segunda-feira - 09/12/2024 - 21:34h
Mossoró

Vereador tem contas rejeitadas pela Justiça Eleitoral

Raério: nome à reeleição (Foto: Edilberto Barros)

Decisão contrária não leva Raério a perder mandato (Foto: Edilberto Barros)

Do Blog Carol Ribeiro

A juíza da 34ª zona eleitoral do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Cínthia Cibelle Diniz de Medeiros, desaprovou as contas do vereador reeleito Raério Araújo (PSD).

A decisão se deu pelo uso de recursos próprios superior ao que é permitido de se fazer, assim como transferência irregular dos valores excedentes.

A sentença determina a devolução do valor tido como sobras de campanha, no montante de R$ 26 mil ao partido político, mais multa no percentual de 50% sobre o valor excedido, o que totaliza R$ 39 mil reais.

Raério teria, de acordo com dados expostos no processo, doado R$ 52 mil a ele mesmo, sendo que o limite de uso de recursos próprios para o município de Mossoró é fixado em R$ 28.872,01.

“Ao constatar-se a irregularidade posta, o candidato conseguiu arrecadar recursos em montante equivalente, fazendo transferência do valor excedido para sua conta pessoal. Concluiu o corpo técnico pela irregularidade de tal conduta, (…) além da configuração de sobra de campanha do montante de R$ 26.000,00 – que, no entendimento do analista técnico, teria sido indevidamente transferido de volta ao candidato –, e, em mérito, à desaprovação das contas”, diz trecho da decisão.

A desaprovação das contas não enseja, de imediato, impedimento ao exercício do cargo ou à diplomação do vereador, que foi reeleito em 06 de outubro último.

Para qualquer impedimento, terá que ser protocolada ação para desconstituir mandato, protocolada por qualquer candidato, partido político ou pelo Ministério Público Eleitoral (MPE). A informação é da 34ª zona eleitoral.

Raério foi o único vereador a ter as contas desaprovadas até agora.

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Categoria(s): Política
segunda-feira - 09/12/2024 - 20:02h
Moge

Mossoró Oil & Gas 2024 gera R$ 43 milhões em negócios

Nona edição teve participação maciça, internacionalização e bons negócios (Foto: Redepetro)

Nona edição teve participação maciça, internacionalização e bons negócios (Foto: Redepetro)

A nona edição do Mossoró Oil & Gas Energy (MOGE), encerrada no último dia 28, no Expocenter da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), em Mossoró, superou as expectativas. Alcançou números recordes de participantes e de geração de negócios.

Com um total de 9.941 visitantes, a feira movimentou em torno de R$ 43 milhões em negócios.

Segundo a Redepetro RN, entidade realizadora do Mossoró OIl & Gas Energy, o montante é resultado de negócios diretos e indiretos realizados durante o evento, entre 26 e 28 de novembro. Nesse contexto estão inclusos serviços de montagem da feira e de estandes, fardamentos, hotelaria, restaurantes, negociações diretas entre expositores, assim como no Petrosuplly Meeting, as conhecidas rodadas de negócios.

Somente nessas rodadas, as estimativas de negócios giram em torno de R$ 34 milhões. Nos três dias de evento, foram realizados 240 encontros, que reuniram em mesas de negociações empresas fornecedoras de bens e serviços e 11 grandes operadoras do setor (Brava Energia, Halliburton, SLB, Mandacaru Energia, Origem, Perbras, Petroreconcavo, Tecnogera, Pecom, Subsea Drilling e Alvopetro). A iniciativa é realizada pelo Sebrae no Rio Grande do Norte, apoiador do evento, e faz parte das estratégias do Polo Sebrae Onshore.

De acordo com o presidente da Redepetro RN, José Nilo dos Santos, o desempenho reforça a condição do Moge como maior evento de petróleo e gás onshore da América Latina e o consolida como vetor de oportunidades do segmento.

José Nilo acrescenta que, além dos impactos econômicos, os resultados exitosos do evento têm papel decisivo no fortalecimento de todo o onshore, especialmente de Mossoró e do Rio Grande do Norte.

“Todos os números obtidos nos deixam muito felizes e convictos da importância da Mossoró Oil & Gas Energy para o fortalecimento do onshore nacional. Realizar o evento é um grande desafio, mas vimos na edição deste mais um grande êxito, coroado pelo número de participantes e de negócios, que impactam a economia, estimulam a atração de novos investimentos e reforçam o papel importante de Mossoró e do RN para o setor”, avalia José Nilo.

O incremento nos números soma-se ao crescimento estrutural do evento que, na edição deste ano, ampliou para três o número de pavilhões (eram dois no ano anterior), onde foram instaladas as três arenas temáticas (Petróleo e Gás, Inovação e ESG) e área de exposição. Também aumentou o número de estandes, que saltou de 130 em 2023 para 208 em 2024.

Internacionalização

Além de toda a representatividade e protagonismo no Brasil, o Mossoró Oil & Gas Energy se consolida também, em âmbito internacional, diante da crescente participação de empresas e representantes estrangeiros no evento.

Somente na edição deste ano, a feira reuniu participantes de países como Argentina, Belize, Bolívia, Canadá, Chile, China, Colômbia, Equador, Honduras, México, Portugal, Espanha, Estados Unidos, Emirados Árabes, Reino Unido e Venezuela. Oito estandes foram destinados a empresas internacionais, que enxergaram no Moge oportunidades de negócios e ampliação de mercado.

No que se refere a Brasil, o evento alcança praticamente todos os estados da federação, com participação de empresas e/ou empresários de 19 dos 26 estados brasileiros.

Parceria

Ainda conforme o presidente da Redepetro RN, os números positivos do Mosoró Oil & Gas são reflexos diretos da soma de esforços em torno do trabalho em prol do fortalecimento do onshore. Ele lembrou a importância de parceiros, a exemplo do Sebrae RN, Ufersa, patrocinadores e expositores, para o crescimento do evento.

“Um evento grandioso como o Mossoró Oil & Gas Energy se faz com a força de grandes parceiros, que ao lado da Redepetro defendem o fortalecimento do onshore e que, desde o início, acreditaram no protagonismo de Mossoró e do RN no setor”, pontua.

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segunda-feira - 09/12/2024 - 08:20h
Proposta

Construção Civil quer assistidos por Bolsa Família no canteiro de obras

Comportamento até julho mostra alta preocupante no setor (Foto ilustrativa)

Setor atingiu a marca de 2,9 milhões de empregos formais este ano (Foto ilustrativa)

Do Estadão

Perto de bater o recorde de contratações e com dificuldades de atrair novos trabalhadores, as construtoras estão formulando uma proposta a ser apresentada ao governo para estimular a população atendida por programas sociais, como o Bolsa Família, a se apresentar para trabalhar nos canteiros de obras. Na visão dos empresários, os programas sociais se tornaram “concorrentes” uma vez que a maior parte das pessoas que recebe auxílio fica de fora do mercado de trabalho formal.

Por enquanto, a proposta do setor está em gestação. Ela envolve uma possível campanha das vantagens de se trabalhar nas obras até sugerir parâmetros mais flexíveis que os atuais para o público trabalhar sem perder a bolsa.

O pano de fundo é que as construtoras estão com dificuldade de encontrar mão de obra qualificada, o que as obriga a pagar salários mais altos para atrair candidatos. O setor está aquecido e atingiu a marca de 2,9 milhões de empregos formais, puxado por obras comerciais e residenciais, especialmente do Minha Casa, Minha Vida. Este é o maior nível de emprego em uma década, chegando perto do recorde histórico, que foi de 3,1 milhões em 2014.

O salário médio de admissão (primeiro emprego) na construção está em R$ 2.315, o terceiro mais alto, atrás apenas de finanças, com R$ 2.324; e administração e serviços públicos, com R$ 2.455, segundo o Ministério do Trabalho.

Bolsa Família

Criado há 21 anos, o Bolsa Família atende 20,7 milhões de famílias com um valor médio de R$ 684 por mês. Para ter direito ao benefício, a renda de cada pessoa da família deve ser de até R$ 218 por mês.

Não é verdade que essa população não trabalha. Ao menos 2,8 milhões de famílias (13,5%) têm um membro com carteira assinada, de acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social. Neste ano, os beneficiários ficaram com 56% de 1,5 milhão de vagas formais geradas. Além disso, há muitos beneficiários em postos informais, como faxineiras, jardineiros, feirantes, pedreiros, motoristas, entregadores, entre outros, cuja quantidade exata não é bem conhecida.

Desde o ano passado, o Bolsa Família ganhou uma regra que garante a manutenção do benefício às pessoas que assinam a carteira de trabalho. O objetivo foi incentivar a procura por emprego. Chamada ‘Regra de Proteção’, ela prevê que famílias em que a renda subir acima de R$ 218 por pessoa sigam recebendo benefícios. Para isso, o aumento de renda não pode ultrapassar meio salário mínimo (R$ 706) por indivíduo. Nessas condições, passam a receber 50% do valor regular do benefício por até 24 meses.

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segunda-feira - 09/12/2024 - 06:46h
Governador

PL tem pressa para tentar viabilizar Rogério Marinho

Dia 30 de novembro, Rogério recebeu quatro deputados estaduais (Foto: redes sociais/Arquivo)

Dia 30 de novembro, Rogério recebeu quatro deputados estaduais (Foto: redes sociais/Arquivo/29/11/2024)

Depois de receber quatro novos deputados estaduais (veja AQUI) e se transformar na maior bancada da Assembleia Legislativa, o Partido Liberal (PL) do RN tem pressa em ampliar forças e capilaridade nos municípios.

O esforço é para fazer andar a pré-candidatura a governador do seu presidente estadual, o senador Rogério Marinho.

Em municípios estratégicos como Mossoró, Pau dos Ferros e Caicó, além de sua ‘casa’, Parnamirim, o PL teve desempenho pífio nas eleições 2024.

Em Natal, sequer conseguiu emplacar uma candidatura ou mesmo vice da chapa vencedora, encabeçada pelo deputado federal Paulinho Freire (UB).

O tempo urge e ruge para fazer de Rogério um candidato viável eleitoralmente.

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segunda-feira - 09/12/2024 - 05:50h
Rede Pavio

Grupos de teatro do Nordeste discutem políticas públicas para setor

reunião aconteceu no Hotel Villa Oeste no fim de semana (Foto: divulgação)

reunião aconteceu no Hotel Villa Oeste no fim de semana (Foto: divulgação)

Entre sexta-feira (06) e domingo (08), Mossoró sediou o 5° Encontro da Rede Pavio. O evento aconteceu no Hotel Villa Oeste, com representações de sete estados nordestinos e apoio do Banco do Nordeste Cultural, núcleo mossoroense.

A Pavio é uma rede de articulação política formada por 45 grupos de teatro de ação continuada, que abrange os nove estados do Nordeste. Tem por objetivo avançar na articulação de políticas públicas realmente eficientes para fomento de grupos de teatro de ação continuada, assim como desenvolvimento das propostas de circulação regional desses grupos.

A iniciativa visa fortalecer o pensamento democrático de participação de todos os entes que compõem a federação, para o desenvolvimento das políticas públicas voltadas para o setor teatral.

No domingo, o encontro teve participação do diretor de Artes Cênicas da Fundação Nacional das Artes (FUNARTE), Rui Moreira dos Santos, e os gestores do Banco do Nordeste Cultural de Mossoró Ricardo Pinto e Ítalo Weber.

A Rede Pavio completa neste mês, cinco anos de existência e esse é o terceiro encontro presencial realizado em 2024.

Grupos de vários estados nordestinos participaram das discussões (Foto: divulgação)

Grupos de vários estados nordestinos participaram das discussões (Foto: divulgação)

Rede Pavio

A Rede Pavio se define como coletivo de pesquisa continuada, defensores da linguagem artística teatral, dos direitos sociais e da democracia. 

Os grupos, além da pesquisa, trabalham com formação, criação e difusão teatral, garantindo acesso facilitado ao público de diversas faixas etárias e classes sociais. São agentes de micropolíticas e proponentes de políticas públicas para garantia da democracia e desenvolvimento da sociedade brasileira. 

Conheça mais sobre a Rede Pavio clicando AQUI.

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domingo - 08/12/2024 - 23:42h

Pensando bem…

“A inteligência da criança observa amando e não com indiferença, isso é o que a faz ver o invisível.”

Maria Montessori

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domingo - 08/12/2024 - 12:18h

A mensagem do alpinista

Por Carlos Santos

Ralston em imagem que ele mesmo filmou no local do acidente (Reprodução/Youtube)

Ralston em imagem que ele mesmo filmou no local do acidente (Reprodução/Youtube)

Eu tinha dúvida quanto ao ano. Confesso uma certa dificuldade para me situar no tempo, quando viajo cronologicamente, com uso apenas do recurso da minha memória. É um GPS inconfiável.

Bem, mas o ano não importava.

O que me parecia fundamental era o fato em si. Sua contextualização, pinçando-o para me situar, é o que me interessava mais.

Como alguém tem coragem de cortar o próprio pulso, com a lâmina de um canivete? Razões? Há-as para tudo, até mesmo para automutilação, raciocinava.

Tirou-me o fôlego a narrativa que ouvi à madrugada, em casa, com a TV sendo minha única fonte de luminosidade e companhia, incidindo sobre meu rosto opaco, num quarto lúgubre.

O sorriso de Aron Ralston, um jovem alpinista norte-americano, de braço erguido e parcialmente amputado, era um contraste com minha apatia. Uma sisudez tocada pela alegria de quem tinha acabado de perder parte do corpo e, assim mesmo, comemorava.

Sim, o ano… vamos a ele. Descobri que foi em 2003. Abril.

A TV era uma presença onipotente diante da cama, praticamente ligada 24 horas por dia. Hoje, não. Até de lá foi expulsa. Está entronizada na sala, sem qualquer pompa. Empoeirada.

Tempos difíceis, de transição, de muitas perplexidades e interrogações. Assim era meu 2003. Quase à beira de um ataque de nervos e em meio a constantes esbórnias. Meio “easy rider” (sem destino). Um Peter Fonda sem motocicleta.

Aron, ao contrário, tomado por um vigor maior, prometia voltar ao Grand Junction, um cânion no Colorado (EUA), que quase o sepultara. Não se intimidara com o infortúnio de ter sido preso a uma rocha, que o obrigou a se livrar de uma das mãos, após quase cinco dias imobilizado e sem ser localizado pelo resgate.

Admitiu que em vários momentos acreditou que não sairia vivo do lugar. Ficara entre a dúvida e a esperança. Mesmo após arrancar parte de seu corpo, ainda teve que rastejar, descer um precipício de 18 metros e andar 10 km, até ser socorrido.

A decisão veio de uma força espiritual, que não soube explicar. Conseguir sobreviver, para recomeçar e novamente encarar quem quase o engolira de vez, era uma segunda chance.

Seria uma sobrevida?

Na verdade, a lição que logo tomei para mim e não paro de rememorar, até hoje, é até simplista: para continuar inteiro às vezes é preciso arrancar uma parte de nós.

É uma medida drástica que por vezes somos obrigados a tomar, mas recuamos. Acovardamo-nos. Cortar a própria carne é morrer um pouco, sim. Contudo pode ser nossa única chance de ficar vivo. Renascer das cinzas, como a lendária Fênix.

Lembra um pouco a alegoria do “Mito da Caverna” de Platão. Continuamos na escuridão porque duvidamos da existência da luz. Limitamo-nos, somos limitados; conformamo-nos com as trevas.

Cometemos o pior dos erros humanos: o da omissão.

Somos levados a acreditar que não temos saída ou qualquer alternativa. Essa tal de felicidade fica por aí, no ar, pairando sobre nossas cabeças, como se fora um Zeppelin, aquele imponente dirigível. A qualquer momento, ela flutua e some, ou desaba em chamas.

Vivemos de ciclos. Para começar um novo é fundamental, em alguns momentos, extirparmos por completo o anterior. Toda escolha corresponde a alguma forma de renúncia.

Só chegaremos ao cume do Everest, o nirvana, abrindo mão de boa parte da “carga” amealhada desde o sopé da montanha. É uma espécie de tributo à vida. Impossível levarmos e termos tudo até o alto.

Talvez resida nesse aspecto, outro grande ensinamento à minha existência. Trato-o como “a parábola real da montanha”.

Aron Ralston voltou tempos depois ao cânion, amputado, mas não mutilado.

Entendi assim, a mensagem que me chegara àquela madrugada, pelas “mãos” do alpinista.

Carlos Santos é criador e editor do Blog Carlos Santos

*Crônica originalmente publicada no dia 20 de fevereiro de 2011, nesta página.

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domingo - 08/12/2024 - 10:48h
Política

Walter Alves junta base vencedora do MDB nas eleições 2024

Walter agradeceu a força partidária nas eleições deste ano (Foto: MDB do RN)

Walter agradeceu a força partidária nas eleições deste ano (Foto: MDB do RN)

O MDB do Rio Grande do Norte (MDB-RN) realizou, nessa sexta-feira (6), um almoço de confraternização entre prefeitos e vice-prefeitos eleitos ou reeleitos em 2024 pelo partido, além de alguns prefeitos de cidades polos de outras legendas.

O evento aconteceu em Natal e foi um momento de celebração e reafirmação do compromisso do partido que elegeu 45 prefeitos, 30 vice-prefeitos e 348 vereadores em todo o estado, em 2024.

Estiveram presentes o ex-senador Garibaldi Filho, o presidente estadual do MDB, vice-governador Walter Alves, e os deputados estaduais Kleber Rodrigues (PSDB) e Dr. Bernardo Amorim (PSDB).

Além dos prefeitos e vice-prefeitos do MDB, o evento também contou com a participação de lideranças parceiras de outras legendas, como a prefeita eleita de Parnamirim, Professora Nilda (Solidariedade); prefeita reeleita de Pau dos Ferros, Marianna Almeida (PSD); prefeito reeleito de Macaíba, Emídio Júnior (PP); prefeita eleita de João Câmara, Aize Bezerra (PSDB) e o prefeito eleito de Assú, Dr. Lula Soares (Republicanos).

O vice-governador e pré-candidato a governador, Walter Alves, destacou a importância do encontro para fortalecer a parceria entre os gestores municipais e o partido, que foi o grande vencedor das eleições municipais deste ano.

“Quero agradecer a cada prefeito e vice-prefeito pela confiança e pela parceria ao longo dessa jornada. O MDB tem um compromisso com o futuro do Rio Grande do Norte e continuará ao lado dos gestores municipais, ajudando a construir um estado melhor para todos. Juntos, podemos fazer muito mais pelo nosso povo”, afirmou Walter Alves.

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domingo - 08/12/2024 - 09:02h

Um lugar

Por Marcelo Alves

Torre Eiffel em foco a partir do rio Sena (Foto: BCS/outubro de 2023)

Torre Eiffel em foco a partir do rio Sena (Foto: BCS/outubro de 2023)

Grandes cidades são frequentemente cenários de filmes, séries e assemelhados. Os exemplos são incontáveis. Lembremos das urbes mais badaladas: Nova York, Londres, Roma e, claro, Paris. Em razão disso, até se criou um tipo de literatura de viagens voltada para o amante da sétima arte. Fomentam uma espécie de turismo cultural, através de guias e livros, direcionados àqueles que querem curtir a cidade visitando as locações do cinema. Peguemos, por ora, o exemplo de Paris.

Tenho em mãos dois livros: “Le guide Paris des filmes cultes” (Bonneton Edition, 2008), de Marc Lemonier, e “Paris fait son Cinéma” (Éditions du Chêne, 2012), de Barbara Boespflug e Beatrice Billon (fotografias de Pierre-Olivier Signe). Como esses, sobre outras metrópoles, há dezenas. Podem procurar.

Em alguns casos, essas grandes cidades são mais do que cenários, são as “personagens principais”, quase como que dominando toda a fotografia e o enredo do filme. Um exemplo disso é “Meia-noite em Paris” (“Midnight in Paris”, 2011), que assisti quase “profissionalmente”, para poder escrever este riscado.

Com roteiro e direção de Wood Allen (1935-) – homem do cinema, diretor, roteirista/escritor, ator e outras coisas mais –, “Meia-noite em Paris” mistura comédia, fantasia e romance. Tem no elenco Owen Wilson (que faz o papel principal do escritor Gil Pender), Rachel McAdams, Marion Cotillard, Carla Bruni, Kathy Bates, Léa Seydoux e Adrien Brody, entre outros. Foi indicado ao Oscar em algumas categorias, tendo vencido como melhor roteiro original. O filme gira em torno da estada da personagem Gil Pender – roteirista de Hollywood, mas que sonha ser romancista –, junto com a chatérrima noiva Inez e a família desta, em Paris.

O dia é curtido na Paris de hoje. Mas em seus passeios solitários noturnos, bêbado numa primeira vez, Gil é levado, sempre à meia-noite, a uma Paris dos anos 1920, lugar e época que ela acredita serem de ouro. Lá ele encontra seus mitos: F. Scott Fitzgerald e Zelda, Ernest Hemingway, Gertrude Stein, T. S. Eliott, Picasso, Salvador Dali, Luis Buñuel e muitos outros gigantes. E Gil até se apaixona pela bela Adriana, que, dos anos 1920, deseja viver na Belle Époque.

Há bastante nostalgia no filme, embora, ao final, a mensagem subliminar seja de que não devemos cair na ilusão de um passado de ouro, sejam os anos 1920 ou a Belle Époque. Devemos viver o nosso tempo, com as nossas próprias memórias, o nosso presente e o nosso futuro.

O filme é uma verdadeira celebração de Paris, a de hoje e a dos anos 1920 (com a exceção da cena que retorna à Belle Époque), que “protagoniza” a estória. Tem Paris para todo gosto: o Jardim de Luxemburgo, o Sena e suas pontes, a Igreja de Saint-Étienne-du-Mont, o Museu Rodin, a livraria Shakespeare and Company, o Hotel Bristol, a antiga casa de Gertrude Stein na Rue de Fleurus e por aí vai. Muitíssimos lugares para o turista conhecer e aproveitar.

Paris fait son Cinéma”, por exemplo, discorre sobre o restaurante Paul, que fica no coração da Paris histórica, na Île de la Cité, na linda Place Dauphine: “graças a sua decoração parisiense retrô, Wood Allen pôde fazer dele cenário de uma das cenas noturnas mais românticas do seu filme”.

Cita o Hotel Bristol, nos Champs-Élysées, onipresente no filme e na sua produção. Tem ainda a Deyrolle, famosa maison de taxidermia, na Rue do Bac, entre Saint-Germain Prés e os Invalides. E o deveras nostálgico restaurante Polidor, “a dois passos do [Teatro] Odéon”, que é “um verdadeiro cartão-postal de Paris”. Tem mais, claro. Questão do gosto das autoras, acredito.

Bom, caro leitor, qual o seu lugar em Paris? De ontem ou de hoje, presente ou não em “Meia-noite em Paris”?

De minha parte, vou repetir a declaração da mãe do meu pequeno João quando fomos juntos pela primeira vez a Paris: “Eu que pensava que o melhor de Paris era Paris”. A companhia importa muito. E, saudoso, voltarei mais no tempo, para, como homenagem a quem tanto devo, escolher a discreta Rue Cambon, no 1º arrondissemant, entre o Jardim das Tuileries e a Igreja da Madeleine. Pois ali, num hotel honesto, eu passei a minha primeira meia-noite em Paris, menino de calças curtas, na companhia dos meus pais. Um tempo que, infelizmente, não volta mais.

Marcelo Alves Dias de Souza é procurador Regional da República, doutor em Direito (PhD in Law) pelo King’s College London – KCL e membro da Academia Norte-rio-grandense de Letras – ANRL

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Categoria(s): Crônica
domingo - 08/12/2024 - 08:14h

Vida alheia

Por Honório de Medeiros

Arte ilustrativa Web

Arte ilustrativa Web

Aboletada em um tamborete, na quina da tenda dos temperos, D. Tetê, queixo na mão, compensava a boca fechada com um olhar de águia, curiando os passantes.

Encostei na vizinhança dela, fiz um ar de enfado, e comentei: “detesto quem se incomoda com a vida alheia”.

“Eu também”, respondeu ela de bate pronto, ao mesmo tempo em que se ajeitava no tamborete, se preparando para assuntar.

Foi conversa longa, a nossa. Quase de pé de ouvido, ponteada por uma ou outra gaitada  quando, então, ela mostrava os dentes todos, brancos, limpos com raspa de juá, “desde menina”.

No final, concordamos que não devemos evitar uma ou outra cutucada na vida alheia, moderadamente, nem que fosse para se prevenir dos feitiços da maledicência descompensada dos outros. “Mal, com mal se paga”, ensinou-me ela.

“Temos que rezar, para pedir perdão por esse pecado, não é?”

“Conversa”, disse. “Deus sabe tudo. Ele sabe quem é para perdoar, e quem não é, não adianta pedir”.

Que mais eu poderia dizer? Fui derrubado feito garrote na pega, pela sabedoria de D. Tetê. Fazer o quê?

Tentei uma rasteira: “Se eu aparecer lá na Divisa, comerei uma galinha gorda e um arroz de graxa”? “Se você levar a galinha…”, respondeu, com um muxoxo.

“Tá certo, D. Tetê”. “Já vai? Que pressa é essa?”  “Sua sabença das coisas da vida, é de juntar menino, comadre. Eu levo a galinha gorda. E puxo o tema, para guardar seus ditos e ouvir sua gaitada…”

Juntei os sacos e me danei no mundo, olhando de vez em quando para trás, com medo da língua dela.

Honório de Medeiros é professor, escritor e ex-secretário da Prefeitura de Natal e do Governo do RN

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domingo - 08/12/2024 - 06:38h

Ainda estou aqui

Por Odemirton Filho

À esquerda da foto, os filhos Adiel, Albenice e Ana Maria. À direita, Alba (mãe do cronista), Adna e Adnélia. O mais alto da foto é o filho mais velho, Alcides. No colo da mãe Placinda, Alcivan; no colo do pai Vivaldo, Arnon (Álbum de família)

À esquerda da foto, os filhos Adiel, Albenice e Ana Maria. À direita, Alba (mãe do cronista), Adna e Adnélia. O mais alto da foto é o filho mais velho, Alcides. No colo da mãe Placinda, Alcivan; no colo do pai Vivaldo, Arnon (Álbum de família)

“Eunice Paiva é uma mulher de muitas vidas. Casada com o deputado Rubens Beyrodt Paiva, esteve ao seu lado quando foi cassado e exilado, em 1964. Mãe de cinco filhos, viu-se obrigada a criá-los sozinha quando, em janeiro de 1971, Rubens Paiva foi preso por agentes da ditadura, a seguir torturado e morto. Em meio à dor e às incertezas, ela se reinventou. Voltou a estudar, tornou-se advogada, defensora dos direitos indígenas. Nunca chorou na frente das câmeras”.

“Foi a minha mãe quem ditou o tom, ela quem nos ensinou”, escreve Marcelo Rubens Paiva neste relato emocionante sobre o passado, as perdas e a volta por cima. Ao falar de Eunice, e de sua última luta, desta vez contra o Alzheimer, ele fala também da memória, da infância e do filho. E mergulha num momento sombrio da história recente brasileira para contar – e tentar entender- o que de fato ocorreu com Rubens Paiva, seu pai, naquele janeiro de 1971”.

Eis a sinopse do livro, “Ainda estou aqui.” A história baseou o filme, protagonizado pelas atrizes Fernanda Montenegro e Fernanda Torres, e pelo ator Selton Mello.

Ao folhear as páginas do livro, lembranças vieram à tona. Lembrei da história que minha mãe conta, com os olhos marejados, sobre a prisão do meu avô materno, Vivaldo Dantas de Farias. Como ele lutava nas trincheiras em defesa da democracia, foi preso em sua residência, na rua 06 de Janeiro. Os treze filhos ficaram assustados com aqueles homens de coturnos. O suposto crime? Lutar por um estado democrático de Direito.

Daí em diante começava um calvário para a minha avó, Placinda Dutra. Ela teve que ter discernimento para acalmar os filhos, pois eles ficaram com medo de nunca mais terem o pai de volta; teve que tocar, sozinha, a sua fábrica de redes.

Entretanto, ela soube conduzir a situação com fé inabalável. Conta-nos minha mãe que a minha avó escondeu os livros de meu avô em uma carroça, mandando-os para serem enterrados em um terreno distante de sua residência. Livros com ideias comunistas, à época, eram um libelo-crime.

Da mesma forma que a família de Rubens Paiva, a minha também não sabia o local no qual o meu avô estava preso. Foram quarenta e cinco dias de tortura psicológica, uma agonia para familiares e amigos.

Por outro lado, o livro aborda a doença de Alzheimer, a qual acometeu Eunice Paiva no final de sua vida. A minha avó também padeceu da doença nos últimos anos de sua existência. Quem convive com pessoas assim, sabe como é delicado o dia a dia, é preciso muito amor, cuidado e paciência.

Leia tambémÀ memória de Vivaldo Dantas de Farias (2014)

Leia tambémVô Vivaldo (2022)

Triste é ver quem amamos já não reconhecer quem está ao seu ao lado, precisando de ajuda para fazer as simples atividades do cotidiano. As memórias recentes são apagadas, já as antigas são recontadas, recontadas …

Eunice e Placinda sofreram dos mesmos males: a ditadura militar e a doença de Alzheimer.

Entretanto, o meu avô, apesar de machucado no corpo e na alma, voltou para casa. Rubens Paiva, infelizmente, não.

Odemirton Filho é colaborador do Blog Carlos Santos

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domingo - 08/12/2024 - 05:30h

Mãos dadas

Por Marcos Ferreira

Ilustração da Stock - Monkey Business Images

Ilustração da Stock – Monkey Business Images

Quando você está comigo, e sempre está de um jeito ou de outro, sinto assim que os abismos do mundo não podem mais me engolir como antigamente. Não. Até os meus arco-íris hoje têm cores mais vibrantes se estamos juntos. É dessa maneira desde que tive a felicidade de você entrar na minha vida. Devo reconhecer que sofri alguns tombos, uns tropeços, no entanto você me ajudou a levantar todas as vezes. Pois nem tudo são apenas flores; a vida segue com os seus espinhos e farpas.

O fato é que viver se tornou mais leve, ou menos pesado. Não importa que digam que sou um miserável altivo, um otimista fracassado. Gritem ou pensem o que quiserem. Tenho você (temos um ao outro) e isso me basta.

Aos poucos, entretanto, vamos construindo o nosso castelo de bem-aventuranças. Então, entre essas paredes de luxo metafórico, recebemos pessoas, amigos que torcem por nossa união e enriquecimento de felicidade.

Todas as luzes de minha alma estão acesas para iluminar a nossa jornada, o nosso caminho até os confins do tempo. Não tenho mais medo das carrancas de outrora. Não depois que você chegou. Essas coisas medonhas ficaram tão miúdas, quase invisíveis a olho nu.

Todos os meus medos fogem quando eu seguro a sua mão. Certas ameaças ainda me rondam, há um porão escuro que chama pelo meu nome, no entanto estou vacinado contra esse chamamento. Deixei o fundo do poço depois que a luz dos seus olhos penetrou a minha alma e o meu coração. Acredito mesmo que daqui por diante não mais sofrerei os velhos dissabores daquela época de pesadelos de olhos abertos. Repito que todos os meus medos fogem quando eu seguro a sua mão.

Quero descansar nos seus braços, que são minha guarida, meu porto seguro. Fiz um acordo com a Moça da Foice para que só me leve antes de você. Não há vida para mim neste mundo sem você. Mas ainda é cedo para falarmos em despedida. Tenho força e coragem para enfrentar todas as adversidades que se intrometerem entre nós. Todos os meus medos fogem quando eu seguro a sua mão.

Marcos Ferreira é escritor

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Categoria(s): Crônica
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sábado - 07/12/2024 - 23:50h

Pensando bem…

“É leve a carga que levamos com prazer.”

Ovídio

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sábado - 07/12/2024 - 19:40h
Diversidade e Cultura

Mossoró ganha “Medalha Justina Iva de Educação”

Medalha foi entregue em Natal (Foto: divulgação)

Medalha foi entregue em Natal (Foto: divulgação)

A Prefeitura de Mossoró recebeu nesta quinta-feira (5), em evento promovido pela União dos Dirigentes Municipais de Educação do Rio Grande do Norte (UNDIME-RN) na capital potiguar, Natal, a Medalha Justina Iva de Educação, honraria da Undime que homenageia anualmente os municípios que se destacaram em ações realizadas e resultados obtidos na área educacional.

Mossoró foi destaque na categoria “Projetos Exitosos na Educação Infantil”, um reconhecimento ao projeto Semana de Arte e Cultura na Educação Infantil (SACEI), desenvolvido pela Secretaria Municipal de Educação (SME) e que este ano abordou o tema “Diversidade e valorização cultural: na palma da mão, na ponta do pé”.

Reconhecimento

“Tivemos a felicidade de ter esse projeto reconhecido como uma das melhores práticas inovadoras na Educação Infantil do Rio Grande do Norte, o que é motivo de muita felicidade para todos nós. É um forte indicador de que estamos no caminho certo. Não podemos deixar de reconhecer o protagonismo de todas as nossas professoras da Educação Infantil”, pontuou o secretário municipal de Educação, professor Marcos Oliveira.

A diretora de Planejamento e Gestão Educacional da SME, professora Gilneide Lobo, também participou da cerimônia de premiação, ao lado do secretário Marcos Oliveira e da coordenadora de Educação Infantil da SME, professora Alaíde Andrade. “Ficamos emocionadas ao recebermos a medalha de Educação Justina Iva, pois isso revela que estamos realizando projetos que são significativos e relevantes no processo educativo das crianças da Educação Infantil”, afirmou Gilneide.

Esta é a segunda vez que Mossoró recebe a Medalha Justina Iva. A primeira foi em 2022, quando o Município se destacou na categoria “Busca Ativa Escolar”, por ter superado, antes do previsto, a meta estabelecida pelo Selo do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) no processo de rematrícula de alunos que haviam abandonado ou se evadido de unidades de ensino durante a pandemia.

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Categoria(s): Administração Pública / Educação
  • Repet
sábado - 07/12/2024 - 18:32h
Secretariado

Aldo Fernandes tem nome cotado para Secretaria de Educação

Aldo prevê judicialização (Foto: Portal Acontece RN)

Aldo atuou também em secretariado mossoroense (Foto: Arquivo)

Um nome que está bem cotado para a pasta da Educação no governo do prefeito eleito de Natal, deputado federal Paulinho Freire (UB), é do advogado mossoroense Aldo Fernandes de Sousa Neto.

Nos intramuros da política da capital, essa é uma aposta que emergiu no fim de semana.

Ele está atualmente como titular da Secretaria Municipal de Administração (SEMAD). Antes, atuava como secretário-adjunto de Administração Geral da Secretaria Municipal de Educação (SME), passando às novas funções em agosto deste ano.

Em Mossoró, Fernandes foi secretário do Planejamento da quarta gestão Rosalba Ciarlini (PP). Também chegou a presidir a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Seção local.

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Categoria(s): Política
sábado - 07/12/2024 - 16:40h
Festa de Santa Luzia

“Pedalada da Luz” lembrará ciclistas vítimas do trânsito

Programação é diversificada e muito ampla, como adoção do ciclismo para congregar desportistas e devotos (Foto: Glauber Soares/Arquivo)

Ciclismo, religiosidade e homenagem vão se fundir em programação  (Foto: Glauber Soares/Arquivo)

Ocorre neste domingo (8) mais uma Pedalada da Luz, evento que integra a festa de Santa Luzia de Mossoró.

Com percurso de cerca de 10 quilômetros, a concentração inicia às 6h, direto da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, e início às 7h, após à bênção.

A pedalada vai percorrer a Avenida Coelho Neto em direção ao conjunto Planalto 13 de Maio, com a imagem peregrina de Santa Luzia. O encerramento será na Catedral de Santa Luzia de Mossoró.

A programação inclui ainda uma missa, às 9h, onde serão homenageadas ciclistas vítimas de atropelamento. Familiares e amigos são convidados a participar e podem levar, para a missa, uma foto do ente querido que perdeu a sua vida no trânsito.

A camiseta para a Pedalada está disponível à venda na Lojinha de Santa Luzia, item que não é obrigatório, mas que dá direito a sorteio de brindes no passeio ciclístico.

É importante destacar que o evento tem o apoio dos agentes de trânsito de Mossoró, que estarão presentes durante todo o percurso.

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Categoria(s): Gerais
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sábado - 07/12/2024 - 12:44h
Nota

Ex-candidato a prefeito anuncia desligamento partidário

Gutemberg Dias teve votação importante em 2016 (Foto: divulgação)

Gutemberg Dias teve votação importante em 2016 (Foto: divulgação)

Fim da linha. O ex-candidato a prefeito duas vezes (2014 e 2016), ex-candidato a vice-prefeito, ex-dirigente partidário, professor e empresário Gutemberg Dias comunicou neste sábado (07) seu pedido de desligamento do Partido Comunista do Brasil (PCdoB). Estava na legenda há mais de 20 anos.

Em 2016, ele chegou ao maior patamar de sufrágios de uma candidatura de esquerda à Prefeitura de Mossoró, situando-se na terceira colocação: 11.365 votos (8,45%), marca mantida até hoje. Superou até o recorde que perdurava desde 1992, quando o professor Luiz Carlos Martins (PT) empalmou 6.557 (8,43%) votos.

Ele assinala que se afasta de vínculo partidário, mas não da própria atividade política. “Nesse momento, entro num período sabático do ponto de vista de atuar em agremiações partidárias, mas não na política.

Veja abaixo o comunicado oficial de Gutemberg Dias:

Ciclos são parte natural da vida em geral e da atividade partidária. Sendo assim, venho a público informar que solicitei a minha desfiliação do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), por motivos de ordem pessoal.

Agradeço sobremaneira a acolhida partidária nesses mais de 20 anos de filiação, quando tive a oportunidade de ascender em sua estrutura administrativa. Inclusive, presidindo o PCdoB em Mossoró por nove anos seguidos e ter composto a direção estadual desse centenário partido, que sempre esteve presente nas principais lutas do povo brasileiro e, também, do povo potiguar.

Deixo a agremiação partidária, mas segue comigo a formação política, a qual tive a oportunidade de acessar nesses anos, bem como as amizades construídas dia após dia nessa caminhada.

Faço um agradecimento especial ao camarada Urbano Medeiros, comunista histórico no âmbito do Estado do Rio Grande do Norte, que me convidou para compor os quadros do PCdoB, lá em 2003. Tenho a convicção de ter cumprido todas as tarefas a mim delegadas nesse período de filiação partidária.

Como uma das principais missões, cito a eleição para prefeito em 2016, quando encerrei o pleito com exatos 11.365 votos, tornando-me o candidato de esquerda mais votado nominalmente e proporcionalmente em Mossoró, condição que perdura ainda até hoje.

Deixar a militância no âmbito PCdoB não me afasta, de forma nenhuma, dos ideais defendidos pelo Partido. Continuarei um ser político combativo e engajado nas causas sociais, democráticas, além de continuar acreditando que é possível termos um país socialista, com a cara do povo brasileiro.

Nesse momento, entro num período sabático do ponto de vista de atuar em agremiações partidárias, mas não na política.

Por fim, agradeço, de coração, a todos os camaradas que tive a oportunidade de militar nas frentes partidárias do PCdoB, seja nos momentos de vitórias como nos momentos mais difíceis da construção partidária ou política. Essas marcas nunca serão apagadas de minha história e, muito menos, dos meus pensamentos.

Minha gratidão e sigamos na luta pelo socialismo! Mossoró, 07 de dezembro de 2024.

Gutemberg Henrique Dias

Leia também: Gutemberg sobe de patamar para ser opção real adiante (2016)

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Categoria(s): Política
sábado - 07/12/2024 - 11:34h
Seap

“Operação Final de Ano” reforça a segurança nos presídios do RN

Sistema Prisional do RN tem 12.634 presos nos regimes aberto, semiaberto e fechado (Foto: Seap)

Sistema Prisional do RN tem 12.634 presos nos regimes aberto, semiaberto e fechado (Foto: Seap)

A Secretaria da Administração Penitenciária (SEAP) realiza durante todo o mês de dezembro a “Operação Final de Ano”, visando intensificar a segurança de todas as unidades prisionais do Rio Grande do Norte através de revistas minuciosas e estruturais, além de patrulhamento interno e extramuros, inclusive com a utilização de cães e drones.

O Sistema Prisional do RN tem 12.634 presos nos regimes aberto, semiaberto e fechado.

A ação coordenada pelo Departamento de Operações Táticas (DOT) é um complemento aos procedimentos de rotina e de controle das unidades prisionais e tem a finalidade de manter a ordem, a disciplina e evitar fugas. Participam da ação os policiais penais de plantão dos 18 estabelecimentos prisionais com presos no Estado, apoiados pelo Grupo de Operações Especiais (GOE), Grupo Penitenciário de Operações com Cães (GPOC) e Grupo de Escolta Penal (GEP).

Além da revista pessoal dos internos, os policiais penais estão verificando a integridade física das celas (paredes, grades e cadeados), assim como a área circunvizinha aos presídios. O secretário da SEAP, Helton Edi, explica que a ação tem caráter preventivo e soma-se ao trabalho diário dos servidores que dos estabelecimentos prisionais.

Outra medida adotada pela Administração Penitenciária com reflexo direto na segurança dos presídios foi o planejamento da concessão de férias dos servidores para evitar a baixa de efetivo na época de final de ano, principalmente nas datas festivas de Natal e Ano Novo.

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sábado - 07/12/2024 - 10:44h
Luto

Morre Marcelino Neto, fundador do blog policial ‘O Câmera’

Marcelino Neto, ao lado da esposa nesta foto, tinha 63 anos (Foto: reprodução)

Marcelino Neto, ao lado da esposa nesta foto, tinha 63 anos (Foto: reprodução)

Do Blog Saulo Vale

Morreu na madrugada deste sábado (07), em Mossoró, Marcelino Neto, de 63 anos, fundador do blog policial ‘O Câmera’.

Marcelino já enfrentava problemas de saúde, o que o fez se afastar das coberturas de trabalho com sua página na Internet.

Ele faleceu em casa, enquanto dormia.

Marcelino deixa a esposa, dois filhos e quatro netos.

Descanse em paz.

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Categoria(s): Comunicação / Gerais
sexta-feira - 06/12/2024 - 23:30h

Pensando bem…

“O conhecimento fala, mas a sabedoria ouve.”

Jimi Hendrix

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sexta-feira - 06/12/2024 - 18:46h
Quatro secretarias

Prefeitura de Natal sofre busca e apreensão do MP Eleitoral

Prefeitura se manifestou insinuando que MPE precisa investigar também o Governo do RN (Foto: Joana Lima)

Prefeitura se manifestou insinuando que MPE precisa investigar também o Governo do RN (Foto: Joana Lima)

Da Agência Saiba Mais

Quatro órgãos da Prefeitura de Natal foram alvo de busca e apreensão na manhã desta sexta-feira (6), em desdobramentos de investigação do Ministério Público Eleitoral (MPE/RN) sobre suposto abuso de poder político nas eleições.

Nas ações, foram visitadas a Secretaria Municipal de Educação (SME), de Serviços Urbanos (SEMSUR), de Trabalho e Assistência Social (SEMTAS), além da Agência Reguladora de Serviços de Saneamento Básico do Município de Natal (ARSBAN).

Os alvos das medidas cautelares seriam os vereadores eleitos Irapoã Nóbrega e Daniell Rendall, ambos do Republicanos, partido do atual prefeito Álvaro Dias. Até o começo deste ano, Irapoã era o titular da Semsur, e Daniell Rendall era diretor do Departamento de Recursos Humanos da SME; eles saíram para concorrer nas eleições e venceram.

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) não confirmou a realização da busca e apreensão. Já em nota, a Prefeitura de Natal informou que está à disposição para contribuir com as autoridades

O outro lado

A Prefeitura do Natal se pronunciou sobre a operação de busca e apreensão sobre investigação de suposto abuso de poder político em órgãos municipais. Veja abaixo:

Com relação à operação de busca e apreensão realizada hoje dentro da investigação de abuso de poder político em alguns órgãos do município, a Prefeitura do Natal informa que mesmo não possuindo maiores informações, está à disposição para contribuir e esclarecer quaisquer pontos que se fizerem necessários.

A Prefeitura entende que o Ministério Público está cumprindo seu papel de esclarecer. Espera no entanto, que todas as denúncias recebidas durante o período eleitoral sejam igualmente esclarecidas, inclusive as que foram feitas em relação ao uso da máquina pública em órgãos da administração estadual, como PGE e Secretaria de Estado da Segurança do Governo do Estado, também acusados de cometer assédio eleitoral.

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sexta-feira - 06/12/2024 - 17:48h
Aumento de imposto

Cadê o desconto do meu ICMS?

Arte da campanha do Sindifern

Arte da campanha do Sindifern

O Sindicato dos Auditores Fiscais do RN (SINDIFERN/RN) lança campanha em defesa de aumento da alíquota modal do Imposto Sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestação de Serviços de Transporte Intermunicipal e de Comunicação (ICMS). “Cadê o desconto do meu ICMS?” é o mote/título do movimento para que a Assembleia Legislativa do RN aprove a fixação da alíquota em 20%, em vez de 18%.

O Sindifern já foi dirigido pelo secretário de Estado da Administração, auditor fiscal Pedro Lopes, que tem feito defesa ostensiva do aumento (veja AQUI). Da mesma forma que o auditor fiscal Carlos Eduardo Xavier, da pasta da Fazenda, é outro nome originário da entidade e dessa categoria.

O Sindifern lança nota nesta sexta-feira (06) argumentando o porquê de advogar a mudança na alíquota. Leia abaixo:

Com a redução do ICMS no RN, os preços não caíram e o Estado deixou de arrecadar R$ 1,8 bilhão

Em 2023, quando a alíquota de ICMS do Rio Grande do Norte caiu de 20% para 18% (atualmente a mais baixa do Nordeste), o argumento era de que a redução favoreceria o consumo, a competitividade e a população. Hoje, a realidade econômica do Estado sugere o questionamento: onde foi parar o desconto de 2%, se não houve redução nos preços para os consumidores?

O secretário estadual de Fazenda, Carlos Eduardo Xavier, considera que a redução da alíquota do ICMS não alcançou um dos objetivos esperados, que era a diminuição dos preços ao consumidor, e apenas serviu para gerar uma perda na arrecadação, que, somada aos impactos dos cortes no ICMS desde 2022, já chega a R$ 1,8 bilhão.

Agora, o Governo defende a volta da alíquota para equilibrar as contas públicas. “Essa recomposição não é apenas para o presente, mas para os próximos 49 anos, assegurando receita para enfrentar os desafios da reforma tributária e garantir serviços públicos essenciais”, explicou.

A expectativa do Governo com o retorno da alíquota de ICMS para 20% é a de um aumento mensal de R$ 70 milhões na arrecadação, com R$ 17 milhões destinados aos municípios e R$ 10 milhões ao Fundeb, fortalecendo a educação básica. O secretário ainda argumenta que o setor produtivo não será penalizado e que regimes tributários como o Proedi minimizam o impacto.

SINDIFERN aponta tecnicamente a necessidade de recomposição da alíquota modal porque a redução de 20% para 18% não teve o efeito esperado de redução de preços para o consumidor. Esta constatação fica clara em operações de e-commerce, ou seja, as compras realizadas diretamente pela internet em aplicativos e sites especializados.

Numa hipotética compra de um par de tênis em empresas de outros estados, elas recolhem a diferença do ICMS entre o Estado de origem o RN. Em operações de venda entre estados do Sul/Sudeste e estados do Nordeste, por exemplo, o emitente recolhe 7% para o estado-sede da empresa e a diferença para o estado destinatário.

Se o par de tênis foi vendido a um consumidor do RN, o diferencial de alíquota para o estado destinatário será o valor da sua alíquota interna menos o que ficou para o estado de origem. Assim, o RN receberia 11% de ICMS nesta operação, considerando que a sua alíquota modal hoje é de 18% (18% – 7% = 11%).

Por este exemplo, as empresas que vendem para o RN repassariam um desconto de 2% ao consumidor. Mas isso não ocorre, porque o preço de venda é igual para todo o Brasil, e o RN deixou de arrecadar 2% do ICMS porque a nossa alíquota interna é a menor do Nordeste. Contudo, se a mesma empresa vender o mesmo produto a um consumidor da Paraíba, irá recolher 13% ao estado vizinho, considerando que lá a alíquota modal é de 20% (20% – 7% = 13%).

O presidente do SINDIFERN, Márcio Medeiros, argumenta que a diferença de 2% no ICMS melhoraria a arrecadação, e o valor adicional seria investido em infraestrutura, saúde, educação e segurança. Na atual conjuntura, com alíquota interna de 18%, o Estado do Rio Grande do Norte perde e o consumidor não ganha.

“Os estados vizinhos, com alíquota modal de 20% ou superior, apresentam bom desempenho nos seus índices de desenvolvimento econômico, enquanto o RN enfrenta dificuldades com menos recursos em caixa para realizar investimentos”, disse Márcio.

A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte deverá votar ainda este ano a proposta que ajusta a alíquota interna de ICMS para 20%, garantindo um reforço de caixa para que o Estado recupere os recursos que serão investidos no bem-estar da nossa população.

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Categoria(s): Gerais / Política
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