Webleitores do //www.blogcarlossantos.com.br cobram maior assiduidade na página. Resmungam. Dizem que tenho sido relapso, os abandono.
Hoje amanheci com a ‘moléstia’. Trabalho em escala industrial. (Risos).
Gente, não é fácil conciliar a luta lá fora com o dever-prazer de escrever. Não é só escrever. São entrevistas, sondagens, pesquisas, checagens de informações etc.
O processo de produção de cada postagem, o rastreamento de informação, textualização e hierarquização da notícia levam tempo; consomem-me.
Mas não vou lhe dizer que estou esgotado, revoltado ou prestes a desistir. Nada disso. Nem atraio para mim a aura de vítima, herói ou mártir.
É minha razão de viver, paixão, vilegiatura perene. Divirto-me com essas obrigações.
É-me fundamental a escrita diária, esse ritmo frenético, o fazer jornalismo.
Sem ele, que vida eu teria? O não-ser. Sinto-me útil. Um ser.
“Se não puderes ser o Sol, sê uma estrela. Não é pelo tamanho que terás êxito ou fracasso… Mas sê o melhor no que quer que sejas”. Pablo Neruda