“Quantos vivem toda a vida sem descobrir o que sabem e amam?
Tantos.
Não ser um desses é essa a tua missão.”
Richard Bach
Jornalismo com Opinião
“Quantos vivem toda a vida sem descobrir o que sabem e amam?
Tantos.
Não ser um desses é essa a tua missão.”
Richard Bach
Por Odemirton Filho
Após o resultado das urnas mais alguns capítulos deverão se iniciar. Tratam-se das ações eleitorais ajuizadas pelos partidos políticos, coligações, candidatos e Ministério Público Eleitoral (MPE), caso tenha ocorrido, no decorrer da campanha, abuso de poder econômico, de poder político e dos meios de comunicação. Certamente, se ocorreram abusos, os legitimados para o ajuizamento das ações devem ter colacionados provas materiais e/ou testemunhais para subsidiar a Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE).
Não é novidade que as campanhas eleitorais no Brasil sempre foram caracterizadas pelo abuso de poder dos mais variados tipos. Distribuição de cestas básicas, óculos, próteses dentárias, material de construção, exames médicos, remédios, pagamento de contas e dinheiro em espécie, além de outros “agrados”, são comuns durante os embates eleitorais. Sem falar no abuso de poder político praticado por alguns prefeitos e prefeitas que buscaram a reeleição.
Ademais, nesses tempos de internet e redes sociais, os abusos dos meios de comunicação são utilizados para compartilhar fake news contra os adversários, numa verdadeira máquina de triturar reputações. As mentiras que circulam nas redes sociais são inimagináveis, sem nenhum pudor e respeito pela honra das pessoas; vídeos editados com o rosto e a voz de pessoas são comuns no mundo virtual.
Assim, a “novela” entra em uma nova fase, com o ajuizamento de ações eleitorais e representações por captação ilícita de sufrágio (compra de votos). Saliente-se que o direito ao contraditório e a ampla defesa são assegurados e o devido processo legal deverá seguir o seu caminho com os meios e recursos a ele inerentes.
E se for comprovado o abuso de poder, qual será a consequência? Se o candidato não foi eleito, a decisão decretará a sua inelegibilidade. Caso tenha sido eleito para o cargo de prefeito, além da inelegibilidade, a eleição será anulada, designando-se um pleito suplementar. É o que diz o Código Eleitoral:
“A decisão da Justiça Eleitoral que importe o indeferimento do registro, a cassação do diploma ou a perda do mandato de candidato eleito em pleito majoritário acarreta a realização de novas eleições, independentemente do número de votos anulados”. (Art. 224, § 3º).
Do exposto, conclui-se que a “novela” em relação à eleição de alguns municípios ainda não chegou ao fim. Aguardemos as cenas dos próximos capítulos.
Odemirton Filho é colaborador do Blog Carlos Santos
Por Aldaci de França
Diversos cantores que primam ou sempre dão prioridade a um trabalho bem elaborado, ou seja, músicas em que as letra se traduzem em mensagens que falam por nós, externando sentimentos, angústias, paixões, amor, romantismo, injustiça social e conflitos entre as nações, têm recorrido à poesia popular nordestina. Não faltam obras musicando poemas em formas diversas.
Esses cantores/compositores ou só intérpretes, garimpam o que há de melhor na produção poética contextualizado na poesia popular nordestina, para adornarem com músicas e melodias contagiantes, seus poemas irretorquíveis. Com isso, a poética nordestina ganha mais projeção e pode elevar bem mais o nome e imagem de seus verdadeiros autores. Isso tem ocorrido devido a repercussão positiva de suas obras, gravadas por nomes respeitados da nossa música.
Mas, nem tudo são flores. Existem exceções, ocorrem desrespeitos, alguns ‘esquecimentos’ inaceitáveis.
Algumas obras poéticas gravadas por talentosos intérpretes da música brasileira estão aí, fazendo sucesso, sendo eternizadas: “Triste Partida” de Patativa do Assaré, gravada por Luiz Gonzaga, O Rei do Baião; “Vaca estrela e Boi fubá” dentre outras também do filho do Assaré, musicadas por Fagner; “Difícil Demais” dos Nonatos’, é carro chefe de um dos Cds de Flávio José, e na voz do forrozeiro, essa composição tem sido muito bem ouvida pelos que se identificam com o romantismo e apreciam o gênero forró. Ele e outros discípulos do maior ícone da música brasileira, o pernambucano de Exu, Luiz Gonzaga, exaltam essa poética nordestina.
Acrescente-se aqui, que Amado Edilson gravou do norte-rio-grandense de Ouro Branco, Sebastião Dias, recentemente falecido, a “súplica dos ecólogos”, que posteriormente Fagner fez ecoar com o título modificado para “Canção da Floresta”. Essa mudança de título ocorreu em comum acordo entre o autor e o cearense de Orós, o que não aconteceu com Amado Edilson, pois, esse teve que reconhecer a autoria do poema musicado de Sebastião Dias e consequentemente pagar um valor em dinheiro ao autor referente ao direito autoral.
O poema em decassílabos “Mulher nova bonita e carinhosa, faz o homem gemer sem sentir dor,” com autoria de Otacílio Batista (in memoriam), poeta repentista e escritor, tem a coautoria do também saudoso poeta repentista José Gonçalves. Esse introduziu a melodia diferenciada ao trabalho, deixando-a pronta à gravação. No entanto, Zé Ramalho lança mão da referida composição e ‘autoriza’ Amelhinha a gravá-la, sem a permissão dos legítimos autores. Essa situação terminou provocando judicialização, tendo o indesejável imbróglio sido resolvido em acordo proposto no campo judicial.
Alceu Valença, uma das expressões da nossa música, também se utiliza da mesma prática, cantando modalidades do gênero coco de embolada, em suas apresentações, deixando transparecer que essas modalidades são de domínio público, mas sem apresentar provas contundentes para tal, enquanto os coquistas (emboladores coco) insistem na tese de que são os legítimos autores das referidas obras.
E assim, a “banda vai passando” e muitos se dando bem nas costas dos magistrais artistas e poetas populares, que produzem pérolas transformadas em músicas de melhor qualidade.
Apesar do exposto, vemos como positiva para os nossos poetas e compositores populares, a boa repercussão dos seus trabalhos gravados pelas grandes referências da música brasileira. O que se faz necessário, e com urgência, é que esses que estão em maiores patamares artísticos e, usufruem do talento alheio, venham a fazer o certo e reto – por dever legal e por reconhecimento moral.
Por favor, respeitem os autores.
Aldaci de França é poeta repentista, escritor, cordelista e coordenador do Festival de Repentista do Nordeste no Mossoró Cidade Junina (MCJ)
Por Luís Correia
Potencial de ação, fenômeno elétrico que ocorre em células excitáveis. De uma maneira bastante simplória, poderíamos dizer que é a energia necessária para ativação ou desativação de uma função celular. O ponto chave, que dá início à nossa linha de pensamento, é que esse fenômeno modulou e modula nosso comportamento há séculos.
Cada ação, reação, batimento cardíaco, respiração, manutenção do corpo, sono, tudo há um gasto de energia. A maquinaria corporal transforma os alimentos e outras substâncias para geração do potencial de ação, esse potencial nos deixa vivos.
“Nosso corpo encontrou uma base fisiológica para a preguiça”, frase de Jessica Selinger, pesquisadora da Universidade de Simon Fraser e principal autora do artigo, publicado na revista Current Biology. Ela diz que nosso sistema sempre escolhe o caminho com menor gasto calórico, portanto o caminho mais fácil. Inconscientemente, nosso sistema nervoso ajusta nossos movimentos para poupar caloria.
Isso repercute nas nossas ações no dia a dia e em geral: elevador ou subir escadas? Cozinhar ou comida instantânea? Ir à padaria próxima de casa a pé ou de carro? Procedimento estético ou exercício? Anabolizantes ou resultado de academia a longo prazo?
A prática da condução veicular não difere das nossas ações cotidianas.
Estacionar o carro em frente à loja ou estacionar em fila dupla? Procurar uma vaga, estacionar o carro e depois caminhar até o local desejado, isso tem uma perda de energia, exige esforço.
Conduzir sem atenção: exige foco, atenção, memorização, inteligência espacial, funções executivas. Exige uma maquinaria sensório motor muito intensa.
Conduzir falando ao telefone celular: dentro do carro dá a impressão de segurança, de conforto. Você começa a abraçar situações que não faria na rua ou no meio de muita gente. O corpo relaxa, gasta menos energia e você começa a procurar algo que lhe dê prazer ou que lhe facilite a resolução de problemas, separando mais tempo para o descanso.
Colocar o capacete, prender a jugular, usar o cinto de segurança, colocar a criança na cadeirinha: a primeira ação do inconsciente é preservar energia. Tudo isso exige movimento, esforço, trabalho.
Várias outras ações que na condução do veículo é devido a nossa necessidade de procurar o mais fácil, o mais rápido, aquilo que cansa menos, que exige menos.
Estacionar na vaga reservada ao deficiente ou ao idoso: é a mais próxima à entrada, bem pertinho do seu objetivo.
No entanto, sabemos que a proteção da vida exige esforço e dedicação. Conduzir um veículo automotor é um aprendizado que exige da nossa maquinaria do sistema cognitivo atenção, memória, controle emocional, inteligência e funções de execução. Necessário para salvar vidas.
Assim, a humanidade sempre viveu, conquistou, descobriu e inventou. Da árvore para caverna, da caverna para casas, da roda para carros voadores, do cavalo para automatização motorizada.
Segundo Provérbios 19:15, quem é preguiçoso e dorminhoco acabará passando fome.
Na condução do veículo automotor, quem é preguiçoso e dorminhoco acabará se envolvendo em um sinistro de transito.
Luís Correia é agente de Trânsito, diretor de Mobilidade do Município de Mossoró, membro da Câmara Temática de Saúde para o Transito (CTST) do Contran e do Conselho Estadual de Trânsito
Por Marcelo Alves
Por estes dias, referi-me aqui à denominada “cultura de massa”, anotando que os gostos, hábitos, valores, ideias e atitudes – o agir do homem moderno – estavam cada vez mais condicionados pelos meios de comunicação de grande escala. Desde a era do rádio, do cinema e da TV, e hoje em tudo amplificado pelo fenômeno, ainda mais agudo e capilarizado, da Internet.
A ação crescente desses meios de comunicação – sobretudo a TV e a Internet – criam um certo tipo de “cultura”, dita “de massa”, homogênea e invariavelmente de baixa qualidade, padronizando os gostos, preferências, interesses, motivações, ideias e valores do homem-massa contemporâneo.
E essa cultura, de há muito transformada em mercadoria, mexe com muito – muitíssimo mesmo – dinheiro. Ela tem, para além da sua relevância como “coisa do espírito”, altíssimo “valor”.
De fato, Nelson Werneck Sodré, em “Síntese de história da cultura brasileira” (DIFEL, 1985), reproduzindo o para lá de controverso Karl Marx (1818-1883), já nos alertava para a gritante transformação dos produtos da cultura em mercadorias:
“Houve um tempo, como na Idade Média, em que não se trocava senão o supérfluo, o excedente da produção sobre o consumo. Houve também um tempo em que não somente o supérfluo, mas todos os produtos, toda a existência industrial, passaram ao comércio, em que a produção inteira dependia da troca. (…) Veio, finalmente, um tempo em que tudo o que os homens tinham encarado como inalienável tornou-se objeto de troca, de tráfico, e podia ser alienado. Este foi o tempo em que as próprias coisas que, até então, eram transmitidas, mas jamais trocadas; dadas, mas jamais vendidas; adquiridas, mas jamais compradas – virtude, amor, opinião, ciência, consciência, etc. – em que tudo enfim passou ao comércio. Este foi o tempo da corrupção geral, da venialidade universal ou, para falar em termos de economia política, o tempo em que tudo, moral ou físico, tornando-se valor venal, é levado ao mercado, para ser apreciado no justo valor”.
Pondo de lado o tom panfletário de Marx, parece certo – ou pelo menos é o que diz um outro Nelson, o Rodrigues – que, hoje em dia, “o dinheiro compra tudo, até amor verdadeiro”.
Com isso eu chego aonde quero chegar: é possível “comprar” o sucesso na cultura? Partindo do pressuposto da existência de um mínimo existencial de talento, parece mais do que certo que sim. Publicidade/propaganda é muito mais do que muito.
Como diz Nelson Werneck Sodré (favor não confundir os Nelsons), “na medida em que se amplia a área de atividade artística e que suas criações se tornam mercadoria, muda o quadro e, inclusive, a escala de valores. Antes, quando não havia público ou, nele, reduzido que era, preponderava o julgamento dos oficiais do mesmo ofício, dos confrades, a consagração, pelo menos a curto prazo, ficava na dependência dos especialistas – eram os escritores que julgavam os escritores, por exemplo – e isso conferia uma nota provinciana ao meio, assemelhava-se ao arraial interiorano, permitindo a influência das igrejinhas; só estas poderiam consagrar. O aparecimento e o crescimento do público, que passa a ser árbitro do sucesso, transfere esse poder de consagração àqueles que estão fora da atividade artística e não sofrem as suas injunções e competições. Na medida em que as criações artísticas se transformam em mercadoria e que, portanto, há consumidores para ela, são estes os juízes de seu valor. Com o desenvolvimento desse mercado, surge a possibilidade de forjar falsos valores, à base da publicidade, aquilo que a chamada ‘cultura de massa’ pode impingir. Assim, em seu desenvolvimento dialético, o positivo se torna negativo, o avanço se transforma em recuo”.
De toda sorte, talvez esse panelão da cultura seja melhor do que as panelinhas/igrejinhas de outrora, referidas por um dos Nelsons, que, embora menos poderosas, ainda hoje subsistem tanto nas artes como nos esportes. Pensando bem, deve ser por isso que eu não estou conseguindo apresentar devidamente, na pelada da AABB, o meu futebol clássico e eficiente.
Marcelo Alves Dias de Souza é procurador Regional da República, doutor em Direito (PhD in Law) pelo King’s College London – KCL e membro da Academia Norte-rio-grandense de Letras – ANRL
Por Marcos Ferreira
Falo de vez em quando com as paredes. Os doutores Roncalli Cunha e Dirceu Lopes, ambos alienistas, talvez se perturbem com isso. Não precisa. No momento em que tal “conversação” acontece, embora eu tenha por resposta apenas o silêncio, estou de posse de minhas faculdades mentais. São ensejos em que não me encontro irritado, deprimido ou ansioso. Sinto-me em paz e sem uma excruciante enxaqueca, enfermidade esta que, às vezes, se arrasta ao longo de vários dias.
Embora não digam nada, estou certo de que as paredes me ouvem, sabem dos meus solilóquios, testemunham as minhas ruminações e queixumes, sobretudo nas noites embaixo deste teto que parece as escamas de um peixe de cerâmica. Apesar do silêncio absoluto que me devotam, repito, estou satisfeito. Pois não é todo mundo que consegue estabelecer e usufruir desse tipo de confidência.
Deitado em uma rede aqui na sala, enquanto os remédios não fazem efeito e o sono não vem, digo umas breves palavras como se fosse para sentir que continuo neste mundo. É mais ou menos como testar um microfone, reconhecer o timbre da nossa própria voz. Assim, entre outros pontos, podemos constatar que o coração bate, que o sangue corre nas veias. “Viver é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas apenas existe”, declarou o escritor irlandês Oscar Wilde.
Agora, todavia, esta minha mensagem ultrapassa os limites desta casa. Isto pelo simples fato de que ora compartilho com vocês esses instantes de introspecção, retraimento e quietude. Penso, enfim, nos amigos e até mesmo nas pessoas que sequer conheço e que possivelmente vão ler esta crônica dominical.
Ergo a vista, imagino ter escutado um ranger de dobradiças. Não é nada. Nenhum barulho ou vulto. Estou, como sempre, sozinho a esta hora da manhã. O cheiro do café que fiz há poucos minutos já impregnou a casa toda. As paredes seguem com o mutismo de costume. Sei, entretanto, que me dão ouvidos.
Marcos Ferreira é escritor
Por Bruno Ernesto
Para gostar de arte, necessariamente, não precisamos entender de arte. Gostamos e admiramos naturalmente e, dependendo do nosso estado emocional, espiritual e do local onde nos deparamos com ela, não há limite para contemplá-la. Arte é tudo que envolve a criação humana voltada para ser admirado, quer seja através dos sons, imagens ou sensorial.
Sempre gostei e admirei todo tipo de arte; quer seja no e do Brasil ou fora dele. Aliás, arte não tem fronteira. Pode haver barreira.
Numa dessas viagens, fui visitar meu amigo Rasmus Ofstad, em Oslo, já imaginando poder visitar os museus da capital e, quem sabe, poder ficar em frente à famosa O Grito, de Edvard Munch.
Naquela época, não tínhamos certeza em qual museu ou galeria ela estava, de modo que visitamos várias durante o dia inteiro até que, soubemos que ela estava exposta na Galeria Nacional da Noruega, localizada no centro da capital, Oslo.
Como já se aproximava o final do dia, corremos para lá, na esperança de poder ingressar na galeria antes de encerrado o expediente; e, por ser o meu último dia na cidade, não podia desperdiçar aquela oportunidade.
No que tange ao estacionamento, uma coisa você tenha certeza: os centros das grandes cidades são iguais em qualquer parte do mundo. A única diferença é o valor que cobram pelo estacionamento – se existir -, ou o valor da multa que lhe será aplicada, se você não estacionar no local adequado. No nosso caso, só restou correr o risco de sermos multados. Eu não, meu amigo.
Sabendo que queria muito ver a tela de Munch, ele apenas me disse para correr. Deixamos o carro estacionado praticamente no meio da rua e corremos para lá que, por sorte, ainda estava aberta e conseguimos entrar.
A tela estava no terceiro andar da galeria, de modo que fui passando apressadamente por várias obras de arte e, ainda que rapidamente, pude observar belíssimas telas, sem, contudo, poder parar para contemplá-las e fazer alguns registros – simplesmente não havia tempo -, até que pude avistá-la pendurada numa parede azul escuro, com um grande rodapé de madeira branco.
Exceto o segurança postado em frente à tela, que estava protegida por um espesso vidro, o andar estava vazio. Melancolicamente vazio.
Gentilmente ele permitiu que eu fizesse o registro – sem flash – ao lado da famosa tela e, após, fiquei por alguns minutos apenas observando. Cada traço. Cada pincelada. As cores.
Segundo os entendedores de obras artes, a tela expressionista simboliza algo muito comum a todos nós; pelo menos em algum momento de nossas vidas: a solidão, a melancolia, a ansiedade e o medo. E, nitidamente, devemos somar o desespero.
Depois disso, retornamos em silêncio para o carro que, por sorte, nem foi multado nem rebocado, e fomos tomar um saboroso e tradicional suco de maçã.
Talvez todos nós tenhamos um tanto de Edvard Munch latente. Quem sabe?
Desde então, fico a imaginar quantos Os Gritos poderiam ter surgido. Inclusive os meus.
Bruno Ernesto é Advogado, professor e escritor
“Quem não sabe o que busca, não identifica o que acha.”
Immanuel Kant
O Ginásio Poliesportivo Engenheiro Pedro Ciarlini Neto, de Mossoró, vai sediar jogo importantíssimo do calendário nacional do futsal. No próximo dia 26 (um sábado), às 10h, ARD Apodi Futsal e Yeesco-RS estarão na quadra. Os times são semifinalistas do Brasileirão 2024.
Na primeira partida em Passo Fundo (RS), na Arena Clube Comercial, dia 5 último, Yeesco (RS) e ARD Apodi Futsal empataram em 1 x 1. O time apodiense saiu na frente com gol de Batatinha, após assistência de André Nem. Contudo, Canabarro empatou ainda no primeiro tempo.
Com esse empate, quem vencer a partida em Mossoró estará automaticamente na final em outro mata-mata.
Se houver nova igualdade no placar no tempo normal de jogo, os dois times vão decidir o acesso à finalíssima em cobranças de pênaltis.
Outra semifinal
O outro finalista do Campeonato Brasileiro sairá de Sport (PE) x Fortaleza (CE). Na primeira partida, segunda-feira (07), no ginásio Geraldão, no Recife, o Tricolor do Pici venceu o rubro-negro pernambucano de virada. Perdia de 2 a 0, mas acabou vencendo por 3 a 2.
O Tricolor joga pelo empate no jogo de volta, que será no dia 30 deste mês, uma quarta-feira, às 20h, na Arena CFO, na capital cearense. Quem se classificar pegará Apodi ou Yeesco.
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O empate técnico entre os candidatos à Prefeitura de Natal, conforme pesquisa Band RN/Instituto Seta, divulgada neste sábado (12), pode ser ‘destravado’ em breve.
A própria Band RN TV será a arena de confronto muito esperado.
Na segunda-feira (14), Às 22h30, os eleitores de Natal terão a chance de acompanhar ao vivo o Debate na Band entre os dois candidatos.
Será transmitido pela Band RN (canal 3.1), além de contar com cobertura online no YouTube, iBandRN e Bandplay.
Imperdível!
Leia também: Primeira pesquisa do segundo turno aponta empate técnico
Leia também: Prefeito, governadora e presidente da República são desaprovados
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A Pesquisa Band RN/Seta divulgada neste sábado (12), com números do segundo turno em Natal, também trouxe avaliação dos governos Álvaro Dias (Republicanos), Fátima Bezerra (PT) e Lula (PT).
Veja abaixo:
Prefeito Álvaro Dias
Quando perguntados sobre a gestão do atual prefeito de Natal, Álvaro Dias, 62% disseram que desaprovam, 30% aprovam e 8% não sabem ou não responderam.
Governadora Fátima Bezerra
Já sobre a administração da Governadora Fátima Bezerra, 81% desaprovam a gestão, 15% aprovam e 4% não sabem ou não responderam.
Presidente Lula
Na esfera federal, Lula tem 51% de desaprovação e 45% de aprovação. 4% não sabem ou não responderam.
Dados da pesquisa
A pesquisa ouviu 800 pessoas, entre os dias 9 e 10 de outubro, e está registra no TRE/RN sob o número RN-01635/2024. A margem de erro da pesquisa é de 3,5% para mais ou para menos, quando considerado o intervalo de confiança de 95%.
Leia também: Primeira pesquisa do segundo turno aponta empate técnico
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Primeira pesquisa sobre o segundo turno eleitoral em Natal está no ar. O Instituto Seta apresentou números com empate técnico entre Paulinho Freire (UB) e Natália Bonavides (PT), dados veiculados pela Band RN.
A Pesquisa Seta sobre as intenções de voto para a Prefeitura de Natal teve divulgação neste sábado (12).
Estimulada
Quando os entrevistados foram perguntados em quem votariam neste segundo turno, o deputado federal Paulinho Freire aparece com 38%. A também deputada federal Natália Bonavides surge com 37,4%.
Os entrevistados que responderam “ninguém, brancos e nulos” são 15,5%. E “não responderam e não opinaram” 9,1%.
Votos Válidos
Quando considerados apenas os votos válidos, os dois também estão empatados. Paulinho Freire (União Brasil) tem atualmente 50,4% e Natália Bonavides aparece com 49,6%.
Rejeição
A pesquisa também perguntou sobre a rejeição dos candidatos, que também estão tecnicamente empatados. Quando perguntados em quem não votariam, Paulinho Freire aparece um pouco mais rejeitado: 22,8%. Mas o número é bem próximo da candidata Natália, que é rejeitada por 22,1% dos entrevistados. “Ninguém, brancos e nulos” atingiram 39,4% e “não sabem e não responderam” somaram 15,8%.
Primeiro turno
No primeiro turno, Paulinho Freire obteve 44,08% dos votos válidos, contra 28,44% de Natália. Carlos Eduardo (PSD) terminou na terceira posição, com 23,95%.
Dados da pesquisa
A pesquisa ouviu 800 pessoas, entre os dias 9 e 10 de outubro, e está registra no TRE/RN sob o número RN-01635/2024. A margem de erro da pesquisa é de 3,5% para mais ou para menos, quando considerado o intervalo de confiança de 95%.
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Neste domingo (13), a partir das 16h, a Prefeitura de Mossoró e instituições parceiras realizarão caminhada alusiva à campanha “Outubro Rosa”. A iniciativa será realizada na avenida Rio Branco, com concentração no Teatro Municipal Dix-huit Rosado.
A ideia é chamar atenção da sociedade para a conscientização da prevenção ao câncer de mama. A ação busca ainda levar informações à população sobre os cuidados necessários com a saúde durante toda a vida, mas que neste mês do ano ganham destaque por meio da campanha.
“Convidamos toda a população para participar deste momento importante de luta na prevenção ao câncer de mama. Vamos unir forças com nossos parceiros para evidenciar a campanha cada vez mais em nosso município. É importante que toda a sociedade se mobilize dando visibilidade à causa”, informou Érica Cibele Cunha, coordenadora de Saúde da Mulher do município.
Serão ofertados os seguintes serviços: verificação de pressão arterial e glicemia; vacinação; massoterapia e circuitos para as crianças; modelo corporal com explicação de como realizar o autoexame; distribuição de panfleto sobre prevenção, promoção e reabilitação no pré e pós mastectomia. Ainda haverá: distribuição de brindes; circuito de psicomotricidade; oficina de desenho e pintura.
A iniciativa tem como parceiros: Universidade do Estado do Rio Grande (UERN); Uninexus; Escola de Enfermagem Thereza Neo; Grau Técnico; Universidade Potiguar (UnP); Instituto Mossoroense de APH (IMAPH).
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Mais exonerações sob a caneta do presidente da Câmara Municipal de Mossoró, Lawrence Amorim (PSDB). Neste sábado (12), um cargo comissionado na própria Casa e outros seis na Fundação Vereador Aldenor Nogueira, entidade mantenedora da TV Câmara.
O enxugamento da folha é parte das ações do presidente para estancar o déficit milionário desse poder com previdência social, direitos trabalhistas, fornecedores, acordo judicial, prestadores de serviço e outros compromissos.
Leia também: Câmara Municipal começa a enxugar despesas correndo contra o tempo
Outras medidas estão sendo estudadas e devem ser implementadas com urgência urgentíssima.
Na sexta-feira (11) já tinham ocorrido 52 exonerações.
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Apesar do feriado nacional de hoje (sábado, 12 de Outubro), o comércio mossoroense no Centro esteve bastante ativo.
Ótimo.
Mudança contínua e salutar de cultura.
A garantia do funcionamento advém de Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) entre patrões e empregados do setor.
Neste sábado, mais de 100 lojas de pequeno e grande porte – e de segmentos diversos – abriram suas portas.
Um acerto, que se diga.
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“O ouvido humano é surdo aos conselhos e agudo aos elogios.”
William Shakespeare
O suplente de vereador Ricardo Alexandre Vale da Silva, “Kadinho” (Rede), apresentou ontem (10) a documentação e está apto a tomar posse na Câmara Municipal de Mossoró. Ele assumirá o mandato na sessão de terça-feira (15), que começará às 9h.
Kadinho ocupará a vaga do vereador Isaac da Casca (MDB), licenciado da Câmara para exercer o mandato de deputado estadual. O ato de convocação do suplente foi publicado quarta-feira (9), no Diário Oficial das Câmaras Municipais do RN (FECAM/RN).
Filiado ao Rede, Kadinho ficou na 2ª suplência pelo DC, na eleição 2020. Com a posse na Câmara em 2023 do 1º suplente do DC, Marrom Lanches (hoje no União Brasil), passou à 1ª suplência e, na licença de Isaac da Casca, será vereador de Mossoró.
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Por Carol Ribeiro (Diário do RN)
Em entrevista coletiva nesta sexta-feira (11), em Natal, o ex-prefeito Carlos Eduardo (PSD), franco favorito à quinta eleição como prefeito da capital, este ano, disse que sua posição será de “neutralidade” no segundo turno. Carlos Eduardo não conseguiu chegar a essa fase da disputa, ficando em terceiro lugar no primeiro turno.
Disse que após as eleições de domingo (06), ao longo da semana foi procurado por representantes dos partidos que passaram ao segundo turno. Carlos Eduardo afirmou que teve conversa com o presidente nacional do União Brasil, Antônio Rueda, com a governadora Fátima Bezerra (PT), com o deputado federal Fernando Mineiro (PT) e outros partidos.
No entanto, justificou que “não se identifica nem com um lado nem com o outro” nesse momento. Para o ex-prefeito, essa campanha teve a característica diferente de ser sistematicamente atacado. Além disso, lembra a desvantagem de ter 1 minuto no horário eleitoral gratuito e 08 inserções de TV. Enquanto isso, o adversário Paulinho Freire (UB) teve 06 minutos de programa e 49 inserções, e Natália Bonavides (PT) possuía 03 minutos de programa e mais de 30 inserções.
Segundo ele, a campanha de Paulinho Freire foi mais agressiva do que a de Natália Bonavides, que trouxe críticas pontuais, mas não sistemáticas, e apresentou propostas. “A campanha do candidato do União Brasil foi uma campanha de fake news, de mentiras, de distorções de fatos, de desconstrução de imagem, e isso atingiu, porque a gente não teve como reagir, a gente não tinha tempo de reagir”, destacou.
Carlos Eduardo ainda relatou informações de perseguições por parte da administração municipal, chefiada pelo ex-aliado Álvaro Dias (Republicanos), prefeito e apoiador de Paulinho Freire.
Admitiu que vai, agora, refletir sobre o momento e sobre o seu futuro político. “As minhas passagens (pela Prefeitura) eu dei conta do recado, eu justifiquei a minha presença. Tentei realmente o governo, não deu certo. Tentei o Senado, não deu. Tentei voltar à Prefeitura, não deu certo. Esse é um momento que eu tenho que respeitar a decisão e eu vou ver o que eu vou fazer futuramente da minha vida pública. Se vai ter continuidade, se não vai ter continuidade, isso é uma coisa que é de foro íntimo. Não é um momento bom para mim. Não é um momento bom e me causou, realmente, e ainda me causa, muita tristeza esse resultado”, afirmou.
Sobre o dia 27 de outubro, quando acontece o 2º turno, Carlos afirmou: “Eu devo cumprir o meu dever cívico”. No entanto, mesmo questionado, preferiu manter o voto secreto
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Tem a assinatura do deputado estadual Galeno Torquato (PSDB) a eleição a vereador e campeão de votos, Zé Torquato (MDB), seu primo, em Luís Gomes (Alto Oeste do RN).
O acadêmico de direito Zé Torquato foi o mais votado entre os nove eleitos/reeleitos no município, obtendo 679 votos. Esse quantitativo representa 11,67% dos votos válidos a vereador em Luís Gomes.
Será seu primeiro mandato.
Já Galeno Torquato foi reeleito deputado estadual em 2022, com 37.274 votos no estado e 1.078 em Luís Gomes. Ficou atrás apenas de Kerginaldo Jácome (PSDB) que somou 1.170 nesse município.
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“Do Sindicato ao Catete: 70 anos de Café Filho na presidência da República” é o tema da mostra e homenagem que a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte fará in memoriam ao potiguar Café Filho, que há 70 anos assumiu a presidência do País, o cargo máximo na hierarquia do governo. A mostra vai acontecer de 14 a 25 deste mês, no Salão Nobre Iberê Ferreira, e na solenidade de abertura contará com a presença de familiares do homenageado.
A exposição histórica marca também a doação oficial ao parlamento do RN de um acervo com cerca de 350 peças do ex-presidente, que serão entregues por familiares de Café Filho e que faziam parte do seu acervo particular. Trata-se de uma realização do Núcleo Café Filho, que faz parte do Memorial do Legislativo Potiguar (MLP) e cuja nomenclatura também homenageia o estadista.
Além da doação familiar, outras peças que compõem a mostra foram gentilmente cedidas pelo Museu Café Filho, da Fundação José Augusto e também pelo chefe do Núcleo Café Filho, Alexandre Gurgel, colecionador. “Agradecemos demais à família de Café Filho por esta doação e também à gentileza de Gilson Marias, presidente da Fundação José Augusto, pela gentileza em nos ceder peças para a mostra que será formada por todos esses acervos”, afirmou Alexandre Gurgel.
Café Filho foi o presidente que viabilizou o Hospital dos Pescadores, nas Rocas; a Escola Agrícola de Jundiaí e o responsável por nomear o antigo Aeroporto Augusto Severo. Também foi por sua iniciativa que os restos mortais de Nísia Floresta vieram para o RN. Entre outras ações, foi quem autorizou o início das obras do Museu de Arte Moderna (MAM) do Rio de Janeiro.
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O único potiguar que chegou à Presidência do Brasil, nascido em Natal, em 1899. Ele assumiu a presidência em 1954, após o suicídio de Getúlio Vargas, sendo seu vice-presidente. Café Filho, cujo nome completo era João Fernandes Campos Café Filho, governou de agosto de 1954 até novembro de 1955, quando problemas de saúde o afastaram do cargo.
Servidores da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) aprovaram nova paralisação. Será de advertência, nos dias 15 (terça) e 16 (quarta) de outubro. É uma forma de pressionar o governo federal pelo cumprimento integral do Termo de Acordo 11/2024, assinado entre Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação das Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (FASUBRA), Ministério de Gestão e da Inovação em Serviços Públicos e Ministério da Educação.
A comunicação é feita pelo Sindicato Estadual dos Trabalhadores em Educação do Ensino Superior do Rio Grande do Norte (SINTEST/RN).
Os pontos do termo de acordo suprimidos pelo governo são: Regra de transição para capacitação; reposicionamento dos aposentados; reconhecimento de saberes e competências; cargo amplo de auxiliar em educação.
A categoria reivindica que esses pontos sejam mantidos. Foi encaminhado ainda que após a repercussão dos dois dias de paralisação, seja encaminhado ofício para consulta jurídica acerca de possível ação judicial para cumprimento do acordo de greve.
A categoria fez greve este ano que durou mais de 100 dias, tendo sido encerrada no início de julho (veja AQUI).
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Passadas as eleições, a Câmara Municipal de Mossoró adota várias medidas de austeridade que segurou durante os últimos anos. A ordem é enxugar ao máximo as despesas. É uma corrida contra o tempo e números deficitários que só aumentam.
O cinto apertado pega de saída a folha de cargos comissionados. Mas, é só o começo do furacão “Law.”
A primeira leva de exonerações está documentada nesta sexta-feira (11) no Diário Oficial da Federação das Câmaras Municipais do RN (FECAM/RN), com 52 pessoas na lista.
Presidente da Casa, o vereador e ex-candidato a prefeito Lawrence Amorim (PSDB) tem pressa – agora – para enfrentar uma avalanche de compromissos trabalhistas, dívidas com prestadores de serviços, ‘rolo’ previdenciário e débitos com fornecedores, antes de fechar seu mandato em 31 de dezembro.
Estava escrito
No dia 5 de maio deste ano, o Blog Carlos Santos detalhou o caos e a necessidade, adiada, de enxugamento do custo desse poder: Por má gestão, Câmara de Mossoró mergulha em dívida fora de controle.
Há poucos dias, o diretor-geral Francimar Honorato dos Santos pediu exoneração do cargo (veja AQUI). Evitou justificativas públicas, mas suas razões estão ligadas em boa parte a essa insolvência crescente, sempre questionada por ele.
Um dos pontos nevrálgicos dessa situação foi a criação na atual gestão de 68 cargos comissionados e a produção de uma série de contratos com terceirizados, prestadores de serviços etc. Assinalamos há meses (veja AQUI).
O gasto com cargos comissionados em abril deste ano, por exemplo, passou de 328 mil reais, enquanto que em meados de 2021, início da legislatura, não chegava a 100 mil reais. As contas são públicas.
A Câmara Municipal de Mossoró recebe mensalmente, em 2024, mais do que empalmava em anos anteriores na atual legislatura, mesmo tendo que cumprir acordo judicial para devolução do que recebeu indevidamente. Apesar da crise, houve uma engorda considerável nas despesas nos últimos meses e o pé no acelerador foi uma constante, em vez de redução de marcha.
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