A greve dos professores da rede estadual de ensino do RN chegou ao primeiro mês nessa sexta-feira (7).
E, se não fosse uma notícia aqui e ali de assembleia do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do RN (SINTE/RN), a paralisação nem seria notada. O assunto não parece relevante.
A governadora Fátima Bezerra (PT) não é incomodada pelos sindicalistas, seus amigos de longas datas, inclusive com participação direta em seu governo, justamente na área da educação.
Nesse espaço de 30 dias, ela só recebeu pessoalmente representação sindical uma vez – dia 28 (veja AQUI). Assim mesmo, nada avançou e Fátima Bezerra sequer fez registro da reunião em suas redes sociais. É como se nunca tivesse ocorrido o encontro. Irrelevante, presume-se.
Só existe de verdade um prejudicado com a greve: o estudante. E esse, quem fala por ele?
Depois de dois anos de pandemia, com quebra-galho de aulas virtuais, jovens e adultos ficam mais um período sem aulas. Um fosso difícil de ser tamponado.
Uma pena.
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