cavaleiros desembarcaram na França e depositaram o tesouro da Ordem no Templo de Paris. Jamais sairiam de lá.

Entrementes, o Rei francês fazia circular diversos boatos sinistros e notícias odiosas a respeito dos Templários por toda a Europa, acusando-os de terem perdido a Terra Santa por não serem bons cristãos.

Depois, com base no depoimento de um cidadão condenado que viria a receber, posteriormente, o perdão real, mandou capturar, no reino, secretamente, todos os membros da Ordem, ao mesmo tempo em que determinava uma devassa nos bens dos Templários.

Finalmente, Filipe endereçou correspondência aos reis europeus exortando-os a acompanhar seu exemplo.

E, então, os acusou dos mais esdrúxulos e inverossímeis crimes, tais como satanismo, sodomia, depravação herética e outros mais. Esses mesmos Cavaleiros Templários que durante centenas de anos derramaram seu sangue nas areias escaldantes da Palestina a serviço da Igreja, com as bênçãos e reverências dos reis da cristandade.

O resto pertence à história. Torturados, espoliados, dizimados, os templários desapareceram de cena enquanto Filipe de França, e Eduardo, da Inglaterra, bem como o Papa Clemente, passaram a mão em sua riqueza. Saliente-se que o Rei de Portugal, à época, não somente se recusou a fazer o mesmo, como deu guarida aos templários fugitivos que para lá se dirigiram.

Em tempos mais recentes, nos famosos expurgos realizados na União Soviética, a criação de crimes imaginários por parte da máquina do Estado a serviço de Stalin conduziu milhares de russos ao pelotão de fuzilamento ou aos campos de concentração.

Quem desejar ler acerca do “modus faciendi” da máquina de acusação recomendo O Zero e o Infinito, do hoje esquecido ex-comunista Arthur Koestler, uma crítica contundente ao despotismo estalinista.

Esses fatos demonstram algo: em primeiro lugar, no que diz respeito à luta pelo Poder e sua manutenção, nada é novo, tudo é contemporâneo da existência do Homo Sapiens na face da terra; em segundo, não podemos permitir a concentração de Poder nas mãos de quem quer que seja; e, em terceiro, seja qual seja o credo ou ideologia, se favorecemos a concentração de Poder nas mãos de um, ou de alguns, muitos irão sofrer as consequências no futuro.

Tais afirmações dizem respeito a qualquer agrupamento no qual o Homem viva em Sociedade.

Tanto pode ser em família quanto, por exemplo, em uma Sociedade como a dos Estados Unidos da América, onde os métodos utilizados pelos seus serviços secretos, hoje em dia, aos poucos vão estrangulando as liberdades civis sob o falso argumento de proteção da segurança do País e seus habitantes.

Na verdade, o grande profeta dos últimos tempos acerca do exercício do Poder e suas consequências foi George Orwell, com seu A Revolução dos Bichos; quanto à falta de legitimidade dos que o exercem, é de se render homenagens a Étienne de La Boétie e seu fabuloso Discurso Acerca da Servidão Voluntária, um dos raros momentos em que o Homem se aproxima dos semideuses.

Quão imensa é a vocação do Homem para a tirania e a servidão…

Honório de Medeiros é professor, escritor e ex-secretário da Prefeitura de Natal e do Governo do RN

*Crônica extraída do livro De uma longa e áspera caminhada, pela Editora Viseu.

Compartilhe:
Categoria(s): Crônica
sábado - 11/11/2023 - 23:56h

Pensando bem…

Aprenda as regras como um profissional para poder quebrá-las como um artista.”

Pablo Picasso

Compartilhe:
Categoria(s): Pensando bem...
sábado - 11/11/2023 - 22:24h
Drogas K

A nova ameaça que nos ronda

Editoria de Arte de O Tempo

Editoria de Arte de O Tempo

Mossoró está na rota das chamadas drogas K e seus efeitos no cérebro humano podem ser piores do que o devastador crack.

Quanto você pensava que a humanidade já tinha chegado ao subsolo do fundo do poço, parece que conseguiram se superar.

Essas bombas sintéticas produzidas em laboratório podem ser o próximo grande problema do sistema público de saúde e das famílias.

Terrível o que temos colhido e temos lido sobre esse flagelo, em especial a K9.

Saiba mais AQUI.

Acompanhe o Blog Carlos Santos (BCS) pelo Twitter AQUI, Instagram AQUI, Threads AQUI, Facebook AQUI e YouTube AQUI.

Compartilhe:
Categoria(s): Gerais
sábado - 11/11/2023 - 15:32h
Imprensa

Bancada jornalística tem novo nome

Tárcio Araújo e Vonúvio: jornalismo (Foto: Cedida)

Tárcio Araújo e Vonúvio: jornalismo (Foto: Cedida)

A bancada do programa Meio-dia TCM da 95 FM de Mossoró, agora tem Tárcio Araujo ao lado de Vonúvio Praxedes. Os dois noticiam, comentam e fazem entrevistas no jornalístico diário da emissora, de segunda à sexta.

Tárcio assumiu a função essa semana, em substituição à Carol Ribeiro.

O jornalista e radialista tem estrada na atividade profissional com 12 anos no grupo TCM. Nesse percurso agrega cerca de 15 prêmios em concursos jornalísticos.

Nota do Blog – Sucesso, meu caro.

Compartilhe:
Categoria(s): Comunicação
sábado - 11/11/2023 - 14:38h
Anote, por favor

Vários partidos vão ficar “encalhados” em 2024

Cores, camisas coloridas, partidosAlguns partidos que foram protagonistas nas eleições municipais de 2020 em Mossoró e outros que tiveram nominatas, concorridas, vão literalmente ficar encalhados em 2024.

Até aqui, a procura por certas legendas tem sido muito baixa.

Haverá número bem menor de candidatos, o grau de dificuldade à eleição aumentará bastante e a oferta para atrair interessados ficará bem abaixo do que aconteceu antes.

Chapões e federações vão substituir as coligações na proporcional, que estão extintas.

Na prática, o enxugamento de legendas começou desde as eleições gerais de 2018 e vai se acentuar muito mais.

E olhe que, mesmo assim, o Brasil tem 30 partidos políticos registrados.

Anote, por favor.

Acompanhe o Blog Carlos Santos (BCS) pelo Twitter AQUI, Instagram AQUI, Threads AQUI, Facebook AQUI e YouTube AQUI

Compartilhe:
Categoria(s): Política
sábado - 11/11/2023 - 11:02h
Evento

Mossoró Oil & Gas fortalece caráter internacional

Evento reunirá palestrantes e empresários - Foto: arquivo

Evento reunirá palestrantes e empresários – Foto: arquivo

A edição 2023 do Mossoró Oil & Gas Expo (Moge), maior feira do onshore brasileiro, aposta na atração de estrangeiros para fortalecer o caráter internacional do evento, com maior participação de delegações de outros países. Iniciativa da Redepetro RN e do Sebrae no Rio Grande do Norte, o evento será realizado de 21 a 23 deste mês, no Expocenter, em Mossoró.

Por meio da participação de especialistas de outras nacionalidades, a ideia é promover a troca de experiências de sucesso e de novas tecnologias, de modo a otimizar a exploração e produção em terra do petróleo e gás no Brasil.

Somente do Canadá, país com larga expertise em exploração de poços maduros, participará comitiva de 20 representantes, dos quais 12 empresários.

De acordo com o presidente da Redepetro RN, Gutemberg Dias, desde 2019 a organização do Mossoró Oil & Gas se esforça para internacionalizar a feira. De lá para cá, intensificou contatos com entidades de fora do Brasil e convites para palestrantes estrangeiros.

“E, esse ano, especificamente, nós fizemos um esforço maior e teremos uma delegação do Canadá. São mais de 20 pessoas que estarão presentes no Mossoró Oil & Gas, numa ação fortíssima, com relação à internacionalização do evento, que reforça a representatividade da feira, não só no cenário nacional, mas também no internacional”, pontua.

Sinergia

Além dos canadenses, o Mossoró Oil & Gas contará com representantes do setor de petróleo e gás da América Latina, com a participação de empresários da Argentina e da Colômbia.

“A ideia central dessa questão é criar sinergia com outros países que produzem petróleo e gás onshore. Seja na questão de criar joint-ventures, ou seja, parcerias que possam trazer do Canadá ou de outros países tecnologias próprias para serem implantadas aqui, assim como levar nossas tecnologias para esses novos espaços de produção de petróleo”, explica Dias.

Experiências de sucesso internacionais serão apresentadas por empresários estrangeiros em painéis, ao longo da programação do evento.

É o caso de Guillermo Izquierdo (Halliburton-Colômbia), que tratará do potencial das intervenções em poços; Leonardo Brkusic (GAPP-Argentina), o qual abordará as oportunidades para MPE’s em Vaca Muerta; e Mahmoud Khalifeh (Universidade de Stavanger – Noruega), que ministrará palestra sobre melhores práticas de abandono de poço.

Compartilhe:
Categoria(s): Gerais
sábado - 11/11/2023 - 09:44h
Política

O sempre inquieto Afonso Lemos

Afonso perdeu a visão de um olho com glaucoma, mas segue ativo (Foto: Anderson Régis/Diário do RN/Arquivo)

Afonso perdeu a visão de um olho com glaucoma, mas segue ativo (Foto: Anderson Régis/Diário do RN/Arquivo)

Afonso de Ligório Lemos, 80, ‘Seu’ Afonso Lemos, ex-prefeito de Macau (eleito em 1988), segue inquieto e curioso. Apesar de ter perdido a visão de um olho, devido um glaucoma, não para e não se permite ficar para trás em conhecimento e atualização dos fatos.

Mesmo afastado há anos da atividade político-partidária em termos de candidatura, não perde o gosto nem o interesse pelo assunto.

Em Natal, é frequentador da sede do Diário do RN, jornal impresso e portal comandado pelos jornalistas Bosco Afonso e Túlio Lemos, seu filho, também ex-prefeito macauense.

Ave, Afonso!

Acompanhe o Blog Carlos Santos (BCS) pelo Twitter AQUI, Instagram AQUI, Threads AQUI, Facebook AQUI e YouTube AQUI

Compartilhe:
Categoria(s): Política
sábado - 11/11/2023 - 04:10h
Com licença

Eu tenho um monte de coisas para não fazer

Ilustração da página Family Center

Ilustração da página Family Center

Impressiona-me o tempo que tanta gente dedica às redes sociais para dar lições de moral, despejar indignação seletiva, julgar quem discorda de si, provocar quem não conhece e falar ‘com propriedade’ sobre temas complexos, dos quais claramente é divorciado.

Esse ódio de algibeira, carregado por aí como a quintessência da virtude, fala muito sobre quem o conserva e bem menos em relação ao objeto de sua fúria.

Eu, particularmente, tenho um monte de coisas para não fazer.

Com licença.

Acompanhe o Blog Carlos Santos pelo Twitter AQUI, Instagram AQUI, Threads AQUI, Facebook AQUI e YouTube AQUI.

Compartilhe:
Categoria(s): Crônica
sexta-feira - 10/11/2023 - 23:56h

Pensando bem…

Se você tem tudo sob controle, não está se movendo rápido o suficiente.”

Mario Andretti

Compartilhe:
Categoria(s): Pensando bem...
Home | Quem Somos | Regras | Opinião | Especial | Favoritos | Histórico | Fale Conosco
© Copyright 2011 - 2024. Todos os Direitos Reservados.