segunda-feira - 14/07/2025 - 22:24h
RN

Diretoria do Midiacom toma posse e várias pessoas são homenageadas

Diretoria, convidados e homenageados posam para fotografias (Foto: Raiane Miranda)

Diretoria, convidados e homenageados posam para fotografias (Foto: Raiane Miranda)

Com a presença de representantes do governo Federal, Estadual e Municipal além de integrantes do Legislativo, Judiciário e setor produtivo e da comunicação, a primeira diretoria do Sindicato das Empresas de Rádio, Televisão, Jornais, Portais e Revistas do Rio Grande do Norte (Midiacom-RN) foi empossada em solenidade realizada nesta segunda-feira (14). Ocorreu no Hotel Escola Barreira Roxa, em Natal.

A diretoria tem à frente na presidência Thiago Lajus, da InterTV; vice-presidência de Rádio: Felinto Rodrigues Filho (Grupo Dial); vice-presidência de Televisão: Micarla de Sousa (TV Ponta Negra); vice-presidência de Jornais, Portais e Revistas: Fernando Fernandes (Sistema Tribuna de Comunicação); vice-presidência de Relações Sindicais e Trabalhistas: João Soares (Band RN); tesoureiro: Raniere de Andrade (Rede Tropical de Comunicação); Conselho Fiscal: Jean Valério (Novo Notícias), Alex Viana (Agora RN).

O presidente da entidade, Thiago Lajus, afirmou que o Midiacom-RN chega em um momento de discussões e temas que atingem diretamente a comunicação no Brasil, como inteligência artificial, da tecnologia 5G, e de discussões legislativas. “Queremos dialogar com os poderes, federações, e com a sociedade. Além de defender os interesses do próprio mercado, temos mas acima de tudo o compromisso de contribuir com a essência da comunicação, que é a vai além dos interesses, é a comunicação que checa os fatos, que investiga as pautas, que abre espaço ao contraditório”, afirmou.

O ministro das Comunicações, Frederico de Siqueira Filho, frisou a “oportunidade de conferir uma identidade que se consolida” e se integrar ainda mais na defesa da democracia. O titular das Comunicações também alertou a respeito do uso da inteligência artificial no desenvolvimento de conteúdos audiovisuais. “Exige debates urgentes sobre ética, regulação e responsabilidade. Tudo isso somado ao combate à desinformação, um dos grandes problemas da comunicação no Brasil”, afirmou.

Presidente da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), Flávio Lara Resende, a chegada do Midiacom ao RN reforça a comunicação que, segundo ele, é um dos pilares fundamentais da democracia. “Garantimos uma defesa ainda mais forte do setor, sobretudo no combate à desinformação”, declarou.

Representando o setor produtivo, o presidente da Fecomercio-RN, Marcelo Queiroz, elogiou a iniciativa do Midiacom e reforçou o papel que a imprensa desempenha em toda a sociedade. Além disso, ressaltou que com o Sindicato os veículos ganham mais uma voz e também atuação dentro de importantes discussões em todo o RN.

Homenagem

Durante a solenidade desta segunda-feira, aconteceu a entrega da medalha Medalha Café Filho de Comunicação, que foi concedida a personalidades com atuação inovadora e transformadora contribuíram para o fortalecimento do setor de rádio, televisão, imprensa e mídia digital no RN.

Foram homenageados: Miriam de Sousa; Silvino Sinedino (in memoriam, representado por seu sobrinho Ênio Sinedino), Cassiano Arruda Câmara, Felinto Rodrigues, Vingt Rosado, Milton Marques, Aluízio Alves (In memoriam), Frederico de Siqueira Filho e Tarcísio Maia (In memoriam, representado por seu filho José Agripino Maia).

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segunda-feira - 14/07/2025 - 20:24h
Senado

Zenaide evita polemizar e deixa decisões para mais adiante

O senador Rogério Marinho (PL-RN) disse ba quinta-feira (10), no programa Meio Dia RN da 96 FM de Natal, que não vê problema em compor uma aliança com Allyson Bezerra (UB), prefeito de Mossoró, para a campanha 2026. Contudo, deixou tudo bem claro: não aceita ninguém da esquerda na chapa dele.

“Com todo o respeito que tenho à senadora Zenaide Maia (PSD), mas eu não posso votar nela, porque ela é favorável ao Partido dos Trabalhadores.”

Em entrevista ao jornalista @blogjarbasrocha da 90.9 FM Princesa de Assú, veiculada nesta segunda-feira (14), a senadora posicionou-se. Deixou claro que sua parceria com Allyson Bezerra não é nova e está firme, porque tem sido feita com base no bem coletivo, como emendas suas que constroem 15 Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) e quatro Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) em Mossoró.

Quanto às declarações de Rogério Marinho, a senadora disse que não falava sobre pronunciamentos de colegas, “sobre esse tipo de comentário.”

Tratará sobre reeleição, alianças e parcerias mais adiante. “Tem muita água ainda para passar por debaixo dessa ponte”, ilustrou.

🎥 Florêncio Neto.

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  • Art&C - PMM - Sal & Luz - Julho de 2025
segunda-feira - 14/07/2025 - 15:38h
Economia

Risco de grande inadimplência ronda mercado interno com tarifaço

Silvano Boing, CEO da Global, maior recuperadora de crédito B2B do Brasil (Foto: Divulgação)

Silvano Boing, CEO da Global, maior recuperadora de crédito B2B do Brasil (Foto: Divulgação)

A recente decisão dos Estados Unidos de aplicar uma tarifa de 50% sobre todos os produtos brasileiros exportados para o mercado americano, com implementação prevista para 1º de agosto, amplia significativamente o risco de inadimplência entre empresas exportadoras brasileiras e suas fornecedoras, alerta Silvano Boing, CEO da Global, maior recuperadora de crédito B2B do Brasil.

O mercado financeiro reagiu rapidamente ao anúncio das tarifas, com quedas nas bolsas e alta do dólar, refletindo as dificuldades esperadas para empresas brasileiras expostas ao mercado norte-americano.

Segundo o executivo, uma tarifa em patamar tão alto compromete seriamente a receita e o fluxo de caixa das exportadoras brasileiras. “O aumento da tarifa para 50% gera um choque direto no capital de giro das empresas exportadoras nacionais, que precisam escolher entre reduzir preços e perder margem ou sair do mercado americano”, explica Boing.

“Isso provoca um efeito em cadeia: empresas fornecedoras de insumos, transportadoras e serviços logísticos enfrentam atraso nos recebimentos, com forte pressão sobre o caixa operacional.”

“Setores de commodities têm a possibilidade de redirecionar vendas para outros mercados, mas bens manufaturados e agrícolas podem sofrer com perda de espaço nos EUA, gerando excesso de oferta interna e pressão sobre os preços no Brasil”, explica Boing. “O capital de giro das empresas exportadoras será pressionado pela redução de receita, aumento de estoques e possível cancelamento de contratos.”

Efeito cascata

Uma quebra de contratos de exportação pode virar calote aos fornecedores locais, transmitindo o choque a múltiplos elos da cadeia produtiva. Empresas de transporte, por exemplo, que contavam com fretes para os EUA podem ficar sem receber; produtores de matérias-primas ficam com pedidos cancelados e pagamentos atrasados.

Os EUA representam o segundo maior destino das exportações brasileiras, absorvendo cerca de 12% dos produtos vendidos pelo Brasil, o equivalente a aproximadamente US$ 20 bilhões no primeiro semestre de 2025. A nova tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos afeta setores brasileiros de forma desigual, mas alguns segmentos têm exposição maior e são mais impactados, especialmente siderurgia, aeronáutica, agronegócio e indústria de transformação.

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segunda-feira - 14/07/2025 - 14:44h
Mossoró 'deles'

Selvageria de moradores depreda praça recém-inaugurada

Do RN Notícia

A cena é tão absurda que parece piada de mau gosto, mas infelizmente é a realidade: um vídeo enviado por moradores mostra mães quebrando brinquedos em plena praça recém-inaugurada no bairro Aeroporto, em Mossoró, e ainda assistindo os filhos fazendo o mesmo como se fosse a coisa mais normal do mundo.

Os brinquedos ainda estavam novos, a tinta nem havia desbotado, e já estavam sendo destruídos pelas próprias pessoas que deveriam zelar pelo patrimônio público. Patrimônio seu. É lamentável, é vergonhoso e é revoltante.

Não adianta a Prefeitura reformar e inaugurar praças se parte da população não tem o mínimo de educação e respeito com o bem público. Querem espaço de lazer, mas não cuidam. Querem brinquedo para os filhos, mas ajudam a quebrar.

Sinceramente, se eu fosse o prefeito Allyson Bezerra (UB), não gastava mais um centavo com manutenção ali. Deixava os brinquedos quebrados para todo mundo ver, porque é isso que alguns merecem quando não sabem valorizar o que têm.

Infelizmente, falta consciência, falta vergonha e falta responsabilidade. Depois, são os primeiros a cobrar melhorias, mas na hora de cuidar, tratam a praça como se fosse lixo. Não adianta cobrar direitos sem cumprir deveres.

Enquanto parte da cidade se esforça para melhorar, outra parte insiste em destruir o que é de todos. E quem paga a conta? O povo que respeita, que trabalha e que quer Mossoró melhor.

Se não houver educação, cidadania e punição, a praça vai continuar sendo só mais um espaço bonito na foto da inauguração e destruído no dia seguinte, por quem não merece ter.

Nota do Blog Carlos Santos – Minha Santa Mãezinha, Dona Maura, repetia sempre com olhar severo para mim e nós: “Uso de casa vai à praça.” O ensinamento se aplica integralmente a esse vídeo nauseante.

Os hábitos de nosso lar levamos para qualquer lugar. Os bons e os ruins.

Nenhum ser vivo é mais perigoso do que o ser humano.

Pobre gente.

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segunda-feira - 14/07/2025 - 13:36h
ALRN

Audiência pública vai tratar da criação de UTI Neonatal no Seridó

Adjuto propôs audiência pública (Foto: João Gilberto)

Adjuto propôs audiência pública (Foto: João Gilberto)

A criação de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal em Caicó será tema de uma audiência pública promovida pela Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte (ALRN), nesta terça-feira (15), às 18h, na Câmara Municipal da cidade. O debate foi proposto pelo deputado Adjuto Dias (MDB) e busca reunir autoridades, profissionais da saúde e representantes da sociedade para discutir a viabilidade e a importância do serviço para a região do Seridó.

Com o tema “UTI neonatal para Caicó: possibilidade e perspectivas”, o evento irá discutir soluções concretas diante da ausência de leitos especializados na região. Atualmente, os hospitais de Caicó não dispõem de uma UTI neonatal equipada e preparada para atender recém-nascidos em estado crítico. Isso obriga o deslocamento emergencial de bebês para outras cidades, aumentando os riscos à vida e à saúde dos pacientes.

“A instalação de uma UTI Neonatal em Caicó representa um avanço fundamental na garantia do direito à saúde e na redução da mortalidade infantil no Seridó. Queremos ouvir a população, os gestores e os especialistas para construir, de forma conjunta, caminhos viáveis para concretizar essa demanda urgente”, justifica o deputado Adjuto Dias.

A audiência é aberta ao público e pretende resultar em propostas que possam subsidiar ações legislativas e administrativas voltadas à implantação do serviço especializado no município.

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segunda-feira - 14/07/2025 - 11:00h
Despedida

Delegado Inácio Rodrigues será sepultado em Fortaleza

Convite Reprodução)

Convite (Reprodução)

Falecido nesse domingo (13), em Mossoró, o delegado da Polícia Civil do RN, Inácio Rodrigues Lima Neto, 53, será sepultado em Fortaleza-CE, nesta segunda-feira (14).

Ele veio a óbito com câncer no dia passado, em Mossoró.

Seu velório ocorre na Funerária Ternura, Sala Gratidão, rua Padre Valdevino, 2255, Aldeota, Fortaleza.

Sepultamento está definido para as 16h30, no Cemitério Jardim Metropolitano.

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segunda-feira - 14/07/2025 - 07:30h
Política nacional

Tarifaço reaproxima governo do Centrão e embaralha o bolsonarismo

Arte ilustrativa gerada com recursos de Inteligência Artificial para o BCS

Arte ilustrativa gerada com recursos de Inteligência Artificial para o BCS

Do Canal Meio e outras fontes

A taxação de 50% sobre todos os produtos brasileiros anunciada por Donald Trump na última quarta-feira buscando, segundo o próprio Trump, encerrar os processos contra Jair Bolsonaro, está provocando um rearranjo nas forças políticas por aqui. O Palácio do Planalto e o Centrão, que vinham se estranhando havia meses e entrando em guerra aberta por conta do aumento do IOF, ensaiam uma reaproximação com base no discurso de defesa da soberania nacional — e dos interesses de setores empresariais prejudicados pelo tarifaço.

Alguns nomes do Centrão, porém, alegam que o alinhamento é pontual. Além disso, a Câmara tem nesta semana votações que podem reabrir o conflito com o Executivo: no plenário, a revisão do licenciamento ambiental; nas comissões, a PEC da segurança pública e a isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil. (Globo)

Fora de Brasília, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva busca uma aproximação com outro setor que lhe é normalmente avesso: o empresariado. Ele se reuniu com ministros na noite deste domingo e anunciou a criação de um comitê para tratar da reação às tarifas, previstas para entrarem em vigor no próximo dia 1º. Além disso, pretende se reunir pessoalmente com líderes empresariais para discutir estratégias de defesa da produção brasileira e, de quebra, reforçar a imagem de que Bolsonaro é o responsável pelo tarifaço.

Nas redes, o governo e a esquerda intensificaram a campanha com foco na soberania, vendo a tensão com os EUA como uma oportunidade para acertar a comunicação e melhorar a imagem do presidente. (Folha)

Já na direita o cenário é de conflito e tentativa de reacomodação. Visto como potencial candidato conservador ao Planalto em 2026, já que Bolsonaro está inelegível, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), teve um fim de semana de idas e vindas. Inicialmente, ele culpou o governo federal pela elevação das tarifas e chegou a almoçar com Bolsonaro em Brasília, mas mudou o tom e, durante evento com empresários, disse que era necessário “unir esforços” e defendeu a atuação diplomática do Planalto. (g1)

A mudança de rumo tem explicação. Prejudicados pelas tarifas, empresários paulistas que vinham apoiando as pretensões presidenciais do governador começaram a questionar sua independência em relação ao bolsonarismo. (Folha)

A virada expôs ainda mais o racha com o clã Bolsonaro. Na sexta-feira, após Tarcísio se encontrar com o encarregado de negócios da embaixada dos EUA, Gabriel Escobar, o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), condenou qualquer tentativa de negociação que não inclua a anistia aos golpistas de 8 de janeiro. O parlamentar, que está nos EUA desde fevereiro fazendo lobby contra o processo a que o pai responde no STF, classificou qualquer acordo nessa linha como “caracu”, uma expressão pouco educada para um resultado em que só uma parte sai ganhando.

Na mesma linha, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) disse que as tarifas são “um empurrãozinho” para a anistia e que o Brasil não tem “poder de barganha” para enfrentar os EUA. (UOL)

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segunda-feira - 14/07/2025 - 06:42h
Política do RN

Rogério Marinho reforça PL com prefeito e vice oriundos do MDB e PSB

Rogério Marinho reforça partido atraindo nomes do MDB e PSB (Foto: Redes sociais)

Rogério Marinho comandou filiação no sábado  (Foto: Redes sociais)

O Partido Liberal (PL) reforçou seu acervo de políticos com mandatos no RN. Nesse sábado (12), filiou o prefeito e o vice-prefeito de Senador Georgino Avelino.

Com a presença do senador e pré-candidato a governador Rogério Marinho, dirigente estadual do PL, o prefeito Antônio Freire (ex-MDB) e o vice Jorge Motta (ex-PSB) assinaram filiação à legenda.

A solenidade aconteceu na Câmara Municipal, com presença ainda do deputado estadual Coronel Azevedo (PL), alguns prefeitos e vereadores do município e região.

Localizado na região do Leste Potiguar, com distância de 56 km de Natal, Senador Georgino Avelino é o menor território municipal do RN, com população de 4.193 habitantes. 

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  • Repet
segunda-feira - 14/07/2025 - 05:44h
Fim de semana

Prefeito Allyson e Cínthia percorrem o RN de uma ponta à outra

Em Martins, prefeito, vice e nomes representativos da região acompanharam casal (Foto: redes sociais)

Em Martins, prefeito, vice e nomes representativos da região acompanharam casal (Foto: redes sociais)

O fim de semana do prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (UB), foi entre Mossoró e a estrada. De uma ponta à outra do ‘Elefante.’ De Martins, no Alto Oeste, à cidade de Macaíba na Grande Natal.

Com a primeira-dama Cínthia Pinheiro de lado, ele atendeu convite de prefeitos, outros agentes públicos e referências populares.

No Alto Oeste, eles foram recebidos pelo prefeito César Móveis (PSB) e o vice-prefeito Gileno Oliveira (PP) na quinta-feira (12), no XVII Festival Gastronômico e Cultural de Martins. Depois, o casal percorreu ponto a ponto do evento, em contato com comerciantes, populares locais e visitantes.

Estiveram com o prefeito Allyson e a primeira-dama mossoroense, o prefeito de Umarizal e presidente da Associação dos Municípios do Oeste Potiguar, Raimundo Pezão (PP); prefeito Arthur Targino (PP), de Messias Targino; prefeito José Augusto (UB), de Portalegre; prefeito Jacinto Carvalho (UB), de Severiano Melo; Rosânia Teixeira (UB), prefeita de Serrinha dos Pintos; prefeito Benilton Anastácio (UB), de Rafael Fernandes, além do vereador Robson Carvalho (UB) de Natal.

No sábado (12), o convite foi atendido em Macaíba, região metropolitana de Natal. Participaram do “Adoro Macaíba,” evento popular promovido pela municipalidade. Foram recepcionados pelo prefeito José Emídio (PP) e vice-prefeita Raquel Rodrigues (PP), além do deputado estadual Kleber Rodrigues (PSDB) e senadora Zenaide Maia (PSD).

Pré-campanha?

Entrevistado em Macaíba, uma pergunta que virou lugar-comum nos últimos meses teve resposta repetida de Allyson Bezerra:

“O senhor vai ser candidato a governador?”

– Eu não estou trabalhando nesse propósito, mas com certeza Mossoró e nosso grupo vão participar ativamente das conversas à montagem de chapas. Mas também sobre pauta, plano de governo, prioridades, propósitos e interesses que estejam num patamar acima de nomes e siglas, ideologias e lados. Mais adiante esse diálogo vai ficar mais claro na oposição e estamos abertos, sem nenhuma barreira pessoal ou partidária.

Prefeito, vice, deputado, senadora e outros anfitriões apresentaram evento popular (Foto: redes sociais)

Prefeito, vice, deputado, senadora e outros anfitriões apresentaram evento popular (Foto: redes sociais)

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domingo - 13/07/2025 - 23:54h

Pensando bem…

Duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana; e eu não tenho certeza sobre o universo.”

Albert Einstein

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  • Art&C - PMM - Sal & Luz - Julho de 2025
domingo - 13/07/2025 - 21:00h

“Dr. Jivago” em três momentos de minha vida

Por Inácio Rodrigues 

Cartaz - Reprodução

Cartaz – Reprodução

Essa crônica foi originalmente publicada no dia 21 de abril de 2024. O texto é de Inácio Rodrigues, bacharel em direito e delegado da Polícia Civil do RN, falecido neste domingo (13) – veja AQUI. A republicação é uma homenagem singela a você, meu caro, lembrando de nossas conversas sobre filhos, família, futebol, amizade, vida, política e paz. A paz definitiva que agora tens, depois de tanto sofrimento. Fique com Deus, Inácio.

Assistir “Dr. Jivago” em três momentos distintos da minha vida foi como ver três filmes diferentes, cada um revelando camadas divergentes, não só da obra, mas também das minhas próprias convicções e experiências pessoais. A primeira vez, aos dez anos, eu vi Yuri Jivago como um herói burguês; aos dezoito, sob a influência da ideologia socialista, julguei-o por outros prismas; e, finalmente, na maturidade, o percebi como um homem dividido entre dois amores, refletindo sobre as complexidades humanas, tendo como pano de fundo a Revolução Russa.

Aos dez anos, minha percepção de “Dr. Jivago” foi pintada com as cores da simplicidade infantil. Yuri Jivago, com sua postura nobre, seu talento para a poesia e medicina, emergiu para mim como um herói quase mítico. O luxo sutil de sua vida antes da revolução, contrastando com a decadência ao seu redor, não me parecia uma questão de privilégio, mas de merecimento, diante do que ele representava.

Via nele a personificação do sucesso individual, um farol de civilidade e cultura em meio ao caos que dominava aquele microcosmo. A Revolução Russa, por sua vez, era o pano de fundo dramático, uma tempestade que desafiava o protagonista a manter sua integridade, sua altivez e posição, frente a uma sociedade profundamente dividida.

Aos dezoito anos, minha visão do mundo estava saturada de ideais socialistas. Reassistindo “Dr. Jivago”, minha empatia pelo personagem principal se transformou em crítica feroz. Enxerguei Jivago não mais como herói, mas como um símbolo da burguesia, cujos dilemas pessoais pareciam triviais frente às lutas coletivas daqueles que a revolução pretendia emancipar e empoderar como seres sociais.

A poesia e o amor, outrora elementos de beleza universal, agora me pareciam indulgências de quem tinha o privilégio de ignorar a luta de classes. A Revolução Russa, em minha interpretação juvenil e até inocente, era o despertar necessário, e Jivago, com sua hesitação e falta de compromisso político, uma figura obsoleta.  Enquanto um sofrimento inominável se desenrolava, ele estava envolto em temas menores, sentimentalismos indefinidos e fúteis.

Na maturidade, minha compreensão de “Dr. Jivago” e de seu protagonista se aprofundou significativamente. Percebi Yuri Jivago não como herói ou vilão, mas como um homem profundamente humano, cuja verdadeira batalha era interna.

Os dilemas amorosos, antes vistos como fraquezas e futilidades, revelaram-se reflexos das contradições que todos enfrentamos. A divisão de seu coração entre Tonya e Lara simbolizava a eterna luta entre o dever e desejo, entre o conforto do conhecido e a paixão pelo desconhecido.

Nesta fase, a Revolução Russa ganhou novas camadas de significados pessoais para mim. Entendi que, além de ser um evento político e social, ela representava as mudanças inevitáveis que todos nós enfrentamos, as revoluções internas que desafiam nossas crenças e valores. Jivago, com sua relutância em abraçar a causa bolchevique, não era mais apenas um símbolo de apatia política, mas um indivíduo tentando preservar sua humanidade em um mundo que exigia escolhas impossíveis e que relegava o eu e suas complexidades ao nada.

REFLETINDO DE MANEIRA BREVE e rasa sobre essas três visões de “Dr. Jivago”, percebi que cada uma delas captura verdades essenciais, não só sobre o filme, mas sobre a natureza humana e a sociedade de cada tempo. Na infância, vi a importância do indivíduo; na juventude, a força do coletivo; e na maturidade, a complexidade das importantes escolhas pessoais em contextos históricos amplos.

Talvez a questão não seja qual análise é a mais correta, mas como cada uma reflete um estágio de compreensão e empatia sobre o filme e o personagem que lhe dá o nome. “Dr. Jivago” é uma obra rica e multifacetada, que oferece diferentes significados a diferentes espectadores, em diferentes momentos de suas vidas. O verdadeiro poder do filme, e de qualquer grande obra de arte, reside em sua capacidade de nos fazer refletir, questionar e, por fim, obter algum nível de crescimento pessoal.

A maturidade, e também problemas de saúde, me ensinaram que a vida, assim como a história, raramente oferecem respostas simples. Yuri Jivago, com suas fraquezas e contradições, é um lembrete de que, em meio às grandes narrativas da história, existem histórias pessoais de amor, perda e buscas por significados próprios da condição humana. E talvez seja na apreciação dessas histórias “menores” que encontramos nossa maior humanidade.

Veja e reveja o filme, na fantástica interpretação de Omar Sharif, Julie Christie, Geraldine Chaplin e Alec Guinness. Imperdível em qualquer época da vida.

Inácio Rodrigues é bacharel em direito e delegado da Polícia Civil do RN

*Baseado no romance de Boris Pasternak, Dr. Jivago é um médico e poeta que inicialmente apoia a revolução Russa, mas, aos poucos, se desilude com o socialismo e se divide entre dois amores: a esposa Tania e a bela plebeia Lara. Lançado em 1965, a fita teve direção de David Lean e trilha sonora de Maurice Jarre. Ganhou cinco Oscars, nas categorias de Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Direção de Arte – A Cores, Melhor Fotografia – A Cores, Melhor Figurino – A Cores e Melhor Trilha Sonora.

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Categoria(s): Crônica
domingo - 13/07/2025 - 20:22h
Inácio Rodrigues

Delegado da Polícia Civil do RN falece em Mossoró

Inácio tinha 53 anos de idade (Foto: Reprodução)

Inácio tinha 53 anos de idade (Foto: Reprodução)

Faleceu neste domingo (13), em Mossoró, o delegado da Polícia Civil do RN, Inácio Rodrigues Lima Neto, 53.

Estava internado no Hospital Wilson Rosado, com câncer.

Depois traremos mais detalhes.

Nota do BCS – Um amigo que se vai.

Descanse em paz.

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domingo - 13/07/2025 - 13:34h

Comam brioche

Por Bruno Ernesto

Palácio de Bourbon - Paris Foto: do autor da crônica)

Palácio de Bourbon – Paris Foto: do autor da crônica)

Dia 14 de julho sempre foi uma data especial para mim, pois é a data de aniversário do meu saudoso pai.

148 anos antes do seu nascimento, a Bastilha caiu e o médico Joseph-Ignace Guillotin prescreveu a utilização de um mecanismo que, até hoje, é o símbolo da Revolução Francesa.

Em umas das minhas idas à capital francesa, resolvi percorrer a pé toda a extensão da famosa Champs-Élysées, desde o Arco do Trinfo até a Praça da Concórdia.

Não entrei em nenhuma daquelas famosas lojas luxuosas, que você poderia identificar de longe, só pelo aglomerado de pessoas em frente às portas e vitrines.

Assim como a esmagadora maioria deles ali postos, o que me faltava não era tempo. Se bem, que o meu interesse ali era eminentemente histórico.

Quando você conhece algum fato histórico, especialmente aqueles que reverberam até hoje, é muito emocionante quando você tem a oportunidade de ver, sentir o cheiro, os sons e até a textura.

Por mais que você tenha lido ou escutado sobre aquele local ou fato histórico, nada se compara à experiência pessoal.

Disso, podemos ter tantas experiências e produzir tantas outras histórias sob o nosso ponto de vista, que se torna muito mais interessante quando encontramos pessoas que comungam dessa mesma visão de mundo, ou seja, pessoas que se interessam pelo conhecimento que nos enriquece culturalmente. Há certas coisas na vida que dinheiro não compra.

Conversar e conviver com pessoas que agregam cultura e assuntos interessantes é muito importante para o nosso bem estar, além de abrir novos horizontes, perspectivas, visão de mundo e, sobretudo, de ideias.

E quando falo de cultura e conhecimento, não me refiro apenas às culturas e histórias estrangeiras de forma excludente, como se ainda estivéssemos no viés do antigo eurocentrismo – se é que ainda de fato exista, diante das notícias que se revelam nos últimos tempos -, embora inegavelmente grandes rupturas históricas e sociais tenham tido gênese e eclodido no Velho Continente, especialmente no período das grandes revoluções, como, por exemplo, a de 14 de julho de 1789, com a Queda da Bastilha.

Aliás, no mesmo contexto histórico, no dia do meu aniversário, a Assembleia Nacional Constituinte da França aprovou a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, outro marco na história dos direitos humanos, com a adoção dos princípios da liberdade, igualdade e fraternidade que serviram como base de diversas constituições no mundo inteiro.

Embora essas datas sejam mera coincidência, já é um ponto de partida para uma boa conversa.

Dessa maneira, embora o desconhecimento de uma forma geral não deve desmerecer ninguém, há situações nas quais é necessário que sejamos influenciados pelo bom conhecimento, pois todo tipo de conhecimento que agregue algo de bom e útil é valioso. Ainda mais hoje, quando influenciar tem sido sinônimo de degradação cultural e moral.

Isso se reflete vividamente nas pequenas porções de ideias e colocações mal postas e mal interpretadas sobre todos os tipos de assuntos. Especialmente nos embates de posicionamentos ideológicos, desdobrando-se num verdadeiro escárnio sobre questões e contextos históricos, os quais são totalmente subvertidos, quer seja conscientemente para a massa de desconhecedores, quer por eles próprios.

Assim, até hoje se discute se Maria Antonieta, de fato, fez aquela famigerada colocação para que se não tivessem pão, que comessem brioche, o que teria ocasionado a fúria dos franceses e posto a sua cabeça sob a lâmina de Dr. Guillotin, na Praça da Concórdia, no dia do aniversário da minha esposa.

O motivo, afinal, não foi a falta de pão, mas o excesso de brioches.

Bruno Ernesto é advogado professor e escritor

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domingo - 13/07/2025 - 12:30h

Antecipações

Por Marcelo Alves

Arte ilustrativa com recursos de Inteligência Artificial para o BCS

Arte ilustrativa com recursos de Inteligência Artificial para o BCS

No nosso último bate-papo, fiz uma defesa enfática da segurança jurídica – A psicologia da segurança jurídica -, alertando para a necessidade de normas estáveis e de uma previsibilidade ou mesmo de uma certeza, tanto para o presente como para o futuro, do que é o direito.

Entretanto, também reconheci que essa segurança jurídica deve ser sempre sopesada com a necessidade do desenvolvimento do direito. As coisas mudam. E devemos, não raras vezes, valorar tanto as circunstâncias em que o direito foi estabelecido como as em que ele está sendo valorado/interpretado. A alteração das circunstâncias pode nos impor soluções diversas em momentos diversos, conforme até já apontado, pelos antigos, na máxima latina “cessante ratione, cessat ipsa lex”, que pode ser traduzida como “cessando as razões para a existência da norma jurídica, ela deixa de existir por si própria”.

Na verdade, a sucessão de paradigmas legais, assim como de interpretações na aplicação de idêntico texto legal, é uma realidade social e jurídica, constituindo mesmo uma exigência de justiça. E o “engessamento” de um sistema jurídico é algo deveras preocupante. Um país cujo desenvolvimento do sistema legal/jurídico seja lento, tomado o termo desenvolvimento como alteração da regra jurídica para atualizá-la com as mudanças de valores, com o progresso da ciência etc., sofre também de um grande mal.

É aí que entra o papel da “boa” jurisprudência, sobretudo em um país, como o nosso, em que, muitas vezes, o legislador “se recusa” a legislar. Num contexto de relativa omissão/dificuldade legislativa, um sistema jurídico baseado unicamente na “sacralidade” da lei viria a ser terrivelmente estático. Não resta dúvida de que, sob condições sociais em alteração ou em áreas do direito para as quais a legislação não tenha sido atualizada, cabe muitas vezes à jurisprudência exercer o papel modernizador fundamental em busca de uma equidade material.

A experiência mostra que, no dia a dia, as evoluções e até revoluções jurisprudenciais são bem mais comuns do que as alterações na lei (até porque, como já sugerido, não é tão fácil alterar a lei). Quem milita com o direito processual civil (área do direito que foi, durante muitos anos, a da minha expertise), por exemplo, sabe disso muito bem. E, não por mera coincidência, muitas das alterações na lei processual vieram, em um segundo momento, inspiradas nas “antecipações” jurisprudenciais. Temos a nossa vanguarda.

De toda sorte, essa é uma realidade que, se guardada a devida razoabilidade na sua prática, tem muito mais aspectos positivos do que negativos, como outrora já ressaltavam Roberto Rosas e Paulo Cezar Aragão (em “Comentários ao Código de Processo Civil”, v. 5, Editora Revista dos Tribunais, 1998):

“Indubitavelmente a jurisprudência tem se antecipado às legislações na solução dos conflitos de interesses. Não poderia ser de outra forma porque a legislação é mais estática do que o juiz. A letra da lei perpetua-se, esperando a interpretação judicial quando suscitada nas controvérsias. No entanto, a evolução da sociedade é surpreendente. As relações humanas cada vez mais intensas impõem o chamamento judicial aos debates nos litígios, substituindo o código que, às vezes, tem contra si a revolta dos fatos na expressão de Gastão Morin. Mas o juiz não pretenderá ser o legislador, apagar os escritos legais, substituindo-os, mas sim adaptá-los à realidade, ao tempo e ao caso porque é impossível imaginar-se a lei solvendo todas as questões, as pendências, as dúvidas, no vasto emaranhado das interações sociais. Não foi sem razão a perspicaz nota de Seabra Fagundes sobre a posição do juiz brasileiro na aplicação do direito, concorrendo para o aprimoramento do direito como condição de paz e de justiça entre os homens. Aplicando a lei, adequando-a à utilidade social e ao bem-estar do indivíduo”.

Marcelo Alves Dias de Souza é procurador regional da República, doutor em Direito (PhD in Law) pelo King’s College London – KCL e membro da Academia Norte-rio-grandense de Letras – ANRL

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Categoria(s): Artigo
  • Art&C - PMM - Sal & Luz - Julho de 2025
domingo - 13/07/2025 - 08:24h
Caminho de volta

Milhares de nordestinos retornam à região; Mossoró é destaque

Cada vez tem menos gente saindo do Nordeste para São Paulo e Rio de Janeiro. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram um novo fenômeno: milhares de nordestinos voltam para casa e muitas pessoas originárias das grandes metrópoles do Sudeste também resolvem pegar o mesmo destino.

Paraíba é o lugar mais atraente, mas municípios médios como Mossoró, Petrolina (PE) e outros encantam pela qualidade de vida superior ao estresse do Sudeste.

Reportagem de Caio Braz do @prontojornal

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domingo - 13/07/2025 - 07:40h

O Efeito Casulo – Dia 7

Por Marcos Ferreira

Arte ilustrativa com recursos de Inteligência Artificial para o BCS

Arte ilustrativa com recursos de Inteligência Artificial para o BCS

Estou com a casa cheia de minúsculos ratos. Os catitos deixam vestígios por onde passam, uma quantidade enorme de fezes pretas, durinhas e menores que um grão de arroz. Fica, além do cocô, um mau cheiro desgraçado. São velocíssimos e elásticos. Conseguem penetrar em lugares por demais apertados. Passam até por baixo da mínima frincha entre o piso e a porta da cozinha. Aqui e acolá testemunho algum deles saindo de fininho por essa brecha. Preciso armar, em pontos estratégicos, umas vinte ratoeiras, embora a população desses bichos talvez não chegue a dez roedores. Exatamente: mais ratoeiras do que ratos. Haverei de extingui-los.

De tão engraçadinhos e espertos, lembram-me um vasto número de políticos, desses que o povo coloca nas prefeituras, câmaras de vereadores, no antro dos deputados estaduais e federais, além do Senado e da Presidência da República. Os camundongos e as ratazanas têm tudo a ver com a gigantesca soma dos ditos homens e mulheres públicos. São bem malandros, furtivos e perniciosos. Se existem exceções? Claro que sim. Mas não são muitas. Nem todos, pois, são farinha do mesmo saco. Há pessoas fora da moda: são as que não se atolam na lama da corrupção.

Como vem acontecendo há cerca de uma semana, hoje amanheci de mau humor. Minha irritabilidade cresceu, inflou absurdamente das primeiras horas da manhã para a noite quando fui assistir a um determinado telejornal. O noticioso trouxe à sua bancada, mais uma vez, o escabroso conciliábulo para tomar, literalmente a pulso, no ano de 2022, às rédeas governamentais deste país. O atual governo desta pátria (lamentavelmente de chuteiras) vendeu os brios e a alma ao Centrão a troco de uma razoável governabilidade.

Entrementes o nove-dedos é um democrata respeitado além fronteiras nacionais. É um defensor estrênuo e extremo da democracia. Puxou quase seiscentos dias de cadeia e se manteve íntegro, não se lamuriou, não pediu arrego. Ao contrário do golpista, não borrou as calças. Mostrou fibra perante o mundo.

Já levei em conta, no curso destes relatos mórbidos, a imensa possibilidade de eu morrer com cinquenta e dois anos (o câncer só me deixa uma expectativa de vida de cinco ou seis meses) e um cancro político e moral como Donald Trump continuar esbanjando saúde e vilanias sobre a face da Terra. Isto, obviamente, em nível global. Mas, olhando agora para o nosso próprio rabo, considerando a esfera de Brasil, vem-me à lembrança um estrume ambulante que está nivelado com a besta norte-americana no que se refere ao mau-caratismo, arrogância e peçonha.

Esse típico sevandija, embora na iminência de ser trancafiado em Bangu 8 ou na Papuda por arquitetar e capitanear (curiosamente é capitão reformado do Exército) um plano que previa a abolição violenta do Estado Democrático de Direito e o assassinato do presidente da República eleito havia pouco, do vice-presidente e de um destacado juiz do Supremo Tribunal Federal, não descarta se candidatar ao cargo eletivo mais importante desta federação.

O parasita se faz de doido, finge não ver a afiadíssima guilhotina que paira, que se encontra posicionada pouco menos de um metro acima do seu pescoço. Esse aramista, funâmbulo de olhos esbugalhados, boca torta, de saúde bichada e voz de papagaio, caminha sobre o fio da navalha. Tem consciência disso, no entanto dissimula com peculiar cinismo, exibe alguns arroubos de valentão; vocifera, destrata jornalistas que o apertam com indagações acerca de sua atuação no malogrado esquema.

O crápula aprontou todas e mais um bocado. Anda para cima e para baixo com pose e discurso de bom-moço, de elemento imaculado, de autêntico paladino dos bons costumes. Articulou, esquadrinhou, pôs em curso um plano sujo para se manter no poder. Ou seja, um golpe rasteiro mancomunado com uma quadrilha de alto coturno.

Militares cheios de empáfia e outros oficiais de relevo provaram o gosto da lona, caíram direitinho nas finas malhas do Ministério Público e da Polícia Federal. Deu ruim para essa horda de lacaios raivosos, fantoches. A vez do cabeça da tropa da maldade está bastante próxima. Trânsfuga, desertor, covarde até a última raiz dos cabelos, o outrora destemido e autoritário capitão cagou-se todo, chamando de malucos aqueles que o apoiavam concentrados na frente dos quartéis. Depressa ele tirou o cu da reta, amarelou, falou fino à presença do juiz Alexandre de Moraes.

Vejo que já bati além da conta nessa tecla. Esse criminoso ainda impune ferveu meu sangue. Mais cedo ou mais tarde pagará na Justiça tudo que deve. Vejo-me de saco cheio desse traste. Outra vez, devo admitir, vou tocando a mesma e enjoativa balada. A balada de um percevejo, um espírito de porco. Isto sem querer ofender os nobres suínos. Não faz muito tempo, empregando denominações e adjetivos nada lisonjeiros, escrevi uma incisiva crônica acerca desse salafrário.

Então, para evitar chover no molhado, recomendo que vocês encontrem e leiam “O espetáculo da putrefação”. Tenho plena certeza de que a manada vai mugir, escoicear, volver os cornos contra mim, entretanto quero mais é que se dane. Procurem a referida crônica.

Suponho que uma parcela dos leitores baterá palmas, fará comentários instigantes, encorajadores. Outra parcela, todavia, vai me devotar ódio eterno, decerto emitirá depoimentos furibundos contra este escriba. É o grupo dos acéfalos, dos zumbis e também dos arrivistas, do eleitorado simplesmente mau-caráter. Pois os que defendem o indefensável formam três categorias bem definidas: aqueles apenas ignorantes, os fanáticos absolutos e os interesseiros. O elenco dos interesseiros é aquele time que lucra uma dinheirama com a cegueira dos ignorantes e dos fanáticos.

A exemplo do meu câncer, o mito do patriota, guardião da família, homem devoto a Deus, falsamente evangélico, um sacripanta total, esse mito é uma doença que também mata. Não apenas mata, mas ainda zomba dos mortos e famílias enlutadas. Ele diz que não é coveiro, faz piadinhas com a dor até dos tolos que o adoram e aplaudem. É justamente isso. E que ache ruim quem quiser.

Marcos Ferreira é escritor

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Categoria(s): Conto/Romance
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domingo - 13/07/2025 - 06:28h

Um dia na fazenda

Foto ilustrativa (Web)

Foto ilustrativa (Web)

Por Odemirton Filho 

Um menino nascido e criado na cidade não é acostumado ao dia a dia do campo. No máximo vai a uma fazenda ou sítio de um parente ou amigo. Com aquele menino criado no centro da cidade não poderia ser diferente. Raras vezes foi à zona rural.

O seu mundo era o patamar da Igreja perto da sua casa e as ruas adjacentes, onde brincava com os amigos de infância.

Certa vez, o menino foi a uma fazenda lá pelas bandas do “Junco”. Conheceu, também, uma fazenda do pai de um amigo, na terra dos poetas.

Nunca tinha visto uma mesa tão farta. Café coado e leite quentinhos; tapiocas; queijo de coalho; cuscuz; carne de sol. Comida à vontade. Na cozinha, potes de barro e pilão, entre outros utensílios domésticos.

Foi ao curral. Tentou andar a cavalo; tomou um banho nas águas barrentas do açude. Abriu porteiras. Viu a plantação; o gado pastando. Ficou andando pra lá e pra cá. Sentiu-se quase um Menino de Engenho, do livro de José Lins do Rêgo.

À noite, depois dos adultos tomarem uns goles de cachaça, ficaram deitados nas redes, no alpendre da antiga casa. Uma ruma de meninos ouvindo as conversas dos mais velhos. “Estórias” sobre almas penadas que, aqui ou acolá, assombravam a fazenda.

Dormiram cedo e sentiram o friozinho gostoso da madrugada. Somente a lua e uma fogueira (para espantar os mosquitos) alumiavam a escuridão da noite. Acordaram com o sol raiando; o galo a cantar; a sinfonia dos pássaros.

Para ele, tudo era novidade. Porém, o que mais gostou foi ir de madrugadinha ao curral pra ver a ordenha das vacas e tomar o leite num caneco.

“O leite cru, ao pé da vaca, era quente e gostoso. Tinha gosto de vaca por dentro. Gosto e calor. E espumava no copo”, disse, numa de suas belas crônicas, o velho Antônio Maria.

Foi a única vez que o menino tomou o leite ao pé da vaca.

E ainda sente o sabor.

Odemirton Filho é bacharel em Direito e oficial de Justiça

*Republicação

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Categoria(s): Crônica
domingo - 13/07/2025 - 04:38h

A oncologia e o paradoxo humano na era da IA

Por Clarissa Mathias

Arte ilustrativa com recursos de Inteligência Artificial para o BCS

Arte ilustrativa com recursos de Inteligência Artificial para o BCS

A presença da IA em diversas sessões da edição 2025 do congresso ASCO, maior evento mundial de oncologia, em Chicago, reforçou o debate sobre o tema e destacou o quanto essa tecnologia já está inserida na rotina dos oncologistas do mundo todo. Percebemos que a IA está presente em todas as etapas do cuidado oncológico, desde o diagnóstico, que ficou mais preciso e mais rápido, até o apoio na tomada de decisão terapêutica e na aceleração de ensaios clínicos.

A sua aplicabilidade já vai muito além da simples análise de imagens ou da dosimetria em radioterapia. A tecnologia é capaz de identificar padrões em grandes volumes de dados que seriam imperceptíveis ao olho humano.

Um estudo apresentado na ASCO mostrou que a IA pode reduzir significativamente erros na classificação de subtipos tumorais, o que abre portas para novas opções de tratamento. A ferramenta demonstrou uma precisão 22% maior no diagnóstico de tumores de mama HER2-baixo e HER2-ultrabaixo, relacionados à proteína HER2 (Human Epidermal Growth Factor Receptor 2), presente na superfície das células mamárias e envolvida no crescimento celular.

Em alguns casos de câncer de mama, o gene que produz essa proteína está amplificado, levando à sua superprodução nas células tumorais. E identificar esse tipo de tumor é crucial, pois permite novas possibilidades de tratamento para muitos pacientes que antes não tinham acesso a terapias-alvo contra o HER2.

O equilíbrio entre humano e a tecnologia

Diante do cenário em que a tecnologia é aliada à medicina e a relação se torna fundamental e complementar, colocamos o paciente no centro do tratamento, unindo o atendimento humanizado – emoções, medos, esperanças e valores – com o olhar preciso da ferramenta. A sessão ASCO Voices, foi um verdadeiro convite à escuta, e à expansão do nosso conceito de cuidado oncológico.

Longe dos gráficos e dos resultados estatísticos, a proposta foi valorizar as narrativas pessoais que revelam os desafios, dilemas e transformações vividas por pacientes, cuidadores e profissionais da saúde ao longo da jornada, reforçando a importância da humanização do tratamento. Para mim, que enxergo a espiritualidade como parte essencial na jornada, foi um dos momentos que concentrei e refleti que a tecnologia não substituirá o cuidado médico.

Entender que o cuidado integral inclui acolher as crenças, os valores e as dimensões subjetivas do paciente e as evoluções, não enfraquece a medicina; pelo contrário, a fortalece com compaixão.

Clarissa Mathias é oncologista líder do Câncer Center Oncoclínicas e Hospital Santa Izabel, em Salvador, e membro do conselho da ASCO

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Categoria(s): Artigo
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sábado - 12/07/2025 - 23:52h

Pensando bem…

“É melhor ser rei do teu silêncio do que escravo das tuas palavras.”

William Shakespeare

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Categoria(s): Pensando bem...
sábado - 12/07/2025 - 15:46h
Saúde

Secretário da Prefeitura de Mossoró sofre infarto em Caicó

Coronel Walmary já tinha comandado segurança no MCJ deste ano (Foto: Isaías Fernandes/TCM Telecom)

Coronel Walmary passou mal na manhã de hoje (Foto: Isaías Fernandes/TCM Telecom/Arquivo)

O coronel da Polícia Militar do RN, e atual secretário de Segurança de Mossoró (RN), caicoense Walmary Costa, infartou na manhã deste sábado (12), em Caicó.

A reportagem do Blog Sidney Silva conversou com a irmã do Coronel Costa, Waldymary Costa, que disse que a situação estava sob controle. Por volta das 12h20, ela confirmou o transporte sendo feito para Mossoró.

Waldymary ainda confirmou que ele estava em casa quando se sentiu mal, foi levado por familiares para o Pronto Atendimento da Unimed, e de lá encaminhado para Mossoró.

Nota

A Prefeitura de Mossoró atualiza o quadro de saúde do Secretário de Segurança Pública, Defesa Civil, Mobilidade Urbana e Trânsito, Coronel Walmary Costa.

O secretário se encontrava em Caicó, sua terra natal, onde sofreu infarto e foi rapidamente atendido pela equipe médica local. Neste momento, se encontra estável, medicado e retorna para Mossoró para mais avaliações.

A Prefeitura acompanhará o quadro clínico do secretário e dará todo o suporte necessário.

Mossoró, 12 de julho de 2025

Prefeitura de Mossoró

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Categoria(s): Política / Segurança Pública/Polícia
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sábado - 12/07/2025 - 09:48h
Luto

Mossoró dá adeus à Cleide Alves de Frota

Cleide Alves de Frota passava por tratamento de saúde Foto: BSV)

Cleide Alves de Frota passava por tratamento de saúde (Foto: BSV)

Do Blog Saulo Vale

Faleceu neste sábado (12) em Mossoró, a mossoroense Cleide Alves de Frota, de 75 anos.

Ela fazia um recente tratamento contra câncer de fígado e pâncreas.

O velório iniciou às 7h na Igreja Evangélica Assembleia de Deus, situada à Rua Dix-sept Rosado, no Centro da cidade.

O culto fúnebre está marcado para 16h, seguido do sepultamento às 17h, no Cemitério São Sebastião, Centro.

Nota do BCS – Que dona Cleide descanse em paz e sua família e amigos saibam administrar sua perda física.

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Categoria(s): Gerais
sábado - 12/07/2025 - 07:28h
11 atrações

“Mossoró Rock Festival” acontece neste sábado no Hotel VillaOeste

Banner de divulgação

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O Dia Mundial do Rock volta a ser celebrado em grande estilo. Após o sucesso da 1ª edição, o maior evento de rock da cidade de Mossoró/RN volta ainda maior. É o Mossoró Rock Festival.

Neste sábado (12), no Hotel VillaOeste, a partir de 15 horas, 11 bandas vão se apresentar, com mais de 30 tributos e som ininterrupto, em 10 horas de evento.

Entre os tributos, estão Dark Frontier (Iron Maiden), Conexão Urbana (Legião Urbana), Damage Inc (Metallica), Nós Somos Nós (rock nacional), Funhouse (Billie Eilish, Avril Lavigne, Paramore, Evanescence), Cão Véio (Dead Fish, Raimundos, CPM22, NX Zero)

Dois palcos, cerveja gelada, Food Station e outras atrações também estarão disponíveis.

Mais informações e compra de ingressos AQUI.

Palcos e atrações (Reprodução do BCS)

Palcos e atrações (Reprodução do BCS)

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