Do Blog Carol Ribeiro/Diário do RN
A decisão do Partido dos Trabalhadores (PT) de Mossoró de não lançar candidatura própria à sucessão municipal, além de apoiar a pré-candidatura do vereador Lawrence Amorim (PSDB), está homologada pela Executiva Nacional da sigla. Fim de papo.
No sábado (15), em plenária de “Tática Eleitoral” ocorrida no Hotel VillaOeste, o Diretório Municipal do partido decidiu por 19 votos a 5 que seriam essas suas posições quanto à chapa majoritária. Nem mesmo posição de defesa para indicação do vice de Amorim, atual presidente da Câmara Municipal de Mossoró, foi colocada como ponto pacífico.
Revolta
“Já tinha a reunião da Executiva Nacional agendada. A data desse encontro no último sábado já tinha sido ‘planejada’ para a Nacional bater logo o martelo. ‘Tática’ para não estender o debate”, contou ao Diário do RN Íbero Hipólito, membro da direção da corrente “Militância Socialista Mossoró (MS).
A própria tendência MS emitiu nota antecipadamente contra a posição partidária (veja AQUI), na quinta-feira (13).
A revolta de setores do partido é, sobretudo, porque o PT terceiriza candidatura a prefeito no momento mais incomum de sua história, tendo o domínio do governo estadual e presidência da república. O agravante, é o fato de que o escolhido como pré-candidato a prefeito votou e apoiou a candidatura à reeleição de Jair Bolsonaro (PL), em 2022.
Bolsonaro, diz o petismo, é inimigo público número 1 do partido e do país.
Uma das vozes dissidentes é da secretária estadual da Juventude do PT, Ana Flávia Lira (veja AQUI), ao lado da própria MS e da tendência Articulação de Esquerda. Segundo ela, a postura do partido “é um absurdo.”