“O maior inimigo do conhecimento não é a ignorância, é a ilusão do conhecimento.”
Stephen Hawking
Jornalismo com Opinião
“O maior inimigo do conhecimento não é a ignorância, é a ilusão do conhecimento.”
Stephen Hawking
A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte empossou, na manhã deste domingo (1º), a governadora reeleita Fátima Bezerra (PT) e o vice-governador Walter Alves (MDB), que exercerão mandatos até o dia 31 de dezembro de 2026. A solenidade foi comandada pelo presidente do Poder Legislativo, deputado Ezequiel Ferreira (PSDB), e contou com a presença de deputados estaduais e diversas lideranças políticas do estado, além de representantes da sociedade civil organizada e familiares dos empossados.
A Constituição do Rio Grande do Norte prevê, em seu artigo 58, que a posse para os cargos de governador e vice-governador ocorra em sessão especial perante a Assembleia Legislativa, quando os eleitos e diplomados prestam o compromisso de manter, defender e cumprir as Constituições da República e do Estado, observar as leis, promover o bem geral do povo e exercer o cargo com lealdade e honra. Convidados pelo presidente Ezequiel Ferreira, Fátima Bezerra e Walter Alves fizeram a leitura do compromisso.
“Com os poderes a mim outorgados, declaro empossados nos cargos de governadora e vice-governador a excelentíssima senhora Maria de Fátima Bezerra e o excelentíssimo senhor Walter Pereira Alves, respectivamente”, disse Ezequiel.
O primeiro secretário da Assembleia Legislativa, deputado Kleber Rodrigues (PSDB), então, fez a leitura dos termos de compromisso e posse de Fátima Bezerra e de Walter Alves, que foram assinados por ele, pelo presidente Ezequiel Ferreira, e pelo segundo secretário, deputado Francisco do PT, além dos empossados. Após a posse formal, Ezequiel Ferreira fez a entrega da bandeira do estado do Rio Grande do Norte a Fátima Bezerra e Walter Alves.
Em seu discurso, Fátima Bezerra relembrou sua trajetória como governadora e sobre o quadro que, neste momento, ela considera diferente do que foi recebido em 2019, quando assumiu seu primeiro mandato. A gestora garantiu compromisso com o equilíbrio fiscal, ampliar a capacidade de investimento em políticas sociais, recursos hídricos e estradas, com projeto para duplicação da BR-304, assim como investir nas áreas de Saúde e Segurança Pública.
Democracia
Também anunciou que vai dar status de secretaria para a área de Cultura, a criação de institutos estaduais de Educação e investir mais em energias renováveis, especialmente a eólica.
“Graças a democracia e a soberania popular estamos aqui, nesta Casa Legislativa, vocês na condição de parlamentares e eu na condição de governadora reeleita já no 1º turno com uma votação tão expressiva. Tomar posse no plenário da Assembleia Legislativa neste momento histórico do país tem o significado do respeito ao direito do povo de escolher seus representantes”, disse Fátima.
“É preciso seguir zelando pela democracia cientes de que o contrário dela é o horror, o arbítrio e a barbárie. Celebro, junto a vocês, a escolha que o povo fez nas urnas e vou governar para todos os potiguares, independente de divergências políticas e livre de ódio ou ressentimentos. Não farei aquilo de que fomos vítimas no primeiro mandato: tratar adversário como inimigo”, garantiu.
Ainda em seu discurso, Fátima relembrou os problemas enfrentados durante a gestão, especialmente com a pandemia da Covid-19. Ela, porém, previu que os próximos anos serão melhores para o Rio Grande do Norte devido à eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência da República. Em sua ótica, o estado será muito beneficiado.

Em seu discurso, Fátima relatou dificuldades do primeiro mandato, mas com olhar otimista para o segundo (Foto: AL)
“Meu compromisso de governar para todos sem jamais esquecer dos que mais precisam é renovado junto do nosso mandato. Coragem, disposição, seriedade, responsabilidade e compromisso são as nossas armas para enfrentar as dificuldades. Queremos fazer um governo transformador e o faremos por meio do diálogo e do trabalho incessantes. Quero finalizar falando mais uma vez da minha gratidão por tamanha generosidade. Sei que elevadas expectativas se colocam sobre nosso segundo mandato como governadora, elas também são minhas. Não faço diferença entre aquilo que o povo deseja e espera daquilo que eu mesma almejo enquanto professora e cidadã, investida do cargo de governadora. Darei o meu melhor para honrar a confiança do povo e para contribuir, a partir do nosso Estado, com o país de forma mais ampla”, disse, emocionada, a governadora Fátima Bezerra.
O presidente Ezequiel Ferreira enalteceu a trajetória da governadora e desejou sucesso no próximo mandato de Fátima Bezerra no comando do Executivo do Rio Grande do Norte.
Na solenidade, compuseram a mesa das autoridades o presidente do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, desembargador Vivaldo Pinheiro; o prefeito de Natal, Álvaro Dias (Republicanos); a procuradora-geral de Justiça, Elaine Cardoso; o conselheiro Tarcísio Costa, representando Gilberto Jales, presidente do Tribunal de Contas do Estado; o desembargador Expedito Ferreira, representando o Tribunal Regional Eleitoral; a presidente do Tribunal Regional do Trabalho, desembargadora Maria do Perpétuo Wanderley de Castro; o juiz federal Adriano Soares, representante a Justiça Federal; o vice-almirante André Morais Ferreira, representando o 3º Distrito Naval; o tenente-coronel José Aguiar de Souza, comandante da Ala 10 da Aeronáutica; além do Arcebisbo Metropolitano de Natal, Dom Jaime Vieira Rocha.
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Por Marcelo Alves
A literatura brasileira possui dois livros famosos cujos títulos – e ao menos parte dos seus conteúdos – são curiosas “homenagens” à inexorável passagem de um ano a outro. Àquilo que chamamos de Virada do Ano, Ano Novo ou, festivamente, de Réveillon. Convencionalmente, uma das mais relevantes “passagens do tempo”, afinal, queiramos ou não, a marcação do ano civil é importantíssima, do ponto de vista prático, para as nossas vidas. E, ludicamente, um momento em que brindamos, nos confraternizamos e muitas vezes fazemos promessas (sobretudo a nós mesmos) de darmos um giro positivo nas nossas vidas.
Os livros são “Feliz Ano Novo” (1975), de Rubem Fonseca (1925-2020), e “Feliz Ano velho” (1982), de Marcelo Rubens Paiva (1959). Curiosamente, entretanto, ambos são livros muito “negativos”, no sentido de mostrar o lado sombrio da vida. Tristes, posso dizer, sobretudo quanto ao segundo, cujo título não faz qualquer questão de isso esconder.
Formado em direito, Rubem Fonseca foi um gigante das nossas letras. Ficcionista multipremiado, ganhou o Jabuti (umas seis vezes), o Prêmio Camões e o Prêmio Machado de Assis da ABL, entre outros. “A Grande Arte” (1983), “Agosto” (1990) e “O seminarista” (2009) são alguns dos seus melhores romances policiais/detetivescos. Sua personagem Mandrake, o advogado detetive, protagoniza várias aventuras. “Feliz Ano Novo” é um livro de contos, cujo título decorre do primeiro deles, uma estória de crime e violência que se passa exatamente numa virada de ano.
Crime, violência, sexo, traição, miséria, conflito de classes são alguns dos temas dos vários contos. Best-seller em 1975, foi censurado pela ditadura. Supostamente atentava contra “a moral e os bons costumes”, seja lá o que isso for, sobretudo na arte. A coisa foi parar nos tribunais. A ditatura levou um pé na bunda. O autor ganhou a causa. E o livro foi reeditado em fins dos anos 1980. Mas isso é outra história.
Já o xará Marcelo Rubens Paiva é um dos nossos grandes escritores da atualidade. Romance, teatro, roteiro de cinema, jornalismo (no Estadão, se não me engano), entre outras coisas. É filho do ex-deputado Rubens Paiva (1929-1971), que foi cassado, exilado, preso e covardemente assassinado pela infame ditadura militar. Uma segunda tragédia marca a vida de Marcelo Rubens Paiva: quedou-se paraplégico, aos 20 anos, após saltar, batendo a cabeça e fraturando a coluna, em um lago pelas bandas do estado de São Paulo.
“Feliz ano velho” é um romance autobiográfico. Conta essas tragédias. Conta suas circunstâncias. O antes, o durante e o depois. Os amores, as amizades. Os medos, o sofrimento. O tratamento, as lutas. Há um certo bom humor. Mas é um livro triste. Pelo menos eu acho. E não poderia deixar de ser, pelo que conta. Li-o ainda na década de 1980, com deleite e angústia, se é que esses dois sentimentos podem ser vividos juntos. “Feliz ano velho”, livro de estreia do autor, continua sendo a sua “obra-prima”.
Ademais, lembro-me de então haver assistido à adaptação para o cinema de “Feliz ano velho”, de 1987, com a direção de Roberto Gervitz. Ganhou vários prêmios, em Gramado e no saudoso Festival de Cinema de Natal (em 1988), tão bem comandado pelo nosso Valério Andrade.
O filme tinha Malu Mader em um dos papéis principais. Ela no auge. Fera radical. Lindíssima. Ponha linda nisso. Adolescente à época, comparecendo ao festival naquele ano, lembro-me de haver sido apresentado à beldade. Malu me deu uma “bicoca” (ou “selinho”, para quem não é desse tempo). Acho que era moda ou costume dela. Sem censura. Que “feliz ano velho”. Aqui, no meu caso, no sentido mais feliz do termo.
Marcelo Alves Dias de Souza é procurador Regional da República e Doutor em Direito (PhD in Law) pelo King’s College London – KCL
Por Marcos Araújo
Em agosto último, o Colégio Sagrado Coração de Maria (CSCM) fez 110 anos de existência em Mossoró. É crédito seu a formação de milhares dos profissionais de ontem, do hoje e dos que se consolidarão no amanhã. É mais de um século de dedicação ao ensino, retrocedendo das irmãs Zelândia e Lucilene, às antecedentes Anair, Aparecida, Ana, Dalvanir Rosado (irmã dos meus diletos amigos Fernando e Tibério Rosado), Francisca, Livramento, Cecília, Zezé, Terezinha, entre outras.
No CSCM, a ESCOLA sempre será o espaço público do conhecimento, da formação humana e do culto aos valores morais e divinos. O SABER não é a única atividade-fim dessa instituição, mas apenas um elemento a mais dos valores morais, sociais e culturais edificantes no ser humano. Ajudar a constituir uma consciência crítica a uma sociedade humanizada tem sido um dever.
Como vivemos em uma sociedade ultratecnicista, na era do digital, o CSCM deve ser exaltado por sua tradição, pelo privilégio do humano, pela relevante preservação da comunicação interpessoal, como elementos educativos diferenciais. As escolas “ultramodernas” do momento privilegiam a robótica, a estética, o egoísmo, a individualidade, com foco (a palavra principal dos coach´s!) na disputa, na competição entre pessoas, mandando às favas o desempenho coletivo.
Que bom que o CSCM não se enquadra neste perfil, substituindo as disciplinas da ”robótica” pela “humanótica”, a “estética” pela ética, a “individualidade” pela alteridade, o “egoísmo” pelo cristocentrismo. A crescente onda de etnocentrismo cultural que, infaustamente, assola o meio educacional, tem merecido no CSCM enfrentamento por esta educação inclusiva, coletiva, cristocêntrica e humanizadora!
Por isso, no cumprimento do seu desiderato, a escola tem se revestido de um misto de formação teológica e científica que agrega aos professores-educadores uma mística de ensino entre o saber formal e o exercício dos dons de Deus. E as freiras no CSCM têm adicionado o “dom do ministério religioso com o dom de ensinar”. Uma delas, Irmã Maria Zelândia, tem uma história pessoal com Mossoró há 38 anos.
Qualquer pessoa que resida neste Estado já ouviu falar de Irmã Zelândia. Se estivéssemos diante de um tribunal eclesiástico em busca de sua beatificação, cada um dos ex-alunos do CSCM podem retratar com precisão seu esforço ingente na melhoria instrutivo-formacional, material e educacional de suas personalidades, através de inefáveis ações, como: sua ponderação maternal nas chamadas de atenção; sua instintiva proteção aos injustiçados; seu colo conciliador aos adolescentes incompreendidos; sua evangélica tolerância à diversidade; sua equilibrada atuação para a superação das desigualdades sociais entre os alunos, tratando isonômicamente filhos de ricos com os filhos de pobres, algo muito raro nas demais escolas.
Os pais podem igualmente testemunhar em seu favor. No campo moral e educacional, pode ser lembrado o respeito às instituições, com a preservação da memória das datas históricas e cívicas (dia da Bandeira, dia do Índio, dia do Folclore…); no campo religioso, o diferencial dos hinos religiosos tocando na acolhida dos filhos no início das aulas; a reunião de pais e mestres principiando sempre com a oração do Pai Nosso; as celebrações cristãs de Natal e Semana Santa envolvendo pais e alunos etc.
Do ponto de vista financeiro, pode ser o testemunho dos inadimplentes, renovando por anos a fio prestações impagas, com direito automático à renovação da matrícula dos filhos; das bolsas contínuas, ou descontos tão generosos aos pais assalariados, de modo a permitir que o pagamento da mensalidade escolar não comprometesse a qualidade e a dignidade da família. Por sua caridade, o CSCM abrigou – e abriga – centenas de alunos bolsistas.
O testemunho de Nossa Senhora como modelo perfeito de educadora-evangelizadora referenciou a nossa outra Maria (Maria Zelândia). Assim também como Nossa Senhora perseverou junto aos apóstolos à espera do Espírito Santo, cooperando com o nascimento da Igreja missionária, na qual imprimiu um caráter que a identifica profundamente, nossa Irmã Zelandia tem persistido na missão de ver os seus filhos adotivos crescerem como homens e mulheres de valor, imprimindo neles sua marca zelosa de educadora do bem.
Sabemos da dificuldade de se viver uma espiritualidade encarnada nos tempos presentes. Numa sociedade dividida, polarizada, desigual, tecnocêntrica e desumanizadora, com crianças e adolescentes fixados em celulares e tablets, é um desafio quase inglório pedir para que eles se voltem para o céu. Uma tarefa para educadores-santos.
E mais: em um tecido social esgarçado, com os pais “lavando as mãos” e transferindo para as escolas o dever de edificação moral dos filhos, é muito difícil formar pessoas socialmente comprometidas em gerar objetivos de vida comunitária e altruísta.
Certa vez, Paulo Freire, disse: “Ninguém liberta ninguém, ninguém se liberta sozinho: os homens se libertam em comunhão”. De fato, a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda. Sei apenas (e sou testemunha como pai de três ex-alunas) que o CSCM tem contribuído muito na construção de uma sociedade melhor, justa e fraterna, formando e estimulando jovens para o espírito da cooperação e da paz.
Ao Colégio Sagrado Coração de Maria e à Irmã Zelândia, pelo esforço em edificar seres humanos e almas melhores, de moldar educandos e forjar personalidades pela pedagogia do amor, a nossa eterna gratidão!
Marcos Araújo é advogado e professor da Uern
Por Marcos Ferreira
Hoje me ocorre dizer que escrevo não por talento, mas por necessidade. Uma necessidade, contudo, no sentido de complemento de minha existência. Digo isto sem sugerir ou reivindicar para mim qualquer espécie de nobreza ou excelsitude. Não se trata disso.
O que me motiva a redigir, entre outros aspectos, é sobretudo o fato de que não aprendi a fazer outra coisa com mais desenvoltura que lidar com palavras. Não estou insinuando, vejam bem, que sou um craque das letras. Bem ou mal, porém, o que me sinto mais apto a realizar é esta valsa com nossa língua portuguesa.
Então, mesmo ciente de minhas limitações e pouco brilho, tal constatação afirmo sem falsa modéstia, escrever me restitui certos valores e posses que o mundo me negou. Outro detalhe é que não envergonho a língua portuguesa, não pisoteio sobre nosso já tão massacrado idioma. Quem se mete e se declara escritor deve (tem a obrigação) de conhecer e respeitar a própria língua. É o que eu penso.
Um literato que desconhece sua língua é como uma ave implume: até almeja e sonha com altos voos, mas não consegue ir a lugar nenhum. Eu, cujas asas e as penas não são as de um albatroz, por exemplo, aprendi ao menos a sobrevoar os melhores expoentes, os mestres do ofício da palavra escrita. Não vou deitar aqui uma listinha desses nomes tão consagrados quanto batidos, ademais não é possível decolar para o céu da grande literatura sem conhecer certos autores e obras, nacionais quanto estrangeiros. “Que rapazinho pedante”, talvez alguém assim me classifique.
Rabiscar, acreditem, digo escrever literatura, requer algo mais que boas intenções e autoridade curricular, estofo acadêmico e títulos outros. Felizmente isso não é uma regra. Porque textos que não são puramente literários (digo literários no sentido de artísticos) têm seu relevo e grande importância. Imaginem que saco seria a escrita cravejada apenas com poesia, contos, crônicas, romances, etc.
Nem oito nem oitenta. É verdade, todavia, que a cada rede social que se passa as pessoas (salvo exceções) estão se divorciando da maneira correta de escrever. Muitos dão coices e patadas violentíssimos no léxico. Sei que este é um assunto chato, pois é uma forma de colocar o dedo na ferida de muita gente, no entanto não sei onde vai parar a pancadaria sobre a língua de Camões e de Machado de Assis. De minha parte, pelo prazer e respeito ao nosso idioma, continuo tentando errar o menos possível quando rascunho, por exemplo, uma página de arriscada como esta.
Redigir, menos por talento que necessidade, é meu barato, meu ópio, meu fraco, minha onda e o meu vício. Decerto um leitor mais atento, ou menos discreto, vai colocar o lápis sobre determinada falha desta crônica um tanto quanto pretensiosa. O tal leitor, cheio de orgulho, dirá assim: “Olha só, falando de quem escreve mal e aqui está um erro dele”. Ainda que seja um mero deslize de digitação.
Escrever com certo talento ou arte, agora chovendo no molhado, é impossível sem que o sujeito antes adquira um bom cabedal oriundo dos autores e de suas melhores obras. Não. Sem isso não dá. Como se diz, é colocar o carro na frente dos bois.
Eu prometi que não vou expor aqui nenhuma listinha de grandes vultos da literatura estrangeira ou nacional e vou cumprir a promessa. Porque sempre é um risco, além de ostentatório, desfilar medalhões das letras, quer daqueles que já foram “estudar a geologia dos túmulos” ou dos que estão neste plano terreno e em atividade.
Torço que embora nesta crônica prolixa o rigorosa o leitor consiga encontrar algum prazer ou vestígio de arte literária. Porque o que tem para hoje é isto. Quem sabe na próxima semana, aqui neste mesmo Canal BCS, blog este onde tenho vivido a aventura de escrever semanalmente, eu lhes traga um assunto menos resmelengo. No mais, repito, escrevo menos por talento que por necessidade.
Marcos Ferreira é escritor
Por François Silvestre
…ou miséria da antropologia.
A inversão substantiva tem o propósito de evitar que algum marxista da terrinha faça graça usando a resposta de Marx a Proudhon. Ao escrever a “Filosofia da miséria”, o anarquista recebeu de resposta o clássico “Miséria da filosofia”, no qual Marx triturou Proudhon. Mas isso é outra história…
Há muito tempo, nem lembro quando, escrevi que o Brasil não possuía Povo. Isto é, não existe povo brasileiro. Definitivamente, ainda não. Há um pré-povo, ora em formação, ora em deformação. E em cada processo deformador, mais longe fica a esperança do surgimento de um Povo.
Sérgio Buarque, o antropólogo da bondade, produziu uma obra ingênua, quase bocó, concluindo que o “brasileiro é um povo cordial”. Bobagem antropológica. Gilberto Freire, na sua obra capital, Casa Grande e Senzala, edificou um armazém cheio de assertivas verdadeiras, mas construiu um galpão lotado de conclusões equivocadas. Rui Facó bateu na trave, ao tratar das distinções contidas ou confundidas no estuário entre o fanatismo e o cangaço.
Darcy Ribeiro, o antropólogo do otimismo, partia de uma assertiva da mistura étnica, que sairia da combinação da tecnologia do europeu, da naturalidade do índio e da espiritualidade do africano. Muito bonito, mas o resultado, até agora, carece de beleza. Manoel Correia de Andrade e Josué de Castro trataram da geografia antropológica, tendo o homem como o centro geográfico da sua própria compleição, acima e mais importante do que a geografia. Não ousaram prever o resultado. Denunciaram. Assim o fez Paulo Freire, na sua máxima, “Quando a educação não é libertadora, o sonho do oprimido é se tornar opressor”.
Fico nesses. Esse movimento messiânico que assistimos agora, do bolsonarismo, e todo messianismo carrega dosagem saturada de estultice, e toda estultice alimenta-se de violência, seja física ou verbal, é uma novidade social ou política? Não. Não mesmo. É da nossa antropologia.
O que foi Canudos? Um movimento messiânico, sob a gerência de um anacoreta fanático, que abominava a República, ainda no seu nascedouro, na última década do Século Dezenove, e pregava a volta da Monarquia, sob a regência de Deus. E o Conselheiro era o porta voz da divindade.
O que foi o Contestado? Um movimento de origem politica, de fronteiras, que foi aproveitado pelo messianismo, também pregando o fim dos tempos, e negando a política temporal. Zé Maria, Maria Rosa e Adeod ato. Dois monges e uma monja. Na segunda década do Século Vinte.
O que foi o Caldeirão? Movimento messiânico no Sertão do Cariri, sob a orientação fanática dos Beatos Zé Lourenço e Severino. Sob a proteção meio escondida do Padim Cícero. Inclusive doou o terreno do acampamento. Pregavam o fim do mundo para breve, e para lá rumaram inúmeras famílias que abriram mão de todos os pertences, cujos poucos sobreviventes voltaram miseravelmente pobres. Muitos da região Oeste do Rio Grande do Norte.
Aí você pergunta: São movimentos comparáveis? Respondo: Do ponto de vista das motivações, dos hábitos, das intenções, da cultura, Não. Bem distintos.
Mas possuem todos eles a mesma carga cromossomática da nossa ainda miserável antropologia. É aí onde se pode avaliar a comparação, mesmo com todos os dados de distinção. Não é um povo, quem se repete em estupidez coletiva de tempos em tempos. Não é. Torcer pela evolução e transformação em povo é bom. Mas a torcida não pode preceder à avalição dos fatos.
Somos um pré-povo, inculto, pouco dado ao estudo, pouco afeito à reflexão, de fácil manipulação, de tendência à condição de rebanho. Triste. Muito triste. Mas se quisermos evoluir, precisamos nos conhecer.
François Silvestre é escritor
“Não deixe o ontem consumir muito do hoje.”
Will Rogers
A governadora Fátima Bezerra (PT) optou por manter a grande maioria dos seus auxiliares (veja AQUI), deste governo que se esvai, numa transfusão para o segundo que chega neste dia 1º de janeiro.
Fez poucas, pouquíssimas concessões.
Mas, as fez.
Com algumas dores e certos traumas. Sanáveis, talvez.
Porém, ficou claro que aquela ruma de apoios em primeiro turno para si e, no segundo, à eleição do companheiro Lula (PT), pesará menos na hora de administrar.
Faz sentido.
A governadora reeleita montou um palanque “curva de rio”, onde juntou de tudo, como acontece no curso de água natural, em busca do mar. À procura da dupla vitória.
A depuração do que acumulou começou na montagem de equipe do segundo mandato. Os próximos meses dirão como será essa relação com a maioria e alguns apoiadores mais irascíveis.
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Do G1, Correio Braziliense e Canal BCS
O presidente em exercício, Hamilton Mourão (Republicanos), fez neste sábado (31) à noite, um pronunciamento de fim de ano transmitido em cadeia nacional de rádio e televisão. Mourão criticou “lideranças” que, por meio do silêncio, deixaram crescer um clima de desagregação no país e levaram para as Forças Armadas a conta de um “pretenso golpe”.
“Lideranças que deveriam tranquilizar e unir a nação em torno de um projeto de país deixaram que o silêncio ou o protagonismo inoportuno e deletério criasse um clima de caos e de desagregação social. E de forma irresponsável deixasse que as Forças Armadas de todos os brasileiros pagassem a conta. Para alguns, por inação, e para outros por fomentar um pretenso golpe “, afirmou Mourão – num claro recado para Jair Bolsonaro (PL), o presidente que após as eleições no seguindo turno, derrotado, fechou-se e estimulou manifestações antidemocráticas.
Ele disse ainda que a “alternância de poder em uma democracia é saudável e deve ser preservada” .
Mourão assumiu a presidência do Brasil na tarde desta sexta (30), quando o presidente Jair Bolsonaro (PL) deixou o espaço aéreo brasileiro rumo a Orlando, na Flórida (Estados Unidos).
Veja íntegra do pronunciamento:
Brasileiros e brasileiras, boa noite
No momento em que concluímos mais um ano pleno de atividade e de intensos engajamentos de toda a ordem, na condição de Presidente da República em exercício julgo relevante trazer um palavra de esperança, de estímulo e de apreço ao povo brasileiro, especialmente, na ocasião em que o nosso Governo conclui o período constitucional de gestão pública do país iniciado em 1° de janeiro de 2019.
Vislumbro que os acontecimentos políticos, econômicos e sociais que têm marcado a presente quadra da nossa história seguirão impactando a vida da gente brasileira nos próximos anos, tornando a caminhada ainda mais desafiadora, visto que o mundo se ressente da pandemia da Covid-19 e a economia mundial sofre as consequências da guerra entre a Rússia e a Ucrânia.
O Governo que ora termina, ao longo de quatro anos, fez entregas significativas na economia, no avanço da digitalização da gestão pública, na regulamentação da tecnologia da informação, na privatização de estatais, na liberação da economia, promovendo também, uma eficaz e silenciosa reforma administrativa, não recompletando vagas disponibilizadas por aposentadoria, além da renovação de nosso modelo previdenciário, também potencializando o agronegócio e vários campos do conhecimento humano.
Juntos, trabalhamos duramente contra a pandemia, auxiliando os mais necessitados, apoiando as empresas na manutenção dos salários dos empregados e desonerando suas folhas de pagamento. Apoiamos governos estaduais e municipais com recursos, médicos e medicamentos, independentemente da posição política ou ideológica dos chefes do Executivo, permitindo que seus governadores os direcionassem para as áreas onde aquela administração achasse conveniente.
Trabalhamos e entregaremos ao próximo governo um país equilibrado, livre de práticas sistemáticas de corrupção, em ascensão econômica e com as contas públicas equilibradas, projetando o Brasil, como uma das economias mais prósperas e com resultados mais significativos pós-pandemia, no concerto das nações.
Tais iniciativas, permitiram pleitear o ingresso do País, na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, a OCDE, o que possibilitará a melhoria ao acesso a mercados e a novas parcerias. Cabe destacar que a OCDE tem como princípios básicos a democracia e o livre mercado.
Nem todas as empreitadas obtiveram o sucesso que almejávamos. Na área ambiental, por exemplo, tivemos percalços, embora, neste último ano, tenhamos alcançado uma redução importante no desmatamento da Amazônia. Contudo, a região ainda necessita de muito trabalho e de cuidados específicos, engajando as elites e as comunidades locais cortejadas permanentemente pela sanha predatória oriunda dos tempos coloniais.
Dirijo-me agora aos apoiadores de nosso Governo, aqueles que credibilizaram o nosso trabalho por meio do voto consignado as nossas propostas, sobretudo, nas últimas eleições. Muito obrigado por teu voto. Desejo consitá-los a lutar pela preservação da democracia, dos nossos valores, do estado de direito e pela consolidação de uma economia liberal, forte, autônoma e pragmática. E que nos últimos tempos, foi tão vilipendiada e sabotada por representantes dos Três Poderes da República, pouco identificados com o desafio da promoção do bem comum.
A falta de confiança de parcela significativa da sociedade, nas principais instituições públicas decorre na abstenção intencional desses entes do fiel cumprimento dos imperativos constitucionais, gerando a equivocada canalização de aspirações e expectativas para outros atores públicos que, no regime vigente, carecem de lastro legal para o saneamento do desequilíbrio institucional em curso.
Lideranças que deveriam tranquilizar e unir a nação em torno de um projeto de país, deixaram com que o silêncio, ou o protagonismo inoportuno e deletério, criasse um clima de caos e de desagregação social e, de forma irresponsável, deixaram que as Forças Armada de todos os brasileiros pagassem a conta, para alguns por inação e, para outros, por fomentar pretenso golpe.
A alternância do poder em uma democracia é saudável e deve ser preservada. Aos eleitos compre o dever de dar continuidade aos projetos iniciados e direcionar os seus esforços para que à luz de suas propostas, o país tenha segurado uma democracia urgente e plural, em um ambiente seguro e socialmente justo.
Aos que farão oposição ao governo que entra cumprirá a missão de opor-se a desmandos, desvios de conduta e a toda e qualquer tentativa de abandono do perfil democrático e plural duramente conquistado por todos os cidadãos. Buscando-se a redução das desigualdades por meio da educação isenta e eficaz, criando oportunidades iguais a todos os brasileiros.
Destaco que a partir do dia 1° de janeiro de 2023 mudaremos de governo, mas não de regime. Manteremos nosso caráter democrático, com poderes equilibrados e harmônicos, alternância política pelo sufrágio universal, pessoal, intransferível, secreto, buscando sempre maior transparência e confiabilidade. Tranquilizemo-nos.
Retornemos à normalidade da vida, aos nossos afazeres e o conforto de nossos lares, com fé e com a certeza de que nossos representantes eleitos farão dura oposição ao projeto progressista do governo de turno, sem, contudo, promover uma oposição ao Brasil.
Estaremos atentos. Na condição de presidente da república e a exercícios, finalizo essas palavras apresentando-lhes os meus melhores votos de um ano de 2023 pleno de saúde, felicidades e muitas realizações. Que o nosso amado Brasil continue sua caminhada na direção de seu destino manifesto, tornar-se a mais próspera e bem sucedida democracia liberal ao sul do Equador.
Feliz ano novo, êxito pessoal e prosperidade para cada um de nós e formamos esta grande nação. Muito obrigado e boa noite.
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Faça parte do acolhimento realizado pela Casa Durval Paiva (Natal), que faz acolhimento de crianças e adolescentes com câncer e doenças hematológicas crônicas. A instituição está em busca de um voluntário, que tenha formação em Tecnologia da Informação e conhecimento em redes de computadores, para ajudar no setor pedagógico da instituição.
Nessa área acontecem atendimentos da equipe técnica multidisciplinar, dando continuidade ao calendário escolar dos pequenos. Ter experiência na docência será um diferencial.
Os interessados podem encaminhar o currículo para departamentopessoal@
Caso seja selecionado, entraremos em contato. A instituição fica localizada na Rua Professor Clementino, 234 – Barro Vermelho | www.instagram.com/
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O Papa Emérito Bento XVI morreu neste sábado (31), aos 95 anos, após passar por uma piora repentina de saúde nos últimos dias. O velório está marcado para começar na segunda-feira (2) na Basílica de São Pedro, sendo que o funeral será na quinta-feira (5) na Praça de São Pedro, presidido pelo Papa Francisco, segundo o Vaticano.
“É com pesar que informo que o Papa Emérito Bento XVI faleceu hoje às 9h34 [5h34 no horário de Brasília] no Mosteiro Mater Ecclesiae no Vaticano”, escreveu o perfil de notícias do Vaticano no Twitter.
Pouco antes das 11h locais (7h em Brasília), os sinos da basílica de São Pedro tocaram pela morte do Papa Emérito, enquanto centenas de pessoas foram à praça no Vaticano para recordar a figura de Joseph Ratzinger.
A saúde de Joseph Ratzinger vinha se debilitando nos últimos anos. O Vaticano havia dito nesta sexta-feira (30) em um comunicado sua condição era grave, mas estável, com atenção médica constante. Desde a renúncia, em 10 de fevereiro de 2013, o teólogo alemão vivia em um pequeno mosteiro no Vaticano.
Veja matéria na íntegra AQUI.
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“Se minha mente pode conceber e meu coração pode acreditar, então posso alcançá-lo.”
Muhammad Ali
Quem foi para porta de quartel pedir intervenção militar errou no detalhamento do desejo ao “Gênio da Lâmpada”. Por essa confusão, o pedido chegará imperfeito.
Provavelmente, não haverá tomada do poder pelas Forças Armadas, mas até o último dia do atual governo, quem ficará na presidência do país é outro militar, em vez do capitão reformado do Exército, Jair Bolsonaro (PL).
O seu substituto, constitucional, tudo dentro da lei, é o vice-presidente General Hamilton Mourão (Republicanos), eleito ao Senado pelo Rio Grande do Sul. Tapa o buraco até a posse de Lula (PT), dia 1º.
Jair Bolsonaro arribou em avião da Força Aérea Brasileira (FAB) nesta sexta-feira (30), ao lado de alguns auxiliares, para os Estados Unidos. Não passará a faixa presidencial pro sucessor. Na despedida, ainda fez uma ‘live’ em redes sociais, dizendo inclusive que nunca incentivou acampamento e movimento de pressão por golpe militar.
Ou seja, quem está há dois meses levando chuva e sol em porta de quartel, além de servir de chacota, perdeu o tempo.
*Presidente Hamilton Mourão fará pronunciamento à nação às 20h deste sábado (31). Com certeza, não será para anunciar intervenção militar.
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Os bastidores da troca de comando na Fundação José Augusto (FJA), órgão do Governo do Estado, vão muito além de simples acomodação de forças ou abaixo-assinado à mudança, como se propaga.
A luta foi renhida, medonha mesmo, entre tendências que fazem parte do petismo potiguar.
A saída do poeta/escritor Crispiniano Neto, que dará lugar à Mary Land Brito, tem lances muito delicados.
Coisas de confessionário, digamos.
Morre ali.
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Para a inauguração do Hospital da Mulher Parteira Maria Correia, em Mossoró, nessa quinta-feira (29), a governadora Fátima Bezerra (PT) convidou os principais protagonistas da disputa municipal de 2020 no município.
As razões foram distintas para o convite a cada um: ex-prefeita derrotada Rosalba Ciarlini (PP) e prefeito eleito Allyson Bezerra (SD).
Rosalba passou a ser aliada da governante desde o primeiro turno da campanha governista deste ano, além de ter sido governadora a inaugurar a primeira versão do hospital (até hoje um marco de escândalo no RN).
Allyson, por ser maior autoridade municipal.
Rosalba apressou-se e na estada da governadora na cidade, logo a recepcionou no Aeroporto Dix-sept Rosado, onde aconteceu solenidade de Ordem de Serviço transferindo à Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (INFRAERO), a gestão administrativa e operacional do desse equipamento.
Depois, a ex-prefeita ainda esperou no estacionamento do aeroporto, num carro com motorista, a saída do comboio de veículos com Fátima até o hospital, do outro lado da cidade. Acompanhou-a nesse cortejo e chegou com ela à inauguração.
Quanto ao prefeito, ao ter a palavra franqueada na solenidade do Hospital da Mulher, saldou Fátima Bezerra e a parabenizou pela obra. Afirmou que “todo investimento trazido para Mossoró sempre será bem-vindo”, reforçando a importância do empreendimento à saúde da mulher de Mossoró e de vasta região.
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Após Sessão Solene de Posse (veja AQUI) para seu segundo mandato, no domingo (1º), a governadora Fátima Bezerra (PT) viajará até Brasília (DF) para participar da posse do presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT), eleito para o terceiro mandato de chefe do Executivo Nacional em 2022.
A governadora participará também, nos dias subsequentes, de uma série de posses de ministros da nova composição do Executivo Nacional.
Na segunda-feira, 2 de janeiro, Fátima Bezerra participará durante todo o dia da transmissão de cargos de novos ministros como Fernando Haddad (Fazenda); Camilo Santana, Nísia Trindade (Saúde); Flávio Dino (Justiça e Segurança Pública); Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome) e Margareth Menezes (Cultura).
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O Festival do Futuro, festa popular que vai comemorar a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), será realizado neste domingo (1º de janeiro), na Esplanada dos Ministérios. A expectativa é que até 300 mil pessoas passem pelo espaço do festival, numa grande comemoração da democracia e da cultura brasileira. 
Mais de 60 artistas nacionais participam de forma voluntária do festival. Entre os nomes confirmados estão Pabllo Vittar, Duda Beat, Gaby Amarantos, Maria Rita, Kléber Lucas, Martinho da Vila e muitos outros. [Conheça os artistas e shows do festival.]
Neste dia de alegria e esperança, a Esplanada dos Ministérios receberá o público a partir das 8h da manhã. A entrada no espaço do festival ficará aberta durante todo o dia, a noite e até a madrugada. [Confira os horários aqui.]
Para garantir que todos possam aproveitar o festival ao máximo, a organização criou um Manual do Participante, com orientações sobre o que pode e não pode ser levado para a área do festival, locais de entrada e uma lista dos serviços disponíveis. [O manual está disponível aqui.]
Os shows serão realizados em dois palcos, batizados Elza Soares e Gal Costa, em homenagem a duas cantoras que marcam a história da música brasileira.
Cultura, gastronomia, cortejo
Mas as atividades se espalham por toda a Esplanada. Às 10h, tudo começa com um grande cortejo de manifestações da cultura popular brasileira.
Uma feira gastronômica, com pratos típicos do Brasil de Norte a Sul, garantirá a alimentação dos participantes do festival. [Saiba mais sobre a feira aqui.]
Além dos shows musicais, a posse de Lula será também uma oportunidade de revisitar a produção dos artistas visuais brasileiros e como suas obras retratam a nossa história de lutas por direitos e pela democracia. A exposição Brasil Futuro: Formas da Democracia estará aberta ao público a partir do dia 2 de janeiro, no Museu Nacional da República. [Saiba mais aqui.]
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Mais uma lista de futuros auxiliares da governadora reeleita Fátima Bezerra (PT), é antecipada por ela nesta sexta-feira (30). São sete pessoas. Ao todo, 18 nomes já foram apresentados. Os de hoje são estes:

Olga, Ana, Gustavo, Alexandre, Mary, Paulo e Lyane (que substituirá Cipriano estarão em equipe (Fotomontagem do Canal BCS)
Secretaria das Mulheres, da Juventude, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos, Olga Aguiar – novata, substituindo Maria Luiza Quaresma Tonelli;
Secretaria de Turismo, Ana Maria Costa – mantida;
Secretaria da Infraestrutura, Gustavo Coelho – mantido e confirmado ontem;
Na Secretaria de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar (SEDRAF), Alexandre Lima – mantido;
Fundação José Augusto, Mary Land Brito – novata, em substituição a Crispiniano Neto;
Secretaria do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos, Paulo Lopes Varela – novato;
Secretaria de Estado da Saúde Pública (SESAP), Lyane Ramalho Cortez, atual adjunta da pasta, que vai substituir somente em abril o secretário Cipriano Vasconcelos Maia.
Veja quem ela já tinha anunciado antes clicando AQUI, AQUI e AQUI.
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Fátima discursou na Escola de Governo, lugar da sua primeira posse, dia 1º de janeiro de 2019 (Foto: Arquivo Canal BCS)
Eleita para o segundo mandato, com 58,31% dos votos válidos (1.066.314 votos), no pleito passado, a professora e governadora Fátima Bezerra será empossada em sessão solene na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, neste domingo, 1º de janeiro. Ao seu lado, o vice-governador eleito, Walter Alves.
A programação começa a partir das 8h, no Salão Nobre Deputado Iberê Ferreira de Souz,a aberto para chegada de autoridades e convidados.
Às 8h30 o presidente da Casa Legislativa, Ezequiel Ferreira, chegará para receber a governadora reeleita, às 8h45, que será recepcionada pela Banda da Polícia Militar e presença da Guarda de Honra dos Dragões da Independência.
Em seguida, às 9h, ocorrerá a composição da mesa, declaração de posse nos Cargos, leitura do compromisso e pronunciamento da governadora.
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O “Quintas Gourmet”, restaurante do condomínio Quintas do Lago (Mossoró), vai promover mais um réveillon. O deste ano tem atrações diversas para os condôminos, familiares e convidados especiais.
Atrações
21h – Abertura com buffet, Espaço Kids e música ao vivo com Marcos Augusto;
23h30 – Apresentação da banda Circuito Musical;
23h55 – Mensagem de Ano Novo;
00h – Queima de fogos sem ruídos;
02h – Banda Radiola Club até às 5h;
04h – Café da manhã.
Nota do Canal BCS – Excelente pedida!
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O prefeito Sael Melo (MDB) continua no cargo, apesar de pressão da oposição na Câmara Municipal de Porto do Mangue, município da Costa Branca do RN. O processo de impeachment desencadeado por esse poder foi barrado por decisão do juiz plantonista Evaldo Dantas Segundo, que enxergou vícios na demanda legislativa.
A sessão que estava marcada para essa quinta-feira (29) acabou sendo sustada pelo magistrado, acatando pedido do próprio prefeito. Contudo, é certo que a Câmara Municipal vai tentar derrubar a liminar.
“Conforme se vê da documentação acostada, o impetrante não está participando devidamente do processo administrativo que almeja sua cassação. As autoridades coatoras não cumpriram integralmente as decisões judiciais que determinavam a regularização do processo administrativo, notadamente quanto ao acesso pleno do impetrado aos documentos e elementos de prova produzidos no processo. Assim, sua defesa resta dificultada ou mesmo sufragada pela omissão nas informações”, salientou o juiz.
A liminar foi concedida ao prefeito Sael, que já chegou a ser afastado do cargo duas vezes (veja AQUI e AQUI), sendo substituído pelo vice Francisco Antônio Faustino (PROS), que terminou se voltando contra ele, na luta para ser efetivado no cargo. O prefeito retornou ao mandato no dia 22 de outubro passado.
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Em suas redes sociais, agora à tarde, o presidente eleito/diplomado Lula (PT) confirmou: o senador Jean-Paul Prates (PT-RN) será o presidente da Petrobras em seu governo.
“Gostaria de anunciar a indicação do Jean Paul Prates para a presidência da Petrobrás. Advogado, economista e um especialista no setor de energia, para conduzir a empresa para um grande futuro”, postou.
Prates está concluindo seu mandato, haja vista que não concorreu à reeleição este ano. Chegou ao Senado porque era o primeiro suplente da então senadora Fátima Bezerra (PT), que eleita ao governo estadual em 2018, renunciou.
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