Carlos Santos, webleitores amigos,
Posso dizer, uma vez que por força das atividades da fiscalização estou em uma ou em outra movimentação política, às vezes, nas duas, em uma mesma noite:
Ontem (sábado, 29) foi preocupante. Desrespeito, afronta, ameaças e assemelhados, que me deixa preocupado com essa reta final, principalmente com o risco que paira sobre a população, de crimes variados, até mesmo possibilidades de homicídios, dado os ânimos inflamados.
Inclusive, ontem (29-09-2012), foi preso um individuo armado em uma das movimentações.
Agora, a culpa maior é justamente dos (as) candidatos (as), ou melhor, das coordenações e marketeiros de campanha, que estão fazendo campanhas de acusações, e assemelhados – vocês que acompanham o processo, sabem do que estou falando – inclusive contra a Justiça Eleitoral, contra o Juiz Eleitoral e contra a atuação da Equipe de Fiscalização.
Ontem eu pude vislumbrar a preocupante situação em que nos encontramos (toda população).
Até semana passada, tinhamos uma situação bem mais tranquila. Mas, de lá pra cá, os militantes, principalmente, os mais jovens, inflamados por declarações de candidatos, coordenadores de campanhas e propaganda eleitoral desvirtuada – não-apresentação de propostas e sim, acusações a adversários – e ainda, pelo álcool, têm transformado algo que, como fora dito pelo Ministro Marcos Aurélio de Melo, do TSE, deveria ser um período de normalidade em um estado democrático de direito, em um estado “sem lei”, ou melhor, um estado em que a lei esta suspensa. E isso não é verdade, nem pode ser.
Temo pelo pior, nesses últimos dias, e, acontecendo o que for com qualquer cidadão, em função desses ânimos acirrados, eu culpo direta ou indiretamente, os candidatos.
Samir Albuquerque.
Nota do Blog – Preocupante seu depoimento, Samir.
Ele reitera o que tenho assinalado neste espaço há várias semanas, porque tenho informações ainda mais “cabeludas” de bastidores. Gente “instruída” e o populacho estão misturados em desatinos, iguais na estupidez.
Precisam ser contidos e quem mais fomenta esse potencial de violência são figuras lá do alto das campanhas. Criaram clima de intriga. Há pouco mais de uma semana, ouvi uma senhora que é autoridade política de dimensão estadual bradar assim, em pleno centro de Mossoró:
“Querem guerra? Então vai ter guerra”.
O conceito de violência está explícito e implícito. Passa a ser inoculado na cabeça de muitos babaquaras, potencializado por bebidas e até drogas ilícitas.