segunda-feira - 04/02/2013 - 20:04h
Mossoró

Câmara marca sessão de abertura de trabalhos

O ano legislativo de 2013 terá início na Câmara Municipal de Mossoró no próximo dia 15, sexta-feira,  em uma solenidade de abertura a ser realizada no plenário da instituição, Palácio Rodolfo Fernandes.

Será a partir das 9 horas.

A cerimônia contará com um pronunciamento da prefeita Cláudia Regina (DEM), que fará a leitura da mensagem anual do Executivo, abrindo os trabalhos, que marcarão o começo da legislatura em que o número de vereadores de Mossoró amplia-se de 13 para 21.

Com informações da Câmara Municipal de Mossoró.

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segunda-feira - 04/02/2013 - 15:33h
DEM

O futuro ao PMDB pertence no RN

Façam suas apostas. Todos já podem se manifestar.

A partir da eleição presidencial de Henrique Alves (PMDB), o PMDB continuará aliado ao DEM no Rio Grande do Norte, até às eleições de 2014?

A sorte está lançada.

Façam suas apostas.

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segunda-feira - 04/02/2013 - 14:06h
Brasília

Henrique é eleito presidente da Câmara Federal

Do portal G1

O deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) foi eleito nesta segunda-feira (4), com 271 votos, presidente da Câmara. O mandato termina em fevereiro de 2015 e ele ficará no cargo, portanto, até o final do atual mandato da presidente Dilma Rousseff, que termina no fim de 2014.

Dossiê apócrifo foi distribuído

Favorito na disputa, Alves teve o apoio do PT e do governo. O deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) foi eleito nesta segunda-feira (4), com 271 votos, presidente da Câmara.

Alves substituirá o deputado Marco Maia (PT-RS) no posto, tornando-se o segundo na linha de sucessão da Presidência da República, atrás apenas do vice-presidente da República.

Ao deixar o cargo, Maia desejou “boa sorte” ao novo presidente.

Antes do início da eleição foi distribuída anonimamente nos gabinetes dos 513 deputados uma publicação com um compilado de sentenças judiciais e matérias jornalísticas que trazem denúncias contra Henrique Eduardo Alves.

Foi mais uma tentativa de impedir sua eleição.

Henrique enfrentou uma cruzada feroz contra sua postulação, que se sustentou sobretudo na chamada Grande Imprensa situada entre Rio-São Paulo-Brasília.

Veja ampla reportagem AQUI.

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segunda-feira - 04/02/2013 - 12:53h
Ausências

Queixas e mal-estar marcam relação política

Repercute muito mal no grupo da governadora Rosalba Ciarlini (DEM) e do ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM), algumas ausências de Mossoró no final de semana.

Senador José Agripino (DEM), deputado federal Henrique Alves (PMDB) e ministro Garibaldi Filho (PMDB) não deram as caras em velório ou sepultamento da matriarca Adalgisa Rosado, sogra de Rosalba e mãe de Carlos.

Flores encomendadas às pressas, por representantes desses políticos, terminaram marcando a solidariedade do trio.

Pegou mal.

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segunda-feira - 04/02/2013 - 08:10h
Violência

Sete mortes e um destino triste

A região metropolitana do Natal registrou sete homicídios somente ontem (domingo, 3). Todas as vítimas foram “abatidas” por armas de fogo.

Triste rotina de violência que parece não ter mais freio.

Está ruim, pode piorar.

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segunda-feira - 04/02/2013 - 07:01h
É hoje

Henrique Alves em dia de presidente da Câmara Federal

Com a candidatura registrada e os últimos apoios consolidados, o deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), no exercício do 11º mandato, com mais de 42 anos de legislativo, disputa a presidência da Câmara dos Deputados pela 1ª vez.

A sessão para eleição da nova Mesa Diretora da Casa está marcada para as 10h desta segunda-feira (04). Na reta final da campanha, na última sexta-feira (01), o PTB, com 20 deputados, formalizou apoio à candidatura de Henrique Alves.

O deputado iniciou uma rodada de encontros e conversas com todas as bancadas da Casa e consolidou sua candidatura com o apoio de 13 partidos e um bloco (PMDB; PT; PP; PSD; PDT; PSC; PSDB; DEM; PPS; PCdoB; PRB; PMN; PTB e o bloco PR, PT do B, PRP, PHS, PTC, PSL, PRTB ). Esse apoio, segundo o candidato, foi decorrência deste amplo debate com os deputados e os líderes partidários: “ouvi todas as sugestões e idéias dos deputados para fortalecermos a Câmara e aproximá-la ainda mais da sociedade brasileira”, ressalta.

Henrique: Onze mandatos e a presidência

Em mais de 42 anos como parlamentar, o deputado Henrique Eduardo Alves, que venceu onze eleições consecutivas para a Câmara Federal, fez mais de mil intervenções em plenário entre discursos, apartes, apresentação de relatórios e de projetos, além de encaminhamentos de votações. Até a véspera de deixar a liderança do PMDB na Casa, Henrique Alves havia apresentado 672 proposições entre projetos de lei, Propostas de Emendas à Constituição (PECs), emendas à diversas propostas e requerimentos.

Ao longo dos 11 mandatos o deputado potiguar foi relator de 57 matérias.

Entre as mais importantes, destacam-se: As Medidas Provisórias que criaram o programa Minha Casa, Minha Vida; o regime tributário, cambial e administrativo das Zonas de Processamento de Exportação (ZPEs); o projeto sobre o regime de partilha da produção de petróleo do pré-sal (royalties); a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) sobre a participação do capital estrangeiro nas empresas de comunicação; o projeto sobre a criação de 400 varas da justiça federal em todo o País, inclusive de juizado especial federal; a matéria que instituiu a tarifa social de telefonia para consumidores residenciais de baixa renda e a proposta da lei orçamentária de 1974. Várias matérias apresentadas, cerca de 200 proposições, são projetos de lei. Muitos deles em coautoria com outros parlamentares. Durante a Assembleia Nacional Constituinte (1987/1988) o deputado apresentou 31 propostas e sugestões de artigos para a nova Carta, além de apoiar dezenas de emendas de outros constituintes.

Influência

A atuação de Henrique Alves como articulador e líder partidário foi decisiva nas discussões e votações das duas matérias sobre o Novo Código Florestal Brasileiro. As qualidades de negociador e articulador de Henrique Alves é reconhecida pela pesquisa do DIAP – Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar.

Os levantamentos do DIAP (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar) posicionam o deputado entre os parlamentares mais influentes do Congresso Nacional. A escolha é feita pelos deputados e senadores, através de uma pesquisa anual. Ele aparece entre os primeiros colocados na pesquisa ao longo de 13 edições consecutivas do levantamento.

Em 2012 Henrique Alves foi considerado por seus pares o 3° parlamentar mais influente do Congresso Nacional.

Henrique Alves ocupou a liderança da bancada do PMDB na Câmara dos Deputados por seis anos consecutivos, desde 2007. O novo líder será escolhido pela bancada do PMDB neste domingo (03). A reunião dos79 deputados do PMDB está marcada para as 18h, no Plenário da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados. Três deputados disputam a liderança do partido: Eduardo cunha (RJ), Sandro Mabel (GO) e Osmar Terra (RS).

Em seu folder de campanha, o deputado Henrique Eduardo Alves faz uma apresentação da candidatura e enumera seus compromissos para a Câmara Federal:

“Ingressei na Casa do Povo brasileiro aos 22 anos de idade, em 1970, sob as bênçãos e a orientação do meu pai, Aluízio Alves, cassado pelo AI-5 de 1969, e a motivação para juntar minhas energias ao esforço coletivo pela redemocratização do País”, relatou..

Com informações do PMDB nacional.

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segunda-feira - 04/02/2013 - 04:18h
Potiguar 2 x 0 Baraúnas

Pós-jogo feito de violência e estupidez

O jogo entre Potiguar e Baraúnas, ontem no Estádio Nogueirão, em Mossoró, foi considerado bom em termos de movimentação e lances empolgantes. Os alvirrubros levaram a melhor – com vitória por 2 x0 sobre o Baraúnas.

Mas a história do jogo para por aí. Lá fora, a barbárie. Violência e estupidez gratuitas.

Lutas entre gangues de supostos torcedores marcaram o pós-jogo.

Outra vez copiamos o que há de pior em vez de atentarmos para aspectos positivos do futebol profissional – Brasil afora.

O que em anos passados era momento de confraternizaçaõ e brincadeiras sadias entre rivais esportivos, termina convertido em violência gratuita. Futebol mesmo não interessa.

Fora do Nogueirão houve correria, rojões sendo lançados contra gente, pedradas etc. Um corre-corre desenfreado e muito pânico.

Quem foi realmente ao Nogueirão para acompanhar o jogo, torcer, deve se perguntar se vale a pena retornar pro próximo clássico.

Os arruaceiros, entretanto, vão retornar à arena que escolheram para dar demonstração de força e poder, próprio de quem possui distúrbios psicossociais.

Futebol não interessa.

Lamentável.

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domingo - 03/02/2013 - 23:45h

Pensando bem…

“O que é um rebelde? Um homem que diz não.”

Albert Camus

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domingo - 03/02/2013 - 23:42h
João Sabino

Entusiasmo inspirador contra o medo do fracasso

Na quinta-feira (31) tive uma convivência pessoalmente enriquecedora. Fugaz, mas densa. Compromisso social/trabalho que seria apenas protocolar, transformou-se numa oportunidade de me alimentar com mais substância humana.

Foi uma experiência viva, inesperada e transbordante com o hoteleiro João Sabino.

Sabino tem o entusiasmo necessário ao sucesso (Blog do Jota Belmont)

Atendi a convite do amigo “camaradinha” Caby da Costa Lima. Fui-lhe solicito, apesar de outro compromisso àquela noite.

Vou-me ser mais claro, mesmo usando técnica atrasada do jornalismo, conhecida como “nariz de cera”. São rodeios, digamos. Vamos lá.

Sabino, professor na Universidade do Estado do RN (UERN), virou hoteleiro há mais de 22 anos, um ramo que simplesmente não conhecia. Tinha uma carreira vitoriosa na academia e um consistente escritório de assistência contábil. Pela idade e trajetória, o recomendável seria o “dolce far niente“, que é traduzido como ‘suave indolência ou o doce fazer nada’ pelos italianos.

Assim seria sua aposentadoria.

“Pernas pro ar”, numa linguagem latina, desse lado do Atlântico e abaixo da linha do Equador.

Entretanto, João Sabino fez diferente. “Eu continuo aprendendo”, exclamou à noite de quinta-feira, numa sala do seu Sabino Palace, em Mossoró, em conversa com convidados que atuam na comunicação on line e amigos.

Curvado numa cadeira, diante de interlocutores que o ouviam atentamente, ele revelava com serenidade nas palavras e gestual que continua com apetite pelo que faz. Aquela vontade juvenil, dos iniciantes e apaixonados, depois de tanto tempo fazendo a mesma coisa.

Sobre pessoas que de algum modo o atrapalharam, ele preferiu nem falar. Estão no index do esquecimento, salientou. Nem por isso deixa de acreditar “em pessoas” até hoje e investir nelas.

João é um aprendiz, meticuloso no que faz. “Antenado”, diria a geração “Y”.

Soichiro Honda

Sua rede de hoteis continua sendo uma devoção que une prazer e ofício, tudo movido por aquele mesmo interesse que o fez dar uma guinada de 180 graus em sua vida, há mais de 22 anos. O Sabino Palace é seu mimo, que passa por repaginação, reforma densa e de qualidade que ainda deve durar mais de um ano até alcançar sua plenitude.

“Eu tenho o mesmo entusiasmo hoje”, asseverou. Nem precisaria emitir essa declaração. Salta aos olhos.

Entre os especialistas do universo empresarial e do marketing, certamente João Sabino deveria ser convocado para estudos. É um “case”. Um caso de estudo.

Honda: inabalável

Entre nós ocidentais e, principalmente latinos, o empresário é uma ótima exceção. Diferente do que se testemunha cotidianamente entre os orientais, que enxergam o labor como uma religião e procuram ver tudo bem à frente do seu tempo.

A história de João Sabino, guardada as proporções e outras particularidades, remete-me a Soichiro Honda, criador da marca vitoriosa que leva seu sobrenome e virou uma legenda em duas e quatro rodas.

Esse japonês – que precisa ser conhecido pelas novas gerações – parece representado por Sabino, no seu permanente entusiasmo. A cada decepção, um flash inspirador e a vontade férrea de não parar.

Soichiro sofreu com terremotos, bombardeios, falta de crédito para seus negócios, intempéries econômicas e instabilidade política.

Nada o fez parar.

João Sabino é isso: um pouco de Soichiro.

Inspirador.

Inabalável!

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Categoria(s): Crônica / Economia
domingo - 03/02/2013 - 22:30h
Exemplo

Marketing e relações públicas na política

Por Você S/A

Quando chegava à metade de seu primeiro mandato, no fim de 2010, o presidente americano Barack Obama confessou ao jornal americano The New York Times que um pecado de seu governo era achar que bastava fazer a coisa certa para haver reconhecimento por isso.

“Você não pode negligenciar o marketing e as relações públicas nesse cargo”, disse Obama.

Mais claro, impossível.

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Categoria(s): Comunicação / Política
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domingo - 03/02/2013 - 22:19h
Comunicação

Dois mundos no Rio Grande do Norte

O Rio Grande do Norte carece de um portal de notícias, sobretudo que tenha uma visão ampliada para todo o estado e não apenas para Natal. Até aqui, há uma lacuna.

TV aberta não tamponou fosso-hiato entre capital e interior. Jornais impressos nunca conseguiram. Rádio, ídem.

A Internet, também não – até o momento.

Somos dois mundos, num mesmo território, mesma língua: separados.

A iniciativa mais próxima de alcançar o feito de encurtar essa distância foi do Nominuto.com, comandado pelo jornalista Diógenes Dantas. Porém o projeto foi encerrado há poucos meses.

O que temos em funcionamento não atende a esse propósito.

O interior continua órfão, com coberturas pífias ou inexistentes.

Somos dois mundos.

Talvez esse quadro seja reflexo de uma mentalidade majoritária que perdura há séculos, de governantes a segmentos produtivos privados. Virou herança cultural, quase dicotomia entre Casa Grande e Senzala.

Lamentável.

 

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Categoria(s): Comunicação
domingo - 03/02/2013 - 21:30h
Eduardo Cunha

PMDB elege seu novo líder em Brasília

O deputado Eduardo Cunha (RJ) é o novo líder da bancada do PMDB na Câmara dos Deputados. Ele foi eleito, em 2º turno, com 46 votos. Em 2º lugar ficou o deputado Sandro Mabel (GO) com 32 votos. Dois deputados votaram em branco. Oitenta deputados participaram da votação.

Um terceiro candidato disputou a liderança do partido.Osmar Terra (RS) obteve 13 votos no 1º turno. Na primeira votação, Cunha e Mabel tiveram, respectivamente, 40 e 26 votos. Um deputado votou em branco.

A reunião, na noite deste domingo (03), foi o último encontro da bancada do PMDB sob a coordenação do deputado Henrique Eduardo Alves (RN). Ele liderou o partido na Câmara ao longo de seis anos consecutivos. Ainda como líder, Henrique Alves apelou aos candidatos que, apesar da disputa, o eleito mantivesse a bancada unida.

Durante a reunião todos os candidatos ressaltaram o mérito de Henrique Alves como o líder que uniu o PMDB nas principais votações e decisões do partido na Câmara dos Deputados. A atuação do líder resultou em cinco reconduções à liderança do PMDB por aclamação. Apenas a primeira escolha, em 2007, foi por meio de votação.

Nesta segunda-feira (04), Henrique Eduardo Alves disputa a presidência da Câmara dos Deputados com outros três candidatos que se inscreveram para a eleição da nova Mesa Diretora da Casa. Henrique Alves exerce o 11º mandato consecutivo. O deputado potiguar é o mais antigo da Casa com 42 anos de experiência no legislativo. A sessão está marcada para as 10h.

Com informações do PMDB

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domingo - 03/02/2013 - 09:49h
Rafael Godeiro

Desembargador sob denúncia ganha aposentadoria

Por Marcos Dantas

O desembargador afastado Rafael Godeiro está oficialmente aposentado. O ato, que foi assinado pelo presidente do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJ/RN), desembargador Aderson Silvino foi publicado na edição do Diário Oficial deste sábado (02).

Rafael Godeiro foi aposentado compulsoriamente por chegar aos 70 anos, idade limite para um servidor público continuar no exercício de cargos dos quadros efetivos, de acordo com o Regime Jurídico Único.

Ele é um dos envolvidos na investigação de fraudes nos precatórios do TJRN.

Agora o desembargador não poderá mais ser punido pelo Conselho Nacional de Justiça, uma vez que a pena máxima, nesta instância, seria exatamente a aposentadoria compulsória.

Nota do Blog – Paralelamente, corre processo no Superior Tribunal de Justiça (STJ) contra o mesmo desembargador e seu colega de plenário, também afastado, Osvaldo Cruz.

E fica uma pergunta elementar?

Quem vai devolver aos cofres públicos mais de R$ 11 milhões em precatórios que teriam sido desviados do TJRN?

Eu me arrisco na resposta: nós pagamos a conta e não se fala mais nisso.

Veja AQUI links de diversas matérias que detalham esse caso abjeto. Argh!!

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Categoria(s): Justiça/Direito/Ministério Público
domingo - 03/02/2013 - 09:20h

O novo mercado sexual

Por Nelson Motta (O Globo)

Elas mandam recados safados aos professores nas apostilas e no Facebook, tipo ‘Vai ao barzinho hoje? Se for, vou sem calcinha’

O jogo virou, de antigas oprimidas dos anos 60, chamadas por John Lennon de “o crioulo do mundo” em “Woman is the Nigger of the World”, as mulheres avançaram pelas trilhas abertas pelo feminismo e hoje são presidentes, secretárias de Estado, ministras, comandantes de jatos, de batalhões militares e de grandes grupos econômicos, jogando futebol, dirigindo filmes e dando aulas de todos os assuntos, elas estão em toda parte, até na frente de combate.

Mas continuam reclamando.

Pesquisas recentes mostram que nos Estados Unidos, onde elas têm mais poder, dinheiro, independência e liberdade do que nunca, as mulheres estão mais insatisfeitas agora do que nos anos 60, porque, com tantas opções, escolher ficou muito mais difícil. E, como Freud já sabia, nunca se sabe o que quer uma mulher.

Até o sonho da maternidade balança, algumas já admitem que seria melhor não ter tido filhos, ou que foram eles que destruíram a sua felicidade.

São muitas as Marias hoje em dia, da clássica “Maria-Gasolina”, com sua atração irresistível por carros, à moderna “Maria-Chuteira”, que acompanhou a evolução sociopatrimonial dos jogadores de futebol.

Agora a antropóloga Miriam Goldenberg fala do florescimento nos meios universitários da “Maria- Apostila”, que manda recados safados aos professores nas apostilas e no Facebook, tipo “Vai ao barzinho hoje? Se for, vou sem calcinha”. Competindo para ver quem pega mais professores, as “Maria-Lattes”, como a famosa plataforma de currículos acadêmicos, valorizam tanto a quantidade quanto a qualidade.

As mulheres passivas, à espera do chamado dos homens, estão saindo de cena. Estamos na era das periguetes, das roupas curtas e justas em corpos sarados, partindo para o ataque e invertendo os papéis de gênero, intimidando e provocando desconforto nos homens. Embora ainda continuem esperando um telefonema no dia seguinte.

Nas pesquisas de Miriam ficou claro que, com essa troca de papéis, os homens estão apavorados. E as mulheres, desesperadas.

Assim como na economia, a lei da oferta e da procura vale para o mercado sexual: quando a oferta cresce, a procura amolece.

Nelson Motta é jornalista

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Categoria(s): Artigo
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domingo - 03/02/2013 - 08:33h

Língua

Por Cid Augusto

Minha língua é a foz da velha trama
Da saliva que brota no arrepio,
Quando a boca no peito se derrama
Inaugurando o leito deste rio.

Desce ao sopé florido da montanha,
Sobe noutra, mas antes que se instale,
Seduzida no ardor, já não se acanha,
Desembesta dançando pelo vale.

Vai correndo com lânguida destreza,
Levando em ziguezague a correnteza
De suor, d’água doce e de fissura.

Rodopia sem pressa, segue em frente,
Atravessa a floresta e, de repente,
Penetra o mar que geme de loucura.

Cid Augusto é cronista, poeta, escritor, jornalista e advogado

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domingo - 03/02/2013 - 06:01h

Mumunha papagerimum

Por François Silvestre

Ainda hoje não se explicou convincentemente a mumunha da “paz pública” que os acólitos da Ditadura montaram no Rio Grande do Norte, em 1978, cooptando ex-perseguidos.

Antes dessa, houve outra também sem explicação. Numa visita que me fez, em Cajuais da Serra, o escritor Francisco Rodrigues, das “Folhas de Outono”, me questionou sobre tal evento.

Deu-se por conta da morte do Senador João Câmara, em 1948, candidato natural ao Governo, pelo PSD, nas eleições de 1950. A morte do político de Baixa Verde produziu dois fatos relevantes para alterar o quadro político de então.

O primeiro foi o lugar da própria vaga no Senado, que deveria caber ao suplente eleito, na sua chapa, Antônio Fernandes Dantas. O segundo foi a ocupação de sua candidatura ao governo, substituída pela indicação dissidente de Dix-Sept Rosado.

Na época, tanto os vices quanto os suplentes eram eleitos desvinculados dos titulares. Poderia ser eleito o candidato de um partido com o vice ou suplente de outra legenda.

Nas eleições de 1947, para o Senado, cá na vazante, foram candidatos João Câmara, pelo PSD; e Juvenal Lamartine, pela UDN e PSP. João Câmara saiu vitorioso. Para a suplência disputaram, dentre outros, Antônio Fernandes Dantas, na chapa de Câmara, e Kerginaldo Cavalcanti, na chapa de Lamartine. Venceu o candidato de João Câmara.

Aí a mumunha se armou. Com o apoio do pessedista Georgino Avelino, contra o correligionário vitorioso, foi argüido o impedimento de Dantas, sob a alegação de erros formais no registro da sua candidatura. Qualquer curioso do Direito sabe que esse argumento é falso, dada a natureza preclusiva do Processo Eleitoral.

Impedimento, sem anulação dos votos, e posse do suplente da chapa derrotada, que era Kerginaldo Cavalcanti. Sem julgamento do mérito até as eleições de 1950, quando Kerginaldo Cavalcanti derrotou Dinarte Mariz, legitimando o mandato.

Outra mumunha foi o acordo de cúpula que envolveu Aluízio Alves e Tarcisio Maia, sob a batuta de Golbery, com o General Albuquerque Lima, a UEB, Dow Chemical, o MDB, Jessé Freire e muita grana em dólar, numa jogada político-empresarial, que fazia parte de um esquema de transição negociada. Negociada com negociatas.

Aqui, a Arena humilhou a resistência democrática, pondo o MDB no pelourinho.

Cobrei de Aluízio Alves, ele desconversou e não convenceu. Geraldo Melo riu e mandou me servir uísque. Roberto varela foi ferino: “Olha, guerrilheiro, foram duas maracutaias”.

O MDB oficial ladinou-se e virou PMDB. O seu quinhão autêntico, com Odilon Ribeiro Coutinho e Roberto Furtado, desmanchou-se nas brumas da luta. A liberdade hoje é apenas uma meretriz desempregada, a vender o que se tem de graça, nas igrejas e nas praças.

Té mais.

François Silvestre é escritor

* Texto originalmente publicado no Novo Jornal (Natal)

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domingo - 03/02/2013 - 03:39h

Mossoró, hora de repensar seu futuro

Por Carlos Escóssia

Não carece o uso de qualquer recurso mais elaborado de retórica para explicar o papel integrador que a renda – o acesso a ela – desempenha dentro da sociedade moderna. A abordagem que adotamos para aproximar os interesses mais significativos do povo de Mossoró, de um lado, das tendências da sociedade global, do outro, foi estabelecer como prioridade a promoção do acesso popular à renda como instrumento de integração dos mossoroenses à sociedade globalizada, posto que o sistema capitalista tem esse falha: é excludente!

Todas as ações da administração municipal devem estzr voltadas à geração de emprego e renda com o objetivo de anular esta falha e aproveitar de forma racional todas as nossas potencialidades e riquezas econômicas. Para Mossoró entrar na rota do desenvolvimento, o ponto de partida é crescer e distribuir renda, criando oportunidade para que todos possam desenvolver o seu potencial e viver uma Mossoró mais justa e coesa do ponto de vista social.

O grande desafio que se apresenta hoje, é colocar o Poder Público Municipal como instrumento indutor, para transformar as potencialidades do município em desenvolvimento econômico e este em desenvolvimento social. Porque, se Mossoró produz riqueza, grande parte da população é pobre, e não dispõe dos meios para usufruir da riqueza e das oportunidades que a cidade cria.

Em síntese: o desafio é transformar os cidadãos em atores econômicos e integrá-los a esse desenvolvimento que numa economia globalizada se propaga a partir de fontes e movimentos freqüentemente exógenos. Em outros termos, trata-se de garantir ao nosso povo a possibilidade de participar desse desenvolvimento, de competir por um posto de trabalho em condições de igualdade ou de poder criar o seu próprio emprego, harmonizando o crescimento econômico com equidade social e com a preservação ambiental.

É urgente a necessidade de se colocar em pauta a retomada do crescimento de Mossoró, sobretudo nos setores primário e secundário.

A cristalização do nosso desenvolvimento dependerá da sensibilidade e vontade política do poder público e da classe empresarial e – obviamente – do papel das instituições de ensino superior existentes na cidade, nos labores da formação de técnicos, mão-de-obra especializada, investigações científicas e transferências tecnológicas.

Só com a junção dessas forças será possível projetar Mossoró, não só na esfera estadual e regional, como também em nível nacional e internacional, pela sua destacada participação na produção nacional de frutos tropicais e na extração de recursos minerais, como: petróleo, calcário, sal, gesso e gás natural.

A exploração desses recursos demonstra o potencial existente e justifica todo o esforço do seu caminhar para o desenvolvimento. Como perspectiva para o futuro próximo, aponta-se a zona mossoroense como propícia ao desenvolvimento da indústria química, com a integração da cadeia produtiva dos setores salineiro e petrolífero; a exploração mineral (calcário, gipsita e argila); a fruticultura irrigada; a pecuária; a pisicultura e a carcinicultura; o agronegócio e a agroindústria integrada.

Na perspectiva de um salto qualitativo sem precedente na história de Mossoró – se faz necessário e urgente – que as forças vivas da comunidade se congreguem em termos de objetivos maiores: “aproveitar potencialidades e atenuar carências, que ainda são muitas”.

Carlos Escóssia é professor, economista e blogueiro

* Texto originalmente publicado no Blog de Carlos Escóssia

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sábado - 02/02/2013 - 23:55h

Pensando bem…

“Não jogue fora o balde velho até que você saiba se o novo segura água.”

Provérbio Sueco

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sábado - 02/02/2013 - 18:03h
Crise

Ricardo Motta tem papel moderador importante

A governadora Rosalba Ciarlini (DEM) e seu líder político e marido, ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado (DEM), têm muito a agradecer ao presidente da Assembleia Legislativa – Ricardo Motta (PMN).

O parlamentar tem sido um muro de arrimo para conter insatisfações de seus pares com o governo, além de esfriar onda de revolta de outros setores institucionais – como Tribunal de Justiça (TJRN), Tribunal de Contas do Estado (TCE) e Ministério Público.

Na atual crise que envolve o fechamento do Orçamento Geral do Estado (OGE) para 2013, Ricardo Motta ocupa papel moderador decisivo para evitar alargamento do fosso entre governo e esses segmentos.

Carlos Augusto, secretário-chefe do Gabinete Civil, de quem se esperava maior relevância no episódio, foi engolido pelos acontecimentos.

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sábado - 02/02/2013 - 14:29h
Pobre Brasil

Piada pronta de um presidente “Canalheiros”

Eleição de Renan Calheiros a presidente do Senado daria paródia do Casseta e Planeta.

Seria Renan “Canalheiros” para os humoristas da Rede Globo de Televisão.

Mesmo assim, o Brasil não teria motivo algum para gargalhar.

É piada pronta e acinte garantido.

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sábado - 02/02/2013 - 12:30h
Faz-de-conta

Perguntas sem respostas em meio à roubalheira pública

Testemunhando – novamente – o choro convulsivo de diversos novos prefeitos, alegando o recebimento de prefeituras com patrimônio sucateado e cenário de terra arrasada, continuo a me perguntar: qual a importância do Tribunal de Contas do Estado (TCE)?

Qual a utilidade desse órgão técnico que é fiscalizador das contas e atividades dos gestores municipais, do Estado e câmara municipais/Assembleia Legislativa?

Numa empresa privada, que se propõe a funcionar de forma equilibrada, existem permanentes balanços e auditorias que ajudam a detectar eventuais sangrias, distorções etc.

No serviço público, só é detectado algo de “podre” após a saída do agente público, sucedido por adversário.

Como essas prefeituras funcionam de forma errada durante quatro ou oito anos e ninguém é punido?

Como não localiza irregularidade e põe freios aos demandos, antes que eles se tornem irreversíveis?

Cadê a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF)?

Para que servem as inspeções do TCE?

Como o TCE aprova conta de prefeitos que em seguida são denunciados por grossa roubalheira? É tudo faz-de-conta?

Por que não há punição contra as câmaras municipais, que ajudam em tais abusos?

Olha, francamente: não há nada mais fantasioso do que notícia de punição do TCE a ex-prefeito etc., garantindo que o culpado irá devolver algum tostão.

Brincadeia de mau gosto, que esse Blog faz questão de não noticiar.

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sábado - 02/02/2013 - 10:31h
Hoje

Baile de Máscaras de Marilene Paiva

É hoje (sábado, 2) a “8ª edição do Baile de Máscaras”, promovido por Marilene Paiva (Revista Presença e Jornal de Fato).

A festa será realizada a partir das 22h, no Requinte Buffet.

A animação da noite está na musicalidade da Orquestra Harmony e a produção por conta da Master Produções e Eventos.

Carnaval que promete muito.

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Categoria(s): Cultura
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