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A Polícia Federal e a Polícia Militar foram acionadas, na tarde desta quinta-feira 11 de julho de 2013, para atender a uma ocorrência de um helicóptero pertencente a um empresário de Mossoró, que estava em atitude suspeita e havia pousado em uma área do Exército Brasileiro, na Praia do Forte em Natal.
Edvaldo: mais polêmica
Após o helicóptero pousar na área do Exército, os policiais fizeram o cerco e passaram a revistar a aeronave.
Nada foi encontrado, bem como o piloto estava com todos os documentos em dia. Ele alegou que havia pousado no local devido a um problema técnico no helicóptero.
Na semana passada, porém, essa mesma aeronave havia pousado outras duas vezes naquela área.
A primeira teria sido no sábado, dia 29 de junho, e a segunda, na quarta-feira da semana passada, dia 3 de julho.
No dia 3, inclusive, a Polícia Militar já tinha sido acionada e chegou a testemunhar, no local que duas mulheres e um homem haviam descido do helicóptero e colocando três malas em um veículo Amarok, de cor branca.
Na ocasião, os policiais ainda tentaram interceptar o carro, diante da atitude suspeita, mas não conseguiram.
O helicóptero da Secretaria Estadual de Segurança, o Potiguar 01, chegou a ser acionado, naquela ocasião, no entanto, não conseguiu localizar o outro helicóptero suspeito.
De acordo com o tenente Bonner, oficial da Companhia de Turismo da Polícia Militar, o piloto foi questionado sobre esses outros dois pousos.
João Elias Colnago alegou que tinha apenas feito o desembarque de passageiros que ele afirmou não conhecer.
Como ele estava com todos os documentos em dia e nada foi encontrado dentro do helicóptero, o piloto acabou sendo liberado.
Nota do Blog – O helicóptero é uma das aeronaves do empresário Edvaldo Fagundes.
Ele é um dos nomes mais badalados do empresarial do estado nos últimos anos.
Ganhou projeção ainda maior ano passado, quando associou seu nome à candidatura vitoriosa à Prefeitura de Mossoró, encabeçada pela então vereadora Cláudia Regina (DEM).
Recentemente teve seus bens bloqueados pela Justiça Federal, por dívidas fiscais superiores a R$ 212 milhões.
