“Na condução das questões humanas não existe lei melhor do que o autocontrole.”
Lao-Tsé
Jornalismo com Opinião
“Na condução das questões humanas não existe lei melhor do que o autocontrole.”
Lao-Tsé
O marido de Maria da Conceição
O ex-vereador, advogado e professor Antônio Tomaz Neto era bem jovem e recém-casado.
Estava de bermuda na casa da sogra, quando passa perto dela puxando por uma perna.
Surpresa, pois não tinha notado ainda aquele detalhe no genro, ela furtivamente chama a filha e indaga aos cochichos:
– Maria da Conceição, você está sabendo que seu marido é aleijado?
Ceição gargalha e desfaz qualquer dúvida:
– Claro, mamãe. Eu sempre soube que Toinho era assim.
E assim estão juntos há mais de 40 anos.
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Por Odemirton Filho
Percebia-se o olhar distante. O senhor idoso, talvez com mais de oitenta anos de idade, por vezes abria um largo sorriso. Sentado em uma cadeira, após tomar o seu lanche vespertino, estava sozinho, embora na sala da casa que abrigava idosos estivessem várias pessoas.
No que estava pensando? Quem sabe na sua vida de outrora. Vinha à sua memória lembranças do passado, da infância, de seus pais. Se alguém perguntasse sobre a sua vida, ele, na maioria das vezes, falava sobre os tempos de menino e da juventude.
O velho senhor sempre recebia visita de seus familiares. Alguns colegas da casa, porém, foram esquecidos ali. Ninguém os visitava. Viviam assistidos pelos funcionários que trabalhavam no local. Eram a família daquelas pessoas. Por motivos diversos, que não nos cabe julgar, os familiares os abrigaram naquele local.
Aquele senhor, nos seus raros momentos de lucidez, lembrava do passado; dos almoços aos domingos; das inúmeras festas de aniversário ao lado de seus filhos e netos. Talvez, lembrasse da juventude, do namoro com sua mulher, há tempos falecida. Lembranças de tempos idos e vividos. Tempos de alegria. Agora, o vazio; a falta de sentir o calor de um abraço.
O que ele mais gostava era se reunir com a família e amigos. Reuniões festivas, regadas a bebida e comida. Vez ou outra viajava com sua mulher. Iam passear por aí, conhecendo outros lugares, outras pessoas. Hoje, vez em quando algum familiar vinha buscá-lo para dar uma volta pela cidade. Todos estavam cuidando da vida, tinha pouco tempo, diziam.
Era bem cuidado, estava cercado por várias pessoas, todavia, vivia calado, em seu mundo. Nada, absolutamente nada, substitui a presença e o amor de quem amamos. Há, é claro, quem goste de viver sozinho, apreciando a própria companhia. Ele, que se privou de várias coisas para dar o melhor aos filhos e netos, estava longe dos seus.
Às vezes, quando todos estavam recolhidos em seus quartos para dormir, ouvia-se o velho senhor cantar, baixinho:
“A solidão é fera, a solidão devora, é amiga das horas, prima-irmã do tempo, e faz nossos relógios caminharem lentos, causando um descompasso no meu coração”.
Odemirton Filho é bacharel em Direito e oficial de Justiça
Por Marcelo Alves
Há uma frase que adoro e sempre repito: “Um homem de espírito nunca se sente só consigo mesmo”. Não sei por que cargas d’água, sempre atribuí essa danada a Johann Wolfgang von Goethe (1749-1832). Talvez se deva ao fato de achá-la a cara de “Os anos de aprendizado de Wilhelm Meister” (1796), que é, de par com “A montanha mágica” (1924) de Thomas Mann (1875-1955), um dos mais célebres “romances de formação” (“Bildungsroman”, em alemão) da história da literatura universal.
Talvez seja apenas porque, assim, lhe empreste o argumento da autoridade. Se a frase fosse ou for minha, disso, de autoridade, teria muito pouco ou quase nada.
Na realidade, não sei nem se o seu conteúdo é verdadeiro. Já passei por maus bocados, solitário, quando estudei/morei fora do Brasil. Bom, muito provavelmente, eu não seja um “homem de espírito” tal qual Goethe se definia. Certamente é isso.
De toda sorte, nestes tempos tão difíceis, eu vou utilizar a sentença do autor de “Afinidades eletivas” (1796) para falar de um excelente tipo de companhia para a solidão: os livros. Os homens de espírito são, de modo geral, muito afeiçoados a eles.
Muito se fala dos benefícios trazidos pelos livros e pela leitura. Castro Alves (1847-1871), em seu poema “O livro e a América”, disse: “Oh! Bendito o que semeia/Livros…livros à mão cheia…/E manda o povo pensar!/O livro caindo n’alma/ É germe — que faz a palma/É chuva — que faz o mar”. Cultura, educação, conhecimento. Coisas tão caras à civilização, mas que hoje, muito frequentemente, são desprezadas por alguns obscurantistas, aqui e alhures. E, para além do conhecimento, os livros, os bons livros, escritos por mentes iluminadas, durante os mais de dois mil anos da nossa história, também nos dão inspiração, sanidade e felicidade. Por fim, eles nos curam de muito males. Inclusive os males de que hoje estamos padecendo.
Por sinal, conheço um livro interessantíssimo, que trata precisamente disso: “Farmácia Literária” (Versus Editora, 2016), de Ella Berthoud e Susan Elderkin. Organizado em forma de dicionário, nele “os leitores podem simplesmente procurar por sua ‘doença’, seja ela agorafobia, tédio ou crise da meia-idade, e encontrarão um romance como antídoto”. E a chamada “biblioterapia” do livro “não discrimina entre as dores do corpo e as da mente (ou do coração). Está convencido de que tem sido covarde? Leia O sol é para todos e receba uma injeção de coragem. Vem experimentando um súbito medo da morte? Mergulhe em Cem anos de solidão para ter uma nova perspectiva da vida como um ciclo maior. Ansioso porque vai dar um jantar em sua casa? [Coisa quase impossível hoje, não?] Suíte em quatro movimentos, de Ali Smith, vai convencê-lo de que a sua noite nunca poderá dar tão errado”.
Nestes tempos bicudos, tão escassos de contatos pessoais, em que, tal qual o “Elefante” de Carlos Drummond de Andrade (1902-1907), estamos ávidos “para sair à procura de amigos”, num “mundo enfastiado, que já não crê nos bichos e duvida das coisas”, quando “não há na cidade alma que se disponha a recolher em si”, do nosso “corpo sensível, a fugitiva imagem, o passo desastrado, mas faminto e tocante”, sobretudo “faminto de seres e situações patéticas, de encontros ao luar, no mais profundo oceano, sob a raiz das árvores ou no seio das conchas”, a melhor companhia/remédio que podemos ter são os livros. Com efeitos colaterais mínimos, juro.
Na verdade, isso vale não só para agora. Na vida, nem sempre podemos ter nossas amadas conosco. Nem nossa família. Ou mesmo os nossos amigos. No frigir dos ovos, para termos qualquer dessas companhias, dependemos da vontade de outrem. E até já foi dito, por um tal Jean Paul Sartre (1905-1980), embora em outro contexto, que “o inferno são os outros”. Já na companhia de um grande livro, com suas narrativas e suas personagens, não dependemos de ninguém. Estaremos sempre bem acompanhados, mesmo estando sozinhos.
Marcelo Alves Dias de Souza é procurador Regional da República e doutor em Direito (PhD in Law) pelo King’s College London – KCL
Por Caio Reina
A logística, por sua própria natureza, envolve um longo e complexo arranjo de processos – alguns que, inclusive, foram estabelecidos há décadas. Porém, nos últimos anos, a tecnologia e as consequentes mudanças no comportamento dos consumidores demandaram uma significativa evolução nesse setor tão tradicional.
As startups de logística (ou logtechs) surgiram para desempenhar um papel fundamental na abordagem dessas demandas, principalmente no que diz respeito à agilidade. Enquanto as grandes corporações tendem a contar com processos mais burocráticos e sistemas legados, as startups têm a flexibilidade necessária para adotar novas tecnologias e modelos de negócios de maneira rápida e eficiente.
Isso tem sido especialmente perceptível quando se trata de otimização de rotas e gestão de entregas. Nos últimos anos, as logtechs foram cruciais para um salto de inovação nas operações logísticas, que precisaram se ajustar rapidamente a um novo perfil de consumo, demandando maior produtividade para viabilizar e entregas mais rápidas.
Assistimos então a uma alavancada no uso da inteligência artificial para criar sistemas altamente eficientes, que substituíram tarefas manuais e ofereceram mais visibilidade, tanto para as operações quanto para o consumidor.
Logo, a relação entre startups e as grandes corporações tem sido muito mais colaborativa do que competitiva. Com mais experiência, alcance e recursos, as companhias têm buscado parcerias estratégicas com startups para alavancar suas inovações e soluções tecnológicas, além de se manterem sempre atualizadas em um contexto de sucessivas mudanças.
Os anos de 2020 e 2021 foram grandes exemplos dessa movimentação. À medida que o e-commerce se tornou a salvação para muitos negócios durante o isolamento, as startups emergiram como parceiras essenciais para impulsionar a transformação digital e atender às demandas por entregas mais rápidas e eficientes.
De acordo com um relatório da McKinsey, no auge da pandemia, as logtechs receberam o dobro de investimentos, já que o cenário trouxe consigo desafios sem precedentes para a logística.
Essas parcerias também encontram um terreno fértil quando se trata de enfrentar desafios de sustentabilidade. Graças à adoção de uma abordagem mais inovadora, diversas companhias estão minimizando seus impactos ambientais, reduzindo desperdícios e otimizando a utilização de recursos.
E o futuro parece cada vez mais promissor. Existe ainda um grande horizonte a ser explorado quando se trata de inteligência artificial, internet das coisas, aprendizado de máquina e big data, principalmente para criar experiências mais personalizadas para o consumidor.
Por isso, em um arranjo tão complexo quanto a logística, as startups desempenham um papel valioso: criar ferramentas praticamente sob medida para solucionar problemas específicos.
Caio Reina é CEO e fundador da RoutEasy
Por Carlos Santos
Boêmio convicto, o jornalista-compositor pernambucano Antônio Maria cunhou uma frase que virou um culto à boa vida noturna carioca, que ele aproveitou intensamente, sobretudo nos anos 50: “A noite é uma criança”.
É verdade. Eu já a embalei muito e a conheço bem. Contei estrelas sob seu teto, tangi-a por aí, sem destino. Com seu consentimento eu bebi todas, bradando aos quatro cantos a minha felicidade.
Para Cazuza, “o banheiro é a igreja de todos os bêbados”. À noite, é também o vômito espalhado no chão, o batom na gola da camisa, recanto das mais sórdidas confissões e daquele inescapável último pingo na cueca.
“À noite todos os gatos são pardos.” Tenho minhas dúvidas. Muitos cintilam e reluzem, para morrer aos primeiros raios de sol da manhã. Outros têm cores próprias e se renovam ao amanhecer. Tem sete vidas.
Na verdade, a noite tem o poder de revelar pessoas, isso sim. Mas elas não são melhores ou piores por causa da noite. Nem adianta culpar a bebida por sua imagem lasciva declarada, longe da identidade diurna.
A “persona” (máscara) não cabe em qualquer um, é bom que fique claro. Ela se esconde na maquiagem borrada, na moral encardida.
Hemingway disparou: “Paris é uma festa”. Tem sido assim há décadas. E a noite?
Temos muito de Paris, do Sena que nos corta à Bastilha que nos prende. A Champs Élysées que parece infinita é como aquela noite que nunca devia acabar, de tão boa.
A “baladeira” (rede) me aguarda dadivosa. Tadinha, tão surrada, mas acolhedora. A noite engatinha e o sono não chega. É como meu novo bebê, vivo num imaginário dividido e partilhado, pronto para nascer. Estou à sua espera infinitamente.
O que seria da humanidade pós-moderna se não fosse Twitter, MSN, Facebook etc.? Sobreviveria, lógico, mas assim mesmo quero ir para Pasárgada. Sem querer ser esnobe, vou logo avisando: lá não faço questão de ser amigo do rei.
Sou velho mesmo. Do tempo que puxava o sono ouvindo a Rádio Mundial, folheava a Playboy às escondidas, com olhar rútilo, jogava conversa fora à calçada para engolir as horas e fazia do sarro o ápice do “amor”.
Bom tempo.
Sou do tempo que a madrugada insone, de boemia inocente, terminava no Mercado Central, na esquina de casa, na praça com o sol dando “bom-dia”. Feliz pela camisa amarrotada, por sentir outro perfume no corpo ou conformado com a solidão de muitas vozes ininteligíveis, sem que umazinha sequer me acalentasse.
Saudosista? Não. Vivo hoje o melhor dos meus dias terrenos, sem medo de olhar para trás e enxergar minhas próprias pegadas.
O meu tempo não é o da saudade. Fico a falar do que passou, porque passou sem ir embora. É como aquele livro bom, socado entre outros na estante, que a gente sempre consulta numa releitura que se renova.
É, muitas vezes, um volver para rir das próprias desgraças. Passeio por desventuras próximas as de “Geraldo Viramundo”, personagem de Fernando Sabino, sempre envolto em situações picarescas e estapafúrdias. Um Dom Quixote sertanejo.
Ah… e se eu fosse poeta? E se tivesse um violão? Não quero nem pensar. A sarjeta seria minha pátria. Bardo solto por aí, crente na imortalidade, não estaria aqui, balbuciando essas palavras. A noite teria minha vigília permanente à janela de Rapunzel.
Talvez fosse “um menino passarinho, com vontade de voar”, como escreveu Luiz Vieira. Até pediria que copiassem o próprio Sabino com um etipáfio parecido àquele posto em seu túmulo, para fechar minha história:
“Aqui jaz Carlos Santos, que nasceu homem e morreu menino”.
Boa noite. O sono chegou.
São 3h15… zzzz!!!
Carlos Santos é criador e editor do Blog Carlos Santos (Canal BCS)
*Texto originalmente publicado nesta página no dia 13 de fevereiro de 2011 (veja AQUI).
Por Marcos Ferreira
Existem certos golpes que nós sofremos e precisamos de muitos anos para assimilar. Passamos por céus e terras, terremotos e vendavais psicológicos, até conseguirmos (se pudermos) seguir em frente. Nesse ínterim, como às vezes ocorre, o mercurocromo do tempo cuida de cicatrizar as feridas do coração e do espírito. Aí o sujeito toma fôlego, retorna à superfície e encara a correnteza da vida.
Mas nem todo mundo consegue cruzar o rio enfestado de crocodilos e chegar ileso à outra margem. Alguns cansam, ficam no meio do caminho, e são devorados pelos répteis.
Essas metáforas todas são para recordarmos do quanto somos (há exceções) pequenos e falíveis. Pois da noite para o dia, de uma hora para outra, num momento em que julgamos desfrutar de plena saúde, poder e riqueza, súbito nos damos conta de que tudo isso ruiu e o céu desabou sobre as nossas cabeças.
Vivenciamos coisas terríveis, incontornáveis, das quais nunca conseguimos nos recuperar. Por mais que tentemos nos reerguer ou nos iludir com a autossugestão de que batemos a poeira e demos a volta por cima, os traumas e sequelas ficarão para sempre e jamais seremos os mesmos. Como afirmou o ator e filantropo americano Robin Williams, ganhador, entre tantas outras premiações, de um Oscar: “Ninguém finge que está com depressão. As pessoas fingem que estão bem”.
Williams cometeu suicídio em agosto de 2014, aos sessenta e seis anos. Sofria de depressão, ansiedade e foi diagnosticado com mal de Parkinson. Ainda há indivíduos que dizem que isso é malandragem, besteira, frescura.
Um sem-número dos melhores psiquiatras e psicólogos fazem uso da mais avançada psicologia e de um arsenal de medicamentos poderosos, no entanto, às vezes, esse conjunto de ciência e aconselhamentos finda derrotado por uma única mente atormentada. Não importa que o céu esteja azul e propício para um banho de mar, que os pássaros cantem lindamente, que o Sol brilhe, que nasça e se ponha todo santo dia, que as estrelas e a Lua ainda sejam uma fonte inesgotável de poesia. Embalde. Chega um dia em que vemos que a casinha do nosso amor-próprio caiu.
Antes que a casa de nossa alma caia, é preciso tomar algumas providências cruciais: fortalecer nossas fundações psíquicas, tirar o salitre do coração, pintar tudo de branco, exceto as portas e janelas, que podem ficar agradáveis na cor azul.
Se houver sótão ou porão, afugentar os fantasmas com pinturas de Laércio Eugênio, Túlio Ratto e Airton Cilon. Não esquecer de extinguir os cupins do pessimismo que danificam a madeira que sustém o teto do nosso bom humor. Recomenda-se também colocar um arco-íris em nossa moringa, como naquela canção do Paulo Diniz.
Existe a possibilidade de que nada dê certo, que nademos bravamente e morramos na praia. Contudo, reunindo as últimas fibras do nosso instinto de autopreservação, quem sabe possamos nos agigantar diante da morte e mandá-la para os quintos. Aí será possível reaprendermos que viver sempre valerá a pena.
Marcos Ferreira é escritor
Por Honório de Medeiros
Releio, mais uma vez Na Ronda do Tempo, do mestre Câmara Cascudo. E mais uma vez me deixo encantar, fico seduzido pelo seu talento de escritor.
Gosto de ler esses seus livros memorialísticos, tal qual Ontem e Pequeno Manual do Doente Aprendiz, lentamente, saboreando as palavras, a construção das frases, o bordado do texto que se delineia ante nossos olhos. O prazer da boa leitura!
Cascudo é inquestionável quanto ao conjunto da obra. Denso, complexo, eterno, se tivesse nascido na Europa ou nos Estados Unidos seria cultuado.
Neste “Brasil” que segundo suas próprias palavras, em Na Ronda do Tempo, “regiamente recompensa aqueles que não servem e se servem dele, condescendendo em ser vaca de leite para malandros escorregadios, atingindo todas as alturas, rastejando e babando”, o merecimento, o respeito que se tem por sua produção, é episódico e fragmentado.
Resiste bravamente pelo denodo de alguns enquanto ele, Cascudo, o pensador, o polímata, em sua própria Região, o Nordeste, se transformou em personagem folclórico. “Vá ler em Cascudo, ignorante”, dizem. Ironia do destino.
Já em 1969, no Ronda do Tempo, fino observador do que se lhe passa em seu entorno, e à Montaigne, um dos seus prazeres literários sempre renovados, observou: “Para mim, compra-se infinitamente maior quantidade de livros, mas a leitura é muito inferior e rara.”
E continuou, cáustico:
Desapareceram aqueles embaixadores da Cultura Axilar, na classificação de Agripino Grieco, passeando com o volume debaixo do braço. Deduzo esse resultado no contato de amigos e audição de palestras intelectuais sobre autores. Dá-me a impressão de viagem aérea. Não há pormenor, figuras, episódios, boiando na memória. Há visão de conjunto, síntese, resumos impressionistas, marchas, flashes. A opinião virou parecer técnico. A maior massa adquiriu para ter o volume que a voga apregoou e é um decesso ignorá-lo, como a um recanto pitoresco ou Night Club consagrado pelos cronistas da Vanity Fair. As alusões e conclusões ao autor são sempre vagas e genéricas. E essa minoria que lê pertence aos concorrentes reais ou em potencial. Já não existe aquela memória fiel às preferências literárias, recitando trechos e lembrando frases felizes. O restante olha sem ver. Muito Best-seller dormindo nas cestas dos “saldos”.
Impressionante. O olhar do sábio reconstrói, no presente, com a messe do passado, aquilo que será o futuro.
A simplicidade com a qual escreve é algo invejável, inatingível. Com uma frase expõe um espaço significativo da realidade. E o faz rendendo homenagens, sempre, ao estilo, como nessa frase, colhida do seu livro já citado, por meio da qual critica a excessiva produção literária daquele tempo (imaginemos o que diria hoje!): “Passeio furtivo pelas livrarias. Montanhas de livros. Dá-me o remorso de ser cúmplice.”
Que mais poderia ambicionar um leitor contumaz ao ler um livro, a não ser se deparar com uma frase como essa?
Cascudo sempre!
Honório de Medeiros é professor, escritor e ex-secretário da Prefeitura de Natal e do Governo do RN
*Crônica extraída do livro De uma longa e áspera caminhada, pela Editora Viseu.
“Apaixone-se primeiro por você. Pela vida. Depois, por quem você quiser.”
Frida Kahlo
Fotojornalista dos bons, bacharel em direito e policial penal em Minas Gerais, Robson Carvalho – o “Robinho” – maquina possibilidade de concorrer à vereança em Mossoró no próximo ano.
Está maturando a ideia.
Aqui e ali, ele sussurra no ouvido de amigos e familiares esse plano ainda primário para 2024.
Se é para avançar, vá em frente, cabra.
Nós sabemos que tirando todos os defeitos, você é gente boa e pode ser muito útil à política.
Cuida!
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Por Tárcio Araújo (FM 95 Mossoró, especial para o BCS)
Beleza, clima agradável, tranquilidade e investimentos desenham nova realidade (Fotomontagem do BCS)
Nos últimos cinco anos, a Serra de João do Vale, situada entre os municípios de Jucurutu-RN, Triunfo Potiguar-RN, e Belém do Brejo do Cruz-PB, a 132 km de Mossoró e 275 de Natal, têm vivenciado um momento de ebulição no que se refere à expansão de novos imóveis, além do turismo e outros negócios. Parece que “agora vai”, usando-se aqui um bordão muito em moda.
Até 2018, a localidade tinha crescimento tímido, praticamente inexistente, apesar de uma população estimada em 2.500 moradores nativos vivendo no seu platô.
Mas foi após a chegada de alguns investidores vindos de outras plagas, que a região passou a ter um dinamismo mais acentuado. Tanto na expansão das construções quanto na divulgação do potencial turístico e ainda em termos de cobrança social por melhorias em sua estrutura pública, como a sonhada estrada pavimentada.
“Eu vejo que esse novo momento faz a serra de João do Vale despontar no cenário do interior do estado como próximo destino serrano do Rio Grande do Norte, mesmo sem dispor ainda de acesso rodoviário com asfalto.” Quem pensa assim é o advogado caicoense Fábio Leite, que ergueu uma casa no lugar, tendência que muitos seguem. São dezenas as construções com esse perfil na serra.
Enquanto a estrada não sai do papel, a expansão imobiliária segue em ritmo acelerado por toda a extensão da chapada de “Pepetama” (nome dado pelos índios pegas, seus primeiros habitantes).
Em obras
Pelas contas do empreendedor e morador da localidade, Cássio Medeiros, 55, há hoje na serra de João do Vale entre 50 a 80 imóveis em construção. A maior parte é casa para descanso nos fins de semana, onde as famílias aproveitam a disponibilidade do clima, mirantes e outros encantos da natureza.
Medeiros, que é natural de Caicó, vislumbrou esse potencial desde 2019 quando inaugurou o seu ‘Mirante do Sossego’, com casa, espaço de alimentação, varanda e dois chalés para hospedagem. Atualmente ele está ampliando a capacidade de receptivo com a construção de mais dois novos apartamentos.
Segundo o empreendedor, a oferta de leitos na serra de João do Vale ainda é baixíssima. Ele conta que são apenas 05 chalés em toda serra, com limite de acomodar até uma dúzia de pessoas, não mais que isso.
A empresária Rosa Maria, proprietária do ‘Mirante do Vale’, foi a pioneira na visão do turismo local. Em 2015, ela abriu os dois primeiros chalés. O espaço é considerado uma das vistas mais belas da serra de João do Vale, com varanda estendida e espaço verde.
Atualmente mais três novas pousadas estão sendo erguidas por outros investidores. Estima-se que até o final de 2024, a serra de João Vale tenha uma capacidade de hospedagem para cerca de 100 pessoas.
Por enquanto, uma das saídas para quem procura hospedagem na região tem sido o aluguel de casas particulares para os finais de semana. O preço médio de uma locação residencial em casa ampla com vista para os mirantes está em torno de R$ 500 (Quinhentos).
Outro empreendimento que chama a atenção pela beleza arquitetônica e decoração, é o restaurante e pousada ‘Mirante do Lobo’, também em fase de construção. Um ambiente gastronômico que promete cozinha especial e uma vista para encher os olhos e a alma, além de outras atrações como trilha ecológica e passeio de charrete.
Entretanto, talvez quem mereça uma medalha de ouro pela coragem e empenho para conseguir com que a serra de João do Vale fosse descoberta, seja Janúncio Tavares, 35, que também negocia terrenos na serra desde 2013. “A gente tem vendido muito,” afirma.
Outro investimento dele é a Pousada Santarém, já em construção. Promete ser um grande diferencial em termos de hospedagem, em local muito privilegiado.
Situada na chapada pelo lado de Triunfo Potiguar e vista para o pôr do sol, terá 12 quartos com suíte e mais dois chalés, devendo ofertar 42 novos leitos após concluída.
E a estrada?
Apesar de muitas carências e muito a ser vencido, a serra como destino turístico carece de algo delicado e que há décadas está na promessa ou no “quase.” É o maior gargalo para alavancar a atividade turística no lugar: a construção da rodovia que liga a localidade até a cidade de Jucurutu, numa extensão de 17 km. O que tem sido uma luta que perdura por quatro décadas, mas que também se fortaleceu nos últimos anos graças ao engajamento dos próprios investidores locais.
“Esse grupo de pessoas têm reunido esforços para que a construção da estrada seja reiniciada o quanto antes”, conta o advogado Fábio Leite, que instigou Ação Civil Pública no Ministério Público Federal (MPF) para investigar denúncias de irregularidades na construção da obra. Os serviços estão paralisados desde março do ano passado.
No último mês de setembro, uma audiência pública foi realizada na cidade de Jucurutu com a presença de autoridades políticas e parlamentares, representantes do Governo Federal, prefeitos e diversos segmentos da sociedade. No encontro foi firmado um compromisso público por representantes do governo e deputados federais para que os serviços sejam retomados através da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (CODEVASF).
Serra de João do Vale fica entre municípios de Jucurutu, Triunfo Potiguar e Belém do Brejo do Cruz (Fotos: Francinildo Silva/Arquivo)
Veja AQUI links para uma série de matérias sobre a serra de João do Vale, de sua história ao potencial econômico, belezas, ecologia e gente.
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O juiz da 4ª Vara da Fazenda Pública de Natal, Cícero Martins de Macedo Filho, é um nome cotadíssimo para compor o Tribunal de Justiça do RN (TJRN).
A propósito, judicante muito respeitado na magistratura potiguar.
Aguardemos, pois.
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Aqui pertinho na vizinhança, no querido Ceará, bem ali, na praia de Tremembé em Icapuí, teremos mais uma edição de um evento consolidado e lindo: XI Acampamento Latino-Americano da Juventude – 2023.
Será entre 17 a 19 próximos, com shows, oficinas e outras atividades, envolvendo participantes de vários lugares do Brasil e de outros países.
Seu tema geral este ano é “América Latina, tudo muda e com toda razão”, mexendo com outros subtemas como “democracia”, “sustentabilidade”, “cultura popular”, “tecnologia”, “diversidade” e “inclusão social.”
Vão existir área para camping, banheiros, segurança, informações turísticas e outros serviços de apoio aos participantes.
Vale lembrar que o acesso é gratuito.
Entre os shows confirmados esse ano, o Acampamento vai ter Toni Garrido (17) e Khrystal (18).
Por seus palcos já passaram nomes como Belchior, Zé Ramalho, Andrew Tosh (filho de Peter Tosh), O Rappa, Nando Reis, Elba Ramalho, Alpha Blondy, Cidade Negra, Chico César, Arnaldo Antunes e Biquini Cavadão.
Já estive em outras edições há alguns anos.
É sempre muito bom voltar.
Acompanhe AQUI a programação e mais detalhes do evento.
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Designado pela Mesa Diretora em ato publicado no boletim eletrônico do Legislativo Estadual, o novo procurador-geral, o advogado Renato Guerra foi oficializado no cargo nesta quinta-feira (02). Renato é um dos concursados da Assembleia Legislativa e é servidor da Casa desde 2018.
Renato é natalense, advogado e tem mestrado em Direito Constitucional pela UFRN e Doutorando em Administração Pública. A nomeação ocorre após aposentadoria do procurador Sérgio Freire que atuou durante a gestão do presidente Ezequiel.
Guerra é também professor universitário e já foi Consultor do Estado do Rio Grande do Norte e Assessor do Tribunal de Justiça.
Na Procuradoria, Renato já participa do Planejamento Estratégico e teve importante papel na revisão e atualização da Constituição Estadual e ainda das intensas reformas do Regimento Interno da Assembleia.
Ele também atuou ativamente em pautas emblemáticas da Assembleia como a CPI da Covid e nos encontros estaduais dos procuradores legislativos de todo o Rio Grande do Norte.
A Prefeitura de Mossoró anunciou a gratuidade no transporte público coletivo para estudantes que farão o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) neste domingo (5). A medida demonstra o compromisso do município em promover ainda mais o acesso à educação, garantindo o deslocamento gratuito dos estudantes aos locais de aplicação do exame.
Com a isenção da tarifa, os estudantes devem apresentar o cartão de inscrição no embarque. As linhas de ônibus vão funcionar em operação especial a partir das 11h, saindo dos bairros em direção aos principais locais de aplicação das provas e ao Centro. Os estudantes poderão realizar a integração no Centro para outros bairros, de acordo com o seu local de prova.
O retorno aos bairros está programado para ocorrer às 19h10, após o término da aplicação do exame. As rotas, assim como os locais de embarque e desembarque estão disponíveis no aplicativo Cittamobi de forma gratuita.
“Notícia muito importante pra galera que vai fazer a prova do Enem. Nós estamos autorizando a gratuidade, passagem grátis para todos os estudantes. O Enem é o pontapé inicial para o ingresso na universidade e ao ensino superior. Estamos facilitando o acesso do estudante ao seu local de prova, de forma segura e gratuita”, destacou Allyson Bezerra, prefeito de Mossoró.
– ITINERÁRIOS
LINHA ABOLIÇÕES/ SANTA DELMIRA/ REDENÇÃO
SAÍDA: 11h – RETORNO 19h10
LINHA VINGT ROSADO
SAÍDA: 11h30 – RETORNO 19h10
LINHA NOVA VIDA
SAÍDA: 11h30 – RETORNO 19h10
LINHA SUMARÉ
SAÍDA: 11h30 – RETORNO 19h10
LINHA BELO HORIZONTE/ BOM JESUS
SAÍDA: 11h30 – RETORNO 19h10
LINHA SHOPPING/ MACARRÃO
SAÍDA: 11h30 – RETORNO 19h10
LINHA NOVA MOSSORÓ
SAÍDA: 11h30 – RETORNO 19h10
LINHA ODETE ROSADO
SAÍDA: 11h30 – RETORNO 19h10
LINHA PLANALTO
SAÍDA: 11h30 – RETORNO 19h10
Eles se conheceram nos anos de chumbo, ali naquele burburinho da pauliceia desvairada. Um, já artista da canção de protesto; o outro, na redação de jornais impressos como a Gazeta do Brás.
Mas, faz uma pá de tempo que não se veem nem se falam.
Em consulta a meus búzios e bola de cristal, os sinalizadores apontam que a tecnologia do celular poderá encurtar essa distância entre o compositor/cantor Geraldo Vandré e o escritor e colaborador do Nosso Blog, François Silvestre.
Do lanterninha pro smartphone, Silvestre já conseguiu fazer transição numa boa, o que é um grande avanço.
O amor de avô, é certo, o empurrou à modernidade.
Daqui a pouco, ele e Vandré (de audição curta e reclusão por escolha pessoal) marcam um encontro para atualização da conversa, prospecção de reminiscências e inventário da própria vida e deste país. Pindorama rende muito.
Caminhando e cantando, quem sabe, né?
Fico na escuta. Ou consultarei novamente os meus búzios e bola de cristal para atualizar os fatos.
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“Se viver não é fácil, conviver é um desafio permanente.”
Jorge Amado
O ex-vereador Lahyrinho Rosado Neto é voto vencido na família, mas mantém posição firme: para ele, o grupo Rosado deve priorizar suas empresas e vida pessoal noutras esferas.
A política partidária… já deu.
Sua mãe e ex-deputada federal Sandra Rosado (PSDB) marcha em sentido oposto. Procura viabilizar candidatura da filha, a ex-deputada estadual e ex-vereadora Larissa Rosado (PSDB).
O foco é outro mandato na Câmara Municipal de Mossoró.
A política está no sangue, apesar das contrariedades.
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A reforma tributária (PEC 45/2019) deverá ser discutida e votada terça-feira (7) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o único colegiado em que a proposta tramitará, além do Plenário.
Essa é a previsão do presidente da CCJ, o senador Davi Alcolumbre (União-AP). O relator do texto, o senador Eduardo Braga (MDB-AM), apresentou versão alternativa (substitutivo) da proposta no último dia (25) de outubro.
Na sua avaliação, o texto ainda poderá sofrer alterações.
“Existem 700 emendas apresentadas. Não dá para dizer que tem um acordo. Ainda vai haver muita discussão. É uma matéria que tem muitos interesses. É uma votação que esperamos obter êxito, mas ainda está em um processo de construção”, explicou Braga à Agência Senado.
Dificuldades
Para o senador Izalci Lucas (PSDB-DF), o texto terá dificuldades para ser aprovado na CCJ no dia 7. Uma das razões, segundo Izalci, seria o possível aumento da carga tributária ao setor de serviços.
“O relator amenizou [a possibilidade de aumento de impostos], mas ainda não resolveu. Vejo que haverá muita discussão e pedido de mais prorrogação”, disse Izalci em entrevista à TV Senado.
Cronograma
Na ocasião da leitura do relatório na CCJ, Davi, concedeu, de ofício, vista coletiva para os demais membros do colegiado analisarem o conteúdo antes da discussão, prevista para ocorrer às 9h do próximo dia 7.
Ele espera que a proposta seja votada no Plenário nos dias 8 e 9 deste mês para ser devolvida à Câmara dos Deputados até o dia 10 do mesmo mês.
Para que seja aprovada, uma PEC depende do apoio de 3/5 da composição de cada Casa, em dois turnos de votação em cada Plenário.
No Senado, são necessários os votos de, no mínimo, 49 senadores. O texto só é aprovado se houver completa concordância entre a Câmara dos Deputados e o Senado. Como Braga apresentou um substitutivo, o texto passará por nova análise dos deputados.
Com informações da Agência Senado
Com mais de 13 anos de fundação, a Faculdade Católica do RN (FCRN) – sede em Mossoró – tem planos ousados em andamento.
Entre outros, a sua conversão para universidade: “UniCatólica do RN.” A meta está dentro do seu Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) – 2020-2024.
Universidade é uma instituição de ensino superior que compreende um conjunto de faculdades ou escolas superiores destinadas à especialização profissional e científica.
A FCRN é mantida pela Fundação Santa Teresinha de Mossoró, com direção-geral do padre Charles Lamartins e o vice-diretoria do padre Flávio Augusto Forte Melo.
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O Estádio Municipal Manoel Leonardo Nogueira segue sendo o palco de disputa de vaga para a 1º divisão do Campeonato Potiguar, previsto para o início do ano de 2024. Neste sábado (4), o Baraúnas recebe o Parnamirim às 20h. Já no domingo (5), será a vez do Mossoró receber o Alecrim a partir das 17h.
Para o controle das partidas, a Prefeitura de Mossoró assegurou efetivo policial para garantir a segurança nos arredores do estádio, com viaturas da Guarda Municipal e Agentes de Trânsito, bem como o emprego de agentes da Polícia Militar para aumentar a fiscalização e respeito à lei contra a soltura de fogos de artifícios ruidosos.
Gramado
Ainda que com o calendário cheio pela segunda divisão, o estádio Nogueirão também passa por melhorias diárias no gramado para sua plena recuperação. A direção do estádio estabeleceu um novo modelo de irrigação e adubagem para garantir as condições necessárias para a continuidade do calendário 2023 e início do calendário 2024.
A 8ª edição dos Jogos de Santa Luzia começam na próxima segunda-feira (6). A abertura será às 18h30 no Ginásio Carecão, do Colégio Diocesano Santa Luzia. O evento integra o calendário da Festa de Santa Luzia 2023.
Na abertura, haverá a rodada inicial da modalidade futsal, onde a Academia Corpo e Ritmo, de Areia Branca, dará o pontapé para a competição. Serão 11 equipes nessa disputa.
Este ano, os Jogos de Santa Luzia vêm com a novidade “prata da casa”, quando o elenco de jogadores é composto todo por competidores de sua respectiva cidade, com no máximo dois participantes de fora.
A disputa na modalidade vôlei ocorrerá nos dias 2 e 3 de dezembro, no Colégio Mater Christi, nas categorias masculino e feminino.
Haverá também a modalidade tênis de mesa no Ginásio de Esporte Engenheiro Pedro Ciarlini Neto, que ocorrerá no dias 11 e 12 de novembro, com inscrições ainda a serem abertas.
Tem ainda o vôlei de areia, que será no período de 19 e 26 de novembro, na Arena Relativa.
Outra novidade é o beach tênis, que vai ocorrer após a Festa de Santa Luzia, dos dias 14 a 17 de dezembro, na Arena WBT.
A Festa de Santa Luzia 2023 acontecerá de 1° a 13 de dezembro, tendo como tema este ano “Luz na Missão”.