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segunda-feira - 07/08/2023 - 15:10h
Aracy Balabanian

Atriz do programa “Sai de baixo” morre com câncer

Do G1 e outras fontes

Atriz descobriu o câncer ainda ano passado (Foto: Rede Globo)

Atriz descobriu o câncer ainda ano passado (Foto: Rede Globo)

Morreu nesta segunda-feira (7), aos 83 anos, a atriz Aracy Balabanian. Com décadas de carreira na TV, teatro e cinema, a artista ajudou a construir a história da dramaturgia brasileira. Aracy estava internada na Clínica São Vicente, na Zona Sul do Rio de Janeiro, e não resistiu às complicações de um câncer. Descobriu a doença ano passado.

A Atriz não era casada e optou também por não ter filhos.

Nascida em 1940, em Campo Grande (MS), Aracy fez vestibular aos 18 anos para a Escola de Arte Dramática de São Paulo e para ciências sociais, na USP, atendendo ao desejo do pai. Aprovada nos dois, ela abandonou ciências sociais no terceiro ano para se dedicar totalmente ao teatro.

No início da carreira na televisão, nos anos de 1960, Aracy fez a peça “Antígona”, do filósofo Sófocles, montada pela antiga TV Tupi, mas estreou na Record. A estreia na TV Globo veio em “O primeiro amor”, novela de Walther Negrão, onde ela interpretou a psicóloga Giovana, que disputava o amor de Luciano com Paula e Maria do Carmo.

á com uma carreira extensa, veio um dos personagens que mais ficaram estampados na memória do público: a Dona Armênia, da novela “Rainha da Sucata”. Com um sotaque e alguns costumes do povo armênio, Aracy trouxe um pouco da própria história, já que era filha de imigrantes desse país.

Algum tempo depois, participou do fenômeno humorístico “Sai de Baixo”, onde viveu a inesquecível Cassandra entre 1996 e 2001.

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segunda-feira - 07/08/2023 - 14:40h
Professores

Chapas vão participar de debate no próximo dia 21

Post para instagram dia da mulher delicado rosaEstá confirmado o debate entre as chapas que disputam a Direção da Associação dos Docentes da UERN (ADUERN), biênio 2023-2025. Acontecerá dia 21 de agosto (uma segunda-feira), a partir das 19h, na sede do sindicato em Mossoró.

As regras e eixos do debate foram acordados entre os representantes das três chapas na última sexta-feira (4).O evento é aberto ao público e contará com a mediação do jornalista Carlos Adams.

O debate será transmitido na íntegra nas redes sociais da da Aduern.

Regras

O debate será composto por cinco blocos. No primeiro, serão feitas as considerações iniciais e apresentação do programa de cada candidato. No segundo bloco, os candidatos respondem a perguntas diretas feitas entre si. O terceiro bloco será reservado para perguntas da atual Diretoria da Aduern às chapas. O quarto bloco irá garantir a participação da plateia, que acompanha o debate presencialmente na sede da entidade. Já o quinto bloco contará com as considerações finais.

A ordem de ação em cada bloco será definida em sorteio no início do debate.

Chapas

As chapas concorrentes são encabeçadas por Maria Jose da C. Souza Vidal (Um novo tempo), Jefferson Garrido A. Neto (Amar e mudar as coisas) e Raimundo Nonato do Vale Neto (Autonomia e valorização docente), atual presidente.

As eleições serão realizadas no dia 23 de agosto e a posse em 11 de setembro. Podem votar todos os associados e associadas com mensalidades em dia.

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segunda-feira - 07/08/2023 - 13:24h
NATAL

Congresso Nacional de Sindicatos Empresariais ocorre essa semana

38º CNSE em NATAL, de 9 a 11 de Agosto, no Centro de Convenções - ProgramaçãoO 38º Congresso Nacional de Sindicatos Empresariais (CNSE) vai acontecer em Natal, no Centro de Convenções da Via Costeira, de quarta-feira (9) a sexta-feira (11). É uma realização da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do RN (FECOMÉRCIO/RN) e Sindilojas RN, com patrocínio da Confederação Nacional do Comércio (CNC) e Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE).

A abertura será às 19h, mas durante o dia já vão ocorrer reuniões técnicas.

Confira o nome dos técnicos e palestrantes que estarão no evento: Alain MacGregor, Arcione Piva, Clemente Ganz Lúcio, Flávio Obino Filho, Flávio Rocha, Frederico Penna Leal, Gil Giaderli, Gilberto Costa, Guilherme Mercês, Idalice Manchini, José Luis Oreiro, Lisandra de Bona, Luiz Carlos Motta, Marcelo Portugal, Márcio Salvador, Marcos Rossi, Nadim Elias Donato Filho, Pedro Siqueira, Roberto Lopes, Rogério Marinho e Sebastião Abritta.

Veja a programação:

Quarta-feira (09/08) – MANHÃ E TARDE

REUNIÕES TÉCNICAS 

Reunião Técnica dos Assessores Executivos | 9h às 12h

Coordenador
Márcio Salvador (Executivo Sindilojas Blumenau) 

Reunião Técnica de Comunicação Sindical | 13h30 às 17h

Coordenadora
Lisandra de Bona (Gerente Executiva do Sindilojas Caxias do Sul) 

Reunião Técnica dos Assessores Jurídicos | 9h às 17h

Coordenador
Flávio Obino (Advogado Sindilojas Porto Alegre) 

MOMENTO DE ABERTURA – NOITE 

Abertura do 38º Congresso Nacional de Sindicatos Empresariais | 19h às 23h 

Quinta-feira (10/08) – MANHÃ

DEBATES 

Cenário Econômico: Perspectivas e Ameaças 9h às 10h30

Debatedores
Guilherme Mercês (Diretor de Economia e Inovação da CNC)
Marcelo Portugal (Economista)
José Luiz Oreiro (Economista) Mediador
Frederico Penna Leal (Presidente Sindilojas Recife) 

Reforma Sindical e fontes de custeio de atividades | 10h30 às 12h20

Debatedores
Clemente Ganz Lúcio (Sociólogo)
Luiz Carlos Motta (Deputado Federal PL-SP e Presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Comércio – CNTC) 
Nadim Elias Donato Filho (Presidente Fecomércio MG)
Mediador
Flávio Obino (Advogado do Sindilojas Porto Alegre) 

PALESTRA CNC 

1046 do STF e a validade de norma coletiva que limita ou restringe direito trabalhista​ 12h20 à 13h

Palestrantes
Alain MacGregor (Diretor Jurídico e Sindical da CNC)
Roberto Lopes (Advogado da Diretoria Jurídica e Sindical da CNC) 

COMISSÃO TEMÁTICA 

Negociações Coletivas | 14h30 às 16h

Coordenadores
Sebastião Eduardo Abritta Aguiar (Presidente Sindivarejista DF) 
Pedro Siqueira (Advogado Sindilojas RN) 

Produtos e Serviços como Receita dos Sindicatos | 16h às 17h30

Coordenadores
Arcione Piva (Presidente do Sindilojas Porto Alegre) 
Idalice Manchini (Diretora Financeira do Sindilojas Caxias Do Sul) 

Sexta-feira (11/08) – MANHà

PALESTRA 

Tendências e Oportunidades do Varejo | 9h às 10h30 

Palestrante
Gil Giardelli 

TALKSHOW 

Reforma Trabalhista e Cenário Político | 10h30 às 12h30

Painelista
Caio Junqueira (Advogado, repórter especial e analista político da CNN Brasil)
Flávio Rocha (Empresário)
Mediador
Gilberto Costa (Presidente Sindilojas RN) 

PALESTRA 

Motivacional: O que é impossível para você? | 12h30 às 13h30

Palestrante
Marcos Rossi  

NOITE 

MOMENTO DE ENCERRAMENTO 

Encerramento + Jantar Solene | 19h às 23h 

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segunda-feira - 07/08/2023 - 10:44h
RN

Polícia Civil tem informações seguras sobre assassinato de prefeito

Neném estava sentado no sofá, à sala de sua casa, quando foi morto (Foto: Web)

Neném estava sentado no sofá, à sala de sua casa, quando foi morto (Foto: Web)

Ninguém pense que está engavetada a investigação sobre o assassinato do prefeito de São José do Campestre, Joseilson Borges da Costa (MDB), 43, o Neném Borges. O crime ocorreu dia 18 de abril, em sua casa, na área urbana da cidade. A Polícia Civil tem informações seguras sobre autoria. Em breve teremos novidades.

O prefeito estava sentado no sofá à sala de sua residência, à noite, conversando com sua mulher e ao lado de uma filha menor de idade. De repente, o criminoso surgiu à porta e disparou alguns tiros fatais.

Saiu sem roubar nada, fugindo numa moto, sozinho. A princípio, sem qualquer cobertura. Crime teria características de execução.

Neném Borges foi reeleito em 2020 com 63,78% dos votos, num município de cerca de 11.121 habitantes, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e distante 111,7 km de Natal, na região da Borborema Potiguar. Tinha sido eleito dia 3 de junho de 2018 (veja AQUI), em pleito suplementar, obtendo 50,77% dos votos válidos, ao lado do seu vice Eribaldo Lima (MDB), mesmo componente de chapa em 2020.

Nota do BCS – Nada mais posso adiantar, apesar da vontade.

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segunda-feira - 07/08/2023 - 09:42h
Eduardo Leite

Governador do RS promoverá “Diálogos Tucanos” com PSDB do RN

Diálogos Tucanos - Ezequiel Ferreira e Eduardo Leite - 18 de agosto de 2023O presidente estadual do PSDB no Rio Grande do Norte, deputado Ezequiel Ferreira de Souza, recebeu uma ligação do governador gaúcho, Eduardo Leite, dirigente nacional da sigla, confirmando uma visita ao Estado no próximo dia 18 de agosto (sexta-feira). O encontro regional “Diálogos Tucanos RN” acontecerá em Natal.

O evento acontecerá no Versailles Recepções, em Natal, às 16h. Servirá para ouvir líderes e militância sobre o futuro do partido no Brasil. Eduardo já percorreu os Estados da Bahia, Goiás, Mato Grosso do Sul e Espirito Santo, para discutir o futuro do país e também a reconstrução do partido.

A partir da próxima semana, os tucanos da capital e do interior serão mobilizados para receber Eduardo Leite.

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segunda-feira - 07/08/2023 - 08:48h
Política

Depois do “nós contra eles”, governador alarga estupidez e ignorância

Romeu Zema lidera consórcio dos estados ricos (Foto de Gil Leonardi - Novo)

Romeu Zema lidera consórcio dos estados ricos (Foto de Gil Leonardi – Novo)

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), presta um desserviço ao país, que já vive há tempos atmosfera carregada do “nós contra eles.”

Agora, alarga o fosso e a arenga para o campo geográfico, neste Brasil continental e uno, apesar de tudo. Discurso no fim de semana deixou transparecer que lidera uma luta entre estados ricos do Sul/Sudeste contra o Nordeste, carregada de preconceito e visão separatista.

Sinal de que a estupidez e a ignorância vão continuar pautando a vida cotidiano desta terra, a partir da política, de onde deveriam germinar os bons exemplos. O governador mineiro quer separar Sul e Sudeste das “vaquinhas que produzem pouco,” mas que costumam obter mais vantagens do bolo orçamentário e programas de governo.

Ele lidera o Consórcio Sul-Sudeste (COSSUD), um contraponto ao Consórciou Nordeste, que reúne governadores nordestinos.

Minas ‘nordestina’

Zema ‘esqueceu’, por exemplo, que Minas Gerais faz parte do Polígono das Secas, uma área de 1.108.434,82 km², correspondentes a 1.348 municípios. Entre eles, muitos da região Norte desse estado, que tem fatores fisiográficos (clima, solo, vegetação, secas) e realidade socioeconômica semelhantes à boa parte do Nordeste.

As reações à sua fala partem de todas as direções. Em vez de representar um marco na união dos ricos, fixa-se como um abalo nas relações federativas. Outro foco de desentendimento a ser freado. O próprio governador já se pronunciou de novo, mas dessa feita afirmando que não é a divisão que defende. Foi mal interpretado, ponderou.

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segunda-feira - 07/08/2023 - 06:50h
Futebol

ABC e América têm rodada de derrotas no Brasileirão

O Campeonato Brasileiro das divisões B e C é um calvário para os torcedores de ABC e América. Esse domingo (6) seguiu a via crucis de derrotas a caminho de rebaixamento, que parece iminente – principalmente para o ABC.

ABC

No Estádio Castelão em Fortaleza-CE, o ABC perdeu de 1 x 0 para o Ceará na Série B, com gol de Saulo Mineiro logo aos 5 minutos de jogo. O alvinegro coleciona 13 pontos, com apenas duas vitórias, em 22 partidas disputadas e é o lanterna.

Próximo jogo será contra o Ituano-SP na segunda-feira (14), às 20h, no Estádio Frasqueirão. O time paulista é o 14º colocado com 25 pontos, tendo somado seis vitórias até aqui.

América

Já em Florianópolis, mais cedo, o América perdeu de 3 x 0 para o Figueirense no Estádio Orlando Scarpelli. Também é lanterna na Série C e os gols foram marcados por Gustavo França, Léo Artur e Dudu.

América é o 18º colocado da Série C com 15 pontos, tendo obtido apenas três vitórias em 16 rodadas.

No domingo (13), às 19 horas, na Arena das Dunas, pegará o Pouso Alegre-MG, atual lanterna com 12 pontos.

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domingo - 06/08/2023 - 23:52h

Pensando bem…

“Eu sou mansa, mas minha função de viver é feroz.”

Clarice Lispector

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domingo - 06/08/2023 - 11:30h

Cangaço no RN – A fantasiosa “estória do gato vermelho”

Por Marcos PintoCangaço - ilustação do Brasil paralelo

A envolvente história do cangaço lampionesco encontra-se repleta de fatos referenciais que não resistem ao mínimo cotejo com a realidade existente à época do protagonismo. A análise sucinta capta o cenário redimido, mesmo permanecendo no imaginário popular as falácias, o engodo, a débil transfiguração das elites egoístas e predatórias.

Antes de consolidar-se como historiador, o admirável caraubense Raimundo Soares de Brito cerrara fileira política seguindo fervorosamente as hostes partidárias comandadas pelos truculentos irmãos Benedito e Quinca Saldanha, proprietários da Fazenda “Setúbal” no município de Caraúbas. Antes, residiram no município de Brejo do Cruz, onde Quinca era dono da Fazenda “Amazonas”.

Benedito era dono da Fazenda “Várzea Grande”, encravada no município de Limoeiro do Norte-CE, isto já no ano de 1923. Observe-se que o ainda pouco conhecido cangaceiro Massilon Leite/Massilon Benevides cometeu crime de homicídio na feira de Belém do Brejo do Cruz -PB, no ano de 1923, matando um fiscal de feira. Daí, passou a protegido dos irmãos Quinca e Benedito. Acabou sendo acolhido na casa da Fazenda de Benedito, no Vale do Jaguaribe.

Em 1926, Massilon ataca a cidade de Brejo do Cruz na Paraíba, onde mata Manuel Paulino de Morais, Dr. Augusto Resende (juiz municipal) e fere Dr.Minervino de Almeida, o “Joca Dutra (juiz municipal) e Severino Elias (telegrafista). O Quinca Saldanha aparece como um dos autores intelectuais.

No início de Maio de 1927, Lampião encontrava-se “acoitado “ na , Fazenda “Bálsamo”, pertencente ao Décio Holanda, genro de Tilon, quando deu-se o encontro com o cangaceiro Massilon, protegido dos Saldanhas, Quinca e Benedito, ocasião em que Décio entregou duas mil balas de fuzil para serem usadas no ataque a Mossoró.

Ainda na fazenda de Décio Holanda, este informou ao Lampião que o Massilon era cabra de confiança e protegido dos Saldanhas. Acrescentou que o Massilon vivia homiziado vezes em Caraúbas com o seu padrinho Quinca, e ainda no Ceará, na fazenda de Benedito Saldanha.

Reportando a estória

Valendo-se da sua consagrada fama de historiador, Raimundo Soares de Brito (Raibrito) forjou a esdrúxula “estória do gato vermelho”, disseminando-a no imaginário popular como um fato histórico verossímil concreto. Observe-se que durante o mês de maio de 1927 o convívio diário de Lampião com o Massilon o fez usufruir da estreita amizade dos Saldanhas com o Décio Holanda e o Massilon, descartando-se desde logo qualquer investida a Caraúbas, onde predominava a liderança política dos irmãos Saldanhas.

Certa vez, indaguei ao historiador Raibrito, se ele sabia informar o nome do informante que, supostamente presenciara e ouvira o Lampião afirmar, quando se encontrava no sítio “Santana Várzea do Apodi”, que “não atacaria Caraúbas porque lá tinha o gato vermelho”. O historiador esboçou um sorriso e disse desconhecer qualquer informação sobre essa versão.

Confrontando com a realidade histórica, esta estória morre à míngua de veracidade. Não passa de “resto”, sobrevivência anacrônica e ridícula no imaginário popular, “silêncio” cuidadosamente mantido ou simples ruído ocultado no silêncio.

Em verdade, individualmente os irmãos Quinca e Benedito nunca foram valentes. Quando Benedito exercia o cargo de prefeito nomeado do Apodi, no ano de 1933, teve uma conversa áspera com o famoso temido apodiense Joaquim Ferreira Lima (Quinca Amarelo). Esse puxou de sua faca e chamou Benedito para o embate físico, que preferiu se esquivar, resmungando estridentemente.

Todas as análises acuradas conduzem à certeza irredutível de que os Saldanhas só tinham coragem quando se faziam acompanhar da sua jagunçada, espécie de milícia particular. Ressalte-se que esses jagunços eram acoitados em Caraúbas (na Fazenda Setúbal) e na zona rural de Limoeiro do Norte-CE (Fazenda Várzea Grande).

À luz dos jornais das décadas de 20 e 30 (1920-1939) constata-se a existência de três grupos de jagunços/cangaceiros. Era a milícia particular dos Saldanhas, a de Décio Holanda (genro de Tilon Gurgel) acoitada no “Brejo do Apodi” até maio de 1925 quando foi expulsa por um contingente policial do Estado comandado pelo Tenente Napoleão Agra. O episódio é conhecido como “O fogo de Pedra de Abelhas”, objeto de publicação de plaquete pela coleção mossoroense, de nossa autoria.

O terceiro grupo de jagunços pertencia ao virulento Balthazar Meireles, acoitado em sua fazenda situada no município de Luis Gomes. Existiam dois subgrupos esporádicos, pertencentes a Juvêncio Barreto, que os acoitava em sua Fazenda “Unha de gato” à época município de Apodi, e depois ao município de Itaú-RN.

Vez por outra este subgrupo  atrelava-se aos grupos dos Saldanhas e do Décio Holanda. O outro subgrupo pertencia ao sr. Joaquim Cirilo de Andrade, com várias incursões criminosas nos sertões do Vale Jaguaribano, conforme consta nos jornais do RN e do Ceará.

Há uma curiosidade reinante nesses grupos armados, concernente ao fato de que alguns donos dessas milícias aproveitavam o gasto no acoitamento desses elementos criminosos utilizando-os na lida do campo, quer seja na agricultura ou na pecuária extensiva. Os mais afoitos e ousados eram eliminados sumariamente como queima de arquivo e sepultados nas caatingas de suas fazendas.

Inté.

Marcos Pinto é advogado e escritor

*Ilustração da postagem do Brasil Paralelo

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domingo - 06/08/2023 - 10:46h

Revista inglesa otimista com Brasil, apesar do PT

Ilustração Canva

Ilustração Canva

contexto internacional tem favorecido o Brasil.

A invasão da Ucrânia pela Rússia beneficiou a exportação de grãos do Brasil, já que os dois países em conflito são grandes produtores de alimentos.

A guerra reduziu a oferta de alimentos no momento em que a China encerrava as restrições provocadas pela Covid-19, puxando a demanda por grãos.

O aumento interno da exportação de soja, poderá responder por um quinto do crescimento econômico do país neste ano, o que eleva o saldo da balança comercial brasileira e favorece a valorização do real frente ao dólar.

A redução das taxas de juros nos EUA e as tensões crescentes entre a maior economia do mundo e a China estão levando muitos investidores a procurarem outros mercados emergentes para investir, destacando-se preferência pelo Brasil.

No ano passado, o Brasil recebeu US$ 91 bilhões em investimentos diretos do exterior.

Por justiça, deve ser destacada a eficiente atuação do BC, sob o comando do economista Roberto Campos Neto, que contribuiu para a inflação que era de 12% anuais em abril do ano tenha passado para 3,2% agora.

O fato de ter mantido a taxa de juros em 13.75% foi medida corretíssima para conter a inflação, apesar do intenso ataque do presidente Lula “jogando para a plateia”.

Contribuição positiva é a agenda de reformas, como o novo arcabouço fiscal e a Reforma Tributária, abrindo per4spectivas para que a dívida ficará sob controle.

O futuro é um enigma.

A aprovação final das reformas no Congresso não é garantida, diante da fragilidade política do governo que tem de fazer concessões.

Um “ponto sob tiroteio” dos lobistas são “exceções” pleiteadas na reforma tributária. Cada setor econômico só olha o seu próprio “umbigo” e esquece o compromisso com o interesse coletivo.

Não se pode omitir que na visão geral das perspectivas futuras destaca-se o grande potencial que o país tem em projetos de transição energética, na produção de energia limpa.

A revista “Economist” adverte que haverá de ter cautela, considerando que o país tem sempre ficando atrás de potências emergentes como China e Índia. E deu como exemplo a baixa produtividade, que só cresceu na agricultura em três décadas.

O que se espera é uma política boa e consistente para reverter a tendência de longo prazo do Brasil.

Para que essa meta seja alcançada é necessário que o PT pare de sabotar a política fiscal defendida pelo presidente do BC, Roberto Campos Neto e o ministro da Fazenda Fernando Haddad.

O deputado Lindbergh Farias (PT-RJ) chegou a comparar a proposta do arcabouço fiscal a um pacto com o diabo. A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, fez crítica ao mecanismo de controle de gastos.

A disputa antropofágica, aberta entre setores do partido, inclusive quando está no governo, tem sido ao longo da história uma característica do PT, desde sua fundação.

Se esse clima persistir, a tendência será o governo desintegrar-se e o país também.

Ney Lopes é jornalista, advogado e ex-deputado federal

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domingo - 06/08/2023 - 09:34h

Decacampeão

Por Marcelo Alves

Foto ilustrativa

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A elaboração de listas – do tipo “Os 10 maiores”, “Os 100 melhores”, “Os mais vendidos” – é uma moda que já vem de algum tempo. E só cresce. No que toca especificamente à literatura, no mundo multitudinário em que vivemos, é uma ferramenta que direciona de modo eficaz o nosso interesse. Eu mesmo adoro xeretar essas listas. Sobre qualquer coisa, aliás. Possuo até um livrão, de quase mil páginas, intitulado “10.000 Things You Need to Know: The Big Book of Lists”, edição de Elspeth Beidas e publicado pela Universe Publishing em 2016. Vivo folheando-o. É uma delícia.

Dia desses, xeretando o Twitter da revista Bula, topei com uma lista elaborada de forma deveras interessante: “O livro mais vendido no ano em que você nasceu”. Segundo ali consta: “Os nossos primeiros anos costumam ser marcados por lembranças fragmentadas: as personalidades mais notáveis, os filmes que dominavam as telonas, os principais acontecimentos políticos e as músicas que tocavam incessantemente. Agora, um novo elemento pode ser adicionado a essa composição: o livro mais vendido no ano do seu nascimento. A revista americana ‘Publishers Weekly’ organizou uma lista detalhada que engloba somente obras de ficção. Nós, aqui na Bula, refinamos essa lista para incluir os best-sellers traduzidos para o português entre 1950 e 2010. O panorama literário muda ao longo das décadas: nos primeiros anos, uma variedade de autores se destaca, contudo, as décadas de 1960 e 70 são dominadas pelos romances de James A. Michener, enquanto os anos 1980 trouxeram à tona nomes como Stephen King e Tom Clancy. Entre 1990 e 2010, John Grisham torna-se uma presença constante. Richard Bach conseguiu um feito notável, seu livro ‘Fernão Capelo Gaivota’ conquistou o primeiro lugar em vendas por dois anos consecutivos, 1972 e 1973”.

Estava na casa do meu pai quando essa lista caiu em minhas mãos, isto é, apareceu na tela do meu celular. E tentamos consultar primeiro o ano de nascimento dele, 1939. Decepção, já que a coisa começa por 1950. Etarismo? Quanto a mim, estava lá o ano de 1972, com destaque, já que o bicampeão Richard Bach (1936-), com seu “Fernão Capelo Gaivota” (no original, “Jonathan Livingston Seagull”), arrebata o primeiro lugar tanto nesse ano especial (pelo menos para mim) como no seguinte de 1973. Nunca li o exitoso livro de Bach. Quem sabe? Vejam aí a utilidade prática das listas.

De toda sorte, o que mais nos chamou a atenção na lista da revista Bula foi o “caso” John Grisham (1995-). Espantosamente decacampeão (como o meu ABC de Natal) com: “A Confissão” em 1994, “O Homem que Fazia Chover” em 1995, “O Júri” em 1996, “O Sócio” em 1997, “O Advogado” em 1998, “O Testamento” em 1999, “A Confraria” em 2002, “A Intimação” em 2002, “O Corretor” em 2005 e “O Recurso” em 2008. Estórias que foram bater, quase todas elas, com enorme sucesso, no cinema e na TV.

E essencialmente Grisham, romancista e roteirista, nos seus inúmeros best-sellers, fazendo uso da sua formação jurídica e da sua experiência como advogado e homem público, trabalha – e muito bem – a relação direito/literatura/cinema. A grande maioria dos seus livros e filmes (refiro-me aos filmes com roteiros adaptados dos seus livros) são, portanto, pertencentes às categorias das “legal novels” e dos “legal films”, isto é, dos romances e filmes cujos enredos têm considerável ligação com o direito (mas nem todas as obras dele, é importante deixar isso claro).

Sobre Grisham e o seu decacampeonato, as palavras de meu pai foram: “Esse homem deve ter ganho muito dinheiro, deve ser muito rico”. As minhas foram: “Com certeza. E abandonou o direito (e falo da pura e enfadonha prática jurídica) para fazer literatura, que suponho ser o que ele mais gosta”.

“Maravilha”, completo agora. Não sem um quê de desavergonhada inveja.

Marcelo Alves Dias de Souza é procurador Regional da República e doutor em Direito (PhD in Law) pelo King’s College London – KCL

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domingo - 06/08/2023 - 08:20h

Olhos profundos

Por Marcos Ferreira

Getty Images (Foto ilustrativa)

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Talvez o leitor já esteja farto desse assunto. O assunto dos necessitados, das pessoas que estão por aí na pior, na pobreza extrema, caídas na sarjeta. Talvez eu tenha batido demais nessa tecla. Ah! Que se exploda o teclado!

Naquele dia (já era noite, aliás) fui a um supermercado próximo à minha casa. Fiz algumas compras, especialmente itens para abastecer a geladeira, e me encaminhei ao pátio, onde eu havia deixado a minha moto. Foi aí que avistei, sentadinha na calçada, à meia-luz, uma criança de uns oito ou dez anos. Pareceu-me entregue à própria sorte, rifada entre os perigos e armadilhas desta cidade violenta.

Hoje, transcorrido mais de um mês, resolvi escrever sobre tal encontro. A demora se deve ao fato de que fiquei impactado, congelei, travei enquanto cronista. Isto justamente porque aquela garota não era qualquer uma. Muito diversa dos menores de rua que sabemos existirem na maior parte do mundo. Apiedado, aproximei-me dela. Talvez eu pudesse ajudá-la de algum modo. Sim. Estou convicto de que, muito ou pouco, cada um de nós pode mitigar o padecimento dos desvalidos.

Portanto, como eu ia dizendo, acheguei-me até à frágil desconhecida. E essa aproximação me revelou alguns detalhes graciosos quanto amenos daquela menininha negra, de uma beleza singular. Seus olhos eram garços, magnéticos, profundos, entre o verde e o azul, emoldurados num rosto belo, quiçá exótico.

De certo modo, vale a pena citar, a guria não estava de todo sozinha. Entre seus braços, carinhosamente, segurava um lindo gatinho preto cujos olhos também eram de um azul intenso, luzidio. Um sugeria proteger o outro. Todavia, neste município notoriamente classificado como um dos mais perigosos do planeta, a situação em que ambos se encontravam inspirava temeridade. Ao menos a mim. Tentei conversar com ela, afagar o bichano, mas se retraiu, naturalmente me fazendo compreender que eu não devia ultrapassar o limite do solilóquio a que me restringiu.

Cabelos ondulados caídos nos ombros, miudinha e assustadiça, vestia umas roupinhas humildes e calçava sandálias de borracha. Ainda assim, sobrepondo a humildade, tinha um aspecto íntegro, malcuidada, mas altiva.

Lá estavam aquelas duas criaturinhas ignoradas numa calçada do estacionamento, junto a uma parede. Consumidores de sortidos naipes e perfis iam e vinham sem dar pela presença de ambos. Os pequenos pareciam como que invisíveis à percepção da apressada clientela. Fiz-lhe algumas perguntas e ela me respondeu apenas balançando a cabeça afirmativa ou negativamente. Por exemplo, expressou um não quando lhe indaguei se gostaria que eu lhe comprasse algum alimento.

Não quis. A seguir, porém, ao inquirir se aceitaria um salgado, meneou a cabeça de modo afirmativo. Botei minhas compras no chão, pertinho dela, e voltei para o supermercado no intuito de comprar a iguaria que ela aprovara. Naquele horário, quase oito horas, já não havia no balcão dos salgados muitas opções. Poucas, na realidade. Restavam tão só uma fatia de pizza de calabresa e um rissole de queijo. Peguei os dois, além de uma garrafinha de suco supostamente natural, e fui mais uma vez ao também suposto caixa rápido. Ao todo demorei uns quinze minutos.

Quando cheguei ao local onde os deixara, para minha completa decepção, encontrei unicamente as três sacolas com minhas compras junto à parede. Aquela enigmática dupla havia sumido. De tal maneira que não possuo convicção do que vi. Então, se alguém tiver alguma notícia do paradeiro de ambos, da bela pequenina e do seu lindo gatinho de olhos azuis, gentileza comunicar a este cronista.

Não faço ideia de onde estejam a esta hora, ou se existem só na minha imaginação, contudo, não sendo outra de minhas fantastiquices, sinto que necessitam de nosso amparo. Pois nesta terra, hoje tão marcada pela violência, ouso dizer que até os fantasmas correm perigo. Imaginem dois seres naquelas condições. Depois de um mês e poucos dias, enfim, não tenho nenhuma certeza sobre coisa alguma.

Marcos Ferreira é escritor

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domingo - 06/08/2023 - 06:44h

A inconstitucionalidade da tese da legítima defesa da honra

Foto ilustrativa

Foto ilustrativa

Por Odemirton Filho 

Vem de longe a ideia de que o homem pode cometer feminicídio para lavar a sua honra com sangue. As Ordenações Filipinas, que vigoraram no Brasil à época do Império, permitiam ao homem cometer o crime contra sua esposa, se esta fosse flagrada em adultério.

A sociedade brasileira construída sobre bases patriarcais tolerava tais atitudes, pois a mulher não tinha os seus direitos fundamentais respeitados. Muitos foram os julgamentos no Tribunal do Júri que sustentaram a tese da legítima defesa da honra, absolvendo o acusado ou aplicando penas brandas.

Um dos casos mais famosos no país foi o da socialite brasileira Ângela Diniz, morta pelo seu companheiro, Doca Street. O julgamento foi um marco, mobilizando parte da sociedade contra os crimes passionais praticados contra as mulheres.

Apesar de todo o avanço da legislação em busca de se proteger a incolumidade física, psicológica e a vida das mulheres, sobretudo, com a entrada em vigor da Lei Maria da Penha, há um longo caminho a ser percorrido, haja vista que a violência contra o gênero feminino ainda é uma constante em nosso país.

Cabe explicar: a legítima defesa, se configurada, exclui o crime. A honra pode ser objetiva e subjetiva. A objetiva diz respeito ao conceito que a sociedade tem em relação a determinada pessoa. A subjetiva é a consciência que a pessoa tem de seu próprio valor, ou seja, sua autoestima.

Pois bem.

Na última terça-feira, o Supremo Tribunal Federal (STF) declarou inconstitucional a tese da legítima defesa da honra, no julgamento da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF n. 779). Assim, nos julgamentos do Tribunal do Júri essa tese não pode ser sustentada, diante de sua inconstitucionalidade, pois ofende o princípio da dignidade da pessoa humana, da proteção à vida e a igualdade de gênero.

Mencionada tese ofende, sem dúvida, os direitos fundamentais das mulheres. Mostra-se em total desarmonia com os valores sociais vigentes, não tendo espaço em sociedade que busca ser plural, inclusiva e democrática. A igualdade entre homens e mulheres tem sido uma bandeira levantada há anos, devendo ser constantemente empunhada.

No julgamento, a ministra Cármen Lúcia, observou que a tese da legítima defesa da honra é mais do que uma questão jurídica: é uma questão de humanidade. “A sociedade ainda hoje é machista, sexista, misógina e mata mulheres apenas porque elas querem ser donas de suas vidas”.

Segundo o Núcleo de Estudos da Violência da USP, O Brasil registrou 1.410 feminicídios em 2022. Em média, a cada 06 horas uma mulher foi assassinada. Houve um crescimento de 5% em relação a 2021.

Percebe-se que os casos de feminicídios vêm crescendo, apesar do recrudescimento da legislação e campanhas publicitárias de combate à violência contra a mulher. Infelizmente, faz parte de nossa cultura o culto ao machismo, no qual se exalta os homens. Desde crianças ouvimos expressões como “homem não chora”, que lugar de mulher é na cozinha, além de outras de cunho eminentemente machista.

É sabido que relacionamentos começam e terminam. Falta ao homem a maturidade para entender que, apesar do fim do relacionamento, seja pelo motivo que for, deverá seguir em frente, e que a mulher não é sua propriedade.

Dessa forma, o julgamento do STF declarando a inconstitucionalidade da tese da legítima defesa da honra foi um avanço, sepultando de vez esse malfadado argumento jurídico.

Nas palavras de Roberto Lyra, “o verdadeiro passional não mata. O amor é, por natureza e por finalidade, criador, fecundo, solidário, generoso. Ele é o cliente das pretorias, das maternidades, dos lares e não dos necrotérios, dos cemitérios, dos manicômios. O amor, o amor mesmo, jamais desceu ao banco dos réus. Para os fins da responsabilidade, a lei considera apenas o momento do crime. E nele o que atua é o ódio. O amor não figura nas cifras da mortalidade e sim nas da natalidade; não tira, põe gente no mundo. Está nos berços e não nos túmulos”.

Esperemos que as futuras gerações possam alcançar esse grau de civilidade.

Odemirton Filho é bacharel em Direito e oficial de Justiça

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domingo - 06/08/2023 - 04:30h

Um herói mossoroense (Manoel Duarte)

Por Honório de Medeiros

Capela de São Vicente foi ponto decisivo da resistência de Mossoró em 13 de junho de 1927 (Foto: reprodução)

Capela de São Vicente foi ponto decisivo da resistência de Mossoró em 13 de junho de 1927 (Foto: reprodução)

Um preciso tiro de fuzil ecoou no final de tarde nublada do dia 13 de junho de 1927 e, aproximadamente cem metros além, a bala atingiu o meio-da-testa de um caboclo puxado para o negro aparamentado com a indumentária típica do cangaceiro, prostando-o na terra nua, de barriga para cima, a olhos fixos e vazios voltados para o céu acima, bem ali onde a Avenida Rio Branco cruza a Rua Alfredo Fernandes, onde, na esquina, fica a famosa Igreja de São Vicente cuja imagem, do seu nicho decenal, tudo contemplava.

Era o começo do fim.

No alto da casa do Prefeito Municipal – o líder que começara a epopeia -, no telhado, o atirador viu quando outro cangaceiro, de um trigueiro carregado se aproximou, rastejando e disparando, da vítima, e começou a rapiná-lo, retirando freneticamente, de seus bolsos, munição, dinheiro e joias. Calmamente, mirou e aguardou.

Pressentindo o perigo iminente o bandido ergueu o tronco elevando os olhos até o telhado da casa cuja frente fora tomada por fardos de algodão prensados para servirem de barreira. Foi apenas um momento, mas foi fatal.

Outro tiro de fuzil ecoou e, no mesmo local onde seu companheiro jazia sem vida o cangaceiro foi atingido.

O violento impacto da bala derrubara-o momentaneamente e desenhara, em seu tórax, uma rosa de sangue. Seus parceiros, paralisados, perplexos, observavam incrédulos. Começou a debandada.

Enquanto os resistentes percebiam que a ameaça fora sustada e o recuo dos cangaceiros era generalizado, o atirador recolhia o fuzil e fitava a cidade no prumo que tinha a Igreja de Nossa Senhora da Conceição como limite. Olhava e pensava.

Ele tinha morto um cangaceiro e ferido mortalmente outro. Não havia dúvida quanto à importância desse fato para a vitória. Mas cangaceiros são vingativos, cangaceiros são ferozes, cangaceiros são cruéis. Cangaceiros são dissimulados e não esquecem nunca, matutava ele com seus botões.

Se ele aceitasse passivamente as homenagens que lhe seriam tributadas a partir daquele momento tudo poderia, no futuro, desandar no gosto amargo causado pela retaliação de algum anônimo, talvez até mesmo em algum parente, como era prática comum na vida cangaceira. Não que fosse medroso. Ao contrário.

Todos quantos lhe conheciam podiam atestar sua coragem e perícia com as armas, que já ficavam lendárias. Mas era melhor se precaver. Era melhor silenciar. Não seria o caso de negar veementemente, por que não era homem para esse tipo de extroversão mentirosa. Mas ia silenciar. Não ia comentar nada.

Duarte, um herói de verdade

O que estava feito, estava feito, e era de acordo com seu temperamento reservado. Se lhe perguntassem, mudaria de assunto. Se comentassem em alguma roda da qual estivesse fazendo parte, sairia de mansinho. Guardaria a verdade consigo, por muito e muito tempo, e a contaria apenas para alguns escolhidos.

Naquele dia banal, muito tempo depois, sozinho com seu neto de dez anos de idade, sentiu vontade de contar aquilo que nunca contara a ninguém. Era uma necessidade da alma, um anseio de perpetuar um feito honroso, um gesto de heroísmo que o mostrava tão diferente dos que tinham fugido em direção ao mar quando os cangaceiros ciscavam nas portas de Mossoró, um gesto que lhe orgulhava por que defendera sua família e sua cidade a um custo alto, que era o de tirar a vida de alguém.

Olhou para o neto e compreendeu que ali estava o interlocutor perfeito. Não questionaria, não interromperia, não esqueceria. Guardaria a lembrança do dia e do relato. Assim sendo começou a lhe contar todo o episódio, detalhe por detalhe.

O neto apenas olhava intensamente e sentia que estava sendo transmitido, para ele, algo muito importante e que somente no futuro seria plenamente entendido. Acalmou sua inquietude de menino. Não desgrudou o olho do seu avô, aquele homem reservado e pouco propenso a confidências.

No final, quando toda a história havia sido contada, compreendeu que devia guardá-la consigo, até mesmo esquecida, por algum tempo. Em um final de tarde tipicamente mossoroense, de muito calor, em um café, o neto se aproximou de uma roda de estudiosos do cangaço e percebeu que discutiam a participação do seu avô na invasão da cidade pelo bando de Lampião. Uns diziam que havia sido ele o autor dos disparos. Outros negavam e apontavam nomes.

Quase oitenta anos haviam se passado do episódio. O neto, agora, era cinquentão. Sentiu que ali estava o momento certo para contar a história, a sua história, a história do seu avô. Aquela plateia saberia ouvi-lo e entenderia plenamente as razões do silêncio da família.

Contou tudo.

Fechou-se o ciclo.

Dezenas de anos depois já não há mais dúvidas. O atirador postado no alto da casa de Rodolpho Fernandes, o homem que praticamente abortara a invasão lampiônica, o herói entre heróis fora Manoel Duarte. Esta é a verdade, como o sabe sua família e a contou seu neto, Carlos Duarte, jornalista, muitos anos depois, a mim, que registro, aqui, a história, e a Kydelmir Dantas e Paulo de Medeiros Gastão, estes últimos dirigentes da Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço – SBEC.

Honório de Medeiros é professor, escritor e ex-secretário do Estado do RN e da Prefeitura do Natal

P.S – Décadas depois desse feito, ele foi homenageado com o nome de um largo à Avenida Rio Branco, além de busto, de frente onde fora sua casa. Mas na construção da chamada “Praça da Convivência” no primeiro governo Fátima Rosado (DEM),  o busto foi retirado.

A peça de bronze foi localizada semanas depois num depósito de ferro velho, pronta para ser derretida. A intervenção de sua família e do então “Jornal Página Certa” fez com que o governo municipal arranjasse um meio de reparar o crime à história e à cultura de Mossoró, doando outro espaço à fixação do busto.

*Texto originalmente publicado no dia de 26 de junho de 2011, nesta página. Portanto, há quase 12 anos e dois meses (veja AQUI).

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sábado - 05/08/2023 - 23:56h

Pensando bem…

“Só depois que a tecnologia inventou o telefone, o telégrafo, a televisão, a internet, foi que se descobriu que o problema de comunicação mais sério era o de perto.”

Millôr Fernandes

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sábado - 05/08/2023 - 23:50h
19 anos

Teatro Municipal Dix-huit Rosado vive noite especial de aniversário

Programação marcou uma noite especial para cultura (Foto: Wilson Moreno)

Programação marcou uma noite especial para cultura (Foto: Wilson Moreno)

Em uma noite especial, o Teatro Municipal Dix-huit Rosado celebrou neste sábado, 5, os seus 19 anos de fundação. Para comemorar, a Prefeitura de Mossoró preparou uma agenda cultural recheada, que contou com apresentações teatrais, de dança e de muita música. As luzes refletiam a energia vibrante das apresentações e pareciam estar em sintonia com a emoção da plateia. Em um dia festivo, o teatro estava preparado para mais uma vez dar vida aos sonhos, aos enredos e também às emoções.

A programação teve início com o cortejo cultural organizado pela Cia Rascunho de Teatro, partindo do Memorial da Resistência, em direção ao Teatro Municipal Dix-huit Rosado.

Em seguida, diversas apresentações encantaram o público, entre elas a quadrilha Lume da Fogueira, a banda Artur Paraguai, os poetas Antônio Francisco e Concriz; além da peça teatral “Fragmentos”, da própria Cia Rascunho e da cantora mossoroense Caroline Melo.

Diversos artistas locais se apresentaram (Foto: Wilson Moreno)

Diversos artistas locais se apresentaram (Foto: Wilson Moreno)

O clima era de alegria, empolgação e também de muita expectativa, pois os artistas, a direção, membros da secretaria de Cultura e todos os envolvidos estavam empenhados para fazer da noite uma experiência inesquecível.

“Olha, a emoção é muito grande, o menino da janela, como eu era chamado, que sonhou um dia fazer teatro, trabalhar com arte, hoje está no comando da maior casa pública de espetáculo do Rio Grande do Norte. Esse teatro aqui é uma casa viva, que exala cultura, que existe paixão, e eu sou muito apaixonado pelo que eu faço. Agora, que venha os 20 anos”, frisou o diretor do Teatro Municipal Dix-huit Rosado, Chico Window.

Emocionado, Chico fala de sua paixão pelo que faz e por sua 'casa', o teatro (Foto: Wilson Moreno)

Emocionado, Chico fala de sua paixão pelo que faz e por sua ‘casa’, o teatro (Foto: Wilson Moreno)

No palco, a cortina escondia sempre as novas surpresas preparadas aos presentes. Já os artistas, não escondiam a emoção, e o nervosismo dava lugar a sensação de gratidão por fazer parte daquele momento tão especial para a cultura de Mossoró. Em relação ao público, a alegria e o orgulho de estar naquele lugar era notável em cada gesto, em cada sorriso e em cada aplauso.

Pessoas de diferentes idades se reuniam ali, unidas pelo amor à arte, a cultura e pela paixão de estar naquele espaço de alegria.

“Um momento lindo”

“Essa é uma noite muito bonita, onde está todo mundo aqui feliz reunido na praça. O teatro simboliza muito a cultura de Mossoró, os eventos que acontecem aqui, as apresentações, enfim, é um momento muito lindo. Além disso, o teatro também é lazer, um momento pra você vir com os amigos, com a família e é sempre muito bom, isso representa que aqui na nossa cidade tem cultura e a gente pode usufruir dela”, disse a jovem Gianna Grasiela.

O teatro se transformava em um grande abraço, acolhendo cada artista que contribuiu para que a noite de comemoração pudesse acontecer. Recheado de emoções, o teatro se mantinha forte, resiliente e pronto para receber novos sorrisos e novas histórias.

O poeta Antônio Francisco que também esteve na inauguração do Teatro Dix-huit Rosado, lá em 2004, falou sobre a importância deste equipamento cultural para a sua vida.

"Com pouco cabelo", mas presente, poeta Antônio Francisco (Foto: Wilson Moreno)

“Com pouco cabelo”, mas presente, poeta Antônio Francisco (Foto: Wilson Moreno)

“Eu vivi isso aqui, e o meu melhor momento foi aqui nesse teatro. Quando estavam fazendo ele, eu disse: ‘será que vão me chamar?’ e na inauguração eu vim, estive presente, e agora, 19 anos depois, estou aqui de novo, ainda com pouco cabelo, mas estou. O teatro mudou em tudo na minha vida, o teatro foi quem me fez ser o que eu sou hoje. Aqui eu lancei meu livro, aqui lancei meu CD e diversas outras situações eu devo muito a este teatro. A expectativa agora é de poder estar também nos próximos 19 anos, pois enquanto existir teatro, eu estarei aqui”, disse.

Perfil

O Teatro Municipal Dix-huit Rosado é uma homenagem ao ex-deputado estadual constituinte, ex-senador e ex-prefeito (três vezes) do município, falecido em 22 de outubro de 1996. Foi inaugurado na gestão Rosalba Ciarlini, como investimento da Petrobras, a um custo da ordem de R$ 6 milhões. Está localizado na Avenida Rio Branco, Centro, no denominado Corredor Cultural.

Ele tem 740 lugares (600 na plateia, 68 nos camarotes (1° andar), 64 nas galerias (2° andar) e 8 para pessoas com necessidade especial). São 2.570 m² de área construída e 2.179 m² de área coberta.

Em sua estrutura física existe a seguinte configuração: Átrio, Bilheterias, Foyer, 2 Bar/Café, Sala de Apoio, Banheiros Públicos, Foyer Superior com lanchonete e banheiros, Sala de ensaio, Cabine de Luz e Som, Caixa cênica: proscênio, palco e coxias, Sala de piano, 2 camarins individuais, 2 camarins coletivos, Copa/Cozinha, Lavanderia, Rouparia, Sala de costura. Ainda formam o espaço, recepção, secretaria e diretoria, 2 Salas de eventos, Doca de carga e descarga, Oficina de depósito e cenários, casa de máquinas, casa de bombas, gerador e subestação, estacionamentos interno e externo, além da Praça Cícero Dias.

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sábado - 05/08/2023 - 22:40h
Série D

Potiguar perde nos pênaltis classificação para o Bahia de Feira

Do Futebol do Interior e Canal BCS

Em um duelo aberto, com drama e muita emoção, o Bahia de Feira-BA garantiu a sua vaga nas oitavas de final da Série D do Campeonato Brasileiro. Na Arena Cajueiro, em Feira de Santana-BA, o Tremendão devolveu o 1 a 0 sofrido no jogo de ida pelo Potiguar-RN. Desta forma, a disputa foi para os pênaltis e os baianos venceram por 7 a 6. Agora, aguardam o seu adversário na próxima fase.

Jogando em casa, o Bahia de Feira-BA foi surpreendido pelo Potiguar-RN nos primeiros minutos de partida. O alvirrubro criou pelo menos três chances de gol. Depois começou a existir maior equilíbrio e o time da casa teve dois gols ‘feitos’, que desperdiçou, em grandes defesas do goleiro Diego Almeida.

Na volta dos vestiários, os mandantes logo saíram na frente. Aos 4 minutos, Toni Galego foi lançado e chutou em direção ao gol. Goleiro visitante, Diego Almeida depois de um primeiro tempo impecável e com defesas decisivas, falhou e deixou passar uma bola defensável. Apesar de levar o gol, o Potiguar não se abalou e pressionou o Bahia, a ponto de ter chances de empatar, inclusive com bola na trave. Porém, o jogo terminou com a vitória do tricolor baiano.

Pênaltis

Nos pênaltis, mais tensão. Cobrando primeiro, o Bahia de Feira-BA marcou com Ronan. Éverton Potiguar empatou. Na segunda cobrança, Diego Almeida defendeu o pênalti de Éverton Kanela, mas Sorriso também perdeu para os potiguares. Depois, Paulinho e Alex Cazumba marcaram para o Tremendão, enquanto Vitinho e Bebeto fizeram para os visitantes.

Na cobrança decisiva, da primeira série, Diego Almeida voltou a defender uma cobrança, desta vez de Alexsandro, mas Pedrinho perdeu para o Potiguar-RN. Depois disso, Ronan, Pedrão e Wesley marcaram para o Tremendão, enquanto Valdívia, Sidney e Wallace empataram para os visitantes. Na nona cobrança, Peterson deixou o Bahia de Feira-BA na frente e viu Alan defender a cobrança de Giovani para classificar os baianos.Bahia de Feira 1 x 0 e 7 x 6 (pênaltis) contra o Potiguar 05-08-2023 - Ficha técnica - ESCALAÇÃO Bahia de Feira 1 x 0 e 7 x 6 (pênaltis) contra o Potiguar 05-08-2023 - Ficha técnica

Amanhã, Nacional-AM e Parnahyba-PA brigam por uma vaga no Estádio da Colina, em Manaus-AM. No jogo de ida, os piauienses venceram por 2 a 0 e têm a vantagem no duelo deste domingo, 6. Data e hora dos jogos da próxima fase ainda serão definidos pela CBF.

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sábado - 05/08/2023 - 19:00h
17ª Flim

Cheque-livro fomenta aquisição de cerca de 20 mil livros

Estudantes afluíram à Flim, vivendo atmosfera do evento (Foto: divulgação)

Estudantes afluíram à Flim, vivendo atmosfera do evento (Foto: divulgação)

O acervo de bibliotecas escolares da rede municipal de ensino em Mossoró e de cidades circunvizinhas, pertencentes à rede pública estadual de educação. ganharam um reforço durante a 17ª Feira de Livros de Mossoró (FLIM). O evento que começou quarta-feira (2) e, termina neste sábado (5), no Campus Central da Uern, mobilizou milhares de alunos.

A Prefeitura de Mossoró e o Governo do Estado estão investindo através do cheque-livro e valores foram usados nos estandes de livrarias e editoras que participam do evento.

“Nossa estimativa é que algo em torno de 18 e 20 mil livros sejam adquiridos pelas bibliotecas escolares tanto das escolas públicas ligadas ao município de Mossoró, como de escolas das cidades circunvizinhas pertencentes à rede pública estadual de educação. Destes, mais de sete mil livros de autores potiguares”, aponta Rilder Medeiros, coordenador da Feira do Livro de Mossoró.

A compra dos livros é definida pela equipe pedagógica de cada escola. Podem ser adquiridas obras literárias e de apoio didático, desde que seja respeitada a cota de 30% e 40% das compras para títulos potiguares pelas escolas municipais e estaduais, respectivamente.

Após algumas edições sem participar da Feira, o município de Mossoró, através da Secretaria Municipal de Educação, assim como o Governo do Estado, investe no evento.

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sábado - 05/08/2023 - 18:20h
Mossoró

Simpósio sobre TDAH lota auditório da Faculdade Católica

Auditório lotou em evento nessa sexta-feira ((Foto: divulgação)

Auditório lotou em evento nessa sexta-feira ((Foto: divulgação)

A Associação de Pais e Amigos dos Autistas de Mossoro (AMOR Mossoró) realizou nesta sexta-feira (4), o II Simpósio Desmistificando o TDAH.

Foi um momento de esclarecimentos e interação entre os presentes e os palestrantes convidados, entre eles o Dr. Hugo Bessa, psiquiatra, que falou sobre o diagnóstico do TDAH e suas principais características; a Dra. Isabella Alves, advogada, que abordou os principais direitos das pessoas com TDAH; a psicóloga Ariel Andrade e Psicopedagoga Iadja Linhares, da Clínica Potenciale, que juntas falaram sobre o comportamento das crianças com TDAH e as estratégias em casa e na escola.

Com o auditório da Faculdade Católica do RN lotado, o evento reuniu profissionais, estudantes, pais e parceiros, levando mais informação dentro da Semana Nacional de Conscientização do TDAH.

*TDAH é sigla para Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade.

Palestrantes tiveram grande interação com plateia (Foto: divulgação)

Palestrantes tiveram grande interação com plateia (Foto: divulgação)

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sábado - 05/08/2023 - 17:38h
Programação

OAB Mossoró realizará a Semana da Advocacia 2023

OAB terá programação diversificada (Foto: OAB/divulgação)

OAB terá programação diversificada (Foto: OAB/divulgação)

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Subseção de Mossoró, divulga a programação da Semana da Advocacia 2023. Tem uma série de atividades envolvendo suas comissões temáticas para toda a advocacia, profissionais da área jurídica, estudantes de Direito e também haverá ação solidária para a sociedade.

A programação começa na segunda-feira (7), com o lançamento virtual da Campanha de Valorização dos Honorários Advocatícios, onde o material será disponibilizado para que todos possam baixar e compartilhar.

Na terça-feira (8), ocorrerá o lançamento virtual de cartilhas digitais de prerrogativas pela manhã, nas redes sociais e site da OAB. À tarde, a partir das 15h, solenidade de entrega de carteiras aos novos advogados, seguido pela solenidade de inauguração da sala da Procuradoria de Prerrogativas que se chamará Dr. Félix Gomes Neto (in memoriam).

Na quarta-feira (9), acontece o Simpósio em Direito Constitucional, com as palestras dos advogados e professores Ítalo Rebouças e Flavia Bahia. As inscrições estão abertas ainda através do link no site da OAB acessando: oabmossoro.org.br

Na quinta-feira (10), Reunião Ordinária da OAB Subseção de Mossoró, às 16 horas.

A programação será encerrada na sexta-feira (11), Dia da Advocacia, com a realização da ação solidária de Doação de Sangue com café da manhã, no Hemocentro, às 8h. Já às 19h, no auditório da OAB Mossoró,  homenagens da Advocacia de Ouro, em reconhecimento a alguns nomes do segmento advocatício.

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sexta-feira - 04/08/2023 - 23:54h

Pensando bem…

Você deve aprender uma nova maneira de pensar antes de dominar uma nova maneira de ser.”

Marianne Williamson

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sexta-feira - 04/08/2023 - 22:00h
Mossoró

Lions Internacional faz I Reunião de Gabinete e Conselho Distrital

Evento acontece nesta sexta-feira em Mossoró (Foto: BCS)

Evento acontece nesta sexta-feira em Mossoró (Foto: BCS)

Mossoró sedia nesta sexta-feira (4), I Reunião de Gabinete e Conselho Distrital do Ano Leonístico 2023/2024, com condução do governador Dijanildo Ferreira.

Agrega membros do Lions Clubes do Distrito LA-5, do Lions Club Internacional.

Solenidade acontece no Hotel Thermas, com programação tendo continuidade nesse sábado (5) e reúne mais de 400 pessoas.

“O objetivo dessa importante reunião é traçar planos e estratégias para o novo ano leonístico, buscando fortalecer ainda mais as ações de serviço e impacto social que o Lions Clubes realiza em sua comunidade e além”, assinalou Dijanildo Ferreira em edital de convocação.

Participação maciça mostra êxito da iniciativa (Foto: BCS)

Participação maciça mostra êxito da iniciativa (Foto: BCS)

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