segunda-feira - 05/08/2013 - 09:42h
Como mentir bonito

“Readequação”, a palavrinha mágica no Governo do Estado

“Readequação”.

Esse é o novo eufemismo criado pela gestão Rosalba Ciarlini (DEM), para justificar obras paradas há meses, até serem retomadas e possivelmente inauguradas em ano de nova campanha eleitoral.

Certas “readequações” implicam em aumento de gastos em milhões, causam desemprego e transtornos para construtoras e mão-de-obra, além da própria população.

Em Mossoró, dois exemplos clássicos são a Escola Técnica do Conjunto Walfredo Gurgel e a duplicação da estrada Mossoró-Tibau.

A primeira está parada há quase um ano e nove meses e só esteve em andamento por cerca de três meses. Parou, teve parte do material do canteiro de obras furtado ou depredado e tudo devido a uma “readequação”.

Ritmo frenético

Na duplicação, paralisada há meses ou retomada meia-boca, a primeira desculpa esfarrapada foi o período de chuvas.

Com a pressão popular apareceu promessa de que tudo seria retomado em ritmo frenético, como ocorrera no período de campanha eleitoral de 2010..

Nova mentira.

Agora, mais uma potoca: vai passar por readequação, mas com aumento em seu custo.

“Readequação”, segundo o Dicionário Houaiss “é ato ou efeito de readequar-se”, ou seja, se reajustar algo.

No caso do Governo do Estado, reajuste é no valor final da obra. E na cara-de-pau.

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Categoria(s): Administração Pública / Política
segunda-feira - 05/08/2013 - 09:19h
Mossoró

Lideranças começam a discutir sobre novas eleições

As recentes decisões judiciais quanto às eleições municipais de Mossoró, ano passado, em primeiro e segundo graus, tem provocado muitos chiliques em militantes partidários, setores midiáticos e simples eleitores. Há um disse-me-disse e uma teia de desinformação – às vezes por má-fé – que amplia o caos.

Mas entre lideranças e alguns atores políticos importantes, há algo além do que se trava na mídia, redes sociais, ruas e tribunais.

Começam a avançar conversas com vistas a um novo pleito em Mossoró.

Com a prefeita eleita Cláudia Regina (DEM) cassada/inelegível e a deputada estadual Larissa Rosado (PSB) inelegível, a hipótese de outra disputa municipal – sem a presença das duas em outro confronto – é cada vez mais iminente.

Depois o Blog traz informações de bastidores.

Aguarde.

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segunda-feira - 05/08/2013 - 08:34h
Vida

Desigualdade social cai em 80% de cidades

Do portal UOL

De 2000 a 2010 aconteceu algo inédito no Brasil: em 80% dos municípios, a desigualdade de renda entre seus habitantes diminuiu. O fato é ainda mais relevante porque reverteu uma tendência histórica. Na década anterior, a desigualdade medida pelo índice de Gini aumentara em 58% das cidades brasileiras.

A maior queda da desigualdade aconteceu numa cidadezinha do interior de São Paulo. No extremo oeste, perto de Presidente Prudente, Emilianópolis viu seu índice de Gini cair pela metade, de 0,76 para 0,38 em 2010. A escala varia de zero a 1. Se os 3 mil emilianopolenses ganhassem igual, o índice seria 0. Se um deles concentrasse toda a renda da cidade, o Gini seria 1.

RN

Emilianópolis é um bom exemplo, uma vez que as condições em que se deu a redução da desigualdade são representativas do que aconteceu em outros 4.431 municípios brasileiros. O Gini da cidade crescera nos anos 1990, de 0,43 para 0,76. A reversão na década seguinte ocorreu com o enriquecimento da população em geral: a renda do emilianopolense foi de R$ 373 para R$ 585.

Na maior parte do Brasil foi igual. De 2000 a 2010, o rendimento domiciliar per capita cresceu 63% acima da inflação, na média dos 5.565 municípios. Foi um enriquecimento mais intenso do que nos dez anos anteriores, quando o ganho havia sido de 51%.

O Rio Grande do Norte ficou em 15º lugar.

Veja matéria completa AQUI.

 

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Categoria(s): Administração Pública
domingo - 04/08/2013 - 23:36h

Pensando bem…

“A única maneira de fazer um grande trabalho é amar o que você faz”.

Steve Jobs

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domingo - 04/08/2013 - 11:44h
Eleições 2012

Eleitor vai às urnas em 8 municípios brasileiros hoje

O domingo é para escolha de prefeito e vice em oito municípios brasileiros neste domingo (4). O processo das eleições suplementares foi iniciado às 8h e vai até às 17h. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), devem ir às urnas mais de 215 mil cidadãos em todo o País.

As eleições suplementares ocorrem em virtude da anulação dos pleitos realizados em outubro do ano passado. O processo é anulado pela Justiça Eleitoral quando o candidato que obtém mais de 50% dos votos válidos tem o registro de candidatura indeferido.

Os municípios brasileiros que escolherão seu prefeitos estão distribuídos entre alguns Estados: quatro cidades em São Paulo, e uma no Pará, Espírito Santo, Santa Catarina e Rio de Janeiro. Em São Paulo haverá novas eleições em Pedrinhas Paulista, Boa Esperança do Sul, Itaí e Osvaldo Cruz.

No Pará ocorrerá eleição em Marituba, no Espírito Santo em Pedro Canário, em Santa Catarina em Ponte Serrada, e no Rio de Janeiro em Barra do Piraí.

Conheça os candidatos:

São Paulo – A cidade de Pedrinhas Paulista possui 2.815 eleitores. No local, Ângela Giannetta (PTB) e seu vice, Sérgio Fornasier (DEM), disputam candidatura única. Em Itaí, os candidatos Célia Sakamoto (PSB), Sidney da Silva (PSDB) e Valmir Domingos (PR) concorrem à vaga entre os 16.780 eleitores.

No município de Boa Esperança do Sul, 10.141 eleitores escolherão entre os candidatos Edinho Raminelli (PT) e Marcão Rosim (PPS). Em Osvaldo Cruz, seus 24.294 eleitores optarão entre Edmar Mazucato (PSDB) e Katia Pigozzi (PTB).

Rio de Janeiro – Em Barra do Piraí, concorrem ao cargo de prefeito Mario Esteves (PRB), José Luiz Parrini (PDT) e Jorge Babo (PPS). A nova eleição no município ocorre devido à cassação do prefeito Maércio Fernando Oliveira de Almeida (PMDB), e de seu vice, Norival Garcia da Silva Júnior (PV).

Santa Catarina – Eduardo Coppini Duda (PTB) e Antoninho Rossi (PSD) disputam a prefeitura em Ponte Serrada-SC, que tem 8.748 eleitores. A eleição vai ocorrer porque o candidato eleito em 2012, Clodemar João Christianetti Ferreira, foi afastado com base na Lei da Ficha Limpa.

Espírito Santo – Já os 17.762 eleitores de Pedro Canário-ES decidirão o pleito entre os candidatos Antônio Fiorot (PSB), Gildene Pereira (Gil Prefeito) (PR), Marcos Robério (Binho) (PMDB) e Ronaldo Feliciano (PSol).

Pará – Em Marituba-PA, 64.355 eleitores vão às urnas para decidir quem será o novo prefeito. Concorrem ao cargo Roberto Rocha (PR), Adelino Bessa (PSol) e Elivan Faustino (PMDB). O pleito foi marcado já que o prefeito eleito em 2012, Mário Filho, teve seu registro indeferido por falta de quitação eleitoral.

*Com informações do TSE

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domingo - 04/08/2013 - 11:00h

O que impressiona na crise do RN

Por Honório de Medeiros

O que impressiona, nessa crise no Estado do Rio Grande do Norte, é:

(1) o isolamento do Poder Executivo Estadual face aos outros poderes e à Sociedade;

(2) a incapacidade de previsão do Poder Executivo em relação à queda de arrecadação, claramente delineada anteriormente pela crise econômica mundial e nacional;

(3) a falta de critérios do Poder Executivo quando corta gratificações de servidores públicos, mas não corta secretarias desnecessárias e cargos em comissão irrelevantes;

(4) o deliberado alheamento dos outros poderes, incluindo Tribunal de Contas e Ministério Público, em perceber que o corte linear tem que atingi-los, pois sua necessidade é óbvia, contingencial e se impõe a todos, não somente ao Executivo, principalmente porque eles são co-responsáveis pelo quadro atual;

(5) a ausência de medidas por parte dos órgãos responsáveis no sentido de punir as ilegalidades cometidas pelas autoridades que permitiram a atual circunstância de natureza econômico-financeira;

(6) a impossibilidade, gritante, até agora, dos líderes do Estado, em perceberem que a situação afeta todos, indistintamente, embora de forma mais dura, à população mais humilde.

As elites políticas do Estado não perceberam, até agora, que o problema não é somente financeiro. É político, econômico e financeiro. O atraso no pagamento da folha de pessoal repercute diretamente em um contingente expressivo da população do Estado.

Se para cada servidor atribuirmos cinco outras pessoas que indiretamente sobrevivam de sua remuneração teremos, no Rio Grande do Norte, aproximadamente 700.000 em um total de um pouco mais de 3.000.000 de habitantes.

Honório de Medeiros é professor, escritor e ex-secretário da Prefeitura do Natal e Estado do RN

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domingo - 04/08/2013 - 09:15h

Reeleição e corrupção

Por Antônio Delfim Netto

Quem tem alguma vivência da política, como é praticada nas pequenas e médias comunidades do interior de São Paulo (nos outros Estados não deve ser diferente), sabe que um dos mais graves equívocos políticos recentes foi a instituição da reeleição nos municípios, uma vez que nesse nível o controle social é, paradoxalmente, muito difícil.

Oito anos ininterruptos são em geral suficientes para organizar e estratificar um mecanismo de corrupção local que tende a se autoperpetuar.

No primeiro “round” elege-se o prefeito e -com ele-, no segundo, elegem-se vereadores seus “velhos” secretários. Estes logo voltam à administração, deixando na Câmara seus suplentes, que passam a obedecer ao Executivo.

Neutraliza-se, assim, o poder fiscalizador do Legislativo.

Graças à “acumulação” de recursos feita com tranqüilidade pela ausência do controle legislativo, o poder incumbente acaba controlando também a imprensa (escrita, radiofônica e televisiva) local, eliminando o pequeno controle social que restava.

O processo reforça-se a cada nova eleição, a não ser em casos catastróficos: ou de rapinagem tão extravagante que chama a atenção do Ministério Público ou de alguém da “família” que, inconformado com a distribuição dos “lucros”, resolve abandonar a lei do silêncio…

Em 2003 a Controladoria Geral da União (CGU) iniciou um interessante programa de controle de gastos, selecionando ao acaso alguns municípios e submetendo suas contas a auditoria com relação ao uso dos fundos federais que receberam.

No último número do “Quarterly Journal of Economics” (May 2008: 703-745), dois economistas, Cláudio Ferraz (do Ipea) e Frederico Finan (da Universidade da Califórnia) publicaram um artigo sofisticado e interessantíssimo, com o título “Expondo Políticos Corruptos: o Efeito da Publicidade das Auditorias no Resultado Eleitoral”.

Suas conclusões: 1) a publicidade de procedimentos corruptos reduz muito pouco a probabilidade de reeleição mesmo quando há reincidência, o que não deixa de ser decepcionante; e 2) a penalização do incumbente é maior nas comunidades onde a mídia é mais agressiva e menos indulgente.

O artigo mostra, por outro lado, o papel fundamental da mídia local (não controlada pelo poder incumbente) como fator do eventual sucesso da oposição. A divulgação pela mídia local da corrupção tende a melhorar (ainda que lentamente, como mostra o trabalho) a qualidade dos administradores.

O grande problema, entretanto, é que é a própria reeleição que produz a “miopia” da mídia local…

Antônio Delfim Netto é economista, professor, ex-deputado federal e ex-ministro da República

* Texto originalmente publicado no Folha de São Paulo, dia 9 de julho de 2008. Continua atualíssimo.

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Categoria(s): Artigo
domingo - 04/08/2013 - 08:51h

A emoção, dividida, com Dominguinhos

Por Carlos Santos

Zapeando canais na TV, ontem, deparei-me com um documentário sobre Dominguinhos, apresentado pela TV Cultura. Era uma reapresentação.

Infelizmente, já o alcancei em trechos finais. Mas nem por isso, sem deixar de me marcar profundamente.

Ao volante de um carro que ele mesmo dirigia (tinha pavor de avião), o artista recém-falecido narrava sua vida, contava seus causos… se emocionava. Emocionou-me.

O que mais mexeu comigo: um amigo, produtor musical, relatou a gravação de “A triste partida” num estúdio em Rio ou São Paulo, não lembro.

Em determinado momento da gravação, houve o que parecia ser uma pane nos equipamentos. Na mesa de som, o operador mexia, outras pessoas presentes ao estúdios se entreolhavam e davam como certa a existência de um problema técnico.

Dominguinhos, que cantava “A triste partida”, com cabeça baixa, testa debruçada sobre seu instrumento, chorava copiosamente. Não conseguia dar sequência à gravação.

Aí, quando todos descobriram o porquê da “falha”, mantiveram o respeito à sua dor de ex-retirante. Firmaram um acordo tácito-emocional, presos ao silêncio.

Aguardaram-no enxugar as lágrimas, se refazer, para só quase dez minutos depois se pronunciar novamente, pronto para seguir em frente.

Estava pronto para completar “A triste partida”. A triste partida de Dominguinhos.

Como não chorar também, heim?

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Categoria(s): Crônica
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domingo - 04/08/2013 - 08:27h

A triste partida

Por Patativa do Assaré

Setembro passou, com oitubro e novembro
Já tamo em dezembro.
Meu Deus, que é de nós?
Assim fala o pobre do seco Nordeste,
Com medo da peste,
Da fome feroz.

A treze do mês ele fez a experiença,
Perdeu sua crença
Nas pedra de sá.
Mas nôta experiença com gosto se agarra,
Pensando na barra
Do alegre Natá.

Rompeu-se o Natá, porém barra não veio,
O só, bem vermeio,
Nasceu munto além.
Na copa da mata, buzina a cigarra,
Ninguém vê a barra,
Pois barra não tem.

Sem chuva na terra descamba janêro,
Depois, feverêro,
E o mêrmo verão
Entonce o rocêro, pensando consigo,
Diz: isso é castigo!
Não chove mais não!

Apela pra maço, que é o mês preferido
Do Santo querido,
Senhô São José.
Mas nada de chuva! tá tudo sem jeito,
Lhe foge do peito
O resto da fé.

Agora pensando segui ôtra tria,
Chamando a famia
Começa a dizê:
Eu vendo meu burro, meu jegue e o cavalo,
Nós vamo a São Palo
Vivê ou morrê.

Nós vamo a São Palo, que a coisa tá feia;
Por terras aleia
Nós vamo vagá.
Se o nosso destino não fô tão mesquinho,
Pro mêrmo cantinho
Nós torna a vortá.

E vende o seu burro, o jumento e o cavalo,
Inté mêrmo o galo
Vendêro também,
Pois logo aparece feliz fazendêro,
Por pôco dinhêro
Lhe compra o que tem.

Em riba do carro se junta a famia;
Chegou o triste dia,
Já vai viajá.
A seca terrive, que tudo devora,
Lhe bota pra fora
Da terra natá.

O carro já corre no topo da serra.
Oiando pra terra,
Seu berço, seu lá,
Aquele nortista, partido de pena,
De longe inda acena:
Adeus, Ceará!

No dia seguinte, já tudo enfadado,
E o carro embalado,
Veloz a corrê,
Tão triste, o coitado, falando saudoso,
Um fio choroso
Escrama, a dizê:

– De pena e sodade, papai, sei que morro!
Meu pobre cachorro,
Quem dá de comê?
Já ôto pergunta: – Mãezinha, e meu gato?
Com fome, sem trato,
Mimi vai morrê!

E a linda pequena, tremendo de medo:
– Mamãe, meus brinquedo!
Meu pé de fulô!
Meu pé de rosêra, coitado, ele seca!
E a minha boneca
Também lá ficou.

E assim vão dexando, com choro e gemido,
Do berço querido
O céu lindo e azu.
Os pai, pesaroso, nos fio pensando,
E o carro rodando
Na estrada do Su.

Chegaro em São Paulo – sem cobre, quebrado.
O pobre, acanhado,
Percura um patrão.
Só vê cara estranha, da mais feia gente,
Tudo é diferente
Do caro torrão.

Trabaia dois ano, três ano e mais ano,
E sempre no prano
De um dia inda vim.
Mas nunca ele pode, só veve devendo,
E assim vai sofrendo
Tormento sem fim.

Se arguma notícia das banda do Norte
Tem ele por sorte
O gosto de uvi,
Lhe bate no peito sodade de móio,
E as água dos óio
Começa a caí.

Do mundo afastado, sofrendo desprezo,
Ali veve preso,
Devendo ao patrão.
O tempo rolando, vai dia vem dia,
E aquela famia
Não vorta mais não!

Distante da terra tão seca mas boa,
Exposto à garoa,
À lama e ao paú,
Faz pena o nortista, tão forte, tão bravo,
Vivê como escravo
Nas terra do su.

Patativa do Assaré – (1909-2002) – Poeta popular de origem cearense

 

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Categoria(s): Poesia
domingo - 04/08/2013 - 07:28h
Amorn

Prefeitos oestanos discutem turismo regional

A 4º Assembleia Geral Ordinária da Associação dos Municípios do Oeste do Rio Grande do Norte (AMORN), aconteceu neste sábado (3), no município de Martins, no auditório do Hotel Serrano. Durante o encontro foi discutido o turismo regional e a cooperação entre os municípios para licenciamento ambiental.

Cláudia, com Renato, homenageia Olga

A presidente da AMORN e prefeita de Mossoró, Cláudia Regina (DEM), destacou e sugeriu ações com referencia a interiorização do turismo. Também assinou convênios entre a Prefeitura de Mossoró e a de Baraúna para montar uma equipe multidisciplinar para o licenciamento ambiental. Essa experiência deve ser ampliada para outras cidades.

Durante o evento, a prefeita de Martins, Olga Fernandes, destacou a importância de sediar a reunião e sugeriu a definição de um calendário cultural entre as cidades associadas. Ela entende que essa parceria iria fortalecer a economia de cada município.

Secretário de Turismo do Estado, Renato Fernandes, destacou em seu discurso a importância da criação de um calendário de eventos para as cidades do RN. A idéia é criar um roteiro permanente que favoreça todas as regiões do Estado, a partir de suas potencialidades.

Cláudia Regina aproveitou a reunião para prestar homenagem à cidade de Martins. Ela entregou uma placa à prefeita Olga Freire, como reconhecimento da Amorn a importância de Martins para o projeto de turismo regional e pela 11ª edição do Festival gastronômico.

A governadora Rosalba Ciarlini também participou da reunião. Ela respondeu aos prefeitos sobre o projeto do teleférico de Martins. Garantiu que o projeto, orçado em R$ 13,9 milhões, está pronto e será executado. Rosalba informou ainda que o Governo pretende instalar um outro teleférico em Santa Cruz, onde está se fortalecendo o turismo religioso a partir da imagem de Santa Rita.

AMORN – A associação tem importância estratégica para o desenvolvimento dos municípios da região Oeste do Estado. A cada mês é escolhida uma cidade para reunir os prefeitos associados para discutir metas. Em seu raio de atuação estão 49 municípios potiguares, respondendo por quase 1/3 da população do Rio Grande do Norte.

Com informações da Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Mossoró.

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sábado - 03/08/2013 - 23:51h

Pensando bem…

“Muitas vezes o que se cala causa maior impacto do que o que se diz”.

Píndaro

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sábado - 03/08/2013 - 13:24h
Atraso da prefeitura

Em meio à festa, Hospital do Câncer aguarda recursos

A festa de inauguração oficial do Hospital da Solidariedade (Hospital do Câncer de Mossoró) encobriu outra realidade, que está nos bastidores: a dificuldade para manutenção dessa obra encabeçada pelo hematologista Cure de Medeiros.

Na última semana, o vereador Genivan Vale (PR) recebeu telegrama enviado por Cure de Medeiros, da Liga Mossoroense de Combate ao Câncer (LMCC) e Associação de Apoio aos Pacientes com Câncer de Mossoró e Região (AAPCMR), informando a grave situação do serviço aos pacientes na cidade, pela falta de repasse por parte da Prefeitura de Mossoró, (até a data de 31/07/2013 não havia sido feito).

Festa e Saúde

É referente ao pagamento da despesa de uma UTI referente ainda ao mês de abril deste ano, no valor R$ 217.140,00, fundamental para a manutenção e para o bom tratamento do paciente com câncer, bem como validação do serviço de imagem que, há mais de um ano tenta prestar serviço à população com câncer, em um mesmo estabelecimento, conforme institui a lei federal.

“Estamos funcionando precariamente e já me desfiz de um veículo de uso pessoal para cobrir as despesas. Gostaríamos de ver esse problema resolvido, pois tem sido difícil a manutenção nestas condições”, afirmou Cure de Medeiros.

– Há mais de um mês, o município gastou o equivalente a 5 milhões de reais em festa junina, iniciativa importante para a cidade, que tem desdobramentos na economia, na criação de empregos e rendas, mas sabemos que saúde deve ser prioridade. Pedimos que a prefeita Cláudia Regina (DEM) se sensibilize e cumpra com esse compromisso”, clama o parlamentar.

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sábado - 03/08/2013 - 12:28h
Mossoró provinciana...

Evento se transforma em “praça de guerra” política

O que deveria ser uma solenidade marcada apenas pela emoção, por ser um marco na saúde de Mossoró e região, terminou se transformando numa “praça de guerra”.  Mas entre mortos e feridos, escaparam todos.

A inauguração ontem (sexta-feira, 3) à noite do Hospital da Solidariedade (Hospital do Câncer de Mossoró), empreendimento tocado pelo hematologista Cure de Medeiros, ensejou confronto entre claques políticas, com provocações verbais, gestuais e bate-bocas.

Rostos cerrados revelam tensão e mal-estar (Foto Blog do Jota Belmont)

Por pouco os manifestantes e algumas figuras proeminentes da política não tiram o brilho do evento.

Passou praticamente despercebido, por exemplo, o arranca-rabo entre as primas e adversárias Rosalba Ciarlini (DEM) e Sandra Rosado (PSB), respectivamente governadora e deputada federal.

Rosalba postou-se à frente de Sandra e da deputada estadual Larissa Rosado (PSB), encobrindo-as com o corpo, diante de focos de holofotes, câmeras de TV´s e lentes de fotógrafos, na ala reservada às principais autoridades.

Sandra não gostou. Pediu para ela sair, perfilando-se como as demais pessoas. A governadora amuou-se e rosnou à cobrança, rotulada pela prima como “falta de educação”. Mais: “Uma indelicadeza”.

– Aprendi com você – retrucou Rosalba, revirando a cabeça em quase 180 graus, com olhos que tentavam mirar Sandra.

Como a deputada não se calou, a governadora resolveu sair.

As claques oficiais com manifestações próprias de campanhas políticas também deixaram sua marca.

Entre os manifestantes, alguns casos isolados de uso de expressões grosseiras e gestuais que seriam repreendidos com rigor até mesmo em bordéis.

O deputado estadual Leonardo Nogueira (DEM) foi “esquecido” em discurso de Cure. Ficou tiririca e saiu antes do término da solenidade.

O quiproquó nos bastidores sobrou até pro cerimonial, que recebeu pressão para vetar nomes à oratória.

Ao discursar, Rosalba pediu a “união” e “mãos dadas” de todos em favor da saúde. Porém sua voz foi entrecortada, duas vezes, por Larissa (sem microfone): “Governadora, libere minha emenda para a Casa de Apoio”.

Diante da insistência, Rosalba abriu parêntese em sua oratória para respondê-la: “Quando passar esse arrocho eu libero pra você”.

Larissa a redarguiu: “Para mim, não. Para a Casa de Apoio”.

E assim caminha a provinciana política mossoroense….

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Categoria(s): Política
sábado - 03/08/2013 - 11:15h
Crise

Novo expediente no Estado é criticado veementemente

Carlos Santos,

O governo é incompetente até na hora de fazer economia. Desde o dia 01.08.2013, o expediente da Secretaria Estadual de Tributação (SET) está sendo das 9 às 13 horas. Um aberração para cidadãos que pagam impostos e para os servidores.

Como trabalhar até as 15h sem almoçar? A revolta na SET é tamanha, pois os auditores estão sendo obrigados a trabalhar num mesmo horário, ficando praticamente impossível de fazer auditoria com mais qualidade.

A produtividade vai diminuir. Não há espaço, nem equipamentos para todos trabalharem ao mesmo tempo. Um afronta!!!

A arrecadação tende a cair ainda mais! É por ideias como estas que o RN esta quebrado e VAI PIORAR!!! Podem esperar!!!!

Ítalo Gomes – Webleitor

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Categoria(s): Administração Pública / E-mail do Webleitor
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sábado - 03/08/2013 - 11:02h
Pobre de nós!

A guerra dos poderosos pelo rateio do dinheiro alheio

O RNTV 2ª Edição (InterTV Cabugi) fez ótima reportagem (veja AQUI) sobre gastos no Judiciário e Ministério Público Estadual (MPE), ontem à noite. Gostei.

Há tempos não via Rosalba Ciarlini (DEM) com firmeza e foco em tema delicado. Avisou que levará às últimas consequências operação para podar despesas, mesmo atingindo outros poderes e órgãos independentes, como Judiciário e MP. 

Sem uma “Reforma de Estado”, que nenhum governador teve coragem de negociar e levar a termo, uma minoria continuará sendo bancada por uma maioria famélica e praticamente indefesa.

Tirar R$ 180,00 de gratificação não faz cócegas no paletó do bacana, mas deixa ainda mais subnutrido o filho do “barnabé”. É criminoso.

Precisamos de auditoria nas folha do Estado, MP, Judiciário, TCE, Assembleia Legislativa e maiores prefeituras do RN, aliada ao cruzamento dessas mesmas folhas. A economia tende a ser bem maior do que furtar R$ 180,00 de gente simples e que trabalha.

Sem essas providências, Estado que tecnicamente é uno, mas subdividido em poderes, autarquias e órgãos técnicos etc., continuará uma ilha entre miseráveis.

Até aqui, testemunhamos uma confusa guerra de informação e contra-informação, duelo institucional e choros de hienas.

Quem tem razão está nos porões: é o servidor de carreira, gente simples, que entra governante e sai governante ele está lá, produzindo. O contribuinte, servidor público ou não, tem motivos de sobra para abominar essa rapinagem do erário, sob o manto de “direitos adquiridos” e acrobacias financeiro-orçamentárias.

Não me causa espécie/inveja juiz ou promotor com remuneração acima de R$ 50 mil ou mais por mês. Revolta é ouvir choro do barnabé surrupiado.

Num mergulho nos clássicos da sociologia política, história e antropologia brasileiras, a gente vê como continuamos espoliados e expropriados.

Após esses surtos de rigor, outra vez prevalecerá a lógica darwiniana da “Seleção Natural. Os que se adaptaram à boa vida, lá continuarão, a expensas do suor da maioria sofrida.

Reitero: quando Governo do Estado, AL, TCE, MP, Judiciário e maiores prefeituras formalizarem auditorias em suas folhas e cruzamento delas, levo tudo isso a sério.

NINGUÉM quebra Estado sozinho. Essa é engrenagem sistêmica, de vasos comunicantes. Alianças espúrias, troca de regalias e omissões fazem o serviço.

Enfim, uma associação para o crime, que muitas vezes envolve a parceria entre adversários, mas que se consorciam pelo bem comum… deles.

Estamos diante de uma guerra entre poderosos pelo rateio do dinheiro alheio. Eis a questão.

Pobre RN Sem Sorte!

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Categoria(s): Administração Pública / Opinião da Coluna do Herzog
sábado - 03/08/2013 - 10:17h
Bola murcha

A distância no futebol do ex-país do futebol

Tour de times brasileiros, nas “Oropas”, como São Paulo e Santos, revela como já fomos o “país do futebol”.

Não ganham de ninguém, sofrem goleadas humilhantes e revelam futebol bisonho, que seria reprovado em campeonatos de várzea.

O Santos tem dois amistosos acertados com o Barcelona, como reforço de caixa à venda de Neymar. Depois de levar de 8 x 0 ontem, pode dispensar o segundo por respeito à sua bonita história.

Organização, poderio econômico e planejamento acabam se refletindo em campo.

Os grandes times europeus têm verdadeiras seleções intercontinentais.

É difícil acompanhá-los.

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Categoria(s): Esporte
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sábado - 03/08/2013 - 10:10h
Crise

Governo anuncia novos cortes e promete mais

O Governo do Estado publica, no Diário Oficial do Estado deste sábado (03), publica o decreto que estabelece medidas de contenção de despesas públicas no âmbito da Administração Pública Direta e Indireta Estadual. O decreto oficializa as medidas de cortes de gastos já anunciadas pela governadora Rosalba Ciarlini (DEM) e definidas em reuniões com o secretariado.

É importante ressaltar que outras medidas de contenção e/ou disciplinamento de despesas serão publicadas nos próximos dias.

De acordo com o decreto, fica suspenso, no âmbito dos órgãos e entidades da Administração Pública Direta e Indireta do Estado do Rio Grande do Norte, o empenho de novas despesas cujas dotações orçamentárias sejam vinculadas a recursos de fontes 100 (Recursos Ordinários), 121, 122, 123 e 124 (Royalties), bem como das fontes 150 e 250 (recursos diretamente arrecadados). Ficam vedadas, ainda, as autorizações para viagens e concessão de diárias, ressalvadas situações excepcionalmente motivadas e submetidas à autorização prévia da Chefia do Poder Executivo.

Em um prazo de 30 dias, os órgãos e entidades da Administração Pública Direta e Indireta do Estado devem promover a avaliação e renegociação de contratos, a fim de reduzir em 25% os custos com locação de mão de obra e bens móveis.

Já no prazo de 15 dias deverão ser promovidas medidas de desligamento e de restrição de ramais telefônicos, no intuito de reduzir em 50% das despesas mensais com telefonia móvel, fixa e transmissão de dados.

A Secretaria de Estado da Administração e dos Recursos Humanos (SEARH) também adotará providências para redução das despesas com combustíveis da frota de veículos estaduais, mediante a revisão das cotas de abastecimento, sem prejuízo das ações dos órgãos integrantes das áreas da Segurança, Justiça, Saúde e Educação.

O decreto prevê, ainda, a suspensão por tempo indeterminado da concessão de vantagem, aumento, reajuste, adequação de remuneração a qualquer título e licenças, salvo quando derivados de sentença judicial, determinação legal ou contratual; o provimento de cargo público efetivo, ressalvada a reposição decorrente de aposentadoria ou falecimento de servidores nas áreas de Educação, Saúde e Segurança; a tramitação de processos administrativos que versem sobre a criação de cargo, emprego ou função, alteração de estrutura de carreira que implique aumento de despesa e a criação de vantagem, reajuste ou adequação de remuneração, a qualquer título. Também fica suspensa pelo prazo de 60 dias a expedição de férias por parte dos Titulares dos órgãos.

Com informações do Governo do Estado.

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Categoria(s): Administração Pública
sábado - 03/08/2013 - 10:04h
Reprogramação orçamentária

Delegados se pronunciam sobre decreto governamental

A Associação dos Delegados de Polícia Civil do RN (ADEPOL/RN) lança nota em que se pronuncia sobre a “reprogramação orçamentária do Estado” e seus efeitos  na Segurança Pública.

Veja abaixo:

A ASSOCIAÇÃO DOS DELEGADOS DE POLÍCIA CIVIL – ADEPOL/RN, a respeito da crítica situação ora vivenciada pela POLÍCIA CIVIL/RN e acerca da publicação do Decreto nº. 23.624/2013 dispondo sobre a reprogramação orçamentária do Estado, vem a público informar que:

I) Grande parte das nossas Delegacias experimentam estado de completa deterioração, nossas condições de trabalho que já são precárias, agravam-se acentuadamente diante do cortes feitos no orçamento da Policia Civil, se contratos não forem renovados e fornecedores não forem pagos nossa instituição sofrerá risco de colapso.

II) O Governo, sem prévia comunicação ou concessão de direito de defesa aos servidores, cortou pagamentos de férias, promoções, representações de funções de Diretores, de Delegados Regionais, Chefes de Investigações etc, verbas integrantes dos salários e, o mais absurdo, debitou neste mês, da conta de servidor Delegado de Polícia, um terço de férias creditado no mês passado, sem comunicação prévia.

III) Estamos lutando para sobrevivência de uma Polícia que se antes agonizava, agora corre concretos riscos de morte por inanição pela falta de recursos. A paralisação das atividades pela policia civil, independente de movimento grevista, está na iminência de acontecer se não forem disponibilizados os recursos para funcionamento da máquina administrativa.

IV) A Instituição tem vivenciado cotidianas situações de extrema e desumana sobrecarga de trabalho imposta aos profissionais da Polícia Civil/RN. Hoje existe um déficit de mais de 70% de pessoal. Há casos de Delegados acumulando até dez (10) cidades, sem nenhum escrivão e com apenas dois ou três agentes, sem receber nenhuma remuneração cumulativa. Não obstante, comprovada necessidade, até hoje aguardamos a nomeação dos concursados que concluíram curso de formação em 2010.

V) Há décadas lutamos pela retirada de presos de Delegacias e respeito a leis e decisões judiciais que desobrigam a policia civil e de fazer custódia de detentos;

VI) Mesmo cientes das dificuldades financeiras ora enfrentadas pela Administração Estadual, a categoria aguarda a realização de audiência com a Comissão criada pelo Decreto nº 23.513/2013 para que possamos tratar de todas reivindicações expostas pela classe, esperando o merecido respeito á Instituição Policial Civil/RN e á população que clama diuturnamente por uma segurança pública digna e eficiente.

Diante do exposto, a categoria decidiu, em assembleia realizada nesta sexta-feira, dia 02, realizar paralisações pontuais, que ocorrerão nos dias 8, 13 e 15 de agosto, ficando marcada assembleia geral extraordinária para o dia 16, para deliberação de greve, caso não seja aberto o canal de negociação das reivindicações apresentadas e discussão das soluções para grave crise que enfrenta a Polícia Judiciária do Estado.

Esperamos que o canal de diálogo com o Governo seja estabelecido o mais rápido possível para que busquemos as soluções para que a Polícia Civil possa trabalhar em sua plenitude.

 

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Categoria(s): Administração Pública / Segurança Pública/Polícia
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sábado - 03/08/2013 - 09:12h
Emanoel Barreto

Jornalista lançará livro em Mossoró dia 9

Será lançado em Mossoró, no próximo dia 9 de agosto, às 19h, no stand da Gazeta do Oeste, na Feira do Livro, o primeiro romance do jornalista e professor Emanoel Barreto, “Os Crimes do Padre Heusz”.

Trata-se de um romance policial que conta a história de um padre que leva ao pé da letra a frase “o salário do pecado é a morte” e passa a punir quem considera pecador com hóstias envenenadas.

O livro viaja sobre a experiência jornalística do autor que começou a carreira atuando na área policial do Diário de Natal.

O livro tem 225 páginas e um único capítulo. “É um livro de romance e suspense. Preocupei com o ritmo e o jogo das palavras com o intuito que o leitor possa ler de uma vez. Por isso, que ‘Os crimes do Padre Heuzs’ só tem um capítulo. Porque foi assim, escrevi de uma tacada. Quando terminei li e refiz aonde observei que poderia ser melhorado, acrescentei, tirei, quem morria terminei ressuscitando, entre outras”, disse.

A instigante história inicialmente seria publicada em capítulos no Blog “Coisas de Jornal”, editado pelo autor, mas a ideia (surgida em 2010) acabou se tornando um livro.

A obra já foi lançada com sucesso em Natal no último dia 24 de julho.

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Categoria(s): Cultura
sexta-feira - 02/08/2013 - 23:42h

Pensando bem…

“A adversidade leva alguns a serem vencidos, e outros a baterem recordes.”

William Arthur Ward

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sexta-feira - 02/08/2013 - 18:31h
Brasil delinquente

O câncer do instituto da reeleição

O instituto da reeleição, golpe bancado pelo Governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB) no final da década de 90, é um câncer para o país e à atividade pública.

Nação paga preço sem dimensão por isso.

Não temos preparo como sociedade e instituições públicas realmente sólidas, nos três poderes, à garantia da reeleição.

É praticamente impossível que tenhamos pleitos realmente democráticos e contas públicas preservadas do assalto eleitoreiro.

A reeleição é um instituto delinquente, nascido sob esse signo e mantido para contrariar o interesse público, em nome de aspirações pessoais e de grupos.

Qualquer reforma política de verdade, no Brasil contemporâneo, precisa extirpar esse câncer.

 

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Categoria(s): Administração Pública / Opinião da Coluna do Herzog
sexta-feira - 02/08/2013 - 14:56h
Fazendo acontecer... o pior

RN é “lanterna” em investimentos públicos no Nordeste

Por Aldemir Freire (Blog Economia do RN)

Sei que parece um contrassenso falar em investimentos quando o governo do estado declara estar quebrado e ter dificuldades para pagamento da folha e de fornecedores. Todavia, o nível de investimentos de uma economia é fundamental para o seu desenvolvimento e para o desempenho da economia como um todo.

Nesse sentido eu fiz um levantamento do volume de investimentos realizados pelos governos estaduais do Nordeste em 2012.

Infelizmente o Rio Grande do Norte ocupa a lanterna da classificação.

No ano passado os estados da região investiram R$ 8,7 bilhões, diante de uma receita conjunta de R$ 112,5 bilhões. Ou seja, de cada 100 reais que entram nos cofres dos governos estaduais nordestinos, aproximadamente R$ 7,77 destinam-se aos investimentos. No RN essa proporção é menos da metade, apenas R$ 3,78.

Mas não é só proporcionalmente que o estado fica na lanterna. Em termos absolutos o Rio Grande do Norte executou o menor orçamento de investimentos da região.

No ano passado o governo estadual teve uma receita bruta de R$ 8,1 bilhões e investiu R$ apenas R$ 307 milhões. O menor nível de todo o Nordeste, atrás de estado que possuem um menor nível de receitas, como Piauí, Alagoas, Paraíba e Sergipe.

Sem capacidade de investimentos próprios o estado precisa recorrer  fontes extras para viabilizar esses investimentos. Essas fontes extras passam pela captação de recursos via convênios com os Ministérios do Governo Federal ou empréstimos ao sistema financeiro.

Todavia, até o final do ano passado o governo não havia tido sucesso na obtenção desses recursos.

 

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Categoria(s): Administração Pública / Economia
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