
Imagem com recursos de Inteligência Artificial, em estilo aquarela, a partir de foto de do dia 02 de abril de 2020
Há exatos 18 anos – 03 de maio de 2007 – o Blog Carlos Santos entrava no ar. De forma ainda precária, aos trancos e barrancos, deu as caras como um dos pioneiros da blogosfera, no papel de diário jornalístico virtual, sendo hoje um dos mais longevos do RN. Era uma época de supremacia absoluta de veículos tradicionais de mídia, quando não existiam redes sociais poderosas como o WhatsApp e Instagram, que hoje pontificam.
Esse domínio (endereço postal) foi antecedido por protótipo que ficou no ar de forma experimental por um ano, o Carlos Santos On-line (veja AQUI), página do Blogger – plataforma de blogs on-line gratuita adquirida pelo Google em 2003.
Em casa ‘própria’ estamos aqui há todo esse tempo e com números que nunca imaginamos atingir.
*São 216 meses em atividade sequencial;
*São 6.755 dias de produção (incluindo os anos bissextos de 2008, 2012, 2016, 2020 e 2024);
*São 65.591 postagens veiculadas, incluindo essa que você lê agora. Porém, mais de 450 se perderam devido ataques de hackers e outros incidentes;
*São mais de 172 mil comentários postados.
*Mais de 26,253 milhões de acessos cumulativos.
Grato à família e pela bênção da vida. Que bom ter um ofício que ainda empolga. Como faz bem o aprendizado incessante e a companhia fiel de milhares de webleitores.
Muito obrigado a tantos apoios do pessoal técnico, anônimos solidários e amigos jornalistas que chegaram a me substituir em momentos pontuais, sem que caíssem produção e qualidade.
Só gratidão pela convivência plural com os que se afinam, mas também com os discrepantes.
Meu agradecimento a dezenas de colaboradores que escrevem dominicalmente ou em situações excepcionais.
Minha reverência aos que me corrigem; gente colaborativa, interessada no bom conteúdo, zelando também pela produção final.
Chegar até aqui não tem um pingo de heroísmo. Não sou mártir nem vítima. O jornalismo não deve ser glamourizado. Isso é tarefa operária, mas que precisa ser feita com fervor, apetite e paixão.
O fim está próximo, creio. São quase 40 anos de profissão que batem à porta. Exaustão física, cansaço mental, limitações intelectuais e novas prioridades que chegam com a idade outonal, não apontam para muito mais tempo nessa missão. Contudo, até lá, sempre haverá entrega máxima.
Enquanto der, dará.
P.S – Provavelmente não é coincidência: hoje também seria aniversário de Dona Maura, minha mãe, falecida dia 4 de dezembro de 2009. Sempre tem a luz dela.
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