“Readequação”.
Esse é o novo eufemismo criado pela gestão Rosalba Ciarlini (DEM), para justificar obras paradas há meses, até serem retomadas e possivelmente inauguradas em ano de nova campanha eleitoral.
Certas “readequações” implicam em aumento de gastos em milhões, causam desemprego e transtornos para construtoras e mão-de-obra, além da própria população.
Em Mossoró, dois exemplos clássicos são a Escola Técnica do Conjunto Walfredo Gurgel e a duplicação da estrada Mossoró-Tibau.
A primeira está parada há quase um ano e nove meses e só esteve em andamento por cerca de três meses. Parou, teve parte do material do canteiro de obras furtado ou depredado e tudo devido a uma “readequação”.
Ritmo frenético
Na duplicação, paralisada há meses ou retomada meia-boca, a primeira desculpa esfarrapada foi o período de chuvas.
Com a pressão popular apareceu promessa de que tudo seria retomado em ritmo frenético, como ocorrera no período de campanha eleitoral de 2010..
Nova mentira.
Agora, mais uma potoca: vai passar por readequação, mas com aumento em seu custo.
“Readequação”, segundo o Dicionário Houaiss “é ato ou efeito de readequar-se”, ou seja, se reajustar algo.
No caso do Governo do Estado, reajuste é no valor final da obra. E na cara-de-pau.