Voz corrente entre militantes “laranja” e cabos eleitorais do “verde”: a campanha em Mossoró está num ritmo alucinante. Até parece final da própria campanha.
E não faltam explicações, elucubrações e devaneios tentando dignosticar o porquê dessa frenética corrida pelo voto.
Eu tenho as minhas, com base no que conheço do lugar e de sua política.
Estamos vivendo o final de um ciclo, o desfecho de uma era. As eleições deste ano são determinantes para o futuro de um modelo político bancado pelos dois lados do clã Rosado. Desde 1948 que eles produzem uma tessitura de poder com enorme competência, mas em vias de esgotamento ou sob exigência de reciclagem.
Ninguém pode perder. Ninguém quer perder, óbvio. E mesmo em hipótese de vitória de A ou B, nada deverá ser exatamente como antes.
Não sei o que virá adiante, se melhor ou pior, mas é certo que será algo sob outra atmosfera. O poder já não pode tudo como até bem pouco tempo.
E a campanha em si é simples de traduzir: quem está na frente não pode relaxar e quem está atrás não tem o direito de esmorecer.
Os dados estão na mesa.





























