Segundo um campo da psicanálise, a intolerância é “incurável”. Porém, pode ser controlada.
Alojado em vários grupos de WhatsApp com tendências bolsonarista ou lulista, não coloco em dúvida essa corrente de pensamento, a partir do que testemunho passivamente. Menino, eu vejo.
A frequência com que cada lado vomita impropérios e despeja conteúdo contra o opositor, é revelador do vínculo umbilical entre ambos. Há maior prazer em insultar o ídolo alheio do que exaltar seu amo.
O oposto do amor é o ódio? Vários pensadores asseguram que não. Seria a indiferença.
Como leigo no tema, diletante no conhecimento cientificista, mas metódico na observação em considerável tempo de vida, raciocínio que o indiferente não é alguém imune ou liberto de quem odiou ou odeia. Apenas superou a dominação.
O intolerante está doente.
Se incurável, que cada um pelo menos consiga administrar sua normalidade.
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