Há poucos dias, o secretário-adjunto do Desenvolvimento Econômico do RN, Sílvio Torquato, deu entrevista ao Bom Dia RN, da InterTV Cabugi, em que falou de medidas do Governo do Estado para atenuar efeitos de recuo de investimentos da Petrobras no estado.
Seus argumentos foram tão patéticos, que o entrevistador antecipou o fim do bate-papo.
Torquato garantiu que o Rio Grande do Norte está vivendo um “ciclo de otimismo”.
Também disse que a energia eólica aproveitaria muito da mão-de-obra que fosse descartada do setor petrolífero, além de garantir que cadastamento de desempregados era outro encaminhamento, para agilizar novos empregos.
Três bobagens que só uma pessoa medianamente idiota ou completamente estúpida pode levar a sério.
A Petrobras ensejou a demissão de centenas e centenas de pessoas nos últimos meses, vários contratos com terceirizadas foram encerrados, levando-as para longe da região de Mossoró.
O que a estatal vende como “investimento”, não passa de potoca.
São projetos em andamento há cerca de cinco anos.
Governo do Estado, setor empresarial e sindicatos engolem moscas e funcionam como carro velho: de segunda.
É fácil ouvirmos relatos sobre dezenas de jovens e gente mais experiente no setor, que após demissão bota uns trapos na mochila e corre para Macaé-RJ (preferencialmente), tentando a sorte em projetos ligados ao Pré-sal.
Mossoró sente claramente esse “desmanche” em sua economia.
Amadorismo, desleixo e despreparo de pessoas que deveriam enxergar bem antes esse problema iminente agravam mais ainda o problema.