Estudantes que fazem protesto dentro da própria Prefeitura de Mossoró (veja AQUI) lotam o imóvel. Movimento forte.
Alguns vereadores da oposição, como Lahyrinho Rosado (PSB), Genivan Vale (PROS) e Tomaz Neto (PDT), estiveram no local.
Tomaz e Genivan retornaram há poucos minutos. Vêem situação difícil, pois os banheiros do prédio foram fechados para que manifestantes não os utilizem.
– Liguei para o líder do prefeito Francisco José (PSD) na Câmara Municipal, Soldado Jadson (Solidariedade), pedindo a ele que intervenha no caso e peça para pelo menos liberarem os banheiros. Ele ficou de ver o caso amanhã – disse Tomaz Neto. “E hoje?” – indagou sem ter resposta.
Posição oficial
Através de notícia oficial, a Prefeitura informa que “após várias tentativas, conseguiu fazer um primeiro contato institucional com os manifestantes que ocupam desde a manhã desta terça-feira, 24, o Palácio da Resistência, sede do Poder Executivo municipal. Através da intervenção de professores das universidades e membros da OAB, os estudantes fizeram uma comissão para oficializar suas reivindicações.”
Reunião com estudantes aconteceu à tarde: sem avanço (Foto: Gildo Bento)
A mesma informação oficial diz que a orientação para a Guarda Civil Municipal (GCM) “é resguardar o patrimônio durante a ocupação, mas, sobretudo, garantir a segurança dos estudantes.”
Os estudantes avisaram que não desocupariam o prédio. “A comissão formada pelos estudantes foi irredutível quanto à desocupação do prédio. O Gabinete tentou sensibilizá-los quanto ao atendimento ao público, mas eles avisaram que não recuarão”, afirma a Prefeitura.
Nota do Blog – O caso exige equilíbrio das partes em conflito. O patrimônio público é ocupado indevidamente e espera-se que não sofra qualquer tipo de dano ou depredação.
Ao mesmo tempo, de novo vem à tona algo que virou regra na gestão municipal: a incapacidade de dialogar. Toma medidas de cima para baixo e depois descobre que precisa apagar “incêndio”.
Mais chamas a serem debeladas.
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