Como parte das ações da greve que já chega aos 49 dias, sindicalistas e professores da rede municipal de ensino de Mossoró foram nesta terça-feira (11) à Câmara Municipal de Mossoró colher assinatura dos vereadores. Trata-se de um manifesto que cobra do Executivo mossoroense propostas para o fim da paralisação que tem 11 pontos, sendo o principal o pagamento do Piso Nacional do Magistério.
A vereadora e dirigente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (SINDISERPUM), Marleide Cunha (PT), além de outros oposicionistas como Tony Fernandes (Solidariedade) e Omar Nogueira (Patriota), cobraram o fim da greve, responsabilizando o prefeito Allyson Bezerra (Solidariedade) pelo problema.
O governista Raério Araújo (PSD) sugeriu que o próprio Sindiserpum, tão seguro do seu pleito, buscasse judicializar o caso. Para ele, nada mais oportuno. Porém, Marleide desconsiderou a proposta. Em sua réplica, afirmou que essa seria uma forma de tirar responsabilidades do prefeito.
Nas galerias, com máscaras, cartazes e outros tipos de manifestações, a mobilização comandada pelo Sindiserpum ocorreu de forma pacífica, com apoio dos parlamentares da oposição, focando principalmente o executivo municipal.
A favor do manifesto:
Isaac da Casca
Francisco Carlos
Marleide Cunha
Pablo Aires
Larissa Rosado
Carmem Julia
Omar Nogueira
Tony Fernandes
Lawrence Amorim (presidente da CMM)
Não assinaram:
Edson Carlos
Wignis do Gás
Francisco Lourenço da Costa Neto, o “Costinha”
Raério Cabeção
Ricardo de Dodoca
Markrute da Maísa
Genilson Alves
Naldo Feitosa
Lamarque Oliveira
Didi de Arnor
Faltaram à sessão:
*Paulo Igor
Zé Peixeiro
Gideon Ismaias
Lucas das Malhas
*Apesar de ausente à sessão o vereador Paulo Igor já se comprometeu a assinar o documento.
Nota do Canal BCS – Uma greve que está em quase 50 dias já deu errado para os dois lados litigantes e mais ainda para crianças e adolescentes sem aula, sem merenda escolar, sem convívio social, imersos no obscurantismo. Se o Sindiserpum teme a judicialização, o prefeito que assuma essa posição.
Ou vamos perder todo um ano letivo? O mesmo acontece em relação a outros municípios e governo estadual. Judicializa e pronto.
Quanto a esse manifesto, o seu valor é zero à causa. Serve politicamente para ser usado contra os vereadores que não o avalizaram, na campanha eleitoral do próximo ano. Nada mais.
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