terça-feira - 06/05/2025 - 22:30h
Em Natal

Sistema Fecomércio visita ALRN e convida para a ‘Semana S’

Ezequiel recebeu Marcelo Queiroz e Laumir Barreto (Foto: ALRN)

Ezequiel recebeu Marcelo Queiroz e Laumir Barreto (Foto: ALRN)

O presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, deputado Ezequiel Ferreira (PSDB), se reuniu nesta terça-feira (6) com o presidente do Sistema Fecomércio RN, Marcelo Queiroz, que esteve na sede do Legislativo para entregar pessoalmente o convite oficial da ‘Semana S’ – maior evento integrado do comércio de bens, serviços e turismo do Brasil. Acompanhado do diretor executivo da instituição, Laumir Barrêto, Queiroz aproveitou a ocasião para agradecer ao parlamentar pela sanção da lei que institui o ‘Dia S de valorização e reconhecimento do Sesc e do Senac’, a ser celebrado anualmente no dia 16 de maio.

“Nós viemos aqui agradecer ao deputado pela aprovação da lei que institui o Dia S e também convidá-lo para estar com a gente nesses dois grandes eventos, nos dias 16 e 17 de maio”, declarou Marcelo Queiroz.

A ‘Semana S’, promovida pela Confederação Nacional do Comércio (CNC) em todo o país, terá no Rio Grande do Norte uma programação especial organizada pelo Sistema Fecomércio RN, por meio do Sesc e do Senac. As ações acontecem entre os dias 12 e 17 de maio em nove cidades potiguares, com mais de 100 atividades gratuitas nas áreas de saúde, lazer, cultura, educação e qualificação profissional.

Innovation Day

No dia 16 de maio, o Teatro Riachuelo recebe o ‘Innovation Day’, com a presença de 1.500 empresários e palestras de nomes como o economista Ricardo Amorim, a empresária Carla Sarni e o futurista Tiago Mattos. Já no dia 17, o ‘Dia S’ transforma a Arena das Dunas em um grande festival de cidadania, cultura e esporte. A programação inclui a Corrida do Comerciário, ações de saúde e bem-estar, estandes interativos, serviços gratuitos e shows de artistas como Mundo Bita, Circuito Musical e Dudu Nobre.

Toda a programação é gratuita e aberta ao público. A entrada será mediante a apresentação de QR Code e doação de 1 kg de alimento não perecível para o programa Sesc Mesa Brasil.

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terça-feira - 06/05/2025 - 20:46h
2026

Vereador de Mossoró anuncia pré-candidatura a deputado estadual

Deyvison está em seu primeiro mandato eletivo (Foto: MDB/RN)

Deyvison está em seu primeiro mandato eletivo (Foto: MDB/RN)

O vereador de Mossoró, Cabo Deyvison (MDB), confirmou nesta terça-feira (6) a pré-candidatura a deputado estadual. Eleito vereador em 2024, ele está no início do primeiro mandato e é da bancada de oposição.

O lançamento da pré-candidatura foi oficializado após convite do presidente estadual da legenda, o vice-governador Walter Alves.

“Recebo esse novo desafio com muita responsabilidade e disposição para representar Mossoró e o Rio Grande do Norte na Assembleia Legislativa. A política precisa de coragem e compromisso, e é isso que eu tenho a oferecer”, afirmou o pré-candidato.

Para o vice-governador Walter Alves, o nome de Cabo Deyvison na nominata fortalece o MDB e amplia o diálogo do partido com setores importantes da sociedade. 

Deyvison Thalles Martins do Nascimento, 35 anos, foi eleito com 1.766 votos – 1,21%, ficando como o 19º mais votado entre os 21 eleitos. É natural de Mossoró, solteiro, bacharel em Direito e policial militar.

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  • Art&C - PMM - Maio de 2025 -
terça-feira - 06/05/2025 - 16:28h
Assembleia Legislativa do RN

Prefeito convida deputados estaduais para o Mossoró Cidade Junina

Ivanilson Oliveira, Terezinha Maia, Coronel Azevedo, Francisco do PT, Hermano Morais, Kleber Rodrigues, Taveira Júnior, Gustavo Carvalho e Neilson Diógenes foram alguns dos visitados (Fotomontagem do BCS)

Ivanilson Oliveira, Terezinha Maia, Coronel Azevedo, Francisco do PT, Hermano Morais, Kleber Rodrigues, Taveira Júnior, Gustavo Carvalho e Neilson Diógenes foram alguns dos visitados (Fotomontagem do BCS)

O prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra, esteve na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte convidando todos os deputados estaduais para prestigiarem o Mossoró Cidade Junina 2025. A visita aconteceu nesta terça-feira (06).

O MCJ acontece de 7 a 28 de junho com presença de grandes atrações nacionais e regionais em diversos polos que destacam a cultura, regionalidade e história de Mossoró. O evento será aberto com o Pingo da Mei Dia, no dia 7 de junho, a partir das 12h no Corredor Cultural.

“O Mossoró Cidade Junina é o orgulho do Rio Grande do Norte, e fazemos questão de convidar os deputados do nosso estado para prestigiar e participar dessa grande festa que é não só de Mossoró, mas de todo o Rio Grande do Norte”, afirmou Allyson.

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terça-feira - 06/05/2025 - 14:20h
Novo papa

Sob chaves…

Por Marcos Araújo (Especial para o BCS)

Arte ilustrativa do Vaticano em estilo impressionista com recursos de IA para o BCS

Arte ilustrativa do Vaticano em estilo impressionista com recursos de IA para o BCS

Começa nesta quarta-feira (dia 07), o conclave que definirá o substituto do Papa Francisco. A palavra conclave vem do latim cum clave, que significa “com chave”, aludindo ao isolamento dos cardeais em local fechado até que escolham um novo Papa. Esse processo foi institucionalizado em 1274 pelo Papa Gregório X, após um longo período de instabilidade causado por eleições papais demoradas e politizadas.

A expressão “cum clave”, sob chaves, vem de um fato histórico ocorrido em Viterbo, na Itália em 1271.  Após a morte do Papa Clemente IV, os cardeais reunidos em Viterbo não conseguiam chegar a um consenso, reunidos que estavam de 1268 e 1271, durante impressionantes 33 meses. Neste período, três cardeais faleceram. A impaciência popular fez a cidade restringir comida e remover o telhado do Palácio de Viterbo, local do conclave. Ficaram os cardeais trancados à chave e com fome.

A pressão surtiu efeito, e finalmente, após quase três anos, foi eleito Teobaldo Visconti, que não era nem cardeal e não estava entre eles. Foi escolhido de fora, quando voltava de uma cruzada de guerreiros cristãos a Jerusalém, sendo coroado como Papa Gregório X. Da notícia de sua nomeação até a sua posse, levou seis meses para chegar à Roma.

O mais breve conclave moderno ocorreu em 1939, após a morte do Papa Pio XI. Em apenas um dia, o cardeal Eugenio Pacelli foi eleito e assumiu o nome de Pio XII. Foram necessárias apenas três rodadas de votação. Outro conclave extremamente curto foi o de 1503, em que Giulio della Rovere (Papa Júlio II) foi eleito em menos de 10 horas.

Na história papal, o Papa Pio XII (1939), foi o mais votado, eleito com 61 dos 62 votos possíveis. João Paulo I (1978) também foi eleito rapidamente com ampla maioria logo na quarta votação. O Papa Bento XVI (2005) também foi eleito em apenas dois dias e quatro votações, com maioria sólida, refletindo um bloco conservador coeso. O Papa Francisco (2013) havia sido o segundo mais votado no conclave anterior (2005), mas sua eleição em 2013 foi outra surpresa, fruto de articulações entre os cardeais reformistas.

O conclave de agora se apresenta muito confuso e indefinido, esperando-se longas votações pelas tendências dos dois lados da Igreja em embate (progressistas e conservadores).

Os vaticanistas apostam em surpresas. É lembrado que o Papa João XXIII (1958) era considerado um “papa de transição” e pouco cotado. Surpreendentemente, foi escolhido como figura de compromisso entre alas rivais.

O conflito entre as diferentes ideologias está agora em evidência. Conservadores e progressistas se engalfinharão para assumir o trono de Pedro. Não será fácil a escolha. Não devemos ter outro papa sul-americano nem tão cedo. Papa Francisco foi o primeiro papa jesuíta da América Latina e o primeiro não europeu em mais de 1.200 anos (desde Gregório III, sírio, em 741).

Uma dificuldade dos tempos modernos é a imposição do sigilo absoluto a todos que estão relacionados ao evento.  Além dos trabalhadores, os cardeais são proibidos de revelar discussões internas do conclave, sob pena de excomunhão.  Somente cardeais com menos de 80 anos podem votar. São 133, ao todo. Uma maioria de dois terços é necessária para eleger o novo pontífice.

Quinze se destacam entre os “papabili”, os papáveis. Entre os fortes candidatos, nove são europeus (quatro italianos – Pietro Parolin, Pierbattista Pizzaballa, Matteo Zuppi e Claudio Gugerotti; um francês – Jean-Marc Aveline; um sueco – Anders Arborelius; um maltês – Mario Grech; um húngaro – Péter Erdö, e um luxemburguês – Jean-Claude Hollerich). Dois são asiáticos (Antonio Tagle – Filipinas, e Charles Maung Bo – Belarus).  Dois do continente africano (Peter Turkson – Gana – e Fridolin Ambongo – República Democrática do Congo). Para finalizar, temos dois americanos (Robert Francis Prevost e Timothy Dolan – arcebispo de Nova York).

Entre os cristãos, tem-se a ideia (nem sempre realizada) de que o Espírito Santo guia os cardeais eleitores. Tivemos algumas situações de eleições papais que o Espírito Santo andou dando um “cochilo”.  Torço imensamente pela eleição de um cristocêntrico autêntico à semelhança de Bergoglio, e que a Igreja não retroceda ao conservadorismo canonista dos tempos de Ratzinger.  Que venha, com urgência, a exclamação, precedida da fumacinha branca: – Habemus papam!

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Marcos Araújo é advogado, professor da Uern e escritor

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terça-feira - 06/05/2025 - 13:30h
Interdição de escola

Secretária insinua má-fé ou despreparo do Corpo de Bombeiros do RN

A titular da Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e do Lazer do Rio Grande do Norte (SEEC), professora Socorro Batista, gerou um problema a mais e desnecessário para a governadora Fátima Bezerra (PT). Além da interdição da Escola Estadual Maria Stella Pinheiro Costa, ela insinuou que o Corpo de Bombeiros Militar do RN (CBMRN) estaria agindo de má-fé ou era despreparado para emitir o laudo que fechou a escola.

Em entrevista a Rádio Difusora de Mossoró nessa segunda-feira (05), a secretária foi pro confronto e opinou que não era para ter ocorrido essa decisão “sem necessidade”, puxada por “onda de denuncismo.”

Desde sexta-feira (02), o CBMRN identificou que havia risco iminente de desabamento da escola localizada na rua Sérvulo Marcelino – Liberdade I, além de inúmeros outros problemas estruturais na escola, colocando em risco a vida membros da comunidade escolar.

Na entrevista, Batista bateu de frente com o laudo e disse estranhar ainda que a presença dos técnicos da corporação tivesse cobertura de setores da imprensa. A secretária contestou o entendimento do profissionais e afirmou que a avaliação da secretaria era inversa. Poderiam estar ocorrendo normalmente todas as atividades docente e administrativa, sem prejuízo ao alunado.

Em entrevista ao portal Mossoró Hoje, o diretor da 12ª Diretoria Regional de Educação e Cultura (DIREC), professor Mauro Costa, já tinha confrontado o CBMRN: “Aparentemente não existem motivos para interdição total.” Aparentemente. Presume-se, que ele e a secretária responsabilizam-se por qualquer tragédia derivada dos problemas constatados pela engenharia dos Bombeiros.

O governo estadual prometeu reformar escola após protestos em 2023. As obras anunciadas e iniciadas, até hoje não foram concluídas, apesar da previsão de entrega para março do ano passado. mais de 500 alunos estão sem aula e sem previsão de retorno.

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terça-feira - 06/05/2025 - 12:28h
Brasília

Mais um deputado do RN assina pedido de CPI do INSS

Robinson fez anúncio em suas redes sociais (Foto: reprodução)

Robinson fez anúncio em suas redes sociais (Foto: reprodução)

Do Blog Carol Ribeiro

O deputado federal Robinson Faria assinou nesta segunda-feira (5) o pedido de CPI do INSS. Inicialmente assinado por General Girão (PL), Sargento Gonçalves (PL) e Carla Dickson (União), Robinson é o quarto deputado da bancada potiguar a assinar a CPI.

O parlamentar não informou o motivo da decisão. Nas redes sociais, escreveu: “CPMI do INSS: assinado!”.

O pedido de instalação da CPI do INSS na Câmara Federal foi apresentado por deputados da oposição com o objetivo de investigar suspeitas de fraudes em filiações de aposentados a entidades associativas. O requerimento já conta com mais de 180 assinaturas — acima das 171 necessárias para criação de uma CPI — e aguarda análise do presidente da Câmara, Arthur Lira, para que a comissão seja oficialmente instaurada.

De acordo com os requerentes, o foco principal é apurar irregularidades em descontos indevidos nas aposentadorias e supostos acordos fraudulentos, com suspeitas de envolvimento de servidores públicos e favorecimento político. O tema também está sendo utilizado como instrumento de disputa política da oposição.

Leia tambémAnotações do ‘Careca do INSS’ incriminam ex-chefe do órgão

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  • Repet
terça-feira - 06/05/2025 - 12:02h
Em Mossoró

Novo boletim mostra quadro de saúde do economista Elviro Rebouças

Elviro está consciente e sob efeito de baixa sedação (Foto: reprodução da TCM Canal 10)

Elviro está consciente e sob efeito de baixa sedação (Foto: reprodução da TCM Canal 10)

Temos informações atualizada sobre a saúde do ex-presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Mossoró e economista Elviro Rebouças, 79. Ele foi internado no Hospital Wilson Rosado em Mossoró na sexta-feira (25) com problemas de infecção pulmonar, passando logo a ser intubado na UTI.

O resumo quanto ao seu estado clínico foi passado à noite dessa segunda-feira (05) por familiares. Leia abaixo:

Boa noite !

Elviro evolui bem. Reduzida a sedação, ele está acordando e interagindo. Ainda pouco sonolento, alternado com momentos mais agitados.

Isso proporcionou avançar na ventilação mecânica. Reduzindo parâmetros e ficando modo espontâneo (mais fisiológico).

Porém, Dr João Marcelo vai pedir uma traqueostomia amanhã, para que dessa forma possa evoluir desmamando o ventilador mecânico de forma mais segura.

Função renal em melhora, tirado até o diurético.

Hemodinâmica estável.

Parte infecciosa controlada.

Enfermeira especialista acompanhando a lesão de úlcera de pressão diariamente.

Seguimos cada dia uma vitória!

Nota do BCS – Vai dar tudo certo. Amém.

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terça-feira - 06/05/2025 - 09:22h
Operação Sem Desconto

Anotações do ‘Careca do INSS’ incriminam ex-chefe do órgão

"Careca do INSS" é nome estratégico no esquema bilionário (Fotomontagem do G1)

“Careca do INSS” é a ponte para avanço da PF nas investigações (Fotomontagem do G1)

Do Canal Meio e outras fontes

A Polícia Federal trata os 20 cadernos grandes de brochura e capa dura apreendidos no escritório de Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”, como as provas mais graves colhidas na primeira fase da Operação Sem Desconto. As informações são da colunista Malu Gaspar.

As anotações diárias da secretária de Antunes oferecem detalhes das atividades do operador, apontado pela PF como responsável por pagar a propina das entidades que fraudaram as aposentadorias para os funcionários do INSS.

Entre os registros, estão “Virgilio 5%” e “Stefa 5%”, que a PF acredita se referir aos pagamentos feitos ao procurador-geral do INSS, Virgílio Oliveira Filho, e ao ex-presidente do instituto, Alessandro Stefanutto. Os dois foram afastados dos cargos pela Justiça na semana passada. Já haviam sido encontrados indícios de que Virgílio ganhou um carro de luxo  da quadrilha, mas ainda não havia evidências de repasses para Stefanutto. (Globo)

Mais embaraços

E sucedem-se os desconfortos envolvendo Wolney Queiroz, escolhido por Lula para substituir Carlos Lupi no Ministério da Previdência. Em 2021, quando era deputado pelo PDT de Pernambuco, Queiroz foi um dos cinco signatários de uma emenda que afrouxou as regras de controle sobre descontos associativos em aposentadorias e pensões, exatamente onde ocorreu a fraude. A emenda a uma Medida Provisória elevou de um para três anos o prazo de revalidação dos descontos. (UOL)

Deputados e senadores da oposição pretendem protocolar hoje o pedido de abertura de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar as fraudes no INSS. De acordo com os articuladores do pedido, já foram confirmadas 211 assinaturas, sendo 182 deputados e 29 senadores.

Mas, para que a comissão saia do papel, é preciso que o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), que viaja com o presidente Lula para a Rússia, leia em plenário o requerimento. A oposição decidiu pela CPMI após o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), alegar que uma CPI teria de entrar na fila atrás de outros 11 requerimentos, e apenas cinco comissões desse tipo podem funcionar simultaneamente. (CNN Brasil)

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  • Repet
terça-feira - 06/05/2025 - 09:00h
Economia

Um negócio de grande vulto está sendo costurado

Diálogo está avançado, mas aguardamos desfecho (Imagem gerada com recursos de IA para o BCS)

Diálogo está avançado, mas aguardamos desfecho (Imagem gerada com recursos de IA para o BCS)

Um negócio de grande vulto está sendo costurado em Mossoró.

Acompanhamos bastidores.

Não antecipamos qualquer outra informação, para preservar a própria natureza das negociações e evitarmos o anúncio sem maior consistência e embasamento fático.

Checamos fontes credenciadas. Mas, não é o suficiente para publicarmos nada como certo, definitivo e selado.

Seguimos.

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terça-feira - 06/05/2025 - 08:44h
Imposto de Renda

Maioria dos potiguares ainda não enviou declaração do IRPF 2025

Imposto de Renda tem exigências que precisam ser obedecidas (Foto ilustrativa)

Declaração do Imposto de Renda deve ser apresentada até o dia 30 de maio (Foto ilustrativa)

A menos de um mês do fim do prazo para entrega da declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) 2025, mais da metade dos contribuintes potiguares ainda não acertou as contas com o Leão.

Segundo dados da Receita Federal atualizados até esta segunda-feira (5), apenas 211.761 declarações foram enviadas no Rio Grande do Norte — o que representa 45% do total esperado, de 469.194.

A data limite para envio termina no dia 30 de maio e quem perder o prazo estará sujeito a multa mínima de R$ 165,74 ou 1% ao mês sobre o imposto devido, limitada a 20% do valor total.

A declaração do Imposto de Renda pode ser feita por três canais: pelo Programa Gerador da Declaração (PGD), disponível para computadores; pelo aplicativo Meu Imposto de Renda, para smartphones; ou ainda pelo portal e-CAC, acessado com login Gov.br. Para quem já declarou em anos anteriores, também é possível importar os dados da declaração anterior, desde que utilize o mesmo canal.

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  • Art&C - PMM - Maio de 2025 -
terça-feira - 06/05/2025 - 08:20h
RN

Governo instala Comissão do Concurso para Auditores Fiscais

Governadora fez anúncio nessa segunda-feira (Foto: Sandro Menezes)

Governadora fez anúncio nessa segunda-feira (Foto: Sandro Menezes)

Após duas décadas sem realização de concurso público para a carreira de Auditor Fiscal, o Governo do Rio Grande do Norte instalou, nesta segunda-feira (5), a Comissão responsável pela organização do novo certame, que terá 50 vagas. A iniciativa representa um marco para a valorização da administração tributária e atende a um compromisso firmado com a categoria, disse a governadora Fátima Bezerra (PT).

Ao lado de secretários, procuradores e dirigentes sindicais, bem como dos membros da Comissão, a governadora Fátima Bezerra destacou a relevância do concurso para o equilíbrio fiscal e a justiça tributária no Estado.

Segundo a governadora, o edital para suprir as 50 vagas na carreira de Auditor Fiscal do Tesouro Estadual deve ser publicado até agosto de 2025. O processo seletivo será realizado em duas etapas: provas objetiva e discursiva, seguidas de curso de formação. A expectativa é que a homologação aconteça até fevereiro de 2026.

O concurso decorre de acordo firmado entre o Governo do Estado e o Sindicato dos Auditores Fiscais do RN (SINDIFERN), sob mediação da Procuradoria-Geral do Estado (PGE) e da Secretaria da Fazenda (Sefaz), em reconhecimento à necessidade de recompor os quadros da fiscalização tributária. Atualmente, são 292 auditores fiscais em atividade e 115 em abono de permanência. O certame também estará fundamentado em um Projeto de Lei que trata da reestruturação da carreira, reduzindo o número de cargos previstos de 590 para 390.

A Comissão do Concurso será coordenada pela Secretaria de Estado da Administração (SEAD), responsável pela condução dos certames do Executivo Estadual. “Nosso objetivo é garantir um concurso público de alto nível técnico e que fortaleça a capacidade de atuação do Estado. Vamos trabalhar para cumprir essa agenda tão importante para o desenvolvimento do Rio Grande do Norte na parte da arrecadação tributária”, disse o secretário da Administração, Pedro Lopes.

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terça-feira - 06/05/2025 - 07:48h
Vamos!

Circuito Aventura de Expedições 4×4 – Etapa Serra-Mar está agendado

Banner de divulgação

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Você quer aventura e adrenalina? Agende-se, então. O “Circuito Aventura de Expedições 4×4 – Etapa Serra-Mar” está engatilhado para proporcionar isso e muito mais. A promessa é de quem comanda essa iniciativa, com experiência de incontáveis jornadas: Cláudio Garcia da Ctec Eventos Esportivos.

Serão 180 km de trilhas a serem percorridos em 6h, proporcionando também diversão, contato com a natureza, competitividade e congraçamento com pessoas diversas, que nutrem paixões parecidas.

Será um trecho entre Mossoró, Areia Branca e Serra do Mel.

Será usado o método de “Regularidade” onde cada competidor larga com sua planilha e tempo a ser cumprido. Serão duas categorias competindo (Graduados e Iniciantes) e uma desfrutando das trilhas e paisagens (Turismo).

Programação

Dia 10/05 (sábado) a partir das 8h, na Povel Fiat Mossoró, Curso de Navegação. Serão abordados os componentes da planilha e detalhados cada um deles, para em seguida ser produzida uma prova prática, aplicando os conhecimentos.

Dia 24/05 (sábado), a partir das 8h na Povel Fiat Mossoró, acontecerá a largada oficial da 1ª Etapa do Circuito, a Etapa Serra Mar.

Trilhas inéditas, paisagens incríveis e muita diversão esperando por todos.

Inscrições através do site www.wprisma.com.br/CTEC e maiores informações na página @cteceventos no número 84-98802-3622.

Então, vamos!

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segunda-feira - 05/05/2025 - 23:50h

Pensando bem…

“Que a importância esteja no teu olhar, não naquilo que olhas.”

André Gide

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segunda-feira - 05/05/2025 - 18:24h
Natal

Prefeito de Assú recebe alta hospitalar

Print com reprodução de boletim médico/nota da PMA

Print com reprodução de boletim médico/nota da PMA

O prefeito de Assú, Lula Soares (Republicanos), recebeu alta hospitalar nesta segunda-feira (05). Estava internado no Hospital da Unimed, em Natal, após diagnosticado de dengue hemorrágica.

Dia 27 último, ele foi internado em Mossoró, no Hospital Wilson Rosado. No dia seguinte, segunda-feira (28), foi transportado para Natal.

O gestor agora vai se recuperar em casa, seguindo orientação da equipe médica responsável por seu tratamento.

Por recomendação médica, seguirá tratamento em repouso domiciliar nos próximos dias.

“A Prefeitura do Assú agradece a todas as manifestações de carinho, orações e mensagens positivas enviadas pela população. Em breve, Lula Soares estará de volta ao seu ritmo habitual de trabalho, com o compromisso e dedicação de sempre ao povo assuense”, assinala nota da Prefeitura de Assú.

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segunda-feira - 05/05/2025 - 15:20h
Série D

América chega à liderança com vitória fora de casa

Vitória do Mecão. O América venceu o Central-PE por 2 a 1, na tarde desse domingo (4), no estádio Lacerdão, em Caruaru-PE.

A partida foi válida pela terceira rodada do Brasileiro da Série D, no Grupo C da competição nacional.

O América abriu o placar num golaço de fora da área com Ferreira. Mas, no segundo tempo, o Central empatou com Augusto Potiguar de falta. Outro golaço.

O estreante Salatiel fez o gol da vitória do alvirrubro de Natal, em jogada de contra-ataque.

Com a vitória, o América virou líder do Grupo C com sete pontos. Já o Central é o terceiro, com quatro pontos ganhos.

Na próxima rodada, o América vai jogar no dia 9, sexta-feira, contra o Santa Cruz em Recife.

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segunda-feira - 05/05/2025 - 14:14h
Legislativo

MP recomenda que Câmara de Mossoró realize concurso público

Câmara vai ser ambiente para discussão de tempo muito importante (Foto: Edilberto Barros)

Câmara tem antiga desproporcionalidade entre comissionados e efetivos (Foto: Edilberto Barros/Arquivo)

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) recomendou ao presidente da Câmara Municipal de Mossoró, vereador Genilon Alves (União Brasil), a adoção de todas as providências administrativas, técnicas, legislativas e orçamentárias cabíveis para o cumprimento de um cronograma para a realização de concurso público para provimento de cargos efetivos.

A recomendação leva em consideração, entre outros pontos, a desproporcionalidade entre o número de cargos comissionados e efetivos, constatada em uma auditoria realizada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE/RN), no ano de 2018. A inconstitucionalidade por ofensa ao princípio do concurso público já havia sido constatada desde 2013, sem que nenhuma providência tivesse sido tomada pela Casa Legislativa, para sanar a irregularidade.

As medidas que a Câmara deve tomar incluem a realização, até maio, de um estudo de dimensionamento da necessidade da força de trabalho, que deve analisar, inclusive, o número de cargos comissionados no gabinete dos vereadores. Até agosto de 2025, deverá elaborar e aprovar um projeto de lei para a criação, a transformação ou a extinção de cargos efetivos, fundamentado nas conclusões do estudo.

Além disso, as despesas relacionadas ao concurso precisam ser incluídas na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025, garantindo o respaldo financeiro.

Termo de Referência

Outro passo indicado na recomendação é a elaboração do Termo de Referência para a contratação da banca examinadora, com conclusão até outubro deste ano. Em seguida, a licitação para contratação da banca terá que ser realizada até janeiro de 2026, com critérios claros, transparência e economia.

Foi orientado que a publicação do edital do concurso, por sua vez, ocorra em março de 2026, de forma ampla e acessível, detalhando requisitos e etapas, seguida pelo processamento das inscrições (até junho de 2026), observando princípios de publicidade e isonomia. Por fim, a aplicação das provas, com a homologação do resultado final e a convocação dos aprovados para agosto de 2026.

Caso haja impossibilidade de concretização de qualquer etapa prevista no cronograma, em razão de impedimento na legislação eleitoral no ano de 2026, tão logo superado o período vedado as etapas devem ser concretizadas a partir do mês seguinte ao fim da vedação.

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segunda-feira - 05/05/2025 - 12:52h
Operação Sal Grosso

Prescrição penal livra ex-vereadora Izabel Montenegro de prisão

Izabel pronunciou-se em nota (Foto: arquivo/Edilberto Barros)

Izabel Montenegro teve pena encolhida no TJ e passa a contar também com benefício da prescrição (Foto: arquivo/Edilberto Barros)

A ex-presidente da Câmara Municipal de Mossoró Izabel Montenegro (MDB) livrou-se das condenações judiciais que carregava, com penas que se aproximavam de 40 anos de prisão (veja AQUI e AQUI). O Tribunal de Justiça do RN (TJRN) considerou que não obstante culpada, ela tem o benefício da prescrição penal.

A tentativa de Embargos de Declaração em Apelação Criminal n° 0121290-69.2013.8.20.0106 do Ministério Público do RN (MPRN) não foi acolhida.

A posição pelo TJRN no âmbito da Câmara Criminal também beneficia outros familiares da ex-vereadora, que tinham condenação. O TJRN já havia reduzido drasticamente decisão de primeiro grau que sentenciou Izabel Montenegro a 30 anos e um mês de reclusão, encolhendo-a para sete anos e 23 dias.

Izabel Montenegro era ré por crimes de peculato e corrupção passiva, a partir da denominada “Operação Sal Grosso” – deflagrada em 14 de novembro de 2007 (veja AQUI), pela 11ª Promotoria de Justiça de Mossoró.

Segundo os autos, Izabel Montenegro embolsava dinheiro de empréstimos contratados à Caixa Econômica Federal (CEF) por três assessores, além de empalmar remunerações de uma funcionária “fantasma,” lotada em seu gabinete. No período, ela integrava o legislativo mossoroense, presidido por Júnior da Escóssia (in memoriam).

A ex-vereadora poderá retomar seus direitos políticos, sendo novamente candidata a qualquer cargo eletivo. O que passou, passou, digamos.

Entenda

O que é prescrição – Ocorre quando o Estado deixa de exercer o seu poder punitivo dentro do tempo previsto na lei, perdendo assim o direito de aplicar a pena ao acusado

O que é peculato – é um crime praticado por funcionário público contra a administração pública, caracterizado pela apropriação ou desvio, em benefício próprio ou de terceiros, de dinheiro, valor ou qualquer bem móvel que o beneficie sob sua posse em razão da carga.

O que é corrupção passiva – Esse crime ocorre quando um funcionário público solicita ou recebe, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, vantagem indevida, ou aceita promessa de tal vantagem, em razão de sua função.

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segunda-feira - 05/05/2025 - 09:22h
2026

Fátima demarca ponto de partida e liga ‘seta’ para abrir caminho

Reunião foi para “ Alinhamento estratégico “(Foto: Carmem Félix)

Reunião foi para “ Alinhamento estratégico “(Foto: Carmem Félix)

Com reunião no fim de semana – sexta-feira (02) – que juntou toda sua equipe direta de auxiliares, a governadora Fátima Bezerra (PT) demarcou ponto de partida para 2026. Ligou a “seta” para tentar abrir caminho.

Foi denominado de “reunião de alinhamento estratégico e balanço de governo. Porém, na realidade, o foco vai além da arrumação interna e inventário administrativo.

Ela de fato começa a tentar virar o jogo, em favor do seu governo e à melhoria de sua imagem.

Por enquanto, o movimento é muito mais motivacional do que operacional.

Pesquisas realizadas no plano estadual e em vários municípios, varias delas delas recentemente, apontam que não há sinais de recuperação na imagem de governo e da governante.

Imprescindível, portanto, uma reação.

É o que Fátima Bezerra tenta.

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  • Repet
domingo - 04/05/2025 - 23:50h

Pensando bem…

“Não somos ricos pelo que temos, e sim pelo que não precisamos ter.”

Immanuel Kant

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domingo - 04/05/2025 - 11:04h

Lugares de ontem

Por Odemirton Filho

Imagem ilustrativa gerada com recursos de inteligência artificial do Grok para o BCS

Imagem ilustrativa gerada com recursos de inteligência artificial do Grok para o BCS

Nas noites da Mossoró da minha juventude era comum os moradores do grande Alto de São Manoel voltarem a pé depois das festas, pois não tínhamos a insegurança e violência dos tempos atuais. Era uma turma de amigos que retornava das festas da ACDP, da AABB, dos festejos de Santa Luzia ou, quem sabe, das festas do Imperial e do clube Realce.

Como hoje, logo após as farras, as pessoas faziam um lanche para voltarem as suas casas. Não existia o famoso “Sebosão”. Havia a lanchonete Big-Burg, em frente a atual Estação das Artes. No bairro Doze Anos, a lanchonete de Dedé do Sandubar, figuraça!

No Alto de São Manoel, em frente a atual loja da Olinda Pneus, existia a lanchonete de Zecão. Era ali, na maioria das vezes, que eu ia saborear um “completo”. Eu e alguns amigos aproveitávamos para resenhar, conversar sobre a noite que findava.

Não existia essa ruma de opções de hoje em dia, hamburguerias, pizzarias. Açaí? Ninguém conhecia por essas bandas.

Lembrei desses fatos, pois soube há alguns dias, por meio do meu querido amigo Marcos Ferreira, do falecimento de Zecão. Aliás, ele morava e ainda mantinha a lanchonete, quase vizinho a casa do nosso dileto escritor, no conjunto Walfredo Gurgel. De vez em quando eu ia por lá, e aproveitava para colocar o papo em dia com Marcos Ferreira.

Zecão fez parte da Mossoró das antigas, nos bons tempos de minha juventude. Fazia parte do rol de figuras, como Dedé do Sandubar, Alberto do Big-Burg, Zé Leão, entre outros.

A vida é passageira, e vamos construindo a nossa história com fatos e pessoas que, de alguma forma, ou em algum momento, dela fizeram parte. Sim, “quando se vê, já se passaram cinquenta anos”.

Lembro-me do Frango de Olinda; da churrascaria Kancela; Severino da Carne Assada; O Laçador; da lanchonete Tube; A Geladinha; Sorveteria do Juarez; Pizzaria Hut; lanchonete do Matú; do restaurante de Chico, no conjunto Walfredo Gurgel; do Bar do Gordo, no Paraíba.

E você, qual o lugar vem à memória?

Odemirton Filho é colaborador do Blog Carlos Santos

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domingo - 04/05/2025 - 10:32h

A nossa insignificância

Por Marcelo Alves

Imagem ilustrativa gerada com recursos de inteligência artificial  do Grok para o BCS

Imagem ilustrativa gerada com recursos de inteligência artificial do Grok para o BCS

Carl Sagan (1934-1996) – astrônomo, físico, biólogo, escritor, ativista e outras coisas mais – foi um dos maiores divulgadores científicos do século XX. Autor de muitos livros, para lá de vinte, ganhou um prêmio Pulitzer com “Os Dragões do Éden” (“The Dragons of Eden”, 1977). Seu romance “Contato” (“Contact”, 1985) foi adaptado para o cinema, em 1997, com título homônimo, tendo a bela Jodie Foster (1962-) no papel da protagonista. Cuidando de um tema caro ao autor, o nosso contato com extraterrestres, o filme fez sucesso.

Mas acredito que Sagan é hoje especialmente conhecido, para além das suas contribuições para a ciência, pela série “Cosmos” (“Cosmos: a Personal Voyage”), de 1980, da qual ele é um dos roteiristas e o apresentador. A série deu ensejo a um livro que, confesso, ainda não li.

“Cosmos” segue o modelo das suas primas “Civilização” (“Civilisation”, 1969) e “A escalada do homem” (“The Ascent of Man”, 1973). Treze episódios de pouco menos de uma hora cada. E, como consta da apresentação que possuo, em DVDs, comprada em alguma livraria de Londres, ela “conta a fascinante história de como cerca de quinze bilhões de anos de evolução cósmica transformaram matéria e vida em consciência, de como ciência e civilização cresceram juntos e, ainda, das forças e indivíduos que ajudaram a formatar a ciência moderna”.

Estou agora revendo, encantado, a dita cuja, como havia feito, nos anos 1980, adolescente, com o meu pai. Até sugeri a ele (meu pai) fazer o mesmo. Mas recebi como resposta: “Não, ela está datada”. Não sei de onde ele tirou todo esse conhecimento de astrofísica e da estrutura do DNA para dizer que “Cosmos” está “datada”. Vá lá. Existem mais mistérios entre ele e eu do que ousa perguntar a minha vã valentia. De toda sorte, a minha versão de “Cosmos” é de 2009, restaurada e remasterizada digitalmente, com “science updates” de bônus.

Já consegui assistir a dois episódios. Foi o suficiente para tirar um par de conclusões: a nossa insignificância cósmica e a nossa fragilidade como espécie e como indivíduos. Nesses dois episódios, Sagan, na sua “Espaçonave da Imaginação”, nos mostra um Universo com trilhões de galáxias e viaja dos confins deste (se é que o infinito tem “confins”), explicando as origens das estrelas, dos planetas e de maravilhas mais, passando pelo Grupo Local de galáxias, onde estão a vizinha Andrômeda e a nossa Via Láctea, entrando no Sistema Solar e chegando à querida Terra. Somos um grão de areia na imensidão cósmica.

Ele também discute a criação da vida. Das moléculas da vida, especulando se “nasceram” aqui entre nós, na Terra, ou se vieram de mundos distantes. E a origem bioquímica comum de todos os organismos terrestres nos leva à história da seleção natural e da seleção artificial. Genética, replicação e mutação. Caminhamos, alguns ficando no meio do caminho (como os gigantes dinossauros), e chegamos, por sorte e por diferenças, com a nossa inteligência, aonde estamos. Ainda assim, no calendário cósmico, nós humanos ocupamos apenas uns poucos segundos. Somos também insignificantes no tempo. Origem dos mundos e origem da vida, sabemos tão pouco.

Doutra banda, mesmo as nossas mais valiosas conquistas são perecíveis, a longo prazo ou num piscar de olhos. A série fala da escola e da Biblioteca de Alexandria, a mais badalada da Antiguidade, onde estudaram, nos seus papiros, gênios como Eratóstenes (276-194a.C.), Euclides (circa 300a.C.), Arquimedes (287-212a.C.), Ptolomeu (90-168) e, mais adiante, Hipátia (351/370-415), a primeira filósofa e matemática da história. Mesmo guardiã de tanto saber, a biblioteca foi destruída, talvez incendiada. Tudo perece, fato. Embora eu também tenha visto que a história da famosa biblioteca volta no último capítulo da série. Ansioso por lá chegar, na esperança de um renascimento.

Por fim, a própria vida/morte de Carl Sagan nos dá um alerta. Ele morreu jovem. 62 anos. Uma neoplasia na medula. Uma pneumonia oportunista. Nem toda ciência, dele e da medicina, foi capaz de contornar os desígnios de Deus ou do Cosmos.

Marcelo Alves Dias de Souza é procurador Regional da República, doutor em Direito (PhD in Law) pelo King’s College London – KCL e membro da Academia Norte-rio-grandense de Letras – ANRL

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Categoria(s): Crônica
domingo - 04/05/2025 - 09:24h

O que aprendemos com a prisão de Collor de Mello

Por Rafael Mafei (Especial para a revista Piauí)

Collor de Mello sofreu processo de impeachment (Foto: Paulo Fridman/Sygma via Getty Images)

Collor de Mello sofreu processo de impeachment (Foto: Paulo Fridman/Sygma via Getty Images)

“Eu vim para enterrar César, não para louvá-lo”, diz o general Marco Antonio na peça Júlio César, de Shakespeare. A famosa citação foi relembrada por Fernando Collor de Mello em 15 de março de 2007, quando ele assumiu o mandato de senador por Alagoas e pôs fim a quinze anos de ostracismo. No plenário do Senado, o ex-presidente discursou por três horas e meia, defendendo sua versão dos fatos que levaram ao processo de impeachment contra ele. Falou sobre “a tortura, a angústia e o sofrimento” que enfrentara. A citação a Shakespeare fechou o solilóquio. “Eu vim para sepultar, com a permissão de vossas excelências, essa dolorosa lembrança.”

Na sexta-feira (25 de abril), Collor deixou a superintendência da Polícia Federal em Maceió rumo ao presídio Baldomero Cavalcanti de Oliveira. Muito mais do que em 2007, parece que só agora foi sepultada a dolorosa lembrança de sua presidência e dos primeiros tropeços da Nova República, que, como sabemos, não foram poucos.

Collor foi um dos muitos políticos que souberam surfar habilmente a transição da ditadura para a democracia. Começou a carreira à sombra do pai, Arnon, que foi suplente de deputado federal, governador e senador por Alagoas. Em quase trinta anos de vida pública, Arnon acumulou não apenas influência política na Arena, partido de sustentação da ditadura pelo qual seu filho Collor militou a partir dos anos 1960, mas também outras vantagens que costumavam beneficiar políticos e empresários alinhados ao regime, como concessões públicas de rádio e televisão.

Arnon não viveu para testemunhar como os conflitos pelo controle dessas empresas de mídia levaram seu filho caçula, Pedro, a fazer denúncias públicas que desaguaram no processo de impeachment contra seu primogênito. Até esse dia chegar, Collor viveu uma ascensão veloz na política, disfarçando com jovialidade o atraso e o conservadorismo que representava. O ex-presidente fez o país acreditar que ele era em tudo diferente, e melhor, do que os políticos brasilienses – mesmo daqueles que, ao contrário dele, haviam lutado pela democracia e pagado o duro preço de ser oposição à ditadura.

Ulysses Guimarães, patrono da Constituição, cheirava a naftalina perto do presidente que fazia jogging e pilotava um veículo aquático chamado jet ski, que àquela altura a maioria dos brasileiros sequer conhecia. No primeiro turno da eleição de 1989, o candidato que chegara à corrida presidencial como um desconhecido ex-prefeito de Maceió e ex-governador de Alagoas teve quase sete vezes mais votos do que Ulysses. No segundo turno, com ajuda de uma cobertura de imprensa enviesada em seu favor, superou Lula por 4 milhões de votos.

Na presidência, Collor foi em alguns sentidos pioneiro. Muito antes de Donald Trump e Steve Bannon adotarem a estratégia de choque e espanto (shock and awe), que consiste em despejar um sem número de políticas que desorientam oposição e imprensa, o mandatário alagoano tomou posse prometendo medidas que deixariam “a esquerda perplexa e a direita indignada”. Promessa cumprida. No primeiro dia do mandato, em março de 1990, Collor editou 22 medidas provisórias e nove decretos, implementando, entre outras coisas, o mais radical plano econômico da história do Brasil. O fracasso retumbante desse plano colaborou depois para sua derrocada.

Mas o maior legado que Collor deixou para nós foi, com alguma ironia, seu impeachment. Tratava-se de um processo pioneiro não só no Brasil, mas na América Latina. Inaugurou-se ali um mecanismo político que, como apontou o cientista político argentino Aníbal Pérez-Liñán, se tornou a nova face da instabilidade política no continente. A interrupção de mandatos presidenciais por atos legislativos substituiu os métodos violentos de outrora, como assassinatos e golpes militares.

O processo contra Collor não foi conduzido sobre bases frágeis e falsos pretextos, como ocorreu com Dilma Rousseff. Tampouco foi um episódio que enfraqueceu um partido importante do sistema político brasileiro, nem deixou traumas e ressentimentos sociais duradouros. Sabendo que a condenação e o afastamento de Collor eram questão de tempo, as autoridades encarregadas, principalmente o Supremo Tribunal Federal – naquela época um tribunal contido, composto por ministros desconhecidos do grande público e unanimemente respeitados na comunidade jurídica –, definiram rapidamente os ritos do processo na Câmara e no Senado, conferindo clareza e segurança jurídica para o deslinde da ação. Com exceção de algumas pequenas alterações definidas muitos anos depois, o rito fixado no caso Collor ainda hoje rege os processos de impeachment presidencial no Brasil.

Entre essas regras está o que chamamos de independência de instâncias, segundo a qual o processo no Senado não se confunde, nem depende, de processos paralelos que corram em outros foros. Por essa razão, Collor pôde, sem contradição, sofrer impeachment e ser absolvido no processo criminal ao qual respondeu no Supremo.

O ex-presidente era acusado de usar contas fantasmas para receber milhões de dólares de Paulo César Farias, o PC, figura obscura que trabalhou como tesoureiro na campanha presidencial de Collor. Documentos e testemunhas apontavam que as tramoias de PC beneficiaram diretamente o ex-presidente, inclusive com pagamentos de despesas pessoais de sua casa. No julgamento político, no Senado, Collor foi condenado e perdeu o mandato: além das vantagens financeiras comprovadas (que, a bem da verdade, eram insignificantes comparadas à sua fortuna familiar), pesou contra o presidente a indignidade trazida para o cargo – não apenas por Collor ter feito de um trambiqueiro como PC Farias a figura central dos negócios da República, mas também por seu comportamento errático durante a crise.

A cada nova descoberta incriminadora, Collor fornecia explicações que eram logo desmentidas por documentos ou testemunhas, fazendo-se parecer dissimulado e indecoroso.

O escândalo, depois disso, teve desdobramentos criminais. Collor teve de responder no STF, com outros oito réus, a uma ação penal por três imputações de corrupção passiva. Numa época em que o Brasil sequer tinha uma legislação sobre interceptações telefônicas, parte das provas colhidas contra o ex-presidente foi anulada. O Supremo entendeu que a gravação de uma conversa usada contra Collor fora obtida ilegalmente, assim como os registros da memória de computadores.

Os ministros também concluíram não haver prova de que, por meio de um ato presidencial, Collor havia compensado as vantagens recebidas. Essas considerações, que resultaram na absolvição de Collor, dificilmente teriam lugar no STF atual, pois mudaram tanto as leis quanto a disposição do Judiciário para usar o direito penal contra próceres do sistema político.

A condenação que levou Collor à prisão na semana passada nada teve a ver com os fatos que levaram ao seu afastamento da presidência. Foi, em vez disso, um desdobramento das grandes operações de combate à corrupção, que atingiram em cheio o alto empresariado e a política brasileiro nos anos 2010. Esse capítulo da Nova República deve muito à Constituinte de 1985, que deu poderes e independência inéditos ao Ministério Público. Deve também ao desenvolvimento de outros órgãos de investigação e controle, sobretudo os que monitoram transações financeiras.

Quase nada disso existia quando Collor escapou de sua primeira acusação criminal por corrupção. Desta vez foi diferente. Provas documentais de repasses feitos ao ex-presidente foram encontrados em posse do doleiro Alberto Youssef. Comprovou-se, além disso, que o senador atuou para garantir contratos ilegais junto à BR Distribuidora. A condenação por lavagem de dinheiro, que ajudou a levar Collor à cadeia, foi embasada em uma lei que sequer existia nos tempos de PC Farias.

Outra diferença fundamental entre esses dois momentos históricos é que, de uns anos para cá, a Justiça brasileira conheceu as alegrias e tristezas de protagonizar grandes empreitadas anticorrupção. Um tribunal célebre pela maneira como se expõe publicamente, seja como instituição ou por iniciativa pessoal de seus ministros, percebeu que há louros a serem colhidos por uma performance pública de justiça – e poucas coisas geram tanto engajamento, para usar uma palavra da moda, quanto colocar na cadeia um político percebido por todos como um representante da linhagem “como pode esse cara nunca ter sido preso?”. O difícil, nessa arte, é saber equilibrar o espetáculo da comunicação pública com as exigências jurídicas de um processo criminal legítimo, conduzido em obediência às regras do devido processo.

Neste caso, infelizmente para Collor, é difícil contestar o julgamento. Por ter corrido do começo ao fim no STF – já que o ex-presidente exerceu cargo de senador entre 2007 e 2023 e tinha foro privilegiado –, a ação penal contra ele não sofreu as mesmas máculas que prejudicaram os inquéritos da Lava Jato vindos de instâncias inferiores. Em maio de 2023, oito dos onze ministros do Supremo concluíram haver indícios robustos contra Collor, que foi condenado então a 8 anos e 10 meses de prisão.

Semiaberto

Seguiu-se uma série de recursos que terminaram na semana passada, quando o ministro relator do processo, Alexandre de Moraes, ordenou a prisão do ex-presidente. A decisão foi referendada pelo plenário na segunda-feira (28). Nessa quinta-feira, 1º maio, Moraes concedeu o regime semiaberto em caráter humanitário a Collor.

Eis uma importante lição que essa condenação nos deixa: nas ações que correm no STF do começo ao fim, a margem para questionamentos de natureza processual é consideravelmente menor. Questões de incompetência territorial, como as que anularam as ações contra Michel Temer na Justiça Federal do Rio de Janeiro, simplesmente não existem em casos assim. Mas não só isso: nesses processos, a autoridade que pode eventualmente reconhecer uma nulidade processual é a mesma que a causou – isto é, o próprio Supremo. Não há outra instância à qual recorrer, sobretudo em casos como o de Collor, que foi julgado diretamente no órgão máximo do tribunal, o Pleno.

A impossibilidade de recorrer é uma mitigação do direito de defesa que, há muitos anos, rende reclamações justas. Isso poderia ser atenuado por meio de reformas legislativas e regimentais, mas nem Congresso nem Supremo dão sinais de que tomarão providências. Não é bom agouro para Jair Bolsonaro.

Rafael Mafei é advogado e professor de Direito na USP e na ESPM. Publicou Como Remover um Presidente: Teoria, História e Prática do Impeachment no Brasil (Zahar)

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Categoria(s): Artigo / Opinião
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