Será às 19h horas dessa segunda-feira (1º) – veja AQUI – que o Congresso Nacional vai eleger seus novos dirigentes, ou seja, Câmara dos Deputados e Senado da República.
Na Câmara, há uma disputa mais delicada entre forças governistas e de oposição ao Governo Jair Bolsonaro (sem partido. Pelo menos oito nomes concorrem à presidência.
Baleia Rossi (DEM-SP) é o candidato do atual presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM).
Seu principal adversário é Arthur Lira (PP-AL), apoiado pelo presidente e que no fim de semana recebeu forte apoio para virar o jogo que parecia desfavorável.
Está entre eles a presidência e muitos interesses em jogo, num duelo que dirá muito sobre o futuro da Casa e da própria administração Jair Bolsonaro.
O Governo Federal liberou R$ 3 bilhões em “recursos extra orçamentários” para parlamentares indecisos a fim de garantir seus votos nos candidatos apoiados pelo Planalto. São recursos para suas bases, sobretudo para infraestrutura, recursos saídos do Ministério do Desenvolvimento Regional, do ministro potiguar Rogério Marinho (sem partido). Pelo menos 250 deputados e 35 senadores foram atendidos.
Um dos reflexos desse ‘agrado’, é que o Democratas (partido de Rodrigo Maia) resolveu liberar sua bancada para votar à vontade. A princípio, inclinava-se a Baleia Rossi.
Regimento
Com 513 deputados, a Câmara só terá um candidato eleito em primeiro turno, se esse nome conquistar a maioria absoluta (metade mais um) dos votos. Mas, é preciso o mínimo de 257 parlamentares votantes. É o que diz seu Regimento Interno.
Ocorrerá segundo turno entre os mais votados, se ninguém alcançar esse resultado mínimo. E, no segundo turno, o vencedor é aquele com maioria simples dos votos, mas também com no mínimo 257 votantes em plenário.
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