segunda-feira - 28/01/2013 - 17:38h
Reação

Governo emite nota sobre decreto de prisão

O Governo do Estado emitiu nota oficial sobre decisão judicial decretando prisão de dois de seus secretários (veja postagem mais abaixo).

Leia a nota oficial na íntegra:

O Governo do Estado do Rio Grande do Norte vem a público declarar sua surpresa diante da decisão do Desembargador Virgílio Macedo Júnior que decretou hoje a prisão dos Secretários de Estado da Administração e do Planejamento, por alegado descumprimento de decisão judicial.

A honradez, a lisura, a honestidade e a idoneidade de Francisco Obery Rodrigues Júnior e de Antônio Alber da Nóbrega são inquestionáveis. Os dois secretários têm longa experiência profissional, tendo ocupado diversos cargos na administração pública e na iniciativa privada, sempre desempenhando suas atividades com zelo e probidade.

Como é de conhecimento de toda a sociedade potiguar, o plano de cargos, carreiras e salários (Lei Complementar 432/2010) aprovado às vésperas das eleições de 2010, objeto da referida decisão judicial, não atende aos critérios da Lei de Responsabilidade Fiscal e não condiz com a realidade financeira do estado.

A própria Lei utilizada para embasar a decisão do Desembargador, no seu artigo 38, condiciona sua validade ao cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal quando estabelece: “A implementação desta Lei Complementar fica condicionada à observância dos requisitos do art. 169, parágrafo primeiro, da Constituição Federal, das normas limitadoras da despesa pública com pessoal do Poder Executivo previstas na Lei Complementar Federal 101, de 04 de maio de 2000, bem como da Lei Federal 9.504, de 30 de setembro de 1997.” Isto é, a Lei de Responsabilidade Fiscal e a Lei Eleitoral, respectivamente.

Todas as decisões judiciais que determinaram a implementação dos planos foram recorridas e aguardam decisão definitiva da Justiça.

O Governo do Estado reitera que nenhum dos dois auxiliares citados pelo Desembargador são acusados de crime contra o patrimônio público. Os dois Secretários, ao aguardarem o desfecho dos recursos judiciais, estão defendendo o equilíbrio das finanças públicas e também agindo em defesa do Estado do Rio Grande do Norte.

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segunda-feira - 28/01/2013 - 17:11h
De mal a pior

Inase oficializa desejo de deixar Hospital da Mulher

O Instituto Nacional de Assistência à Saúde e à Educação (Inase) notificou, nesta segunda-feira (28/01/2013), a Secretaria Estadual de Saúde Pública do Rio Grande do Norte (Sesap) sobre a disposição de rescindir o contrato de gestão do Hospital da Mulher Parteira Maria Correia, em Mossoró. O contrato foi iniciado em 29 de outubro de 2012 e, até agora, somente o pagamento de novembro, cerca de R$ 2,3 milhões, foi repassado ao Inase.

A rescisão contratual não pode ser unilateral, somente ocorrerá se houver acordo entre as partes. A direção do Inase reitera que a falta de repasses financeiros é o único motivo, pois inviabiliza a execução do contrato, além de comprometer a excelência na prestação dos serviços.

A Sesap, conforme o contrato de parceria, deveria efetuar o repasse após receber a prestação de contas mensal do Inase. No entanto, não vem ocorrendo, apesar de o Instituto estar rigorosamente em dia com suas obrigações contratuais.

Caso a Sesap concorde com a rescisão, a direção do Inase dará continuidade às negociações com o governo estadual de modo a formar uma comissão de transição, para que os serviços do Hospital da Mulher tenham continuidade sem prejuízo à população.

Nota do Blog – Vendido como a “panaceia” na pré-campanha eleitoral do ano passado e em plena campanha, o Hospital da Mulher se transformou num dos maiores engodos do serviço público do Rio Grande do Norte em todos os tempos.

Mais de R$ 16 milhões despejados pelo Estado, no empreendimento, através da Associação Marca, terminaram sendo majoritariamente desviados por um bando de vigaristas. E a população, iludida, acreditando que tudo era feito para seu bem.

O próprio governo admitiu em auditoria que ainda não foi concluída, que mais de 50% desse montante simplesmente sumiu.

Pior é que ninguém será preso e o dinheiro furtado não vai voltar aos cofres públicos.

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segunda-feira - 28/01/2013 - 16:53h
Pobre RN

Secretários têm prisão decretada; Rosalba é acossada

Do Blog Panorama Político

O desembargador Virgílio Macedo Júnior, do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN), decretou a prisão em flagrante dos secretários estaduais de Administração e Recursos Humanos, Antonio Alber da Nóbrega, e do Planejamento e Finanças, Francisco Obery Rodrigues Júnior, pelos reiterados descumprimentos de decisões judiciais que determinam a concessão de reajuste salarial a servidores públicos estaduais, conforme a Lei Complementar nº 432/2010, que instituiu o Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração dos Órgãos da Administração Direta do Poder Executivo, e que não vinha sendo respeitada pelo Governo do Estado.

Pedido idêntico de prisão foi protocolado em demanda judicial, que alcançaria a governadora Rosalba Ciarlini (DEM), mas ela tem foro privilegiado e a questão tramita no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

De acordo com o desembargador, houve a tentativa do cumprimento do mandado de prisão, mas até o momento, eles não foram encontrados. Os secretários deverão ser recolhidos ao Quartel do Comando da Polícia Militar, após realizarem exames de corpo de delito no ITEP.

A decretação da prisão, tomada no Mandado de Segurança Liminar (processo nº 2012.014913-4), em que são autores diversos servidores públicos estaduais, ocorreu em atendimento ao pleito dos advogados Manoel Batista Dantas Neto e João Elder Dantas Cavalcanti.

Repetidas decisões do Tribunal de Justiça proferidas por outros desembargadores foram descumpridas, assim como a aplicação de multas não vinham surtindo os efeitos desejados pelo sistema jurídico.

Nota do Blog – Não imaginei que fosse viver para testemunhar secretários de Estado na iminência de prisão e uma governadora, mossoroense, que escapa “fedendo”. Degradande.

Há tempos que repito: “O Rio Grande do Norte não é Mossoró e o Governo do Estado não é a Prefeitura de Mossoró”. Não exagerei nem menti.

Em Mossoró “tá tudo dominado”. Tudo não passa da “Casa de Noca”. A lei só serve para pobre, puta e preto.

Lá em cima, ainda existe algum sinalizador de ordem.

 

 

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segunda-feira - 28/01/2013 - 16:25h
Brasília

Denúncias esquentam eleições no Congresso

Do Congresso em Foco

O Congresso Nacional entra na última semana antes das eleições para as Mesas Diretoras das duas Casas com intensas articulações. Como acontece em quase toda disputa eleitoral, uma série de denúncias contra os principais candidatos movimenta a escolha dos presidentes da Câmara e do Senado.

Nos últimos dois dias, o clima esquentou mesmo por causa do senador Renan Calheiros (PMDB-AP), favorito para dirigir o Senado. Em 2007, ele renunciou ao cargo por causa de um escândalo amoroso que lhe rendeu, por tabela, seis representações no Conselho de Ética.

Como revelou o Congresso em Foco no último sábado (26), o Ministério Público Federal denunciou Renan pelos mesmos fatos, a uma semana da eleição que pode marcar a volta do senador à presidência da Casa.

No Senado, ninguém se inscreveu oficialmente. Favorito, Renan, só anunciou publicamente sua candidatura no sábado à noite, depois da reportagem do Congresso em Foco. Além dele, também devem disputar  Randolfe Rodrigues (Psol-AP) e Pedro Taques (PDT-MT).

Os dois são aliados e planejam entrar na corrida eleitoral para forçar a realização de um segundo turno.

O pedido da Procuradoria-Geral da República deve embalar os discursos pela moralidade e transparência, característicos de Randolfe e Taques, na disputa contra o peemedebista.

Saiba mais detalhes clicando AQUI.

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segunda-feira - 28/01/2013 - 16:13h
Prevenção

Tragédia no RS alerta prefeita mossoroense

A  prefeita de Mossoró, Cláudia Regina (DEM), determinou, na manhã desta segunda-feira, que seja feito um levantamento sobre a regularidade de alvarás de funcionamento e de licenciamento ambiental, em relação a prédios e logradouros, públicos e particulares, sujeitos a aglomeração de pessoas.

A inspeção visa conhecer a realidade dos locais da cidade usados para eventos com grande aglomeração de pessoas, e evitar que tragédias como a ocorrida na cidade gaúcha de Santa Maria – onde mais de 200 pessoas morreram após incêndio em uma boate – aconteçam em Mossoró.

O anúncio das medidas foi feito pela prefeita atrav és do Twitter, direto de Brasília, onde ela se encontra para participar do Encontro Nacional com Novos Prefeitos e Prefeitas.

Com informações da Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Mossoró.

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segunda-feira - 28/01/2013 - 15:45h
Baraúna

Planejamento estratégico é prioridade em prefeitura

Pensando em um planejamento estratégico para os próximos quatro anos de gestão que garanta a continuidade desse crescimento, a Prefeitura de Baraúna realizou durante essa última semana um treinamento com o pessoal efetivo.

O treinamento estratégico foi realizado durante toda a semana no Senac-Mossoró e contou com a participação de todos os servidores que compõem o corpo técnico da Prefeitura.

De acordo com o prefeito Isoares Martins (PR), o objetivo do treinamento é sistematizar todas as ações do município visando a eficiência e efetividade dos programas e projetos implementados.

“Não basta ter um corpo técnico. Tem que haver um corpo técnico com qualificação composto por pessoas prontas para trabalhar para fazer Baraúna avançar cada vez mais. Uma boa gestão é feita com pessoal qualificado. Precisamos manter esse foco no crescimento”, declarou.

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segunda-feira - 28/01/2013 - 11:45h
Em Recife

Vereador passa por exames delicados

O vereador Flávio Tácito (DEM) passa por exames médicos a partir de hoje no Hospital Português (Recife-PE).

Foi identificado um nódulo no seu figado, em exames preliminares em Mossoró.

– Tenho fé em Deus que vai dar tudo certo – comentou em contato com o Blog.

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segunda-feira - 28/01/2013 - 11:20h
Preocupação

Dona Adalgisa Rosado é internada de novo

Conversei há pouco com o empresário Dix-sept Rosado, filho de dona Adalgisa de Souza Rosado, viúva do governador Dix-sept Rosado.

Segundo ele, dona Adalgisa voltou a ser internada ontem no Hospital Wilson Rosado – UTI.

Houve regressão em seu quadro de saúde, o que redobra preocupação da família.

Torçamos por sua recuperação.

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segunda-feira - 28/01/2013 - 10:03h
Areia Branca

Carnaval entre a cruz e a espada

Cá pra nós e o povo da rua:

– Areia Branca não deverá ter Carnaval.

A prefeita Luana Bruno (PMDB) está entre a cruz (o povo) e a espada (a lei, o Ministério Público).

Aguardemos.

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segunda-feira - 28/01/2013 - 03:44h
Raimundo Carlyle

O RN sob a ótica perspicaz de um magistrado

O juiz de direito de origem mossoroense, com atuação na comarca de Natal (4ª Vara Criminal), Raimundo Carlyle, exercita sua veia filosófica e debulha aforismos que nos ajudam a entender o Rio Grande do Norte contemporâneo.

Através do seu endereço no Twitter, ele soltou essas duas pérolas abaixo:

– No Rio Brande do Norte é preciso “marchar” para ser ouvido!

– Houve um tempo em que herdeiros se dedicavam ao negócio da família… Alguns “torravam” o legado! Agora, “descobriram” o serviço publico.

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domingo - 27/01/2013 - 23:49h

Pensando bem…

“No Brasil de hoje, os cidadãos têm medo do futuro. Os políticos têm medo do passado.”

Chico Anysio

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domingo - 27/01/2013 - 20:13h
Isolamento

Tibau, uma ilha

Estou de novo em Mossoró. Poderia me demorar mais em Tibau, mas o dever e o prazer de trabalhar puxaram-me para meu lugar ainda nas primeiras horas deste domingo (27).

Preciso atualizar minha página – e tratar de outras atividades ligadas à assessoria, que dependem de telefonia e Internet.

Nenhum dos dois funciona em Tibau.

Cidade-praia que se propõe turística, Tibau inviabiliza longas estadas e estadias por lá, também em face dessas deficiências.

Uma pena.

Três linhas telefônicas e um iPad com outra operadora, uma parafernálica tecnológica, não são suficientes para me manter plugado com meu trabalho e para simples contatos por diletantismo.

Lamentável.

Teremos uma importante estrada duplicada, mas continuaremos uma ilha, longe do mundo civilizado ou não.

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domingo - 27/01/2013 - 15:22h
Vá entender

Mistérios insondáveis da humanidade forrozeira…

Eu não entendo o porquê de todo cantor de banda de forró cantar com o polegar no bolso da frente da calça. Parece uma xícara.

Também não compreendo por que toda banda de forró precisa dizer seu nome durante cada música. É para não se perder ou para não ser confundida com as demais?

Ainda não vislumbrei por que em quase todas as músicas de bandas de forró, homem tem que ser cachaceiro e mulher, puta.

E por que toda vocalista de banda de forró solta trinado da mesma forma, como se tivesse querendo ser uma cantora lírica ‘paraguaia’, em pleno semi-árido? Todas sonham em ser Maria Callas, mesmo que não saibam quem foi Maria Callas?

A insistência em se colocar nomes de artistas e bandas, com escrita incorreta, é para ficar mais “bacana” ou por analfabetismo?

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domingo - 27/01/2013 - 13:01h
Pobre povo do RN

Médico aponta manobra envolvendo Hospital da Mulher

O anestesiologista Ronaldo Fixina faz contato com o Blog, para levantar questionamentos sobre nova faceta da saúde pública do Rio Grande do Norte, envolvendo o Hospital Materno-Infantil Parteira Maria Correia (Hospital da Mulher).

Segundo ele, há movimento administrativo que tende a causar ainda mais prejuízo à população e aos segmentos que fazem a saúde pública em Mossoró.

Veja abaixo:

Carlos, não estou entendendo mais nada.

Você pode me explicar essa situação?

Se ninguém quiser assumir nada, pode dizer que foi culpa do médico.

Quem em Mossoró representou ou representa o elo entre a Associação Marca e Similares?

A partir do dia 1° de fevereiro haverá outra escala de obstetricia no Hospital Maria Partereira de Mossoró (não sei nem quem foi ou é essa senhora, todavia, ela deve estar danada da vida ou danada da morte com tanta “coisa” envolvendo o nome dela).

Os obstetras da Casa de Saúde Dix-sept Rosado (CSDR) vao compor escalas lá nesta Maternidade, todavia, não podem fazer parto normal, nem cesareana, nem curetagem, segundo comentários. Será verídico este tipo de comentário?

Alguma autoridade tem que esclarecer essa situação inédita. E eles serão o quê? telefonistas? recepcionistas?

Fiquei feliz porque pensei assim: se tem juntos e fortemente misturados os servidores públicos, dentro daquela maternidade, privatizada, que o Estado locou, equipou … então não há necessidade de quarteirizados, quinteirizados etc.

É uma economia para o Estado.

Agora é custo com terceirizados e servidores públicos no mesmo horário, no mesmo dia, no mesmo local, na mesma função ??

Foi pior: uns obstetras cumpriram as determinações de um memorando e outros não! Uns obedeceram e outros não, na dependência das miligramas de bajulação.

Teve até um médico que compôs uma música hip-hop melódico obstétrico. Se o compositor autorizasse colocar no you tube ia ser um sucesso.

Observação: através de um memorando, a Secretaria de Saúde Pública do Estado (SESAP) deu o prazo de 8 dias  (em dezembro de 2012), para que todos os obstetras do estado lotados na CSDR, Impern, Saúde do Trabalhador (É obstetra sendo médico do trabalho?), Rafael Fernandes, Hospital da Polícia etc. se apresentassem para compor uma escala no Hospital da Mulher.

Essa manobra, provavelmente, inviabiliza uma escala de obstetrícia na CSDR, que realiza 400 a 500 procedimentos por mês.

Qual seria a intenção de interromper esta escala e montar outras numa estrutura fadada ao fracasso, que transfere parturiense para CSDR, onde se realizam curetagens?

E se esses médicos faziam ambulatório em outros locais por que não permanecem onde estavam?

Que Santa Luzia abra os olhos da população (contribuinte), que patrocina essa farra com tanto dinheiro público.

Por investimento na saúde e concurso público, essas são são mensagens do Sindicato dos Médicos do RN.

Ronaldo Fixina – Anestesiologista.

Nota do Blog – Meu caro Fixina, boa tarde. Olha, não tenho condições de lhe prestar nenhum esclarecimento.

Sei apenas, que o próprio Estado fez uma auditoria no Hospital da Mulher e, por enquanto, constatou que mais de 50% do dinheiro destinado à sua criação e manutenção, teria sido desviado. Mas é dinheiro nosso, do povo, não é mesmo?

Empilharam por lá mais de R$ 16 milhões e os ladravazes passaram pro próprio bolso e de seus parceiros larápios.

Parte da imprensa silencia, para não prejudicar a imagem de seus senhores e muitos ativitas digitais que antes satanizavam a CSDR, agora preferem ignorar o assunto.  Miopia programada, seletiva.

Ninguém foi preso, ninguém devolverá o dinheiro. Daqui a alguns meses inventam novas inaugurações, mais propaganda e tudo ficará como dantes.

É isso que sei e imagino.

 

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domingo - 27/01/2013 - 12:38h
Em Natal

Mossoró perde a professora Guiomar Cabral

Faleceu ontem no Hospital da Unimed em Natal, a professora Guiomar Cabral.

Ela teve problemas com um Acidente Vascular Cerebral (AVC) em maio-2012 e não se recuperou a contento.

O velório ocorre no “Centro de Velório Sempre”, na Rua Melo Franco, em frente ao Tiro de Guerra, em Mossoró.

O sepultamento vai acontecer às 16h, no Cemitério São Sebastião – Centro de Mossoró.

Ela foi durante muito tempo diretora da Escola Estadual Lavoisier Maia.

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domingo - 27/01/2013 - 12:19h

Lincoln, a Democracia fora de moda

Por Murilo Silva do portal Conversa Afiada

“Lincoln” de Steven Spielberg, que estreou essa semana no Brasil, é uma provocação a um mundo em que a política como meio de construção do bem coletivo e a própria democracia encontram-se em xeque.

Cento  e cinquenta anos depois do discurso no cemitério de Gettysburg, em que Lincoln lança bases de um Estado democrático – “o governo do povo, para o povo e pelo povo” – nações inteiras, como se vê na Europa, se lançam aos braços de burocratas encastelados nas sedes dos Bancos Centrais. Homens desconhecidos que governam milhões de cidadãos, sem ter recebido um voto sequer.

Lincoln, brilhantemente interpretado por Daniel Day-Lewis, lembra aos descrentes e puristas que a política pode e deve ser o meio para se alcançar grandes feitos.

Lincoln não era um abolicionista radical.

Mas sabia que formar uma única grande nação, estabelecida sobre uma paz real e duradoura, tinha de realizar a Abolição.

Durante a Guerra Civil, em 1863, com e força de uma Lei marcial, Lincoln emancipou os escravos do Sul, que puderam ser incorporados às forças da União.

Advogado, o presidente sabia que agia na exceção da lei e atropelava, em especial, a legislação dos entes federados.

Ele receava que, após a Guerra, os tribunais revogassem o “confisco” do que era, perante a lei, “propriedade privada” dos dissidentes sulistas.

O filme trata do fim do primeiro mandato e do começo do segundo. Mostra um calculista político meticuloso e, em larga medida, pragmático.

Disposto a sujar as mãos no sangue da guerra, adiou um acordo certo com os Confederados, o que custou mais milhares de vidas, naquele que foi o mais sangrento conflito da história americana.

Ao mesmo tempo, disposto a sujar as “botas na lama de Washington” foi pessoalmente atrás dos votos que lhe faltavam  para vencer a Escravidão.

Os movimentos do tabuleiro político posto diante de Lincoln são exuberantemente demonstrados no filme.

De um lado, o presidente acenou à ala mais conservadora do seu Partido – os republicanos tradicionais de Francis Preston Blair, vivido por Hal Holbrook – com a paz pela liberdade. E aceitou negociar em segredo com os Confederados em troca da aprovação da emenda.

Aos republicanos moderados e aos independentes ele procurou vender a liberdade pela paz, já que, uma vez abolida a Escravatura, a guerra seria inócua, e o desgastado  sul se renderia.

Os republicanos radicais – comandados por Thaddeus Stevens, líder do partido na Câmara dos Representantes e notável abolicionista, (interpretado por Tommy Lee Jones) – foram convencidos de que, ainda que de forma incompleta – os direitos civis só chegariam um século

depois. A 13ª emenda, a Abolição, aprovada um ano antes no Senado, era o que de melhor se podia oferecer à História naquele momento.

Por fim, com Democratas do norte – anti-abolicionistas radicais e ferrenhos oposicionistas – Lincoln barganhou cargos e até comprou votos.

Como se sabe, tortuosos são os caminhos da Política, como foram os Lincoln.

Nem por isso se deve perder a fé na Democracia.

Se a memória do 16º presidente resistiu a 250 anos é porque a História é feita pelos que não se omitem diante dela.

E é a homens como Lincoln que se delega a construção do futuro.

Murilo Silva é jornalista

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domingo - 27/01/2013 - 12:08h

Boate e cadáveres

Confesso-lhe meu pouco interesse por boates.

Luzes estroboscópicas, barulho que impede bate-papo e música ruim… argh!

Agora, cadáveres.

A tragédia em Santa Maria (RS), com cerca de 245 mortos, é reveladora da substância do meu desinteresse pelo lugar.

Veja cobertura AQUI.

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domingo - 27/01/2013 - 11:55h

É, amadureci…

Percebo que cresci. Flagrei-me dando boas gargalhadas de micos e idiotias próprios.

Histórias recentes, que se diga.

São reveladoras.

Do nada, o riso frouxo e desbragado. Parece sem fim.

É um filme sendo rodado de trás para frente. Se fosse com outrem, seria engraçado e pareceria escárnio.

Acho que seria imperdoável.

Comigo, não. Tenho bons e bons motivos para rir de meus deslizes, bobagens, fragilidades.

É, amadureci…

Que bom!

Como diz filosoficamente meu querido amigo Diassis Linhares (radialista mossoroense), “umas pessoas amadurecem, outras apodrecem.”

Experiência é tempo vivido. Maturidade é o que a gente fez desse tempo vivido, convertendo-o em bom senso. Sapiência.

Não se levar muito a sério e tolerância cabem e são fundamentais a esse coquetel. Quão difícil é alcançá-los.

Apelidos, troça com o próprio físico, lero-lero com a idade que passou do Cabo da Boa Esperança, tropeços amorosos, rasteira de ‘amigos’, fracassos profissionais ou a simples topada à porta de casa são motivos pra gargalhada solitária.

Um palavrão escapa. E daí? Sou humano, mesmo que logo me venha a reprimenda inoculada ainda na infância. O subconsciente fala mais forte: “Feche essa boca podre!”

Kkkk!! Fecho, sim.

O dinheiro é ralo? Sem problema.

Sou mesmo um “liso estável” há décadas, o que me garante uma estabilidade muito superior à maioria dos mortais do pindorama brasileiro. Não devo à Riachuelo, não tenho carnê da Casas Bahia, nenhum carro financiado ou empréstimo consignado.

Portanto, “um bom partido”, mesmo assim um Rapaz Velho Encruado, modelo standard.

Previno-o: por favor, não me julgue um insensível e gélido como um psicopata siberiano. Nem superior, inatingível e acabado. Estou sendo feito e moldado ainda.

Se der tempo, me completo. Se tiver a benção, serei acrescido. Se não houver jeito, fico com o débito. Aceite-me assim.

Parei há muito tempo de me estressar com coisas pequenas, de superdimensionar bobagens e entrar em erupção por não cumprir certas convenções sociais. “Epitáfio”, da banda Titãs, é inspiradora:

(…) Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr
Devia ter me importado menos
Com problemas pequenos
Ter morrido de amor…

O complexo de transferência de culpa, sempre atribuindo a outrem ou ao acaso, a responsabilidade por meus desapontamentos, não é minha regra. É a forma mais popular de se livrar dos próprios erros, que a humanidade utiliza há milhares de anos. Eu, não.

Carrego meus próprios fardos e às vezes até alguns alheios, que não me caberiam. Porém me pergunto, se a vida seria mais leve, se eu não os tivesse. Creio que não.

Sei de mim.

Falta agradecer mais. Pedir, quase nada. Não muito.

Detenho mais do que o planejado e bem além do que talvez mereça. Parte, por méritos, acredito. Outra porção, por aquela sorte de ter encontrado com as pessoas certas em horas que eram turvas.

Seria o fim sem elas. Com elas, garanto sempre o recomeço amparado.

Falo o que penso, gosto de graça e trato com indiferença meus verdugos a ponto de não lhes dedicar um único segundo díário de minha vida. Nem seus nomes pronuncio. Não é representação, mas desimportância.

Caso típico de adoção do “princípio da insignificância”.

Ser pai, amar meu trabalho e gostar dos meus amigos me dão um oxigênio novo a cada dia.

Conheço o amor e o desamor. O primeiro, alimenta; o outro, ensina. Ambos me humanizam.

Brindo com uma taça de vinho, tomo a água que mata minha sede; cada coisa a seu tempo e hora.

A vida é para rir ou chorar?

Para ser vivida.

A gente continua jogando aquelas pedrinhas no lago. Formamos seguidos círculos concêntricos, até atingirmos suavemente suas margens – como o beijo cálido da mãe fervorosa no rosto do filho amado e, ainda, imberbe.

“A gente rir, a gente chora…” (‘Chorando e cantando’, Geraldo Azevedo).

É, amadureci…

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Categoria(s): Crônica
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domingo - 27/01/2013 - 08:45h

De quem é estranho ou intruso no jogo do poder

Por Honório de Medeiros

Poderíamos denominá-los outsiders nos lembrando do sociólogo alemão Norbert Elias cujas obras, que estudaram as relações entre Poder e Conhecimento, permaneceram marginais (à margem) até os anos 70, quando, então, se tornaram muito influentes.

Elias, autor de “O Processo Civilizatório”, reintroduziu na discussão intelectual moderna, graças a sua concepção de “redes sociais”, a importância da ação individual na história. Talvez o conceito do sociólogo judeu-alemão não abarque aqueles que irei mencionar, mesmo tangencialmente. Não importa.

Vou me apropriar do nome e utilizá-lo para o fim visado. Claro que poderíamos denominá-los gauches, em homenagem a Carlos Drummond de Andrade:

Quando nasci,
um anjo torto desses que vivem na sombra
disse:
Vai, Carlos! ser gauche na vida.

Aplicar-se-ia, aqui, o mesmo raciocínio anterior. Prefiro, portanto, outsiders a partir do significado etimológico que o Dicionário Estudantil, o Michaelis, lhe atribui: s. estranho, intruso.

Estranhos a quê, ou a quem?

À privacidade do detentor do Poder – e de sua entourage – para quem, eventualmente trabalhe, por não confundir relação de trabalho com relação pessoal; à idéia de franquear sua intimidade ao detentor do Poder – e à sua entourage; à bajulação; à omissão no que diz respeito à discordância, se preciso for, quanto às idéias e/ou ações do detentor do Poder; à conformação própria de uma oposição branda para demarcar posições; ao jogo do Poder e ao Poder do jogo do Poder; à atitude de marcar presença física para ser visto e lembrado como alguém da “corte”; à subserviência; à aniquilação do respeito por si mesmo, na medida em que corpo e mente passam a ser instrumentos daqueles que os mantêm.

Intrusos para o círculo íntimo do Poder embora perifericamente dele fazendo parte, momentaneamente, em virtude de sua competência técnica.

Quem é intruso não tem acesso às idéias que realmente estão impulsionando o jogo do Poder. Não compartilha as ações que dele decorrem, por mais inteligentes que seja. Não faz questão de entender – às vezes até mesmo perceber – a linguagem cifrada através da qual os integrantes do círculo íntimo se manifestam.

Com sua chegada se estabelece o silêncio ou o barulho dirigido.

O intruso incomoda, é um obstáculo tanto mais difícil porque ele faz parte da engrenagem embora atrapalhe na medida em que não possa ser envolvido – e usado – sem que perceba o que realmente está por trás do jogo político do qual faz parte.

Os outsiders – todos eles – em algum momento de sua vida foram moídos por aqueles no meio dos quais conviveram. Foram mastigados, deglutidos e vomitados. Suas essências não poderam ser assimiladas por aquele tipo de sistema. Não se trata de oposição externa ao Poder. Não é irridência, sublevação, contestação explícita, revolução. Não. É incompatibilidade com o estamento do qual até então o outsider fazia parte apesar de ser outsider.

Ser outsider foi sua glória e sua tragédia. Fez com que fosse trazido para o jogo político e depois expelido.

Trazido graças a seu talento, sua competência individual – nada que se assemelhe à conseqüência de um compadrio, de um afilhadismo, de um parentesco qualquer. E expelido porque impossibilitado, graças a sua excentricidade moral, ou psicológica, ou filosófica, ou todas juntas, de se acompanhar da carneirada e sua vocação para serem usadas pelos lobos ao custo de balangandãs, bijuterias, penduricalhos materiais ou emocionais.

Honório de Medeiros é professor, escritor e ex-secretário da Prefeitura do Natal e Estado do RN

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Categoria(s): Artigo
domingo - 27/01/2013 - 08:22h

Despedida

Por Cecília Meireles

Por mim, e por vós, e por mais aquilo
que está onde as outras coisas nunca estão,
deixo o mar bravo e o céu tranqüilo:
quero solidão.

Meu caminho é sem marcos nem paisagens.
E como o conheces? – me perguntarão.
– Por não ter palavras, por não ter imagens.
Nenhum inimigo e nenhum irmão.

Que procuras? Tudo. Que desejas? – Nada.
Viajo sozinha com o meu coração.
Não ando perdida, mas desencontrada.
Levo o meu rumo na minha mão.

A memória voou da minha fronte.
Voou meu amor, minha imaginação…
Talvez eu morra antes do horizonte.
Memória, amor e o resto onde estarão?

Deixo aqui meu corpo, entre o sol e a terra.
(Beijo-te, corpo meu, todo desilusão!
Estandarte triste de uma estranha guerra…)
Quero solidão.

Cecília Meireles (1901-1964) – Poetisa, pintora, jornalista e professora brasileira

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Categoria(s): Poesia
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domingo - 27/01/2013 - 08:15h

Mossoró ontem e hoje

Por Inácio Augusto de Almeida

E lá se vão mais de 55 anos que eu te conheci, Mossoró.

Lembro-me ainda das sessões de sábado no Cine PAX, onde quase sempre os filmes eram de guerra ou de espionagem. De Afundem o Bismarck ao Dia D, de Um corpo que cai ao Homem que sabia demais, vi  tudo.

E aos domingos eram os seriados, no Cine Caiçara, onde o Batman, sempre acompanhado do Robin, vencia os seus eternos inimigos, inimigos que na outra semana já estavam soltos e de volta ao crime.

Eu ficava chocado com aquilo, não entendia como aqueles criminosos já podiam estar soltos. È que a criança que eu era ainda desconhecia que cadeia só existe mesmo para ladrão pé-de-chinelo. Hoje eu entendo que existem ladrões e ladrões.

Havia também os jogos de futebol de salão na quadra do ADP, onde atletas bons de bola e outros não tão bons deslumbravam a grande plateia que sempre lotava a quadra do mais simpático clube mossoroense. E nas noites mais alegres, quando varávamos as madrugadas e caminhávamos tranquilamente por estas tuas ruas tortuosas e cheias de histórias.

Lembro-me, eu ainda um garoto descobrindo o gosto do pecado na Copacabana, na Casablanca ou no Bar Brahma.

Saíamos, eu e meus colegas, da Escola Técnica de Comércio União Caixeiral  e nas nossas bicicletas íamos à busca das primeiras emoções sem nem mesmo pedir a proteção da deusa Vênus.  E de corpo e alma nos atirávamos no bem-bom do amor cheio de sonhos e de fantasias.

No amor puro, sem medo, sem preconceitos e sem ciúmes. No amor simplesmente amor.

Dávamo-nos por completo e recebíamos em troca toda a emoção represada naquelas mulheres que ansiavam por alguém a quem querer bem.

O tempo passou.

Corri mundos, andei por lugares que nunca sonhei, conheci terras diferentes, gente com outros costumes, outros valores. Mas um dia a saudade bateu forte. E a volta aconteceu. E vejo uma Mossoró diferente.

O que houve com a Farmácia dos Pobres, com o cafezinho na Praça do PAX, com as lutas de vale-tudo que aconteciam nas noites de sábado na ADP, onde o magrinho Takiano sempre vencia os grandalhões, usando para isto a técnica do jiu-jítsu?

E o menino acreditava que as lutas eram para valer…

Hoje o homem não acredita nem mais que as disputas eleitorais são para valer…

A estrada para Tibau sendo duplicada nem lembra a pequena trilha de chão batido que dava acesso a uma da mais lindas praias do mundo. Já não mais vejo as fábricas de sal, onde o ouro branco era esmagado e ensacado para ser levado para todos os lugares deste Brasil. E junto com o sal, nas embalagens, ia o nome Mossoró.

Hoje já não existe a fábrica de óleo Tibiriçá.

Hoje já não existe a corrida de bicicleta Assu/Mossoró que era realizada anualmente.

Hoje já não existem os banhos no rio que leva o teu nome.

Mas hoje ainda existe a mesma determinação nesta gente sem medo. Foi aqui que o bandido Lampião sofreu sua primeira derrota, derrota que animou outras cidades a não mais se curvarem aos desejos do facínora e de seu bando de malfeitores. Foi aqui que pela primeira vez no Brasil uma mulher recebeu o seu título de eleitor. Em 1928 Celina Guimarães Viana tornou-se a primeira mulher apta a votar, direito este que somente depois de muitas lutas foi estendido a todas as mulheres brasileiras. Isto muitos anos depois.

Foi aqui que cinco anos antes da Lei Áurea a escravidão foi abolida.

E quando olho para este céu sempre azulado lembro-me do azul dos olhos da mulher amada. E nas brancuras das dunas de sal vejo a pureza da alma de uma gente que não se deixa dobrar por nada nem por ninguém.

O progresso fez mudanças físicas. Mas o progresso não conseguiu mudar o jeito simples e bom dos teus filhos. O teu espírito não mudou. Continua hoje o mesmo do meu tempo de adolescente. E não mudou porque sempre fostes autêntica. E é esta autenticidade que faz com que eu te ame sempre mais e mais.

Obrigado por me aceitar, Mossoró. Talvez um dia eu possa dizer que sou teu filho. Nem que a adoção seja à tua revelia…

Inácio Augusto de Almeida é jornalista e escritor

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Categoria(s): Crônica
domingo - 27/01/2013 - 08:06h
Crise

Hospital da Mulher (Mossoró) poderá fechar

O Instituto Nacional de Assistência à Saúde e à Educação (INASE) informa que, na próxima segunda-feira (28/01/2013), notificará a Secretaria Estadual de Saúde Pública do Rio Grande do Norte (SESAP) sobre a disposição em rescindir o contrato de gestão do Hospital da Mulher Parteira Maria Correia, em Mossoró.

A falta de repasses financeiros por parte da administração estadual inviabiliza a execução do referido contrato, bem como compromete a excelência na prestação dos serviços. A Secretaria Estadual de Saúde não vem cumprindo o termo de compromisso de efetuar o pagamento ao Inase, de modo que o instituto possa realizar o pagamento dos funcionários até o quinto dia útil do mês, inviabilizando-o de proporcionar aos profissionais a tranquilidade necessária para exercerem suas funções.

O Inase reitera sua responsabilidade em honrar os direitos trabalhistas e destaca a dedicação e profissionalismo dos funcionários do Hospital da Mulher. Desde que assumiu a gestão em 29 de outubro de 2012, o instituto intensificou o estreitamento das relações com os seus colaboradores, observando intervenções necessárias para a melhoria das condições de trabalho, como por exemplo, a implantação dos ambientes de descanso para todas as categorias, até hoje inexistentes na unidade por falta dos repasses financeiros mencionados.

Além disso, implantou coordenações para os diversos setores do hospital, conferindo maior autonomia para todos os profissionais nas suas respectivas áreas de atuação, incluindo também, a criação da diretoria de assistência com a função de descentralizar as decisões e favorecer a representatividade dos trabalhadores do Hospital da Mulher junto às demais instâncias administrativas.

Nota do Blog – Resumindo: o Hospital da Mulher poderá fechar, se o Governo do Estado não honrar seus compromissos. E olha que durante a campanha eleitoral do ano passado, essa unidade hospitalar era constantemente visitada pela governadora Rosalba Ciarlini (DEM), destacando sua excelência e o acerto em terceirizar serviços de saúde pública.

Um engodo. Um novo estelionato contra a sociedade.

Lamentável.

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Categoria(s): Saúde
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