segunda-feira - 05/04/2021 - 23:44h
Covid-19

Brasil tem 333.153 óbitos; RN soma 4.641em 155 municípios

Covid-19 - vírus, luvasNos últimos sete dias, morreram, em média, 2.698 pessoas em decorrência da covid-19 no Brasil. Apenas nas últimas 24 horas, foram confirmadas 1.623 mortes no país. O levantamento é do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte, com base nos dados fornecidos pelas secretarias estaduais de saúde.

Os dados representam uma baixa em relação aos dias anteriores, o que já é esperado.

Há uma queda histórica do registro de casos e mortes durante finais de semana e feriados por conta do esquema de plantão nas secretarias. Mesmo assim, o país atingiu 333.153 mortos e 13.023.189 infectados pela doença.

Cerca de 10% de todos os casos de infectados no planeta desde o início do ano passado são do Brasil. O país está atrás apenas dos Estados Unidos, que já registrou 30,8 milhões de infecções, e à frente da Índia, com 12,6 milhões.

Veja como está situação em cada estado em termos de óbito:

  • Subindo (11 estados e o Distrito Federal): ES, MG, RJ, SP, DF, MS, MT, CE, MA, PB, PE e PI
  • Em estabilidade (9 estados): AC, AP, PA, RO, RR, TO, AL, RN (-14%) e SE
  • Em queda (6 estados): PR, RS, SC, GO, AM e BA

Saiba mais detalhes nacionais clicando AQUI e AQUI.

RN

Em termos de RN, os dados atualizados nessa segunda-feira (5) pela Secretaria de Estado da Saúde Pública do RN (SESAP/RN) apontam para registro de 7 óbitos nas últimas 24 horas.

Agora, oficialmente. são 4.641 mortes pela doença no estado. Chega ao total de 199.748 os casos confirmados, 58.855 os casos suspeitos e 417.065 os descartados.

Os curados somam 127.103 pessoas.

No RN, 155 dos seus 167 municípios já registraram vítimas da Covid-19.

Natal tem 1.858 mortes (54.914 casos confirmados), enquanto Mossoró aparece em segundo lugar com 364 vítimas (16.563 casos confirmados).

Saiba mais detalhes no RN, município a município, clicando AQUI.

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Categoria(s): Saúde
segunda-feira - 05/04/2021 - 22:34h
Mossoró

Hospitais recebem capacetes para uso em pacientes com Covid-19

coordenadora de enfermagem do HMAC, Patrícia Oliveira, recebe equipamentos (Foto: Fiern)

coordenadora de enfermagem do HMAC, Patrícia Oliveira, recebe equipamentos (Foto: Fiern)

Seis unidades do capacete de respiração assistida, Elmo, foram entregues pela Federação das Indústrias do Estado do RN (FIERN), aos hospitais Rafael Fernandes, Liga Mossoroense de Estudos e Combate ao Câncer (LMECC) e o Hospital Maternidade Almeida Castro (HMAC), em Mossoró.

A entrega dos equipamentos foi realizada, na tarde de hoje (segunda-feira, 05), pelo presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil de Mossoró (SINDUSCON) e diretor da Fiern, Sérgio Freire.

Cada unidade recebeu dois equipamentos.

A iniciativa é uma ação conjunta da Fiern e da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), junto com o Sinduscon Mossoró e o Serviço Nacional de Aprendizagem Indústria (SENAI-RN). Também participou da entrega o supervisor pedagógico do Senai-RN, Ricardo Alex Paiva.

Equipamento

Acomodado ao pescoço do paciente, o Elmo permite ofertar oxigênio a uma pressão definida ao redor da face, sem necessidade de intubação. Dessa forma, a pessoa consegue respirar com auxílio da pressurização e oferta de oxigênio.

O Elmo é um capacete de respiração assistida, desenvolvido no Ceará, não-invasivo e mais seguro para profissionais da saúde e pacientes.

O equipamento pode ser desinfectado e reutilizado e possui um custo inferior em relação aos respiradores mecânicos, além de permitir uma maior segurança para os profissionais de saúde, podendo ser usado também para tratar outras enfermidades que comprometem o funcionamento dos pulmões, como pneumonia e H1N1.

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segunda-feira - 05/04/2021 - 15:23h
Covid-19

Mossoró vacina quase 3 mil pessoas sábado e domingo

Nova etapa da vacinação foi no sábado e domingo (Foto: Célio Duarte)

Nova etapa da vacinação foi no sábado e domingo (Foto: Célio Duarte)

A campanha Mossoró Vacina concluiu mais um final de semana com sucesso. É o que avalia a Prefeitura Municipal de Mossoró. Por meio da campanha foi possível acelerar a imunização contra a Covid-19 de idosos de 64 e 63 anos. Foram abertas 10 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) com a meta de reforçar a vacinação no município através da aplicação das doses recebidas na última sexta-feira (02).

O balanço da campanha mostra que foram aplicadas 1.326 doses no sábado e outras 1.634 doses no domingo, totalizando a aplicação de 2.960 doses em dois dias.

Os números mostram mais uma vez o sucesso da iniciativa, conforme explica a secretária municipal de Saúde, Morgana Dantas:

– “O município tem total interesse em vacinar o máximo que for possível as pessoas dos públicos indicados pelo Ministério da Saúde e pela Secretaria de Estado da Saúde Pública. Temos adotado essa postura de transparência e de agilidade, pois hoje, já estamos vacinando idosos de 63 anos ou mais, à frente de cidades como Natal”, disse a titular da pasta.

Balanço da campanha Mossoró Vacina

Sábado: 1.326
Domingo: 1.634
Total de doses aplicadas: 2.960

Equipes

10 UBS’s abertas
10 ASG’s (1 por UBS)
40 vacinadores (4 por UBS)
10 enfermeiros (1 por UBS)
20 digitadores (2 por UBS)
40 técnicos de enfermagem (4 por UBS)
20 homens do Tiro de Guerra (2 por UBS)
100 voluntários distribuídos de acordo com o tamanho da cobertura de cada UBS
14 tendas.

Veja AQUI como foi o trabalho no fim de semana anterior.

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segunda-feira - 05/04/2021 - 13:46h
"Porcellanati

Indústria tem máquinas removidas para poder pagar credor

Para quem quiser ver, mesmo a distância, basta passar na BR-304 no sentido Fortaleza (CE) ou Tibau (RN), Distrito Industrial de Mossoró, que está em curso a remoção de maquinário da indústria Porcellanati Revestimentos Cerâmicos Ltda. (Grupo Itagrês).

Parte do maquinário está sendo retirado, para cobrir dívida com credores; indústria foi fechada em 2014 (Fotomontagem BCS)

Parte do maquinário está sendo retirada, para cobrir dívida com credor; indústria foi fechada em 2014 (Fotomontagem BCS)

No último dia 26 de março (veja AQUI), nossa página postou matéria especial sobre mais essa etapa da vã promessa de reabertura da fábrica.

Conforme decisão judicial, serão retirados alguns equipamentos da fábrica unidade do Nordeste para atender um credor não sujeito à RJ (Recuperação Judicial). A empresa estará acompanhando este processo para que nenhum dano seja causado à fábrica e ajustará suas estratégias para garantir a continuidade do seu Planejamento“, comunicou laconicamente o grupo controlador dessa indústria, em Tubarão (SC), quando provocado pelos ex-trabalhadores a dar informações sobre a retirada de equipamentos imprescindíveis.

Engodo empresarial e político-eleitoral

A Porcellanati começou a funcionar em dezembro de 2009, com investimento de R$ 120 milhões, sendo R$ 51 da Sudene, R$ 21 milhões do Banco do Nordeste e o restante de outras fontes. Paralisou atividades em abril de 2014 e chegou a prometer que reabriria produção em janeiro de 2018 (veja AQUI). Na campanha eleitoral do mesmo ano veja AQUI), não faltou até mesmo promessa de criação de cerca de 500 empregos. Puro engodo empresarial e político-eleitoral.

Agora denominada “TB Nordeste Indústria e Comércio de Revestimentos S/A”, essa indústria coleciona também um rastro de dívidas com ex-trabalhadores, fornecedores e prestadores de serviço.

Se já era difícil ser retomada sua atividade regular com maquinário, sem parte dele, mais ainda.

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segunda-feira - 05/04/2021 - 13:20h
Oficina

Caricatura – muito além dos defeitos, com Túlio Ratto

Oficina---arteEstão abertas inscrições para a Oficina de “Caricatura: muito além dos defeitos”, oferecida pelo chargista, cartunista e caricaturista Túlio Ratto. O projeto, contemplado pela Lei Aldir Blanc/RN, oferece vagas limitadas e terá aulas gravadas e encontros online.

Segundo Túlio, “mais do que um desenho de observação, a caricatura envolve a distorção, o humor e o psicológico de quem é desenhado. Seja para usar profissionalmente ou por diversão, destacaremos nessa Oficina técnicas usando lápis e papel e também a arte digital, direto na tela do computador, que certamente fortalecerá as habilidades de desenho de caricatura”.

Observação

Na Oficina, além de difundir ideias, conceitos e o processo de produção para o público que quer aprender técnicas de caricatura, seja com a utilização de lápis e papel ou usando mesa digitalizadora, o chargista vai mostrar todo o processo de observação, estruturação, criação e finalização da caricatura.

“Caricatura: muito além dos defeitos” também trará dicas para desenvolver artes de alta qualidade, começando com um rascunho em papel e finalizando com Adobe Photoshop, exemplificando em cada etapa as práticas que permitem extrair o melhor na mistura de cores para representar, em profundidade e volume, as características que tornam o personagem caricaturado único e inconfundível.

As inscrições são gratuitas, com vagas limitadas e poderão ser feitas até amanhã (terça-feira, 06), no site www.blogdoratto.com.br.

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segunda-feira - 05/04/2021 - 13:00h
Saúde

Repórter da TCM-Telecom testa positivo para Covid-19

Francileno: "É doençona!" (Foto: reprodução BCS)

Francileno: “É doençona!” (Foto: reprodução BCS)

O repórter Francileno Góis, integrante da equipe de jornalismo da TV Cabo Mossoró-Telecom (TCM), está internado no Hospital Regional Doutor Aguinaldo Pereira da Silva, de Caraúbas.

Ele testou positivo para Covid-19.

“Amigo, estou me recuperando, ainda muito fraco, mas sem comprometimento de pulmão”, relatou agora no início da tarde em conversa com o Blog Carlos Santos.

E até brincou com o próprio infortúnio:

– “É doençona!“.

Nota do Blog – Estamos na torcida por sua recuperação.

Vai dar tudo certo.

Amém!

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segunda-feira - 05/04/2021 - 12:18h
Fiscalização

TCE/RN quer explicações sobre compra de vacina Sputnik V

TCE - FiscalizaçãoO Tribunal de Contas do Estado (TCE-RN) deflagrou uma ação fiscalizatória para acompanhar a aquisição de vacinas, insumos, bens e serviços destinados à vacinação contra Covid-19 pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap). Em primeiro despacho, no âmbito do processo Nº 0992/20021, após sugestão técnica de Auditores de Controle Externo da Diretoria de Administração Direta, o conselheiro Poti Júnior pediu esclarecimentos acerca da vacina Sputnik V.

A Sesap celebrou contrato para aquisição de 300 mil doses da vacina Sputnik V junto à empresa russa Limited Liability Company “Human Vaccine”, representada pela sua empresa administradora RDIF Corporate Center Limited Liability Company. A contratação foi viabilizada pelo Estado da Bahia, que firmou acordo de cooperação com o “Management Company of Russia Direct Investment Fund – RDIF”, visando a aquisição de 37 milhões de doses da Sputnik V, e ofertou aos entes federados que compõem o Consórcio Nordeste a possibilidade de participarem da compra das vacinas reservadas.

Contrato

Pediu, entre outros pontos, esclarecimentos sobre os riscos referentes à responsabilidade civil em relação a eventos adversos pós-vacinação, e quais medidas o Estado implementou ou pretende implementar para minimizar o risco, a exemplo de garantias ou contratação de seguro privado.

Outro ponto é quanto à possibilidade de o contrato não ser executado. O conselheiro quer saber quais medidas de cautela o Estado implementou para reduzir os riscos envolvidos na aquisição, considerando, inclusive, a previsão de pagamento antecipado.

Nota do Blog – Pertinente a intervenção do TCE/RN. Mas, é importante ser assinalado que o Governo Federal já acordou com os governadores nordestinos a inclusão das vacinas russas no PNI (veja AQUI).

O Governo do Rio Grande do Norte repassou, em abril de 2020, o valor de R$ 4.947.535,80 ao Consórcio Nordeste (grupo formado pelos governos estaduais da região, para tomada de ações conjuntas no campo do desenvolvimento regional) para a compra de 30 respiradores à empresa Hempcare Pharma. Levou calote. Nada foi entregue nem houve ressarcimento.

O Ministério Público de Contas (MPC) concluiu parecer considerando que o governo não cometeu crime nem desviou recursos (veja AQUI). Há apuração dessa compra no âmbito federal.

Saiba mais informações clicando AQUI.

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segunda-feira - 05/04/2021 - 11:50h
Imunização

RN+Vacina diz que Mossoró já aplicou 40.844 doses contra Covid-19

Vacinação - Doses aplicadas em Mossoró até a manhã de 05-04-21Do Blog Diário Político

Até a manhã desta segunda-feira (05/04), por volta das 9h30, a vacinação em Mossoró chegou a 40.844 de doses aplicadas contra Covid-19. No total, essa quantidade corresponde a 13,59% da população, sendo 56% de primeira e 9% segunda dose.

A semana começou com os postos de saúde imunizando idosos a partir dos 63 anos.

Para comparação, Natal vacinou 11,39% da população com 101.412 doses aplicadas até essa segunda-feira.

Em Mossoró, cadastradas no programa RN+VACINA são 98.995 pessoas até às 9h30 de hoje. A população estimada de Mossoró é de 300.618 habitantes.

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segunda-feira - 05/04/2021 - 08:40h
Decreto

Começam hoje novas medidas restritivas de enfrentamento à Covid-19

Comércio do Alecrim, Natal, RN (Foto: Pedro Vitorino/Cedida)

Comércio do Alecrim, Natal, RN (Foto: Pedro Vitorino/Cedida)

Do Blog Carlos Santos e G1RN

Começa a vigora nessa segunda-feira (5) o novo decreto do Governo do RN, com medidas restritivas de enfrentamento à pandemia do coronavírus (Covid-19). Ele foi publicado no último dia 1º, sob oe número 30.458.

Em seu preâmbulo assinala que “estabelece medidas restritivas, de caráter excepcional e temporário, destinadas ao enfrentamento da pandemia da COVID-19, no âmbito do Estado do Rio Grande do Norte”.

Um dos principais pontos é que o toque de recolher ficará entre 20 e 6 horas e aos domingos e feriados durante todo o dia. Há flexibiliza para o funcionamento de escolas, igrejas/templos e comércio, mas com exigências quanto a normas biossanitárias como o uso de máscaras, álcool gel e distanciamento.

Mesmo durante o toque de recolher, empresas de qualquer natureza comercial poderão fazer atendimento nos sistema delivery (entrega na casa do consumidor), drive-thru (carro à porta do comércio) e take away (retirada no balcão com pedido prévio do cliente).

Veja abaixo detalhes do decreto que tem vigência até o dia 16 próximo:

Segue proibido

  • Funcionamento de parques públicos, centros de artesanato, circos, parques de diversões, museus, bibliotecas, teatros, cinemas e demais equipamentos culturais;
  • Realização de eventos corporativos, técnicos, científicos, esportivos, convenções, shows, festas ou qualquer outra modalidade de evento de massa, inclusive locais privado, como os condomínios edilícios;
  • Atividades recreativas em clubes sociais e esportivos.

Volta das atividades de ensino

  • Em razão da essencialidade das atividades educacionais, poderão funcionar em sistema híbrido (presencial e remotamente) as escolas e instituições de ensino até o 5º ano do fundamental I, da rede privada de ensino, conforme a escolha dos gestores educacionais e dos pais ou responsáveis legais, desde que atendidas as regras estabelecidas nos protocolos sanitários vigentes.
  • Permanecem suspensas as aulas presenciais, para os níveis, etapas e modalidades educacionais não contemplados das unidades das redes pública e privada de ensino, incluindo instituições de ensino superior, técnico e especializante, devendo, quando possível, manter o ensino remoto.

Volta de atividades religiosas

  • Fica permitida a abertura das igrejas, templos, espaços religiosos de matriz africana, centros espíritas, lojas maçônicas e estabelecimentos similares, inclusive para atividades de natureza coletiva, respeitadas as recomendações da autoridade sanitária, especialmente o distanciamento mínimo de 1,5 m entre as pessoas, a limitação de 1 pessoa para cada 5 m² de área do estabelecimento ou frequência não superior a 20% da capacidade máxima, o que for menor. Isso não aplica ao período do toque de recolher. E também está vedado o acesso de pessoas do grupo de risco.
  • Fica autorizada, na vigência do toque de recolher, a realização de atividades de natureza religiosa de forma virtual, sem a presença de público.

Bares, restaurantes e hotéis

  • A partir do horário de início do toque de recolher, os estabelecimentos de alimentação (bares, restaurantes e similares) poderão funcionar por 90 minutos exclusivamente para encerramento de suas atividades presenciais, sendo vedado o atendimento de novos clientes.
  • Aplicam-se aos restaurantes localizados no interior de hotéis e pousadas as mesmas regras dos demais estabelecimentos do ramo de alimentação, observado, durante a incidência do toque de recolher, a vedação do acesso a não hóspedes e a consumação restrita à unidade hoteleira (quarto ou apartamento).
  • Fica suspensa a venda para consumo no local de bebidas alcóolicas, em qualquer estabelecimento comercial, incluindo hotéis e pousadas, bem como seu consumo em locais de acesso ao público, como conveniências, bares, restaurantes e similares, independentemente do horário.

Veja AQUI a íntegra do decreto.

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segunda-feira - 05/04/2021 - 04:24h
Apelo

Caminhoneiros não param e querem “Vacina Já”

Caminhoneiros pedem prioridade em vacinação contra Covid-19 - 04-04-21 - Caminhoneiros da Luz,Movimento de caminhoneiros procura sensibilizar Governo Federal e os entes estaduais e municipais. Quer que o Plano Nacional de Imunização (PNI) contra a Covid-19 coloque seus integrantes como prioridade.

Desde o começo da pandemia no país há mais de um ano, a categoria não parou.

Está diariamente, dia e noite, garantindo o abastecimento do Brasil em todos os segmentos, de alimentos a insumos à saúde.

Em Mossoró, a mobilização é feita pelo grupo “Caminhoneiros da Luz”, que participa de programações das festas da padroeira Santa Luzia.

“Caminhoneiros também são linha de frente”, apelam.

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  • San Valle Rodape GIF
domingo - 04/04/2021 - 23:58h

Pensando bem…

“Conhecimento é poder.”

Thomas Hobbes

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domingo - 04/04/2021 - 21:28h
Lockdown

Estado do Ceará mantém regime social rígido até o dia 11

Fortaleza está com regime de bloqueio rígido desde o começo de março e vai continuar (Foto: DN)

Fortaleza está com regime de bloqueio rígido desde o começo de março e vai continuar (Foto: DN)

Por Chíntia Freitas (Do Diário do Nordeste)

Após deliberação na tarde deste domingo (4), o Comitê de Enfrentamento à Covid-19 no Ceará decidiu pela prorrogação do período de isolamento social rígido (lockdown) no Estado, que passa a valer até 11 de abril. Com isso, apenas serviços considerados essenciais permanecem a funcionar neste período.

Durante o anúncio, em live nas redes sociais, o governador Camilo Santana afirmou que o início da flexibilização do decreto, com plano de retomada para atividades não essenciais, começa no próximo dia 12 de abril.

“Dados sinalizam positivamente, mostrando que esse isolamento social rígido tem trazido resultados importantes, estamos diminuindo o número de casos. Chegamos a ter mil pessoas aguardando transferência pra leito de enfermaria ou UTI, caímos agora pra 700, ainda é muito alto, mas há uma tendência de redução”, destacou.

Em Fortaleza, o lockdown completa um mês nesta segunda (5). A medida mais restritiva foi estendida para todo o Ceará a partir de 13 de março.

Saiba mais detalhes clicando AQUI.

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domingo - 04/04/2021 - 20:32h
Segunda-feira, 5

I Festival de Música Autoral da Região Costa Branca será lançado

Geová articula iniciativa (Foto: divulgação)

Geová articula iniciativa (Foto: divulgação)

Do jornal O Mossoroense

Contemplado pela Lei Aldir Blanc em nível estadual, o poeta, cantor e compositor grossense Geová Costa lançará nesta segunda-feira (05) o 1º Festival de Música Autoral da Região Costa Branca.

As inscrições seguem até o dia 30 de abril e a final acontecerá no dia 22 de maio em uma live direto do canal do Festival, sendo que os três primeiros colocados receberão uma premiação de R$ 3 mil; R$ 2 mil e R$ 1 mil, respectivamente.

A chamada região Costa Branca abrange dezoito municípios potiguares: Angicos, Apodi, Areia Branca, Assu, Caiçara do Norte, Carnaubais, Galinhos, Grossos, Guamaré, Itajá, Lajes, Macau, Mossoró, Pendências, Porto do Mangue, São Bento do Norte, São Rafael e Tibau.

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domingo - 04/04/2021 - 18:14h
RN

TJ prorroga trabalho remoto; prazo de processo físico volta a correr

Portaria tem vigência até o dia 16 (Foto ilustrativa)

Portaria tem vigência até o dia 16 (Foto ilustrativa)

As atividades nas unidades judiciais e administrativas do Poder Judiciário do Estado do Rio Grande do Norte permanecem sendo desempenhadas em regime de trabalho remoto até o dia 16 de abril de 2021. A medida está prevista na Portaria Conjunta 22/2021, da Presidência e da Corregedoria Geral de Justiça do TJRN, publicada na edição extraordinária do Diário de Justiça Eletrônico (DJe), deste sábado (03).

A portaria estabelece que os processos judiciais, que tramitem em meio físico, terão os prazos processuais retomados a partir do dia 05 de abril de 2021, nessa segunda-feira.

O atendimento presencial ao público externo ficará temporariamente suspenso, devendo ser prestado por meio eletrônico ou telefônico, que já estão informados no sítio eletrônico do Tribunal de Justiça (//www.tjrn.jus.br/canaisdeatendimento/).

A determinação não se aplica aos setores do Poder Judiciário potiguar em que a atividade presencial seja imprescindível, a exemplo dos serviços de protocolo, segurança patrimonial, manutenção predial, entre outros.

Saiba mais detalhes clicando AQUI.

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domingo - 04/04/2021 - 11:10h
Tribalistas

Letra & Música – 2016 (Vilarejo)

Vilarejo” é uma música que Marisa Monte lançou no álbum Infinito Particular, que chegou ao mercado e aos nossos tímpanos em 2006.

A canção foi cantada por Marisa Monte na turnê “Universo Particular“, que percorreu o Brasil com enorme sucesso (previsível, claro). É uma obra feita a oito mãos: Marisa Monte, Pedro Baby, Carlinhos Brown e Arnaldo Antunes.

A canção passou a fazer parte da primeira turnê mundial dos Tribalistas, a Tribalistas Tour 2018/2019, grupo formado por Marisa, Carlinhos e Arnaldo, além dos músicos Marcelo Costa (bateria), Pretinho da Serrinha (vocal de apoio, percussão e cavaquinho), Pedro Baby (vocal de apoio, guitarra e violão) e Dadi (guitarra, baixos e teclado).

A cantora italiana Giusy Ferreri gravou uma versão em italiano de Vilarejo. Chama-se Piccolo vilaggio e está inserida no álbum Fotografie, lançado em 2009.

Aproveite, nesse Domingo de Páscoa, nosso ofertório musical com a sonoridade dos Tribalistas:

Vilarejo

Há um vilarejo ali
Onde Areja um vento bom
Na varanda, quem descansa
Vê o horizonte deitar no chão

Pra acalmar o coração
Lá o mundo tem razão
Terra de heróis, lares de mãe
Paraiso se mudou para lá

Por cima das casas, cal
Frutas em qualquer quintal
Peitos fartos, filhos fortes
Sonho semeando o mundo real

Toda gente cabe lá
Palestina, Shangri-lá

Vem andar e voa (3x)

Lá o tempo espera
Lá é primavera
Portas e janelas ficam sempre abertas
Pra sorte entrar
Em todas as mesas, pão

Flores enfeitando
Os caminhos, os vestidos, os destinos
E essa canção
Tem um verdadeiro amor
Para quando você for.

Veja AQUI a relação de 216 postagens da série Letra & Música.

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domingo - 04/04/2021 - 10:34h

Memória – Rafael Negreiros, o indomável

Rafael Negreiros com Ivonete de Paula na ACDPPor Honório de Medeiros

Alguns anos atrás, final dos anos oitenta, eu e Franklin Jorge resolvemos lançar um jornal em Pau dos Ferros que cobrisse, para o Estado, todo o Alto Oeste. Seria semanal e iria para as bancas aos sábados.

Foi algo insano, mas naquela época não tínhamos noção acerca da aventura na qual nos meteríamos, e a história da “Folha do Alto Oeste” um dia será contada, através de “perfis”, “sueltos” e “bicos-de-pena”, como somente Franklin Jorge sabe fazer.

O que importa, entretanto, é registrar que Rafael Negreiros foi nosso primeiro e mais importante colaborador e, já no terceiro ou quarto número criou, com a iconoclastia que o caracterizava, a figura do “ombudsman” jornalístico – que a Folha de São Paulo criaria algum tempo depois, se arrogando pioneira, sem saber que no Sertão do Rio Grande do Norte essa experiência já existira.

Naquele artigo, Rafael Negreiros desancou o jornal com tiradas tipicamente suas: ironias cortantes, entremeadas por observações pertinentes e oportunas acerca do exercício do jornalismo, em um artigo que ele enviou para publicação, divertindo-se com nosso possível constrangimento.

Publicamos, claro, e graças a ele fizemos história.

Talvez tenha sido essa a única vez que mantive um contato mais estreito com ele, apesar de conhecê-lo desde menino. O final da minha infância e início da adolescência – os últimos anos nos quais morei em Mossoró – foi cheio do que chamávamos de “as histórias de Rafael”, casos que eram contados nas esquinas da província e nos deliciavam pelo espírito de rebeldia, sem que disso tivéssemos noção.

Víamos Rafael – pelo menos eu via – como alguém que tinha coragem de tomar posições. Para mim não importava que posições fossem essas, mas, sim, seu destemor com as quais as assumia e defendia, além do torrencial volume de erudição que envolvia cada escrito.

ANOS DEPOIS acompanhei, por intermédio de Fernando Negreiros, filho caçula e amigo meu de infância, seu distanciamento da turbulência que o caracterizava. O tempo, domador de homens, cumprira seu papel como sempre deslealmente, porque escolhera para cúmplice anões morais com os quais Rafael Negreiros se recusava a compartilhar a experiência de sorver a vida daquela forma tão sua e tão peculiar.

Era o fim de uma era de titãs em Mossoró. Homens símbolos. Os contemporâneos dos seus últimos dias – imberbes arrogantes e pragmáticos, desletrados e vazios – sequer sabiam, quando o conheciam, ou dele ouviam falar, com que graça esdrúxula, humor derruidor, inteligência aguda, Rafael desmontava as armadilhas da mediocridade cotidiana.

E hoje, com raras e honrosas exceções, lembram-no por seu talento menor – o humor, a excentricidade – desconhecendo, lamentavelmente, que se a coragem de firmar opinião usando como veículo a iconoclastia tivesse nome, seria, com certeza, Rafael Negreiros.

Existe ainda uma outra faceta de Rafael que eu considero ímpar. Lembra um poema atribuído a Borges que depois soube-se não ser de sua autoria.

No poema, em tom confessional, o autor ou a autora lamentava-se, olhando para o próprio passado e adivinhando a velhice que chegava a passos largos, não ter aproveitado um pouco mais da vida com coisas pueris.

Aparentemente pueris, digo eu, como um banho de chuva, mar, quem sabe de rio ou açude, o cavaqueado com os amigos do peito, a piada pronta, o espírito zombeteiro, discussões literárias, gargalhadas…

Não importa, caro autor ou autora, Rafael Negreiros fez isso por você.

Honório de Medeiros é professor, escritor e ex-secretário da Prefeitura do Natal e do Governo do RN

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Categoria(s): Artigo
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domingo - 04/04/2021 - 10:04h
Vacinação

A vez de quem possui comorbidades

Diabéticos, comorbidadesDo Blog da Chris

O governo do estado, prefeitura de Mossoró e vereadores deveriam ter um olhar especial para os portadores de comorbidades em relação à vacinação.

Diabéticos, hipertensos, obesos mórbidos e asmáticos estão sendo esquecidos. Todos os dias aparecem categorias e grupos de prioridades e esses sendo deixados de lado.

Vale lembrar que os portadores de comorbidades estão inseridos no plano nacional de vacinação, e depois dos idosos (60 anos) têm que ser vacinados, mas todos os dias antecipam categorias aos que possuem essas doenças crônicas, isso para agradar A ou B. Está errado.

Só no município são aproximadamente 07 mil diabéticos que recebem medicamentos do poder publico, segundo informação de representantes da Associação de Assistência aos Diabéticos e Hipertensos de Mossoró (AADHM). Grande parte de pessoas que estão expostas e saem de casa para trabalhar.

Pedimos aos nossos gestores e representante que respeitem o plano nacional de vacinação. Essas pessoas estão sendo por demais prejudicadas.

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Categoria(s): Opinião / Saúde
domingo - 04/04/2021 - 09:40h

Cristo ressuscitou

Por Odemirton Filho 

“Este é o dia que o Senhor fez para nós: alegremo-nos e nele exultemos”! (Salmo 117). Tomb Empty With Shroud And Crucifixion At Sunrise - Resurrection Of Jesus Christ

“Tiraram o Senhor do túmulo, e não sabemos onde o colocaram”.

Essas foram as palavras ditas por Maria Madalena a alguns discípulos. Eles ainda não tinham compreendido o que diziam as escrituras:

“Derrubai esse templo, e em três dias eu o reconstruirei”.

Sim, Jesus de Nazaré ressuscitou. Cumpriu o prometido. Agora ressurgiu para nunca mais nos deixar. Ele continua vivo no coração de cada um que Nele crer.

O mundo, carente de tudo, ainda não entendeu a dimensão do seu amor. Estamos cada vez mais distantes de seus ensinamentos e, principalmente, de realizar aquilo que Ele pregou e fez.

Nesses tempos difíceis, sempre é momento de reviver, de renascer, de ressuscitar com o Cristo. Momento de repensar valores e atitudes. Momento de ser, verdadeiramente, Igreja. Não somente a Igreja que ora, mas, sobretudo, de ação.

A humanidade atravessa um momento sensível de sua história. Muitos ainda não entenderam que, doravante, a vida será outra. O novo normal, talvez, seja uma realidade. É preciso aceitar e enfrentar essa nova forma de conviver em sociedade.

Até quando viveremos com as limitações que a pandemia nos impõe? Só Deus sabe. O caminho que estamos percorrendo é doloroso. No país, mais de trezentas e vinte mil vidas foram ceifadas e pessoas padecem nos leitos dos hospitais. Muitas famílias dilaceradas. Dor e lágrimas.

Mas, por outro lado, milhões de pessoas venceram o vírus e já foram vacinadas. É motivo de regozijo e alento. Continuemos com a esperança que Cristo ressuscitado caminhará conosco, nos guiará na escuridão e nos mostrará, finalmente, a luz.

Devemos nos valer das palavras do Papa Francisco: “Cristo, minha esperança, ressuscitou! É um contágio diferente, que se transmite de coração a coração, porque todo o coração humano aguarda esta Boa Nova. É o contágio da esperança”.

Não percamos a fé. Dias melhores virão.

Odemirton Filho é bacharel em Direito e oficial de Justiça

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Categoria(s): Crônica
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domingo - 04/04/2021 - 08:46h

O sabor colorido de Geraldo Azevedo

O cronista/meliponicultor e o artista encantado com o doce mel (Foto: arquivo do autor)

O cronista/meliponicultor e o artista encantado com o doce mel (Foto: arquivo do autor)

Por Paulo Menezes

As emoções muitas das vezes são grandes e inesquecíveis. Principalmente,  como dizia o mestre Dorian Jorge Freire, “quando  é muito maior o sentimento trágico do mundo e muito menor a resistência às emoções”.

A foto que ilustra essa crônica marca uma dessas emoções. O cantor, compositor e musicista Geraldo Azevedo em passagem por Mossoró para cumprir contrato de show artístico,  acabou nos fazendo uma visita. Esteve no Meliponário Monsenhor Huberto Bruening, instalado em nossa residência.

Esteve presente toda uma manhã em nossa companhia, numa prosa muito agradável e descontraída querendo saber detalhes  com muita curiosidade sobre o manejo da abelha jandaira.

Na oportunidade, Geraldo Azevedo falou que ao admirar aquele ambiente bucólico numa região urbana, todas aquelas colmeias dispostas sob as árvores, voltava no tempo. Relembrava passado distante e feliz vivido por ele em sua Petrolina-PE, no sítio de seus pais.

Um pouco antes da espetacular exibição musical, à noite, em seu camarim, a conversa continuou animada, ainda sobre abelhas e natureza, regada a um bom vinho. Em sua alta performance, o espetáculo ia se desenrolando com grande participação de inúmeros admiradores que superlotavam as dependências do teatro em festa. Ele nunca decepciona com sua arte.

Foi quando senti então um novo abalo emocional, no momento em que o grande astro da Música Popular Brasileira dedicou a esse meliponicultor a música “Sabor colorido”, cuja letra tem tudo a ver com árvores, abelhas, flor e mel.

Durante o show que brindou os presentes ao Teatro Municipal Dix-huit Rosado, ele fez um relato pormenorizado de sua visita à nossa casa na manhã daquele dia. Dando sequência a turnê que realizava pelo Nordeste, quando de sua apresentação no Teatro Riachuelo em Natal, prestou idêntica homenagem ao nosso nome.

Dessa visita e homenagens nasceu uma grande amizade que perdura até os dias de hoje e da qual muito nos honra.

Paulo Menezes é meliponicultor e cronista

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Categoria(s): Crônica
domingo - 04/04/2021 - 07:20h

Para educar uma criança é preciso toda uma aldeia (cidade educadora)

Por Zildenice Guedes

A frase que intitula o artigo e é inspiradora, é de um provérbio africano, que considera que uma criança para ser formada e educada, precisará contar com todos os espaços e tempos da aldeia. Inspirador, no mínimo. Dito isso, este artigo está baseado na Agenda 2030 (já discutida em outros momentos), especificamente no Objetivo do Desenvolvimento Sustentável 1: Cidades e Comunidades Sustentáveis.Crianças Xhosa mostram o que é ubuntu - eu sou porque nós somos -Como também discutido em outros momentos aqui, discorremos sobre os impactos da pandemia da COVID-19 em todos os aspectos da sociedade contemporânea. E no que diz respeito à educação, os desafios tem se intensificado, sobretudo, para as crianças que precisam aprender e se desenvolver em um contexto social, ambiental, econômico e cultural dos quais elas não estavam prontas, assim como os adultos e adultas que as formam.

Logo, o que trago nesse artigo tem um caráter de utopia e proposição, que tem a intenção de nos dar horizontes, sobretudo, em meio a esse momento a que a humanidade tem sido arremessada. Proponho assim, pensarmos como a cidade em sua totalidade e consideravelmente pós-pandemia precisará ser um ambiente acolhedor para o processo de ensino-aprendizagem da primeira infância a qual discorro nesse artigo.

No Brasil, a Constituição Federal em seu artigo 227 estabelece que é prioridade o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, e esse direito é dever de vários setores da sociedade, da família e do Estado. E as crianças precisam de acesso a locais livres e áreas verdes para que possam além de conhecer, se sentirem parte dos seus territórios. Trata-se de valorizar o processo de ensino-aprendizagem com e na natureza.

De acordo com a Base Nacional Curricular, as crianças têm direito a seis tipos de aprendizagem e desenvolvimento: conviver, brincar, participar, explorar, expressar e conhecer-se. É pensar na importância do desenvolvimento integral do indivíduo, que precisa do entorno, da cidade inteira. E a partir do momento que a criança se sente pertencer ao ambiente, essa relação incorrerá em um sentimento de responsabilidade para com a natureza que o cerca, ele é natureza, faz parte dela.

Pensando na cidade em uma perspectiva de sustentabilidade, entendemos que as responsabilidades são compartilhadas, ou seja, gestores das cidades, profissionais da saúde, da educação, cultura e esportes, além das famílias, são muito importantes para a mudança de cenário onde crianças passam grande parte de seu tempo em espaços fechados (INSTITUTO ALANA).

Logo, entendemos que o contato que as crianças têm com a natureza é fundamental para a vida no planeta Terra. É a partir desse contato que fortalece-se o sentimento de pertencimento à casa “mãe terra”. Estar ao ar livre é fundamental para o bem estar físico, emocional e psicológico, além de promover a saúde em sua dimensão mais complexa e abrangente. Trata-se ainda de educar uma geração para o autocuidado e o cuidado com as outras formas de vida.  É pensar no universo como pano de fundo. É promover a interação das crianças com o mundo ao seu entorno, com a comunidade à  qual a escola está ligada, com o mundo vivo e dinâmico que pulsa lá fora. É formar uma geração com uma perspectiva política da sua atuação no mundo e como isso impacta o universo a qual estamos ligados e nos envolve também (TIRIBA, 2018).

Todas essas práticas estão relacionadas com o “transtorno do déficit de natureza”, um termo cunhado por Richard Lov em sua obra “A última criança na natureza”. Como explica Barros (2018), não se trata de um termo médico, mas uma forma de chamar a atenção para a ausência de convívio com a natureza que acomete hoje a maioria das crianças, fato mais intensificado ainda após a pandemia da COVID-19. Assim, trata-se de problematizar a ausência de interação ao ar livre que:

Ajuda a fomentar a criatividade, a iniciativa, a autoconfiança, a capacidade de escolha, de tomar decisões e de resolver problemas, o que por sua vez contribui para o desenvolvimento integral da criança. Isso sem falar nos benefícios mais ligados aos campos da ética e da sensibilidade, como encantamento, empatia, humildade e senso de pertencimento (BARROS, 2018, p. 9).

De acordo com a ONU, estima-se que em 2050 mais de 80% das pessoas morarão no espaço urbano. Dito isso, é urgente pensar em cidades que contem com um modo de vida e desenvolvimento pautados pela sustentabilidade ambiental, social e econômica.

Os efeitos da urbanização comumente estão mais relacionados ao distanciamento da natureza, redução de áreas naturais, bem como falta de segurança e qualidade dos espaços públicos que acabam por muitas vezes, obrigando as crianças a ficar em um espaço escolar entre muros. Segundo Barros:

Atentos a isso, um número significativo de especialistas, educadores e pais no mundo todo, assim como no Brasil, vêm se dedicando a entender o que está adoecendo e tornando as crianças nervosas, agitadas, infelizes e com dificuldades de aprendizagem e convivência na escola.Um conjunto consistente de evidências científicas, em sua maior parte geradas fora do Brasil, sugere que um dos fatores seja o distanciamento entre as crianças e a natureza. Isso porque ambientes ricos em natureza, incluindo as escolas com pátios e áreas verdes, as praças e parques e os espaços livres e abertos para o brincar, ajudam na promoção da saúde física e mental e no desenvolvimento de habilidades cognitivas, sociais, motoras e emocionais (BARROS, 2018, p. 10).

Dito isso, precisamos avançar na compreensão de que a educação escolar está ligada ao espaço formal e não formal de ensino, pois a criança que é aluna é também filha, irmã, vizinha, ou seja, é também uma criança cidadã. É pensar que as escolas sejam espaços de vida, biodiversidade e interação ecossistêmica.

O futuro que construímos está relacionado à nossa capacidade imaginativa, de ação e transformação da realidade. E se começarmos a imaginar cidades vivas, pulsantes e seguras em que as crianças se sintam pertencer aos seus territórios e se sintam também responsáveis por cuidar “dessa casa”? Que não seja difícil imaginarmos, nem tão pouco arregaçar as mangas e começar no agora construir uma sociedade sustentável.

Há muitas experiências boas para nos inspirarmos, e no próximo artigo eu apresentarei essas experiências de desemparedamento das crianças que tem causado efeitos muito positivos em seus processos de desenvolvimento e aprendizagem.

Referências

BARROS, M.I.A. (org.). Desemparedamento da Infância: A escola como lugar de encontro com a natureza. Rio de Janeiro, 2018.   

TIRIBA, L. Prefácio.  In: Desemparedamento da Infância: A escola como lugar de encontro com a natureza. Rio de Janeiro, 2018.  

Zildenice Guedes é doutora em Ciências Sociais e gerente executiva de Educação Ambiental na PMM

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Categoria(s): Artigo
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domingo - 04/04/2021 - 05:20h

Eu adoro Mossoró

Por Marcos Ferreira

Tarde chuvosa. Deliciosamente chuvosa. Ele chegara havia pouco, o rosto simpático e sempre bem barbeado por trás da máscara cirúrgica de três camadas, o pequeno borrifador de álcool-70 numa das mãos. Orçando pelos cinquenta anos de idade, contraiu o famigerado vírus há cerca de três meses, contudo não experimentou nenhum desconforto, totalmente assintomático.

Cumpriu quarentena e desde então segue respeitando os protocolos de segurança. É dos raros intelectuais desta paróquia de homens de letras que não riscaram este meu endereço periférico dos seus mapas afetivos. Isto muito antes da pandemia, devo ressaltar. Entre um assunto e outro, lógico, enveredamos pelo habitual e inesgotável universo da literatura.coracao_partido

— Aconselho que não escreva sobre Mossoró. Não falo assim por se tratar de um assunto menor ou desinteressante. Não é isso. A questão é que você, pelo que já demonstrou, tem a indelicada mania de falar mal da sua própria terra — alertou-me o amigo quando lhe participei a informação de que intenciono produzir um livro de crônicas acerca desta província: o País de Mossoró.

— Seriam apenas amenidades — argumentei.

— Até imagino — devolveu incrédulo.

Paulo Sabóia, eis o nome do referido amigo e leitor, está correto. Dou a mão à palmatória e admito que houve ocasiões em que desferi uma porção de conceitos pouco elogiosos contra esta cidade e seus habitantes. Nada à toa, nenhuma vírgula injusta ou imerecida, eu asseguro, meus caros conterrâneos. Talvez tenha me excedido apenas na posologia do remedinho amargo então ministrado.

— Mossoró é o que é. Ame-a ou deixe-a.

— Nem uma coisa nem outra — rebati.

Ao contrário de mim, Paulo Sabóia não é mossoroense nato, mas adotivo, oriundo da Paraíba. Além de bom sujeito, é jornalista, poeta e agitador cultural. Missão muito árdua esta última num caixa-pregos como este. Há uns quinze dias, com o peito cheio de gratidão, aventurou-se no verso rimado e metrificado e publicou um cordel, uma ode romântica e acidentada em honra a esta urbe que ambiciona tornar-se “capital brasileira da cultura”. Sim.

O Executivo almeja esse título por patrocinar toda sorte de furdunços enganosamente juninos na Estação Sem Artes Elizeu Ventania e exibições pirotécnicas e dispendiosas, também no mês de junho, no patamar da igreja de São Vicente, por ocasião do fanfarronesco espetáculo “Chuva de Bala no País de Mossoró”. Exceto isto, infelizmente, nada mais de arte ou cultura.

Existe em Mossoró a tacanha mentalidade de que não há outro tipo de arte ou cultura fora da temática do cangaceirismo e da nossa rica tradição no gênero literário do cordel. Para os nossos gestores, não possuímos vida inteligente além desse microcosmo popularesco. Ignoram olimpicamente o fato de que temos outras expressões de arte escrita, como as modalidades do conto, do romance e da crônica.

Nesta última categoria, a propósito, ficamos desfalcados com o passamento do mestre Dorian Jorge Freire (1934-2005), estilista de alto coturno. Mas ainda contamos, para não incorrer no erro de citar fulano e esquecer cicrano, com a valiosa pena de outro formidável cronista: José Nicodemos, que escreve heroica e diariamente no Jornal de Fato páginas da melhor qualidade no tocante ao âmbito da crônica literária.

Em face dessa velha e revelha miopia administrativa, portanto, o Palácio da Resistência não destina um centavo sequer para o fomento e engrandecimento das letras locais, atendo-se apenas à manutenção do infalível casalzinho cangaço e pirotecnia. E, quando o faz, é por meio de bagatelas, nonadas, coisa do tipo troféus, medalhas ou pedaços de cartolina com a pífia distinção de honra ao mérito. Isto me recorda um pensamento do executivo Jack Welch, ex-presidente da General Eletric, morto no ano passado: “Você não pode premiar as pessoas apenas com troféus. É necessário recompensá-las na alma e na carteira”. Concordo plenamente.

Prefeituras dos mais diversos recantos do Brasil, várias destas com receitas inferiores à de Mossoró, como as de Piracicaba (SP), Campos dos Goytacazes (RJ) e Santa Maria (RS) sustentam há décadas, ano pós ano, chova ou faça sol, concursos literários de alcance nacional a partir dos seus projetos de lei. Aqui, infelizmente, não temos nada disso. Muito menos, por exemplo, um “Prêmios Literários Dorian Jorge Freire” bancado por nosso Executivo e efetuado pela Secretaria Municipal de Cultura, atingindo assim as modalidades do romance, do conto, da poesia e da crônica. Isto, obviamente, com a oferta de valores monetários ao primeiro, segundo e terceiro colocados.

Reafirmo que tal deficiência não é de hoje, mas de sempre.

— Fale da pandemia — propôs Sabóia. — Até agora, diferentemente de todo mundo, você não emitiu um pio sequer no tocante a esta calamidade planetária. O ano de 2020 foi um suplício para todos nós e este 2021 vem se revelando ainda pior. Ontem, conforme a imprensa divulgou, quase atingimos a medonha marca dos cinco mil mortos no curtíssimo espaço de vinte e quatro horas.

— Há tanta gente opinando o tempo todo sobre isso. Eu seria apenas uma gotícula nesse incalculável oceano de lágrimas, um risco n’água. Portanto, poeta, me sinto impotente perante esse estado de coisas.

Após estalar a língua reprovando o meu argumento, coisa que ele chamou de atitude omissa, Paulo coçou o seu queixou de tubarão-martelo, consertou os óculos na venta achatada e agarrou a garrafa do café fresquinho que eu fizera e colocara no centro da mesa logo que ele chegou. Serviu-se de outra dose da preciosa rubiácea, lambeu os beiços e acrescentou com ar solene e profético:

— A história lhe cobrará por isso.

— Que se dane a história, amigo.

Agora foi minha vez de servir-me de uma segunda xícara do café. Paulo Sabóia indagara sobre o gênero do livro que planejo escrever e, repito, falei que seria um livrinho de crônicas do nosso cotidiano, posto que já tenho inéditos um volume de contos, dois romances e um quarto livro de poemas.

— É claro que boa parte dessas crônicas você tem publicada por aí, talvez até fora de Mossoró — destacou Paulo. — Acho que vale a pena realizar um pente-fino no computador e nos periódicos junto aos quais colaborou, e pinçar aqueles textos que julgue mais interessantes do ponto de vista literário para compor o seu projeto. Além de outras páginas que produza daqui por diante.

— Pois bem. Minha parca produção nesse gênero teve poucos destinos. Encontra-se, sobretudo, no caderno de cultura do jornal O Mossoroense e na Revista Papangu. Outra pequena fração tornei pública no blogue do Carlos Santos. Isto é, não transpôs os nossos limites geográficos. Não que eu saiba.

— Sei que essa coleta resultará em boa coisa — afiançou Paulo Sabóia degustando a rubiácea. Em seguida consultou o relógio e fez um comentário irrelevante sobre a chuva fraquinha e regular que se precipitava há um bom tempo. No minuto seguinte, sem que eu identificasse a chamada, o celular tocou e ele pôs-se de pé sem, devido à pandemia, estirar-me a mão para um aperto:

— Eu preciso ir. Tenho um compromisso.

— Tudo bem, amigo. Obrigado pela visita.

— Não se esqueça; pega leve com sua terra.

— Não se preocupe. Eu adoro Mossoró.

Marcos Ferreira é escritor

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Categoria(s): Crônica
sábado - 03/04/2021 - 23:56h

Pensando bem…

“Os bens do conhecimento não podem ser herdados pela ignorância.”

Carlos Bernardo Gonzalez Pecotche

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Categoria(s): Pensando bem...
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