domingo - 13/07/2025 - 21:00h

“Dr. Jivago” em três momentos de minha vida

Por Inácio Rodrigues 

Cartaz - Reprodução

Cartaz – Reprodução

Essa crônica foi originalmente publicada no dia 21 de abril de 2024. O texto é de Inácio Rodrigues, bacharel em direito e delegado da Polícia Civil do RN, falecido neste domingo (13) – veja AQUI. A republicação é uma homenagem singela a você, meu caro, lembrando de nossas conversas sobre filhos, família, futebol, amizade, vida, política e paz. A paz definitiva que agora tens, depois de tanto sofrimento. Fique com Deus, Inácio.

Assistir “Dr. Jivago” em três momentos distintos da minha vida foi como ver três filmes diferentes, cada um revelando camadas divergentes, não só da obra, mas também das minhas próprias convicções e experiências pessoais. A primeira vez, aos dez anos, eu vi Yuri Jivago como um herói burguês; aos dezoito, sob a influência da ideologia socialista, julguei-o por outros prismas; e, finalmente, na maturidade, o percebi como um homem dividido entre dois amores, refletindo sobre as complexidades humanas, tendo como pano de fundo a Revolução Russa.

Aos dez anos, minha percepção de “Dr. Jivago” foi pintada com as cores da simplicidade infantil. Yuri Jivago, com sua postura nobre, seu talento para a poesia e medicina, emergiu para mim como um herói quase mítico. O luxo sutil de sua vida antes da revolução, contrastando com a decadência ao seu redor, não me parecia uma questão de privilégio, mas de merecimento, diante do que ele representava.

Via nele a personificação do sucesso individual, um farol de civilidade e cultura em meio ao caos que dominava aquele microcosmo. A Revolução Russa, por sua vez, era o pano de fundo dramático, uma tempestade que desafiava o protagonista a manter sua integridade, sua altivez e posição, frente a uma sociedade profundamente dividida.

Aos dezoito anos, minha visão do mundo estava saturada de ideais socialistas. Reassistindo “Dr. Jivago”, minha empatia pelo personagem principal se transformou em crítica feroz. Enxerguei Jivago não mais como herói, mas como um símbolo da burguesia, cujos dilemas pessoais pareciam triviais frente às lutas coletivas daqueles que a revolução pretendia emancipar e empoderar como seres sociais.

A poesia e o amor, outrora elementos de beleza universal, agora me pareciam indulgências de quem tinha o privilégio de ignorar a luta de classes. A Revolução Russa, em minha interpretação juvenil e até inocente, era o despertar necessário, e Jivago, com sua hesitação e falta de compromisso político, uma figura obsoleta.  Enquanto um sofrimento inominável se desenrolava, ele estava envolto em temas menores, sentimentalismos indefinidos e fúteis.

Na maturidade, minha compreensão de “Dr. Jivago” e de seu protagonista se aprofundou significativamente. Percebi Yuri Jivago não como herói ou vilão, mas como um homem profundamente humano, cuja verdadeira batalha era interna.

Os dilemas amorosos, antes vistos como fraquezas e futilidades, revelaram-se reflexos das contradições que todos enfrentamos. A divisão de seu coração entre Tonya e Lara simbolizava a eterna luta entre o dever e desejo, entre o conforto do conhecido e a paixão pelo desconhecido.

Nesta fase, a Revolução Russa ganhou novas camadas de significados pessoais para mim. Entendi que, além de ser um evento político e social, ela representava as mudanças inevitáveis que todos nós enfrentamos, as revoluções internas que desafiam nossas crenças e valores. Jivago, com sua relutância em abraçar a causa bolchevique, não era mais apenas um símbolo de apatia política, mas um indivíduo tentando preservar sua humanidade em um mundo que exigia escolhas impossíveis e que relegava o eu e suas complexidades ao nada.

REFLETINDO DE MANEIRA BREVE e rasa sobre essas três visões de “Dr. Jivago”, percebi que cada uma delas captura verdades essenciais, não só sobre o filme, mas sobre a natureza humana e a sociedade de cada tempo. Na infância, vi a importância do indivíduo; na juventude, a força do coletivo; e na maturidade, a complexidade das importantes escolhas pessoais em contextos históricos amplos.

Talvez a questão não seja qual análise é a mais correta, mas como cada uma reflete um estágio de compreensão e empatia sobre o filme e o personagem que lhe dá o nome. “Dr. Jivago” é uma obra rica e multifacetada, que oferece diferentes significados a diferentes espectadores, em diferentes momentos de suas vidas. O verdadeiro poder do filme, e de qualquer grande obra de arte, reside em sua capacidade de nos fazer refletir, questionar e, por fim, obter algum nível de crescimento pessoal.

A maturidade, e também problemas de saúde, me ensinaram que a vida, assim como a história, raramente oferecem respostas simples. Yuri Jivago, com suas fraquezas e contradições, é um lembrete de que, em meio às grandes narrativas da história, existem histórias pessoais de amor, perda e buscas por significados próprios da condição humana. E talvez seja na apreciação dessas histórias “menores” que encontramos nossa maior humanidade.

Veja e reveja o filme, na fantástica interpretação de Omar Sharif, Julie Christie, Geraldine Chaplin e Alec Guinness. Imperdível em qualquer época da vida.

Inácio Rodrigues é bacharel em direito e delegado da Polícia Civil do RN

*Baseado no romance de Boris Pasternak, Dr. Jivago é um médico e poeta que inicialmente apoia a revolução Russa, mas, aos poucos, se desilude com o socialismo e se divide entre dois amores: a esposa Tania e a bela plebeia Lara. Lançado em 1965, a fita teve direção de David Lean e trilha sonora de Maurice Jarre. Ganhou cinco Oscars, nas categorias de Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Direção de Arte – A Cores, Melhor Fotografia – A Cores, Melhor Figurino – A Cores e Melhor Trilha Sonora.

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Categoria(s): Crônica
domingo - 13/07/2025 - 20:22h
Inácio Rodrigues

Delegado da Polícia Civil do RN falece em Mossoró

Inácio tinha 53 anos de idade (Foto: Reprodução)

Inácio tinha 53 anos de idade (Foto: Reprodução)

Faleceu neste domingo (13), em Mossoró, o delegado da Polícia Civil do RN, Inácio Rodrigues Lima Neto, 53.

Estava internado no Hospital Wilson Rosado, com câncer.

Depois traremos mais detalhes.

Nota do BCS – Um amigo que se vai.

Descanse em paz.

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domingo - 13/07/2025 - 13:34h

Comam brioche

Por Bruno Ernesto

Palácio de Bourbon - Paris Foto: do autor da crônica)

Palácio de Bourbon – Paris Foto: do autor da crônica)

Dia 14 de julho sempre foi uma data especial para mim, pois é a data de aniversário do meu saudoso pai.

148 anos antes do seu nascimento, a Bastilha caiu e o médico Joseph-Ignace Guillotin prescreveu a utilização de um mecanismo que, até hoje, é o símbolo da Revolução Francesa.

Em umas das minhas idas à capital francesa, resolvi percorrer a pé toda a extensão da famosa Champs-Élysées, desde o Arco do Trinfo até a Praça da Concórdia.

Não entrei em nenhuma daquelas famosas lojas luxuosas, que você poderia identificar de longe, só pelo aglomerado de pessoas em frente às portas e vitrines.

Assim como a esmagadora maioria deles ali postos, o que me faltava não era tempo. Se bem, que o meu interesse ali era eminentemente histórico.

Quando você conhece algum fato histórico, especialmente aqueles que reverberam até hoje, é muito emocionante quando você tem a oportunidade de ver, sentir o cheiro, os sons e até a textura.

Por mais que você tenha lido ou escutado sobre aquele local ou fato histórico, nada se compara à experiência pessoal.

Disso, podemos ter tantas experiências e produzir tantas outras histórias sob o nosso ponto de vista, que se torna muito mais interessante quando encontramos pessoas que comungam dessa mesma visão de mundo, ou seja, pessoas que se interessam pelo conhecimento que nos enriquece culturalmente. Há certas coisas na vida que dinheiro não compra.

Conversar e conviver com pessoas que agregam cultura e assuntos interessantes é muito importante para o nosso bem estar, além de abrir novos horizontes, perspectivas, visão de mundo e, sobretudo, de ideias.

E quando falo de cultura e conhecimento, não me refiro apenas às culturas e histórias estrangeiras de forma excludente, como se ainda estivéssemos no viés do antigo eurocentrismo – se é que ainda de fato exista, diante das notícias que se revelam nos últimos tempos -, embora inegavelmente grandes rupturas históricas e sociais tenham tido gênese e eclodido no Velho Continente, especialmente no período das grandes revoluções, como, por exemplo, a de 14 de julho de 1789, com a Queda da Bastilha.

Aliás, no mesmo contexto histórico, no dia do meu aniversário, a Assembleia Nacional Constituinte da França aprovou a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, outro marco na história dos direitos humanos, com a adoção dos princípios da liberdade, igualdade e fraternidade que serviram como base de diversas constituições no mundo inteiro.

Embora essas datas sejam mera coincidência, já é um ponto de partida para uma boa conversa.

Dessa maneira, embora o desconhecimento de uma forma geral não deve desmerecer ninguém, há situações nas quais é necessário que sejamos influenciados pelo bom conhecimento, pois todo tipo de conhecimento que agregue algo de bom e útil é valioso. Ainda mais hoje, quando influenciar tem sido sinônimo de degradação cultural e moral.

Isso se reflete vividamente nas pequenas porções de ideias e colocações mal postas e mal interpretadas sobre todos os tipos de assuntos. Especialmente nos embates de posicionamentos ideológicos, desdobrando-se num verdadeiro escárnio sobre questões e contextos históricos, os quais são totalmente subvertidos, quer seja conscientemente para a massa de desconhecedores, quer por eles próprios.

Assim, até hoje se discute se Maria Antonieta, de fato, fez aquela famigerada colocação para que se não tivessem pão, que comessem brioche, o que teria ocasionado a fúria dos franceses e posto a sua cabeça sob a lâmina de Dr. Guillotin, na Praça da Concórdia, no dia do aniversário da minha esposa.

O motivo, afinal, não foi a falta de pão, mas o excesso de brioches.

Bruno Ernesto é advogado professor e escritor

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Categoria(s): Crônica
domingo - 13/07/2025 - 12:30h

Antecipações

Por Marcelo Alves

Arte ilustrativa com recursos de Inteligência Artificial para o BCS

Arte ilustrativa com recursos de Inteligência Artificial para o BCS

No nosso último bate-papo, fiz uma defesa enfática da segurança jurídica – A psicologia da segurança jurídica -, alertando para a necessidade de normas estáveis e de uma previsibilidade ou mesmo de uma certeza, tanto para o presente como para o futuro, do que é o direito.

Entretanto, também reconheci que essa segurança jurídica deve ser sempre sopesada com a necessidade do desenvolvimento do direito. As coisas mudam. E devemos, não raras vezes, valorar tanto as circunstâncias em que o direito foi estabelecido como as em que ele está sendo valorado/interpretado. A alteração das circunstâncias pode nos impor soluções diversas em momentos diversos, conforme até já apontado, pelos antigos, na máxima latina “cessante ratione, cessat ipsa lex”, que pode ser traduzida como “cessando as razões para a existência da norma jurídica, ela deixa de existir por si própria”.

Na verdade, a sucessão de paradigmas legais, assim como de interpretações na aplicação de idêntico texto legal, é uma realidade social e jurídica, constituindo mesmo uma exigência de justiça. E o “engessamento” de um sistema jurídico é algo deveras preocupante. Um país cujo desenvolvimento do sistema legal/jurídico seja lento, tomado o termo desenvolvimento como alteração da regra jurídica para atualizá-la com as mudanças de valores, com o progresso da ciência etc., sofre também de um grande mal.

É aí que entra o papel da “boa” jurisprudência, sobretudo em um país, como o nosso, em que, muitas vezes, o legislador “se recusa” a legislar. Num contexto de relativa omissão/dificuldade legislativa, um sistema jurídico baseado unicamente na “sacralidade” da lei viria a ser terrivelmente estático. Não resta dúvida de que, sob condições sociais em alteração ou em áreas do direito para as quais a legislação não tenha sido atualizada, cabe muitas vezes à jurisprudência exercer o papel modernizador fundamental em busca de uma equidade material.

A experiência mostra que, no dia a dia, as evoluções e até revoluções jurisprudenciais são bem mais comuns do que as alterações na lei (até porque, como já sugerido, não é tão fácil alterar a lei). Quem milita com o direito processual civil (área do direito que foi, durante muitos anos, a da minha expertise), por exemplo, sabe disso muito bem. E, não por mera coincidência, muitas das alterações na lei processual vieram, em um segundo momento, inspiradas nas “antecipações” jurisprudenciais. Temos a nossa vanguarda.

De toda sorte, essa é uma realidade que, se guardada a devida razoabilidade na sua prática, tem muito mais aspectos positivos do que negativos, como outrora já ressaltavam Roberto Rosas e Paulo Cezar Aragão (em “Comentários ao Código de Processo Civil”, v. 5, Editora Revista dos Tribunais, 1998):

“Indubitavelmente a jurisprudência tem se antecipado às legislações na solução dos conflitos de interesses. Não poderia ser de outra forma porque a legislação é mais estática do que o juiz. A letra da lei perpetua-se, esperando a interpretação judicial quando suscitada nas controvérsias. No entanto, a evolução da sociedade é surpreendente. As relações humanas cada vez mais intensas impõem o chamamento judicial aos debates nos litígios, substituindo o código que, às vezes, tem contra si a revolta dos fatos na expressão de Gastão Morin. Mas o juiz não pretenderá ser o legislador, apagar os escritos legais, substituindo-os, mas sim adaptá-los à realidade, ao tempo e ao caso porque é impossível imaginar-se a lei solvendo todas as questões, as pendências, as dúvidas, no vasto emaranhado das interações sociais. Não foi sem razão a perspicaz nota de Seabra Fagundes sobre a posição do juiz brasileiro na aplicação do direito, concorrendo para o aprimoramento do direito como condição de paz e de justiça entre os homens. Aplicando a lei, adequando-a à utilidade social e ao bem-estar do indivíduo”.

Marcelo Alves Dias de Souza é procurador regional da República, doutor em Direito (PhD in Law) pelo King’s College London – KCL e membro da Academia Norte-rio-grandense de Letras – ANRL

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Categoria(s): Artigo
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domingo - 13/07/2025 - 08:24h
Caminho de volta

Milhares de nordestinos retornam à região; Mossoró é destaque

Cada vez tem menos gente saindo do Nordeste para São Paulo e Rio de Janeiro. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram um novo fenômeno: milhares de nordestinos voltam para casa e muitas pessoas originárias das grandes metrópoles do Sudeste também resolvem pegar o mesmo destino.

Paraíba é o lugar mais atraente, mas municípios médios como Mossoró, Petrolina (PE) e outros encantam pela qualidade de vida superior ao estresse do Sudeste.

Reportagem de Caio Braz do @prontojornal

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domingo - 13/07/2025 - 07:40h

O Efeito Casulo – Dia 7

Por Marcos Ferreira

Arte ilustrativa com recursos de Inteligência Artificial para o BCS

Arte ilustrativa com recursos de Inteligência Artificial para o BCS

Estou com a casa cheia de minúsculos ratos. Os catitos deixam vestígios por onde passam, uma quantidade enorme de fezes pretas, durinhas e menores que um grão de arroz. Fica, além do cocô, um mau cheiro desgraçado. São velocíssimos e elásticos. Conseguem penetrar em lugares por demais apertados. Passam até por baixo da mínima frincha entre o piso e a porta da cozinha. Aqui e acolá testemunho algum deles saindo de fininho por essa brecha. Preciso armar, em pontos estratégicos, umas vinte ratoeiras, embora a população desses bichos talvez não chegue a dez roedores. Exatamente: mais ratoeiras do que ratos. Haverei de extingui-los.

De tão engraçadinhos e espertos, lembram-me um vasto número de políticos, desses que o povo coloca nas prefeituras, câmaras de vereadores, no antro dos deputados estaduais e federais, além do Senado e da Presidência da República. Os camundongos e as ratazanas têm tudo a ver com a gigantesca soma dos ditos homens e mulheres públicos. São bem malandros, furtivos e perniciosos. Se existem exceções? Claro que sim. Mas não são muitas. Nem todos, pois, são farinha do mesmo saco. Há pessoas fora da moda: são as que não se atolam na lama da corrupção.

Como vem acontecendo há cerca de uma semana, hoje amanheci de mau humor. Minha irritabilidade cresceu, inflou absurdamente das primeiras horas da manhã para a noite quando fui assistir a um determinado telejornal. O noticioso trouxe à sua bancada, mais uma vez, o escabroso conciliábulo para tomar, literalmente a pulso, no ano de 2022, às rédeas governamentais deste país. O atual governo desta pátria (lamentavelmente de chuteiras) vendeu os brios e a alma ao Centrão a troco de uma razoável governabilidade.

Entrementes o nove-dedos é um democrata respeitado além fronteiras nacionais. É um defensor estrênuo e extremo da democracia. Puxou quase seiscentos dias de cadeia e se manteve íntegro, não se lamuriou, não pediu arrego. Ao contrário do golpista, não borrou as calças. Mostrou fibra perante o mundo.

Já levei em conta, no curso destes relatos mórbidos, a imensa possibilidade de eu morrer com cinquenta e dois anos (o câncer só me deixa uma expectativa de vida de cinco ou seis meses) e um cancro político e moral como Donald Trump continuar esbanjando saúde e vilanias sobre a face da Terra. Isto, obviamente, em nível global. Mas, olhando agora para o nosso próprio rabo, considerando a esfera de Brasil, vem-me à lembrança um estrume ambulante que está nivelado com a besta norte-americana no que se refere ao mau-caratismo, arrogância e peçonha.

Esse típico sevandija, embora na iminência de ser trancafiado em Bangu 8 ou na Papuda por arquitetar e capitanear (curiosamente é capitão reformado do Exército) um plano que previa a abolição violenta do Estado Democrático de Direito e o assassinato do presidente da República eleito havia pouco, do vice-presidente e de um destacado juiz do Supremo Tribunal Federal, não descarta se candidatar ao cargo eletivo mais importante desta federação.

O parasita se faz de doido, finge não ver a afiadíssima guilhotina que paira, que se encontra posicionada pouco menos de um metro acima do seu pescoço. Esse aramista, funâmbulo de olhos esbugalhados, boca torta, de saúde bichada e voz de papagaio, caminha sobre o fio da navalha. Tem consciência disso, no entanto dissimula com peculiar cinismo, exibe alguns arroubos de valentão; vocifera, destrata jornalistas que o apertam com indagações acerca de sua atuação no malogrado esquema.

O crápula aprontou todas e mais um bocado. Anda para cima e para baixo com pose e discurso de bom-moço, de elemento imaculado, de autêntico paladino dos bons costumes. Articulou, esquadrinhou, pôs em curso um plano sujo para se manter no poder. Ou seja, um golpe rasteiro mancomunado com uma quadrilha de alto coturno.

Militares cheios de empáfia e outros oficiais de relevo provaram o gosto da lona, caíram direitinho nas finas malhas do Ministério Público e da Polícia Federal. Deu ruim para essa horda de lacaios raivosos, fantoches. A vez do cabeça da tropa da maldade está bastante próxima. Trânsfuga, desertor, covarde até a última raiz dos cabelos, o outrora destemido e autoritário capitão cagou-se todo, chamando de malucos aqueles que o apoiavam concentrados na frente dos quartéis. Depressa ele tirou o cu da reta, amarelou, falou fino à presença do juiz Alexandre de Moraes.

Vejo que já bati além da conta nessa tecla. Esse criminoso ainda impune ferveu meu sangue. Mais cedo ou mais tarde pagará na Justiça tudo que deve. Vejo-me de saco cheio desse traste. Outra vez, devo admitir, vou tocando a mesma e enjoativa balada. A balada de um percevejo, um espírito de porco. Isto sem querer ofender os nobres suínos. Não faz muito tempo, empregando denominações e adjetivos nada lisonjeiros, escrevi uma incisiva crônica acerca desse salafrário.

Então, para evitar chover no molhado, recomendo que vocês encontrem e leiam “O espetáculo da putrefação”. Tenho plena certeza de que a manada vai mugir, escoicear, volver os cornos contra mim, entretanto quero mais é que se dane. Procurem a referida crônica.

Suponho que uma parcela dos leitores baterá palmas, fará comentários instigantes, encorajadores. Outra parcela, todavia, vai me devotar ódio eterno, decerto emitirá depoimentos furibundos contra este escriba. É o grupo dos acéfalos, dos zumbis e também dos arrivistas, do eleitorado simplesmente mau-caráter. Pois os que defendem o indefensável formam três categorias bem definidas: aqueles apenas ignorantes, os fanáticos absolutos e os interesseiros. O elenco dos interesseiros é aquele time que lucra uma dinheirama com a cegueira dos ignorantes e dos fanáticos.

A exemplo do meu câncer, o mito do patriota, guardião da família, homem devoto a Deus, falsamente evangélico, um sacripanta total, esse mito é uma doença que também mata. Não apenas mata, mas ainda zomba dos mortos e famílias enlutadas. Ele diz que não é coveiro, faz piadinhas com a dor até dos tolos que o adoram e aplaudem. É justamente isso. E que ache ruim quem quiser.

Marcos Ferreira é escritor

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Categoria(s): Conto/Romance
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domingo - 13/07/2025 - 06:28h

Um dia na fazenda

Foto ilustrativa (Web)

Foto ilustrativa (Web)

Por Odemirton Filho 

Um menino nascido e criado na cidade não é acostumado ao dia a dia do campo. No máximo vai a uma fazenda ou sítio de um parente ou amigo. Com aquele menino criado no centro da cidade não poderia ser diferente. Raras vezes foi à zona rural.

O seu mundo era o patamar da Igreja perto da sua casa e as ruas adjacentes, onde brincava com os amigos de infância.

Certa vez, o menino foi a uma fazenda lá pelas bandas do “Junco”. Conheceu, também, uma fazenda do pai de um amigo, na terra dos poetas.

Nunca tinha visto uma mesa tão farta. Café coado e leite quentinhos; tapiocas; queijo de coalho; cuscuz; carne de sol. Comida à vontade. Na cozinha, potes de barro e pilão, entre outros utensílios domésticos.

Foi ao curral. Tentou andar a cavalo; tomou um banho nas águas barrentas do açude. Abriu porteiras. Viu a plantação; o gado pastando. Ficou andando pra lá e pra cá. Sentiu-se quase um Menino de Engenho, do livro de José Lins do Rêgo.

À noite, depois dos adultos tomarem uns goles de cachaça, ficaram deitados nas redes, no alpendre da antiga casa. Uma ruma de meninos ouvindo as conversas dos mais velhos. “Estórias” sobre almas penadas que, aqui ou acolá, assombravam a fazenda.

Dormiram cedo e sentiram o friozinho gostoso da madrugada. Somente a lua e uma fogueira (para espantar os mosquitos) alumiavam a escuridão da noite. Acordaram com o sol raiando; o galo a cantar; a sinfonia dos pássaros.

Para ele, tudo era novidade. Porém, o que mais gostou foi ir de madrugadinha ao curral pra ver a ordenha das vacas e tomar o leite num caneco.

“O leite cru, ao pé da vaca, era quente e gostoso. Tinha gosto de vaca por dentro. Gosto e calor. E espumava no copo”, disse, numa de suas belas crônicas, o velho Antônio Maria.

Foi a única vez que o menino tomou o leite ao pé da vaca.

E ainda sente o sabor.

Odemirton Filho é bacharel em Direito e oficial de Justiça

*Republicação

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Categoria(s): Crônica
domingo - 13/07/2025 - 04:38h

A oncologia e o paradoxo humano na era da IA

Por Clarissa Mathias

Arte ilustrativa com recursos de Inteligência Artificial para o BCS

Arte ilustrativa com recursos de Inteligência Artificial para o BCS

A presença da IA em diversas sessões da edição 2025 do congresso ASCO, maior evento mundial de oncologia, em Chicago, reforçou o debate sobre o tema e destacou o quanto essa tecnologia já está inserida na rotina dos oncologistas do mundo todo. Percebemos que a IA está presente em todas as etapas do cuidado oncológico, desde o diagnóstico, que ficou mais preciso e mais rápido, até o apoio na tomada de decisão terapêutica e na aceleração de ensaios clínicos.

A sua aplicabilidade já vai muito além da simples análise de imagens ou da dosimetria em radioterapia. A tecnologia é capaz de identificar padrões em grandes volumes de dados que seriam imperceptíveis ao olho humano.

Um estudo apresentado na ASCO mostrou que a IA pode reduzir significativamente erros na classificação de subtipos tumorais, o que abre portas para novas opções de tratamento. A ferramenta demonstrou uma precisão 22% maior no diagnóstico de tumores de mama HER2-baixo e HER2-ultrabaixo, relacionados à proteína HER2 (Human Epidermal Growth Factor Receptor 2), presente na superfície das células mamárias e envolvida no crescimento celular.

Em alguns casos de câncer de mama, o gene que produz essa proteína está amplificado, levando à sua superprodução nas células tumorais. E identificar esse tipo de tumor é crucial, pois permite novas possibilidades de tratamento para muitos pacientes que antes não tinham acesso a terapias-alvo contra o HER2.

O equilíbrio entre humano e a tecnologia

Diante do cenário em que a tecnologia é aliada à medicina e a relação se torna fundamental e complementar, colocamos o paciente no centro do tratamento, unindo o atendimento humanizado – emoções, medos, esperanças e valores – com o olhar preciso da ferramenta. A sessão ASCO Voices, foi um verdadeiro convite à escuta, e à expansão do nosso conceito de cuidado oncológico.

Longe dos gráficos e dos resultados estatísticos, a proposta foi valorizar as narrativas pessoais que revelam os desafios, dilemas e transformações vividas por pacientes, cuidadores e profissionais da saúde ao longo da jornada, reforçando a importância da humanização do tratamento. Para mim, que enxergo a espiritualidade como parte essencial na jornada, foi um dos momentos que concentrei e refleti que a tecnologia não substituirá o cuidado médico.

Entender que o cuidado integral inclui acolher as crenças, os valores e as dimensões subjetivas do paciente e as evoluções, não enfraquece a medicina; pelo contrário, a fortalece com compaixão.

Clarissa Mathias é oncologista líder do Câncer Center Oncoclínicas e Hospital Santa Izabel, em Salvador, e membro do conselho da ASCO

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Categoria(s): Artigo
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sábado - 12/07/2025 - 23:52h

Pensando bem…

“É melhor ser rei do teu silêncio do que escravo das tuas palavras.”

William Shakespeare

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sábado - 12/07/2025 - 15:46h
Saúde

Secretário da Prefeitura de Mossoró sofre infarto em Caicó

Coronel Walmary já tinha comandado segurança no MCJ deste ano (Foto: Isaías Fernandes/TCM Telecom)

Coronel Walmary passou mal na manhã de hoje (Foto: Isaías Fernandes/TCM Telecom/Arquivo)

O coronel da Polícia Militar do RN, e atual secretário de Segurança de Mossoró (RN), caicoense Walmary Costa, infartou na manhã deste sábado (12), em Caicó.

A reportagem do Blog Sidney Silva conversou com a irmã do Coronel Costa, Waldymary Costa, que disse que a situação estava sob controle. Por volta das 12h20, ela confirmou o transporte sendo feito para Mossoró.

Waldymary ainda confirmou que ele estava em casa quando se sentiu mal, foi levado por familiares para o Pronto Atendimento da Unimed, e de lá encaminhado para Mossoró.

Nota

A Prefeitura de Mossoró atualiza o quadro de saúde do Secretário de Segurança Pública, Defesa Civil, Mobilidade Urbana e Trânsito, Coronel Walmary Costa.

O secretário se encontrava em Caicó, sua terra natal, onde sofreu infarto e foi rapidamente atendido pela equipe médica local. Neste momento, se encontra estável, medicado e retorna para Mossoró para mais avaliações.

A Prefeitura acompanhará o quadro clínico do secretário e dará todo o suporte necessário.

Mossoró, 12 de julho de 2025

Prefeitura de Mossoró

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Categoria(s): Política / Segurança Pública/Polícia
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sábado - 12/07/2025 - 09:48h
Luto

Mossoró dá adeus à Cleide Alves de Frota

Cleide Alves de Frota passava por tratamento de saúde Foto: BSV)

Cleide Alves de Frota passava por tratamento de saúde (Foto: BSV)

Do Blog Saulo Vale

Faleceu neste sábado (12) em Mossoró, a mossoroense Cleide Alves de Frota, de 75 anos.

Ela fazia um recente tratamento contra câncer de fígado e pâncreas.

O velório iniciou às 7h na Igreja Evangélica Assembleia de Deus, situada à Rua Dix-sept Rosado, no Centro da cidade.

O culto fúnebre está marcado para 16h, seguido do sepultamento às 17h, no Cemitério São Sebastião, Centro.

Nota do BCS – Que dona Cleide descanse em paz e sua família e amigos saibam administrar sua perda física.

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Categoria(s): Gerais
sábado - 12/07/2025 - 07:28h
11 atrações

“Mossoró Rock Festival” acontece neste sábado no Hotel VillaOeste

Banner de divulgação

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O Dia Mundial do Rock volta a ser celebrado em grande estilo. Após o sucesso da 1ª edição, o maior evento de rock da cidade de Mossoró/RN volta ainda maior. É o Mossoró Rock Festival.

Neste sábado (12), no Hotel VillaOeste, a partir de 15 horas, 11 bandas vão se apresentar, com mais de 30 tributos e som ininterrupto, em 10 horas de evento.

Entre os tributos, estão Dark Frontier (Iron Maiden), Conexão Urbana (Legião Urbana), Damage Inc (Metallica), Nós Somos Nós (rock nacional), Funhouse (Billie Eilish, Avril Lavigne, Paramore, Evanescence), Cão Véio (Dead Fish, Raimundos, CPM22, NX Zero)

Dois palcos, cerveja gelada, Food Station e outras atrações também estarão disponíveis.

Mais informações e compra de ingressos AQUI.

Palcos e atrações (Reprodução do BCS)

Palcos e atrações (Reprodução do BCS)

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sexta-feira - 11/07/2025 - 23:54h

Pensando bem…

“Cada sonho que você deixa pra trás, é um pedaço do seu futuro que deixa de existir.”

Steve Jobs

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Categoria(s): Pensando bem...
sexta-feira - 11/07/2025 - 14:46h
Serra do Mel

Debate sobre exploração de energia eólica movimenta ALRN

Ubaldo Fernandes presidiu a audiência (Foto: ALRN)

Ubaldo Fernandes presidiu a audiência (Foto: ALRN)

Tentando equilibrar as discussões em torno da operação de empresa de energias renováveis no município de Serra do Mel, o deputado estadual Ubaldo Fernandes (PSDB), como presidente da Comissão de Direitos Humanos da Casa, reuniu envolvidos no tema para uma audiência pública nesta sexta-feira (11) na Assembleia Legislativa. A audiência contou com a participação da deputada Divaneide Basílio (PT), titular da Comissão, do deputado federal Fernando Mineiro (PT), dos deputados estaduais Coronel Azevedo (PL) e Nelter Queiroz (PSDB).

“Nosso objetivo é ouvir, com equilíbrio e imparcialidade, os diversos pontos de vista sobre a implantação de projetos de energia renovável no município de Serra do Mel, região estratégica para o desenvolvimento energético do nosso estado.

Na pauta das discussões, uma ação judicial impetrada pela Federação dos Trabalhadores Rurais (FETARN), CUT e Serviço de Assistência Urbana (SAU), que questionam o percentual de repasses pela empresa multinacional francesa Voltália, que explora a área onde mais de 80 torres de energia eólica. A ação, que cobra uma indenização de mais de R$ 100 milhões, com recursos a serem geridos pelas 3 entidades, é questionada por donos de terras que são beneficiadas e que, durante a audiência, acompanharam das galerias através de telões que foram disponibilizados pela Casa.

“Esta comissão está sendo isenta”, disse o deputado Ubaldo, afirmando que recebeu todos os lados do movimento, que convidou todos os deputados da Casa, e que a intenção era realizar a audiência em Serra do Mel, portanto foi impedido pelo fato da Câmara local não estar disponível.

Representante da multinacional, a diretora Ariana Machado explicou que há 13 anos a empresa opera e nunca foi acionada para nenhuma discussão em torno do que hoje incomoda o grupo que acionou a justiça.  Representantes das instituições defenderam as mudanças recomendadas pelo Ministério Público, e comentaram sobre problemas de saúde registrados em moradores por causa da exploração desordenada.

Prefeito e ex-prefeito falam

O prefeito de Serra do Mel, Hudson Azevedo, disse não concordar com a retiradas das eólicas e que vai trabalhar para que isso não aconteça. Ele dividiu o tempo de fala com o ex-prefeito Bibiano “Que pena que nossos produtores não estão nesse plenário”, disse o ex-prefeito, lembrando como o projeto de eólicas chegou ao município, quando todos os envolvidos leram contratos. “Não podemos esconder e temos que reconhecer o impacto econômico nesses 12 anos”, disse o ex-prefeito. “Nunca vou estar contra os meus produtores, vou estar sempre do lado deles, e sou contra a ação civil pública pelas coisas absurdas que colocaram”, disse, fazendo um apelo às instituições que assinam a ação judicial. “Em nome de todos os produtores: retirem a ação e vamos discutir melhorias”, disse, para que o povo não seja prejudicado.

O deputado Nelter Queiroz prestou solidariedade aos produtores que acompanharam a audiência pelos telões nas galerias, e considerou ‘estranha’ a ação que corre na justiça. “A Serra do Mel não é da CUT, não é da Fetarn, é do povo que lá mora”, alertou Nelter.

“Um debate tardio”, disse a defensora pública de Assú, Giovanna Burgos, debatendo sobre os impactos causados por grandes empreendimentos. Ela entende que a ação judicial trouxe, pelo menos, a oportunidade de debater. “Pode ser uma pessoa apenas, mas se essa pessoa se sentir incomodada, ela pode entrar com uma ação na justiça”, ressaltou. Ela sugeriu que a Assembleia siga discutindo sobre o tema.

Representando a bancada federal, o deputado Fernando Mineiro parabenizou a CUT, a Fetarn e o SAL pela luta, afirmando que ela não é do PT, já que aliados do partido estão em posição contrária à dele. Mineiro questionou os contratos ‘sigilosos’, afirmando que, enquanto os produtores estão brigando, a empresa multinacional está contabilizando os lucros na França. “Ninguém está querendo tirar direitos”, disse Mineiro, afirmando que vai acionar a Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal para ter acesso aos contratos firmados com a empresa Voltalia, que opera em Serra do Mel. “Sigilo em contrato?”, questionou Mineiro.

O deputado Coronel Azevedo defendeu os produtores de Serra do Mel, justificando que, de acordo com números apresentados pela multinacional francesa, o PIB per capita de Serra do Mel era um dos piores no Rio Grande do Norte antes da chegada do projeto de energias renováveis no município. “Hoje Serra do Mel está entre os 10 PIB per capita no Rio Grande do Norte”, afirmou o deputado, sugerindo a realização de outra audiência para debater o assunto, desta vez no município afetado. “Por que se pede uma indenização de R$ 106 milhões?”, questionou o deputado Azevedo.

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Galeeria ficou lotada com protesto em cartazes (Foto: ALRN)

Galeeria ficou lotada com protesto em cartazes (Foto: ALRN)

A audiência foi concluída com a abertura do espaço para outros debatedores inscritos como o ex-arcebispo de Natal, Dom Jaime Vieira, representando o SAL, o procurador do Estado José Marcelo Costa, e outros presentes que se inscreveram. “Esta audiência não se propõe a julgar ou tomar decisões, mas sim a ouvir todos os lados com equilíbrio, permitindo que autoridades, empresas, especialistas e cidadãos contribuam para a construção de soluções justas e sustentáveis”, encerrou o deputado Ubaldo Fernandes.

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sexta-feira - 11/07/2025 - 11:08h
Glern

Natal sedia a 1ª sessão do 3° Ciclo de Sessões Maçônicas Conjuntas

Sessão aconteceu nessa quarta-feira em Natal (Foto: cedida)

Sessão aconteceu nessa quarta-feira em Natal (Foto: cedida)

Na noite dessa quarta-feira (09), foi realizada a 1ª Sessão do 3º Ciclo de Sessões Maçônicas Conjuntas de Natal/RN. O encontro ocorreu no templo da Loja Irmãos Fraternos, vinculada à Grande Loja Maçônica do RN (GLERN), e contou com a participação das Lojas 21 de Abril (GOB-RN) e Emídio Fagundes (GORN/COMAB).

Mais de 80 maçons estiveram presentes na sessão, que teve como destaque a palestra do Irmão Augusto Costa Maranhão Vale, da Loja Aurora do Oriente (GORN), abordando o tema “Ética e moral: dois conceitos, um só ideal – a melhoria do ser humano”.

A condução dos trabalhos foi feita pelo Venerável Mestre Carlos Neves, com a presença dos Grão-Mestres José Ozair Pinto Filho (GORN/COMAB) e Osmar Maciel de Oliveira (GOB-RN). A GLERN foi representada por seu Delegado Distrital, uma vez que o Grão-Mestre da Potência estava em viagem.

Em suas falas, os Grão-Mestres ressaltaram a importância do evento como símbolo da união entre as potências maçônicas do Rio Grande do Norte. Ozair Pinto Filho destacou que a Maçonaria potiguar é referência nacional em fraternidade. Já Osmar Maciel reforçou que o ciclo de sessões conjuntas está consolidado e deve continuar nos próximos anos.

O Ciclo de Sessões Maçônicas Conjuntas tem se firmado como uma oportunidade de integração, intercâmbio de experiências e fortalecimento dos laços entre as lojas da capital. A próxima sessão está prevista para setembro, no templo da Loja Emídio Fagundes (GORN).

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sexta-feira - 11/07/2025 - 09:50h
Boletim médico

Estado de saúde do economista Elviro Rebouças “ainda é muito grave”

Elviro Rebouças se emocionou com visita da irmã Tércia (Foto: Arquivo/De Fato)

Elviro Rebouças presidiu a CDL Mossoró e é empresário de longo curso no município (Foto: Arquivo/De Fato)

O mais recente boletim sobre o quadro de saúde do ex-presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Mossoró (CDL), economista Elviro do Carmo Rebouças, 79, não é bom. Na verdade, aflitivo.

As informações desta sexta-feira (11) são essas:

“O senhor Elviro Rebouças encontra-se na UTI, traqueostomizado (respiração por equipamentos), utilizando de ventilação mecânica nos parâmetros mínimos. Segue fazendo diálise e seu fígado está prejudicado devido ao montante de antibiótico ingeridos e alimentação parenteral. Infelizmente, o estado ainda é muito grave. O tratamento tem sido de forma diária, mediante resposta de seu corpo aos ajustes feitos pelo médico responsável diariamente.”

Ele está internado em Fortaleza-CE, no Hospital Monte Klinikum, bairro do Meireles, desde o dia 1º de junho. Mas, anteriormente, esteve na UTI do Hospital Wilson Rosado, em Mossoró, desde o dia 25 de abril, com síndrome respiratória e infecção decorrentes da H1N1, sendo logo intubado.

Nota do BCS – Seguimos na torcida pela recuperação de “Dom Elviro.”

Amém.

Veja nos links a seguir, notícias que publicamos mostrando passa a passo as dificuldades enfrentadas por Elviro Rebouças – AQUIAQUIAQUIAQUIAQUIAQUIAQUI, AQUI e AQUI.

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sexta-feira - 11/07/2025 - 08:57h
Cenário Político

Nomes, grupos e bastidores para as eleições 2026 são abordados na TCM

Editor do BCS mostra chances de cada nome ao Senado, corrida ao governo e embate federal

Em entrevista ao programa Cenário Político da TV Cabo Mossoró (TCM Telecom), Canal 10, nessa quinta-feira (10), o editor do Blog Carlos Santos (Canal BCS), Carlos Santos, analisou quadro de disputa eleitoral no RN. O foco, claro, 2026.

Sobre corrida ao Senado, sublinhou que o senador Styvenson Valentim (PSDB) “nada de braçadas” à reeleição e “só ele mesmo pode jogar a reeleição fora.”

A segunda vaga tem a governadora Fátima Bezerra (PT) com boas possibilidades de vitória, mas descartando a senadora Zenaide Maia (PSD) do seu palanque – “operação que já começou.”

Em relação à corrida à Governadoria, a constatação da grande dificuldade de viabilização à vitória de Cadu Xavier, nome da governadora. Ninguém tire de cogitação de ele ser substituído pelo vice, que será governador, Walter Alves (MDB).

Na oposição, a avaliação é de que o quadro está muito embaciado. Pode ocorrer união das forças que se conflitam em torno de uma candidatura consensual. Por enquanto, mesmo não admitindo que será candidato, o prefeito mossoroense Allyson Bezerra (UB) desponta com crescente apoio popular.

O jornalista Vonúvio Praxedes, âncora do programa, selecionou fotos e prints de nomes e de legendas partidárias para avaliação do entrevistado. Assim foi feito. Quem é quem e o peso de cada um/cada uma.

Em relação ao pleito proporcional, Carlos Santos comentou sobre a distorção bilionária causada por emendas orçamentárias, que “transformaram deputados em executivos”, mas “sem ônus algum. Fazem caridade com o chapéu alheio.”

Veja a entrevista no vídeo, onde outros pontos são tratados no bate-papo entre Carlos Santos e Vonúvio Praxedes.

Veja também: Editor do BCS disseca quadro político do RN para 2026.

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sexta-feira - 11/07/2025 - 07:30h
Saúde

Liga de Mossoró inaugura sua Ala Pediátrica na próxima terça-feira

Logomarca Reprodução)

Logomarca (Reprodução)

A Liga de Mossoró – Estudos e Combate ao Câncer (LMECC) inaugura sua Ala Pediátrica na próxima terça-feira (15), durante rápida solenidade com a presença de dirigentes, médicos e autoridades.

A nova ala ocupará o primeiro andar do Hospital da Liga, antiga Casa de Saúde Santa Luzia. Contará, inicialmente, com nove leitos. Outros sete leitos serão entregues até o início de outubro.

Até a primeira quinzena do mês de agosto, a Liga de Mossoró estará colocando em funcionamento a UTI Pediátrica, que ofertará inicialmente dez leitos. Com isso, a Liga de Mossoró conclui esse setor, ofertando consultas, sala de quimioterapia, internamento e vagas em UTI.

As novas instalações da pediatria teve a colaboração de empresas e pessoas da nossa cidade, sensibilizadas com o trabalho da instituição nesses 25 anos.

“A todos o nosso mais profundo agradecimento”, manifesta a Liga de Mossoró.

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sexta-feira - 11/07/2025 - 06:50h
Crise

Tarifaço com viés político de Trump tem desdobramentos no Brasil

Bolsonaro e Trump já tiveram encontros administrativos e políticos (Foto: Alan Santos/arquivo)

Bolsonaro e Trump tratam questões político-pessoais como questões de Estado e de economia (Foto: Alan Santos/arquivo)

Do Canal Meio e outras fontes

No dia seguinte ao tarifaço de 50% anunciado por Donald Trump, o clima no governo brasileiro foi de cautela, reafirmação pública da defesa da soberania nacional e nenhuma decisão concreta sobre como o Brasil pretende retaliar os Estados Unidos se, de fato, a sobretaxa aos produtos brasileiros entrar em vigor no dia 1º de agosto, como anunciou o presidente americano. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu que não tomará nenhuma decisão até que as novas tarifas passem oficialmente a vigorar. A ideia é usar os próximos 20 dias para voltar à mesa de negociações e, se não houver acordo, encontrar uma maneira menos danosa para a economia brasileira para responder ao que o Planalto vê como uma agressão unilateral, de caráter político e desprovida de qualquer razão econômica.

Lula disse que pretende criar um comitê com empresários brasileiros para analisar as melhores saídas para a crise. Além de simplesmente taxar os produtos americanos, o governo estuda a possibilidade de recorrer à Organização Mundial do Comércio e quebrar patentes de medicamentos. O presidente, no entanto, disse que se não houver acordo o Brasil vai aplicar tarifas de 50% aos produtos americanos. (Valor)

Internamente, o Planalto reforçou o discurso de que a culpa pelo tarifaço americano é da família Bolsonaro, que estaria usando sua relação com Trump para pressionar o Judiciário brasileiro a conceder anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro, réu no processo que investiga a trama golpista de 2022. Ontem, o presidente Lula disse que Bolsonaro deveria assumir a responsabilidade pelas medidas adotadas pelo governo americano.

Em entrevista à TV Record, Lula afirmou que a ação foi incentivada pelo deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). “Foi o filho dele [Eduardo Bolsonaro] que foi lá fazer a cabeça do Trump”, disse o presidente. (Globo)

Após semanas de embates com o Planalto, o Congresso deu sinais de que, ao menos desta vez, está em consonância com o governo. Ontem, os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), divulgaram uma nota conjunta afirmando que o Congresso vai agir com “equilíbrio e firmeza” para defender os interesses nacionais. Os chefes do Legislativo defenderam que o Brasil deve responder “com diálogo nos campos diplomático e comercial”. De acordo com a nota conjunta, Motta e Alcolumbre afirmaram que a nova lei de Reciprocidade Econômica tem “mecanismos que dão condições ao nosso país, ao nosso povo, de proteger a nossa soberania”. (Estadão)

Nas redes, a estratégia do Planalto de responsabilizar os Bolsonaros ganhou adesão maior do que se esperava. De acordo com o cientista político Pedro Barciela, no dia seguinte ao anúncio das novas tarifas, entre 62% e 78% das postagens nas principais redes sociais exigiam reciprocidade, criticavam o “crime de lesa-pátria” e evocavam o nacionalismo como elemento em disputa contra o governo Donald Trump e seus apoiadores no Brasil. Segundo ele, a mobilização bolsonarista, que afirma que Lula foi o responsável pela ofensiva americana, teve pouco engajamento no país. (ICL Notícias)

Steve Bannon
, um dos principais ideólogos do movimento MAGA (Make America Great Again), afirmou à jornalista brasileira Marina Sanches, do UOL, que Trump retiraria as tarifas contra os produtos brasileiros se o STF encerrar os processos contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. “Derrubem o caso, derrubamos as tarifas”, disse ele, um dos aliados mais próximos de Trump. (UOL)

Depois do silêncio inicial, o ex-presidente Jair Bolsonaro resolveu se manifestar. Por meio de uma nota, Bolsonaro disse que admira o governo de Donald Trump e que espera que os poderes da República resgatem a normalidade institucional. “Essa caça às bruxas — termo usado pelo próprio presidente Trump — não é apenas contra mim. É contra milhões de brasileiros que lutam por liberdade e se recusam a viver sob a sombra do autoritarismo”, afirmou o ex-presidente. (Metrópoles)

Nota do BCS – O clã Bolsonaro, que tanto se apresenta como “patriota”, é desmascarado de forma flagrante. Coloca suas necessidades acima da soberania nacional, dos interesses econômicos do país e da interdependência dos poderes. Os efeitos danosos desse intervencionismo de Trump e dos EUA vão respingar no próprio Jair Bolsonaro e seus aliados, fomentadores e cúmplices dessa aberração.

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sexta-feira - 11/07/2025 - 06:04h
Em Natal

OAB/RN abre inscrições para o 1º Fórum da Advocacia Iniciante

OAB (sede em Natal) tem condições especiais para jovens advogados (Foto: Divulgação)

OAB (sede em Natal) abrigará o evento nos dois dias programados (Foto: Divulgação)

Estão abertas as inscrições para o 1º Fórum da Advocacia Iniciante. O evento, de iniciativa da Comissão de Apoio à Advocacia Iniciante da OAB/RN, acontece nos dias 24 e 25 de julho, na sede da Seccional, em Natal.

A programação vai contar com a realização do I Colégio Nacional de Presidentes da Jovem Advocacia do triênio 2025-2027, com a presença de representantes da advocacia iniciante de todo o Brasil, e também do Simpósio Advocacia 5.0, aberto a toda a advocacia.

Durante o simpósio serão discutidos temas como contratos de honorários, marketing jurídico, oratória e posicionamento de imagem profissional.

“Durante o Colégio dos Presidentes da Jovem Advocacia vamos discutir temas importantes para a advocacia iniciante. Já no dia 25, teremos o simpósio com a programação voltada para habilidades importantes para o dia a dia da advocacia”, explica Roberto Matias, presidente da Comissão de Apoio à Advocacia Iniciante.

As inscrições para o simpósio podem ser feitas através do link //oabrn.org.br/forumdaadvocaciainiciante, no valor de R$ 40. Os jovens advogados têm desconto de 50% no valor usando o cupom “jovemadv”.

Programação “Advocacia 5.0” – 25/07

8h – Credenciamento

8h30- Abertura

9h: Negociação e Contratos de Honorários – Rafael Lara Martins (Presidente da OAB/GO) e Bárbara Paloma (Vice-presidente da OAB/RN). Mediador: Ricardo Lucena (Secretário Geral da OAB/RN).

10h: Gestão de Tempo e Gestão de Prazos Processuais – Carlos Kelsen (Presidente da OAB/RN), Giovanna Soares (Presidente Jovem do Paraná). Mediadora: Maria Eduarda Passos (Presidente Jovem da OAB/SC)

11h: Marketing Jurídico e seus Limites Éticos – Gabriela Tavares (Presidente Nacional da Jovem Advocacia) e Rafael Bezerra (presidente da Comissão de Fiscalização do Exercício Profissional da OAB/RN). Mediadora: Hortência Monteiro (Conselheira Federal da OAB/RN)

12h: Intervalo, Lanche e Network

13h: Empreendedorismo na Advocacia e Advocacia no Digital – Rafaela Câmara (Especialista em Direito de Família e Sucessões) e Beatriz Torquato (Presidente da Comissão de Direito Digital da OAB/RN). Mediadora: Clara Duarte (Vice-presidente da Jovem Advocacia da OAB/RN)

14h: Prerrogativas Profissionais na Prática – João Victor de Hollanda (Presidente da Comissão de Defesa das Prerrogativas e Valorização da Advocacia da OAB/RN) e Rodrigo Cavalcanti (Vice-diretor da ESA/RN e presidente da ANACRIM). Mediadora: Mariana Ferreira (Presidente da Jovem Advocacia da OAB Macau)

15h: Oratória e Posicionamento de Imagem Profissional – Luciano Albuquerque (Presidente da Jovem Advocacia da OAB/MS) e Lívia Bandeira (Presidente da Jovem Advocacia da OAB/RJ). Mediador: Gabryell Pinheiro (Secretário da Jovem Advocacia da OAB/RN)

16h30: Encerramento oficial

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quinta-feira - 10/07/2025 - 18:00h
Gestão e política

Governadora Fátima Bezerra cumpre agenda na região Oeste Potiguar

Fátima fará entrega de trechos de obras na região de Mossoró (Foto: Arquivo)

Fátima começa programação por Martins nesta quinta-feira (Foto: Arquivo)

Durante os dias 10, 11 e 12 de julho, a governadora Fátima Bezerra participa de uma extensa agenda institucional na região Oeste Potiguar. A pauta conta com entregas ações da cultura, infraestrutura, recursos hídricos e turismo, começando com a abertura do 17º Festival Gastronômico e Cultural de Martins, às 20h desta quinta-feira (10), no Centro Histórico da cidade serrana.

Na sexta-feira (11), a governadora segue para Apodi, onde às 10h, na Câmara Municipal, fará a assinatura da ordem de serviço de Obra de Esgotamento Sanitário. Mais tarde, às 11h30, ela participa do lançamento da 5ª Feira Multisetorial do Médio Oeste – FEMULT APODI e 4º Festival Gastronômico, na sede da CDL, situada na Rua Pe. Benedito Alves, 260, Centro, Apodi.

Ainda na sexta-feira, durante a tarde, a agenda será em Pau dos Ferros. Às 15h o Governo do RN faz a entrega da Obra de Reforma e Ampliação da Escola Estadual em Tempo Integral Dr. José Fernandes de Melo, localizada na Rua Joaquim Torquato, s/n, Paraizo. Às 17h o Governo inaugura o Núcleo de Inovação Tecnológica para Educação Híbrida (RIEH), na sede da 15ª DIREC, situada na Travessa Joaquim de Holanda, 19, São Judas Tadeu, Pau dos Ferros.

No dia seguinte, sábado (12), a governadora volta a Martins, onde, às 10h, fará o lançamento da Pedra Fundamental do ECOPOSTO do Monumento Natural Cavernas de Martins (MONA Martins), em um ponto localizado ao lado do Mirante do Canto, Bairro do Canto, Martins.

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quinta-feira - 10/07/2025 - 17:30h
Meio ambiente

Justiça Federal do RN faz inspeção em 17 indústrias salineiras

Delegação do Judiciário passa por vários municípios produtores Foto: JFRN)

Delegação do Judiciário passa por vários municípios produtores Foto: JFRN)

Em uma inspeção conjunta envolvendo processos que questionam a atividade salineira, equipes de três Varas da Justiça Federal do Rio Grande do Norte estão realizando inspeções em 17 salinas nos municípios de Macau, Guamaré, Porto do Mangue, Mossoró, Areia Branca e Grossos. O trabalho colaborativo é feito pela 11ª Vara, sediada em Assu, e 8ª e 10ª Varas, sediadas em Mossoró.

As ações judiciais trazem impacto direto no setor salineiro potiguar. RN é o maior produtor de sal do país, respondendo por mais de 95% da produção. Os processos envolvem o dano ambiental causado pela extração de sal marinho e a necessidade de preservação das áreas de proteção afetadas pela cadeia produtiva, como rios e mangues.

As inspeções estão sendo coordenadas pelos juízes federais Madja Moura, da 11ª Vara, Lauro Bandeira, da 10ª Vara, e João Batista Braga, da 8ª Vara. Mais de 30 pessoas integram o grupo, entre assessores, técnicos e integrantes do Ministério Público Federal (MPF), Idema, Secretaria do Patrimônio da União e os responsáveis pelas salineiras.

O trabalho de inspeção feito pelos magistrados, além de oferecer uma melhor instrução processual, tem o objetivo de encontrar medidas que procurem equilibrar a extração de sal e a proteção ao meio ambiente.

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