segunda-feira - 18/05/2020 - 10:22h
Instagram

“Carlos Santos – Aos Vivos” estreia nessa segunda-feira (18)

Nessa segunda-feira (18), às 21h, o Blog Carlos Santos lança projeto jornalístico experimental na rede social Instagram. É o “Carlos Santos – Aos Vivos!

Será um canal para a gente jogar conversa fora, não fazer um monte de coisas e sei lá o quê, semanalmente.

Na estréia, o jornalista Saulo Vale (Blog Saulo Vale) vai estar no bate-papo e interação conosco e internautas.

Vamos conversar sobre os mais variados assuntos, sem o formalismo comum às entrevistas.

O endereço para você acompanhar o Carlos Santos – Aos Vivos! é este:  //www.instagram.com/blogcarlossantos/

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Categoria(s): Comunicação / Comunicado do Blog
segunda-feira - 18/05/2020 - 08:48h
Pandemia

Mossoró precisa de leitos e equipes para combate à Covid-19

Governos municipal e estadual negligenciam e comprometem enfrentamento à doença em fase difícil

Leito de UTI precisam ser abertos (Foto ilustrativa)

O Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM) e o Hospital São Luiz estão com suas UTI’s quase lotadas nesse início de semana, nos leitos destinados a pacientes com a Covid-19.

O HRTM não abriu os 20 leitos prometidos à sua estrutura. Tem 15. Desses, cinco estão sem poder receber pacientes.

No São Luiz estão abertos 20 de UTI’s e 30 de UCI’s (semi UTI). Sua capacidade-teto será de 100 leitos – sendo 35 de UTI’s e 65 de UCI’s

O Hospital Rafael Fernandes, do Estado, tem 14 leitos semi-intensivos e quatro desses possuem respiradores. Deve começar a receber pacientes.

Hospital da PM e Hospital de Campanha do município

O governo estadual prometeu montar 27 leitos no Hospital da Polícia Militar. Até agora, apenas a estrutura está preparada. Foi feita pela iniciativa privada.

Faltam profissionais de saúde e equipamentos. Na ordem cronológica de abertura de leitos, o Hospital da PM está por último.

A Prefeitura Municipal inaugurou seu Hospital de Campanha em anexo à Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) do Belo Horizonte, com menos de 10 leitos clínicos, dos 39 prometidos e quase duas semanas de atraso. Não tem sala vermelha e dois respiradores foram emprestados pelo HRTM.

É de responsabilidade dos municípios o primeiro atendimento do paciente Covid-19. Sob diagnóstico, é colocado em observação e definido o nível da doença. Ele é encaminhado para se cuidar em casa ou internação numa semiuti ou numa UTI da rede conveniada, dependendo do quadro apresentado.

TAC salvador e falta de profissionais

O agravante é que não há profissionais suficientes e treinados para o enfrentamento. No São Luiz, por exemplo, da rede hospitalar privada, mas montado como hospital de campanha, paralelamente tem ocorrido treinamento às novas equipes.

Um detalhe: o São Luiz só está em atividade porque o juiz da 8ª Vara Federal, Orlan Donato, com apoio do promotor público Rodrigo Pessoas e outras pessoas, tomaram iniciativa de buscarem seu aproveitamento. Um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) garantiu a iniciativa.

* Inscreva-se em nosso canal no Youtube (acesse clicando AQUI) para avançarmos e alargarmos projeto jornalístico.

Sua gestão é da bioquímica Larizza Queiroz, interventora do Hospital Maternidade Almeida Castro (HMAC).

Se não tivesse em funcionamento, já estaria ocorrendo tragédia de enormes proporções, devido negligência dos gestores públicos.

Leia também: RN soma 139 óbitos por Covid-19; Natal tem 36 e Mossoró registra 27.

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Categoria(s): Saúde
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segunda-feira - 18/05/2020 - 07:20h
Boletim

RN soma 139 óbitos por Covid-19; Natal chega a 36

O Boletim Epidemiológico atualizado sobre a Covid-19 no RN foi atualizado no fim da noite desse domingo (17) pela Secretaria de Estado da Saúde Pública.

Veja os principais dados abaixo, em print:O Rio Grande do Norte chega a 139 óbitos no total. Natal e Mossoró seguem liderando os casos.

A capital com 36 registros fatais e Mossoró com 27. Porém, proporcionalmente, a situação de Mossoró é mais complicada, com 9,1 mortes por 100 mil habitantes, contra 4,1 de Natal.

Areia Branca preocupante

Também passa a ser bastante preocupante a situação de Areia Branca (população de 27.774 pessoas), a apenas 42 quilômetros de Mossoró que chegou a 8 óbitos, 349 casos suspeitos, 73 confirmados e uma morte sob investigação.

Sua taxa de mortalidade explodiu, na proporção de 28,8 por 100 mil habitantes, só perdendo para Encanto (população de 5.638 pessoas) com 35,5 e dois óbitos.

Veja o boletim na íntegra clicando AQUI;

Veja o boletim do dia 16 (sábado) clicando AQUI;

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Categoria(s): Saúde
domingo - 17/05/2020 - 23:58h

Pensando bem…

“Não é o empregador quem paga os salários, mas o cliente”.

Henry Ford

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domingo - 17/05/2020 - 21:22h
Mossoró

Agentes de Saúde e de Endemias aguardam reajuste de piso

Agentes: promessas, promessas (Foto ilustrativa)

O Sindicato Intermunicipal dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e Agentes de Combate às Endemias (ACE) diligencia para levar a Prefeitura Municipal de Mossoró a cumprir compromissos salariais com as categorias. Assinala que gestão Rosalba Ciarlini (PP) não pagou retroativo do piso salarial de janeiro deste ano.

O reajuste do piso salarial nacional foi aprovado pela Lei Federal nº 13.708/2018. A vigência é a partir de janeiro de 2019 e escalonado para pagamento em 3 anos (2019/2020/2021).

A Prefeitura Municipal de Mossoró aprovou a Lei Municipal nº 152/2019 reajustando o piso e escalonando para esse período. Porém esse ano a prefeitura não efetuou o pagamento do piso devidamente corrigido, só o fazendo a partir do mês de fevereiro.

Promessas

O retroativo referente ao mês de janeiro chegou a ser anunciado pela prefeitura através de publicação no site do município, prometido para o mês de março, o que não aconteceu.

O sindicato narra que procurou a administração municipal para tratar do assunto. Foi informado que haveria correção em abril. Um erro de lançamento teria provocado o atraso, justificou-se.

A entidade pode judicializar o caso, se não houver cobertura do compromisso, haja vista que as categorias seguem cumprindo compromissos de trabalho normalmente.

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Categoria(s): Administração Pública / Gerais
domingo - 17/05/2020 - 18:38h
Redes sociais

Deputado alerta sobre notícia falsa envolvendo seu nome

Circula um áudio atribuído ao deputado estadual Getúlio Rêgo (DEM) na rede social WhatsApp, sobre um possível tratamento do novo coronavírus.“É Fake”, alertam o parlamentar e a Assembleia Legislativa do RN. A voz não é do deputado e ele se posiciona contra qualquer prescrição que considera “irresponsável e genérica”, por se tratar de um tratamento específico para um vírus desconhecido.

Veja a íntegra da Nota de Esclarecimento em acima, nessa postagem.

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Categoria(s): Comunicação / Política
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domingo - 17/05/2020 - 10:50h

STF sob ataque

Por Paulo Linhares

O Supremo Tribunal Federal, ou simplesmente STF, além de ser órgão de cúpula do Poder Judiciário brasileiro, atua igualmente como corte constitucional, atribuição esta que se traduz na guarda dos valores enfeixados na Constituição a partir da interpretação e aplicação de seus preceitos fundamentais. No chão republicano, a autonomia e independência dos tribunais judiciários são essenciais para afirmação da cidadania e garantia da paz social no contexto do Estado democrático de direito.

Desde quando tornou-se vencedora a ideia de que o Estado é formado por três poderes caracterizados pelo exercício das funções administrativa (Poder Executivo), legislativa (Poder Legislativo) e judiciária (Poder Judiciário). Embora independentes e autônomos, o funcionamento desses poderes deve harmônico de modo que sejam respeitadas, de modo recíproco, as atribuições de cada um, para reproduzir aquele modelo formulado, há mais de dois séculos, pelos fundadores dos Estados Unidos da América (os chamados “Founding Fathers”), pelo qual o mecanismo político-institucional da tripartição do poder do Estado – pensado por teóricos como John Locke e, sobretudo, pelo Barão de Montesquieu, deu a forma definitiva do que se conhece como “princípio da separação dos poderes”  –  deve funcionar segundo o sistema  dos “Freios e Contrapesos” (em inglês, “Checks and Balances”).

O equilíbrio entre os poderes é instrumentalizado pela interferência recíproca de um Poder no outro,  prevista na Constituição, por exemplo, quando o Poder Legislativo edita uma lei, pode o Poder Judiciário declarar essa  lei como inconstitucional, conforme previsto no artigo 102, inciso I, alínea “a”, da Carta Política. Quando um dos poderes interfere noutro além do que lhe autorizam os preceitos constitucionais, tem-se uma anomalia que, em diversos graus de gravidade, implica quebra do equilíbrio e pode redundar em crise institucional até capaz de romper a ordem estabelecida.

Ato do domingo (3 de maio), em Brasília voltou defender fechamento de STF (Foto: Jorge William/Agência O Globo)

Estes prolegômenos são necessários para uma reflexão, mesmo que rápida, sobre fatos que afetam gravemente à normalidade institucional na esfera política da União Federal e na relação desta, em especial, da Presidência da República, com as unidades federativas Estados e Municípios.

Com efeito, por uma questão de formação política de feição autocrática, o atual chefe de Estado e de governo do Brasil, Jair Bolsonaro, tem mostrado-se cada vez mais intolerante com  o desempenho regular das competências do Congresso Nacional, por suas duas casas, o Senado Federal e a Câmara dos Deputados, e do Supremo Tribunal Federal.

Ao invés de buscar o diálogo como (único) meio de superar dificuldades inevitáveis nessas relações entre Poderes, Bolsonaro tem  utilizado ferramentas instititucionais que só tem agravado a instabilidade política atual, alimentada por ele diariamente, o que torna mais difícil o enfrentamento das gravíssimas crises da saúde pública com a pandemia da Covid-19 e da economia, com seus males crônicos agregados pelas consequências do (imprescindível) isolamento social que paralisou a maioria das atividades econômicas, algo nuca visto na História, não apenas no Brasil, mas, no mundo inteiro.

A maior dificuldade de Jair Bolsonaro é intervir mínima e eficazmente que seja na política real. Por isso abre um saco roto, sujo e malcheiroso para sacar grotescos instrumentos de ação: uma metralhadora de insultos e grosserias que atingem adversários, aliados, gradas autoridades nacionais e estrangeiras, instituições e valores político-filosóficos assentes no mundo civilizado, tudo lastreado em raciocínios rasos, contrários ao conhecimento e à ciência. Sem dúvida, um travesso macaco numa loja de finas louças…

Presidente do "E daí?" (Foto: Evaristo Sá/AFP-Get Images)

Como todo demagogo que se preza, Bolsonaro vive o sonho de mobilizar, em manifestações  de rua, as massas populares por ele denominadas  como “apoiadores”. Assim, vez por outra pessoas vão às ruas nas principais cidades do país para “dar apoio” a Bolsonaro, além de defenderem bandeiras políticas esdrúxulas como o retorno da ditadura militar, a adoção do AI-5 (sic), os fechamentos do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal.

A despeito da indicação de isolamento social como principal forma de enfrentar a pandemia da Covid-19, o próprio Bolsonaro não apenas tem feito pouco caso disto,  como tem incitado seus apoiadores a participar dessas aglomerações. Mais grave é o propósito dessas manifestações, a exemplo das duas últimas ocorridas.

Na manifestação de 20 de abril de 2020, Bolsonaro fez agressivo discurso contra o Congresso Nacional e o STF, onde seus apoiadores portando faixas pediam o fechamento desses poderes e o retorno da ditadura militar, com a edição de um novo AI-5, claro, todas essas sandices tendo como pano de fundo o QG do Exército Brasileiro, o chamado “Forte Apache” para induzir uma ideia de apoio dessa importante e permanente instituição do Estado (e não apenas do Governo Federal).

Na outra, defronte o Palácio do Planalto, realizada em 3 de maio de 2020 com a presença de Bolsonaro que, sem proteção de máscara, distribuiu apertos de mãos e abraços, porém, piores foram as agressões que dirigiu contra os outros Poderes da República (Congresso Nacional e STF) e governadores estaduais, inclusive, criticou estes duramente:

– “Essa destruição de empregos irresponsável por parte de alguns governadores é inadmissível. O preço vai ser muito alto na frente, fome, desemprego, miséria, isso não é bom. Sabemos do efeito do vírus, mas, infelizmente, muitos serão infectados, muitos perderão suas vidas também, mas é uma realidade que temos que enfrentar”, afirmou Bolsonaro.

Faltou complementar com o seu tristemente famoso  “e daí?”  ou o “Não sou coveiro, tá”, quando, outro momento, foi indagado por jornalistas acerca dos mortos por coronavírus, num escárnio sem precedente às vítimas e familiares dessa terrível pandemia. E muita gente até hoje achava que o “S’ils n’ont pas de pain, qu’ils mangent de la brioche” (“se não têm pão, que comam brioche”), dita pela infeliz rainha de França em 1789, Marie-Antoinette, ao ser informada que o povo de Paris passava fome, que não tinha pão.

Na época, brioche –  um “pãozinho muito fofo, feito de farinha de trigo, fermento, manteiga, sal e ovos”, na definição do bom Aurélio – era uma iguaria consumida apenas pelos nobres e ricos. Pela frase, que numa escala de cinismo político estaria bem abaixo das tantas e supostas “boutades” tontas que produz Bolsonaro aos borbotões, diariamente, a velha Maria Antonieta perdeu a cabeça, literalmente, na guilhotina.

Por último, no dia 7 de maio de 2020, num gesto circense  e não menos patético, um misto de  farsa política e jogada de reles marketing, Bolsonaro e um grupo de empresários empreenderam uma marcha ao Supremo Tribunal Federal, a partir do Palácio do Planalto, sem qualquer aviso, pataquada que fez lembra aquela de outro político bufão, Benito Mussolini e milhares de fascistas que  empreenderam a famosa “Marcha sobre Roma”, em 22 de outubro de 1922, que marcaria o golpe de Estado de direita que impôs 23 anos de domínio do Partido Nacional Fascista e seu líder máximo, “il Duce”, ditador que enfeixava poderes imperiais e que, aliás, morreu em 28 de abril de 1945, fuzilado e dependurado como um porco num posto de gasolina em Mezzegra,  nos arredores de Milão.

Chamado às pressas, o ministro Dias Toffoli, presidente do STF, foi receber  Bolsonaro, alguns de seus ministros e vários empresários. Encheram uma exígua sala de reuniões. Surpreendido, Dias Toffoli ouviu uma série de invectivas de Bolsonaro, do Paulo Guedes e de alguns empresários, contra as medidas adotadas pelos governadores estaduais e prefeitos municipais em face da pandemia do coronavírus, cuja competência foi reconhecida em recente decisão do STF.

Novamente, enfadonhos, despropositados e intimidatórios discursos em que foram confrontados saúde pública e economia, diante de um contrafeito Dias Toffoli. Em qualquer país civilizado, a “blitzkrieg” de Bolsonaro seria vista como atitude hostil e atentatória ao princípio da separação de poderes com gravíssima quebra da harmonia e independência recíprocas.

Fato é que o ministro Dias Toffoli vacilou diante da marcha sobre o STF empreendida por Bolsonaro. Diante das circunstâncias, bom mesmo era não tê-lo recebido já que não fora avisado previamente nem estava na sede do STF. E o factoide armado por Bolsonaro seria reduzido à sua real insignificância. Lamentavelmente,  a despeito dos ataques ferinos perpetrados contra o STF, o seu presidente, Dias Toffoli,  tem sido leniente ao relevar agressões a princípios fundamentais que norteiam a convivência dos poderes da República na ordem democrática.

E já que foi receber Bolsonaro e suas falanges, ao menos Dias Toffoli poderia imitar a coragem e a altivez de um Miguel de Unamuno, o eterno reitor da Universidade de Salamanca, para dizer: “Este é um templo da Justiça e sou o seu sumo sacerdote. Aqui, a vida e a dignidade humanas são valores fundamentais!” Nada mais, além disto, a ser dito ou debatido. Pano rapidíssimo.

Paulo Linhares é professor e advogado

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domingo - 17/05/2020 - 09:38h

Lockdown e direito de ir e vir

Por Odemirton Filho

A disseminação do novo coronavírus em todo o país fez alguns gestores de estados e municípios decretarem o chamado lockdown (bloqueio total), isto é, a proibição das pessoas circularem, salvo por imperiosa necessidade, e o fechamento do comércio e atividades não essenciais.

Diante desse bloqueio total, há uma discussão no meio jurídico se os decretos que impedem a livre circulação de pessoas afrontam o direito de ir e vir, assegurado constitucionalmente.

Segundo a Constituição Federal (CF) é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens. (Art. 5º, XV).Assim, há quem sustente que a proibição de circulação das pessoas somente pode ser decretada diante do estado de defesa ou do estado de sítio, medidas previstas na CF, e que podem ser editadas pelo presidente da República, após autorização do Congresso Nacional.

Expliquemos, em linhas gerais, os dois institutos jurídicos.

O estado de defesa poderá ser decretado com restrições aos direitos de: reunião, ainda que exercida no seio das associações; sigilo de correspondência; sigilo de comunicação telegráfica e telefônica e ocupação e uso temporário de bens e serviços públicos, na hipótese de calamidade pública, respondendo a União pelos danos e custos decorrentes. (Art.136).

Já o estado de sítio poderá ser decretado nos casos de comoção grave de repercussão nacional ou ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida tomada durante o estado de defesa e declaração de estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira, havendo restrições a alguns direitos, entre eles, a obrigação de permanência em localidade determinada. (Art. 137).

Perceba-se que o estado de defesa e estado de sítio são medidas extremas, configurando-se um verdadeiro estado de exceção, uma vez que suprime, mesmo que temporariamente, direitos e garantias fundamentais.

Por outro lado, os decretos editados por alguns governantes têm o objetivo de evitar a aglomeração e a circulação de pessoas, bem como o não funcionamento de atividades não essenciais, a fim de diminuir a propagação do vírus.

Ressalte-se que, conforme decidiu o Supremo Tribunal Federal (STF), a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios têm competência comum para cuidar da saúde, tendo os decretos por esses editados plena validade. (Art. 23, II da CF).

Sobre o bloqueio total, o professor Pedro Serrano afirmou que: “embora a Constituição só autorize expressamente a restrição dos direitos de ir e vir e de reunião nos estados de defesa e de sítio, não é necessário decretar um deles para instituir o lockdown, porque tais regimes excepcionais se aplicam melhor a situações de violência e comprometimento da ordem pública, e não são necessários em crises sanitárias”.

Segundo o professor, estaríamos diante de uma “legalidade extraordinária”, que não se confunde com o estado de exceção.

No mesmo sentido, o jurista Lenio Streck assevera que “restrições a direitos são próprias e comuns das e nas democracias. Liberdades de ir e vir são a todo momento restringidas. Eventos cívicos, desportivos e coisas do gênero fazem com que as pessoas possam ser impedidas de circular por determinados lugares”.

De se notar que nenhum direito é absoluto e, no caso específico, colocando-se na balança o direito à vida e à saúde e o direito de ir e vir, deve-se aplicar o princípio da proporcionalidade ou razoabilidade quando há dois valores em conflito, decidindo qual deverá prevalecer nesse momento de pandemia.

Ou seja, deve-se levar em conta o fato de milhões de pessoas precisarem sair, diariamente, para trabalhar, a fim de garantir o seu sustento e de sua família. Por outro lado, é de considerar as mortes que estão ocorrendo no Brasil em razão da Covid-19, além do iminente colapso do sistema de saúde, conforme afirmam os especialistas.

Portanto, apesar de existir divergência doutrinária acerca da constitucionalidade do bloqueio total, os governadores e prefeitos são competentes para decretar o lockdown, conforme entendimento do STF, de acordo com os critérios que entendam pertinentes, aptos a justificarem a edição do ato.

Odemirton Filho é bacharel em Direito e oficial de Justiça

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domingo - 17/05/2020 - 08:28h

Uma batalha para lembrarmos de Florence, Albert e Raoul

Por Marcos Araújo

Zygmunt Bauman, professor emérito das universidades de Leeds (Inglaterra) e Varsóvia (Polônia), um dos mais importantes sociólogos da atualidade, disse que vivemos uma modernidade líquida. Para ele, são características da modernidade líquida a substituição da ideia de coletividade e de solidariedade pelo individualismo. Para ele, as relações afetivas se dão por meio de laços momentâneos e volúveis (amor líquido). Por sua teoria, o sentimento pelo próximo é uma quimera.

A teoria da “modernidade líquida” de Bauman, de uma suposta individualidade e da perda do sentimento de coletividade não se sustenta nessa pandemia, diante do árduo trabalho e do devotado esforço em salvar vidas desempenhados por enfermeiras(os) e médicas(os) em seus ambientes ocupacionais.Em tempos de coronavírus, enfermeiros e médicos (sem indicação de sexo e ficando no gênero humano), têm sido a marca perene do que há de esperança para a humanidade. Correndo risco pessoal, diuturnamente eles têm se exposto arriscadamente em prol dos seus pacientes, já se contando às centenas o número de óbitos desses profissionais da saúde.

Uma coisa pode ser dita: num tempo em que escasseiam os lideres (políticos, religiosos, sociais e profissionais), as(os) médicas(os) e enfermeiras(os) têm sido os únicos elementos remanescentes de um mundo catársico que esperanceia salvação.

Como prova de amor ao próximo na área da saúde, numa recordação de antecedência histórica, trago à memória Florence Nightingale, Albert Schweitzer e Raoul Le Clezio, uma enfermeira e dois médicos, respectivamente.

No dia 12 de maio último, fez 200 anos do nascimento de FLORENCE NIGHTINGALE. Nascida em Florença (por isso o nome “Florence”), com o sobrenome Nightingale (rouxinol), à semelhança do pássaro, ela “cantaria” de dia e de noite em favor dos seus pacientes. Em 1859 ela criou a primeira escola de enfermagem do mundo, no Hospital St. Thomas, em Londres.

Também é dela a Teoria Miasmática, método utilizado na época em hospitais considerados avançados como o de Paris, onde a limpeza e a assepsia dos ambientes são indicados como meio de cura, provando que as doenças poderiam ter origem espontânea em locais escuros e do contato com o lixo. Foi ela a primeira mulher enfermeira a participar de uma academia de ciências.

ALBERT SCHWEITZER era um médico alemão de classe média alta, primo de Jean-Paul Sartre, que mesmo sendo um intelectual (um dos melhores intérpretes de Bach de sua época) e professor louvado na sua região, deixou todo o seu prestígio e conforto da sua terra natal e migra para o Gabão.

Ao chegar na África, se deparou com muita pobreza e sofrimento, fazendo de um galinheiro o seu consultório, enfrentando obstáculos como o clima hostil, a falta de higiene, o idioma que não entendia, a carência de remédios e instrumental insuficiente.

Banca a construção de um hospital com recursos próprios, tratando seus pacientes com tanta dedicação que lhe fez merecer o premio Nobel da Paz, em 1952. Nunca deixou a África, estando enterrado em Lambaréné, Gabão.

Por fim, RAOUL LE CLEZIO. Médico inglês, oficial militar que enviado em campanha para a Nigéria na época da guerra, por lá ficou até o fim da vida. Apenas lembrando, Nigéria era uma colônia inglesa.

Seu filho, o escritor Jean Marie Le Clezio, prêmio nobel de literatura em 2010, conta a vida do seu pai na premiada obra “O Africano”. Causa espécie e perplexidade ao filho, escritor famoso, o fato do seu pai, um homem de muita formação e relativamente de posses, ter optado por viver solitário na África, tratando “de vítimas de malária ou de encefalite” (p. 43).

Ao visitar o pai, em seu consultório improvisado (uma cabana no meio do nada), Jean Le Clézio narra a verdade da realidade africana, destoante da Europa onde vive, a partir da análise do corpo desnudo de uma senhora:

– “O corpo nu dessa mulher feito de dobras, de rugas, sua pele como um odre vazio, seus seios longos e flácidos, caindo sobre a barriga, sua pele rachada e desbotada, meio cinzenta, tudo isso me pareceu estranho e, ao mesmo tempo, verdadeiro” (CLÉZIO, 2012, p. 11).

A escolha de Raoul foi gratuita e altruística, permanecendo na Nigéria até a sua morte. Presumiu seu filho que a sua estada poderia ter sido para “escapar da mediocridade da vida inglesa” (p.43).

Uma coisa os três exemplos acima citados tinham em comum: assumiram suas missões ainda muito jovens.

Nesse tempo pandemônico (e não mais pandêmico), a salvação tem vindo dos herdeiros etiológicos e descendentes profissionais de Florence, Albert e Raoul.

Em que pese haver muitos profissionais experientes e maduros à frente do “teatro de operações de guerra”, que são esses nosocômios improvisados, onde tudo falta, marca muito a atuação dos mais jovens.

Recém-saídos das universidades de Enfermagem e Medicina, alguns até abreviados na formação educacional-curricular por força de ato governamental, têm sido eles arregimentados como “soldados” para se postarem no front contra o coronavírus.

Para esses jovens, a meninice foi suplantada, o riso foi suspenso, a alegria interrompida e os sulcos da preocupação passaram a marcar a silhueta dos seus rostos. Nem à tradicional festa de colação de grau tiveram direito.

Como bem os definiu recentemente o célebre pintor inglês Banksy, num quadro em que uma criança troca bonecos de super-heróis conhecidos por um boneco de uma enfermeira como super-heroína, são os profissionais da saúde verdadeiros heróis. Aliás, a palavra herói nem os define com precisão. Melhor dizer que são mártires. A palavra “mártir”, vem do grego “martys” e seus termos afins “martyria”, “martyrion”, significando testemunha.

De fato, no sentido cristão, mártir é aquele que dá a sua vida pelo próximo. João Batista foi o primeiro mártir do Novo Testamento, sendo tirada a sua vida por denunciar os opressores (Mc 6,17-29). Pedro e Paulo, as duas colunas da Igreja, também sofreram o martírio, por ordem do imperador Nero.

As Igrejas cristãs (católica e evangélica), que nasceram de um Jesus Cristo morto na cruz, inspiradas pelo derramamento do sangue de inocentes, presentemente são fortalecidas pelo testemunho de mulheres e homens que, independentemente de credo, por causa da profissão de enfermeiros e médicos, oferecem suas vidas em favor da salvação de outros.

Como “guerreiros” que não temem o “bom combate” (lembrando as palavras de Paulo, apóstolo), esses jovens médicos e enfermeiros são edificadores de uma história de heroísmo e compaixão no trato de milhares de “cristos” padecentes de uma crucificação viral que atomizou o mundo, orgulhando em muito sua antecedência genealógica.

Eles já são vitoriosos pela militância inauguradora de uma nova ordem de defesa da vida, edificadores de uma nova moral filosófica que derrota a “modernidade líquida” de Bauman, a ressignificar palavras que estavam em desuso, como fraternidade, alteridade, caridade e amor ao próximo.

Esses jovens fazem antítese a uma medicina negocial, exploradora e financista, que graças a Deus – e a eles – necrosou.

É por minha sobrinha Isadora Araújo, os irmãos Iago e Iuri Estrela, os também irmãos Matheus e Gabriel Silveira, por Emanuel Nobre, por Hélio Silva, Arthur Diógenes e milhares de outros jovens médicos que estão destemidamente no campo de batalha, que elevo a minha prece a Deus.

São eles arautos da nossa esperança de um mundo melhor, mais justo e humano.

E que seja sem doenças!

Marcos Araújo é professor e advogado

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Categoria(s): Artigo
domingo - 17/05/2020 - 07:26h
Política e banditismo

Os estreitos laços entre o cangaço e o coronelismo

Em entrevista, escritor Honório de Medeiros mergulha nas entranhas do poder no sertão nordestino

Um dos articulistas perpétuos do Blog Carlos Santos, o professor, escritor e ex-secretário da Prefeitura do Natal e do Governo do RN Honório de Medeiros prestou significativo depoimento ao pesquisador do fenômeno do cangaço, como ele, Aderbal Simões Nogueira.

O vídeo constante dessa postagem, na íntegra, é o resultado dessa entrevista concedida por Honório a Aderbal, que trabalha como documentarista, tendo o cangaço como conteúdo predominante.

Conexões entre política, coronéis e cangaceiros, personagens que estão interligados no ataque do bando de Lampião a Mossoró, a produção literária sobre o tema, o aprofundamento científico à temática, memórias do grande estudioso (in memoriam) Paulo Gastão, a Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço (SBEC), novo livro que desnudará o cangaceiro Jesuíno Brilhante e outros aspectos subjacentes estão no depoimento.

Não teria havido a invasão de Mossoró se não fosse Massilon (cangaceiro) – dispara.

Honório de Medeiros chegou a escrever um livro tendo esse personagem como foco principal. Porém seu trabalho vai além da historicidade de um bandido, pois avança em outras direções que se interligam.

Formam um quebra-cabeça complexo sobre o poder no sertão nordestino na primeira metade do século passado, bem como os laços entre coronéis e bandos de facínoras.

Aproveite essa ótima entrevista.

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  • Art&C - PMM - Sal & Luz - Julho de 2025
domingo - 17/05/2020 - 05:50h

O funil do fanatismo

Por François Silvestre

Tudo tem limite. Tudo. A terra não é plana, mas limita-se. No entorno dela, aconchega-se a atmosfera. É um limite.

No momento em que um astro maior atrai um menor, que também o atrai, os atraentes se compõem e se limitam. Não fosse assim, o Sol engoliria a Terra e a Terra engoliria a Lua.

Isso não ocorre pela limitação gravitacional. Na relação direta do produto das massas e inversa do quadrado das distâncias. Newton descobriu, mas disse que o fez por postar-se nos ombros de gigantes.

Einstein subiu nos ombros de Newton e viu mais longe do que ele. Nos ombros de Einstein subiu Stephen Hawking.

Assim dito, o registro da tristeza de ver o fanatismo invadir o cérebro de pessoas inteligentes, de conhecimento antigo, professando estupidez como se dialética fosse.

Descrentes das divindades espirituais virarem adoradores de divindades humanas, e o pior, no que há de mais escatológico nesses adorados. Sem qualquer avaliação inteligente sobre o risco ridículo das suas crenças.

De tal natureza, que o limite da tolerância não se esgota. Mas se agasalha no limite da complacência.

E se Newton disse que descobrira coisas novas por postar-se nos ombros de gigantes, pensadores antes dele, o fanático inteligente usa ombros de anões pra ver mais perto do que poderia ver a sua própria inteligência.

François Silvestre é escritor

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Categoria(s): Artigo
domingo - 17/05/2020 - 04:20h

Aos que partiram

Luiz Di Souza, Élio César Marson, Emery Costa, Antônia Gizele Aquino de Medeiros: Covid-19 (Fotomontagem BCS)

Por Caio César Muniz

Que será do amanhecer
Sem Neto da Panelada?
Do rádio sem Emery?
Ramiro sem a risada
De Gizele, a sua filha?
E de nós, perdendo a trilha
Pra esta “sódade marvada”?
.
Margareth sem Luiz,
Sem poesia pra rimar.
Luiz Alves, enfermeiro
Com tanto pra ofertar.
César Marson, Anaísa,
Indo embora, feito brisa,
Nos tirando, chão e ar.
.
São tantos nomes perdidos
Que nem conto mais de dor,
Todo dia novos sonhos
Perdidos num corredor
Sem direito à despedida
Vai de novo, outra vida
Encontrar Nosso Senhor.

Caio César Muniz é jornalista, poeta e escritor

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Categoria(s): Poesia
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sábado - 16/05/2020 - 23:58h

Pensando bem…

“O supérfluo dos ricos é propriedade dos pobres”.

Santo Agostinho

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Categoria(s): Pensando bem...
sábado - 16/05/2020 - 17:18h
Morte e dor

Imediata apuração com apoio da imprensa, OAB e sociedade

Em nome da família: irmãos, esposa, filhos e neta, venho pedir a imediata apuração do latrocínio de meu irmão Aribanaldo Soares da Silva, ocorrido na última quinta-feira, 14, no bairro Alto do Sumaré, em Mossoró.

Aribanaldo Soares, 49, foi a 77ª vítima de homicídio este ano em Mossoró, em provável latrocínio (Foto: da família)

Sei que as condições oferecidas para às polícias é por demais deficitárias, no entanto, acredito e confio que os excelentes profissionais que trabalham na segurança pública, principalmente com investigação, vão elucidar essa tragédia que abalou não apenas à nossa família, mas também à sociedade de Mossoró e de outras cidades onde meu irmão era conhecido por várias pessoas, por ele ser um homem de bem, trabalhador, bom filho, bom marido, excelente pai.

Aqui também peço o apoio dos colegas da imprensa de Mossoró especificamente, mas também de todo Estado, sejam eles dos blogues, rádio, televisão, pelo facebook, instagram. Enfim, o apoio de todos, para que sejam nossa voz diária e cobrem das autoridades competentes a elucidação do crime e que não venha a ser mais um a ficar impune.

Como advogado, peço também o apoio da Ordem dos Advogados do Rio Grande do Norte (OAB-RN) e da OAB Subseção Mossoró, tanto de seus presidentes e vices, bem como dos presidentes da Comissão de Segurança Pública, para que juntos cobrem das polícias a elucidação do crime, e do Governo do Estado o apoio devido para que este possa ser elucidado.

Também peço o apoio, e muito importante, que é o da sociedade, principalmente dos moradores do bairro Alto do Sumaré, que se algum chegou a testemunhar o crime possa anonimamente detalhar para a polícia. Às vezes, o que pensamos ser um pequeno detalhe, ele pode ser grande para a polícia. Contribua.

Aos comerciantes do bairro Alto do Sumaré, que eles olhem em suas câmeras de segurança os movimentos na última quinta-feira, 14, entre às 19h e 20h, se veem imagens de duas pessoas em uma moto preta e que não usavam capacete.Sei que pode parecer difícil para quem viu ou tenha uma câmera instalada e não queira passar informações, porém, espero que você leve em consideração que a próxima vítima pode ser você ou alguém de sua família.

Você ajudando, que será de forma anônima, vai contribuir para a sociedade toda.

Por último, peço a você das redes sociais que compartilhem esse pedido de socorro. Sei que muitos de vocês ficaram chocados, de coração partido, imagine nós da família que nos sentimos destroçados.

Nos ajude.

Ajude a polícia a nos dar uma resposta.

Aclecivam Soares da Silva – Advogado e jornalista

Nota do Blog – Meu irmão, que dor. Não tenho palavras, régua e nada capaz de medir ou sanar, minimamente, o que sentes. Mas conte comigo, conosco, Nosso Blog. Deus conforte todos vocês. Amém!

* Versão predominante até aqui, aponta que a vítima saía de casa, quando foi abordada por dois homens numa moto, anunciando assalto.

Após entregar carteira e celular, entre seus objetos pessoais, a vítima foi atingida friamente à bala. Ele, que trabalhava na operadora de telefonia móvel Oi, foi atingido com um tiro transfixante das costas para o abdômen.

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Categoria(s): Segurança Pública/Polícia
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sábado - 16/05/2020 - 16:36h
Inverno 2020

Armando Ribeiro tem nova elevação em seu nível

A Barragem Engenheiro Armando Ribeiro Gonçalves, no Vale do Açu, depois de dois dias estáveis aumentou o seu volume em 2 centímetros.

Fotografia feita hoje mostra nível da Armando Ribeiro, ainda muito distante de sangria

Está na cota 48.41.

Percentual de 56,98%.

Informação do servidor do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS), Francisco Cândido.

Postagem do registro e foto da FM Princesa do Assu.

A Armando Ribeiro tem capacidade para 2,4 bilhões de metros cúbicos de água, integrando a bacia hidrográfica do rio Piranhas-Açu.

É o maior reservatório de água do RN. Sua última sangria aconteceu em abril de 2011, há mais de 9 anos (veja vídeo abaixo).

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Categoria(s): Gerais
sábado - 16/05/2020 - 16:04h
Perda

Morre em Mossoró dona Áurea Anselmo Silva, “Tia Aru”

Dona Áurea: Covid-19 (Foto cedida)

Ontem (sexta-feira, 15) por volta das 22h35, a cidade de Mossoró perdeu uma mulher do bem, uma pessoa religiosa, um ser iluminado, uma mulher magnifica.

Faleceu aos 95 anos de idade, dona Áurea Anselmo Silva, “Tia Aru”, vítima da Covid-19.

Ela nasceu no dia 05 de dezembro de 1924, na cidade de Lajes-RN.

Filha de Joaquim Anselmo da Silva e Isabel Teixeira da Silva. muito cedo adotou Mossoró como sua terra natal, onde aqui prestou muito serviços no antigo Hospital Duarte Filho, na Casa de Saúde Santa Luzia (CSSL) e na antiga Escola Superior de Agricultura de Mossoró (ESAM).

Vão daqui aqui nossos sentimentos aos familiares e amigos. Vá com Deus, amiga e até um dia!

* Fonte: Relembrando Mossoró.

Nota do Blog Carlos Santos – Que Dona Áurea, matriarca de família numerosa e bastante conhecida em Mossoró e região, descanse em paz!

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Categoria(s): Gerais
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sábado - 16/05/2020 - 09:22h
Prefeitura de Mossoró

Terceirizados convivem com pandemia, falta de salário e fome

A via crucis de centenas de trabalhadores que prestam serviços à Prefeitura Municipal de Mossoró segue sem alterações. Mas com um agravante: a pandemia provocada pela Covid-19 os torna ainda mais vulneráveis e em quadro de abandono maior. Pelo menos 770 deles estão passando necessidades básicas.

Veja abaixo o quadro de atrasos salariais e outros direitos, envolvendo terceirizadas e terceirizados do município:

Athos Assessoria e Serviços Terceirizados – deve a 170 empregados que atuam na Secretaria de Assistência Social os meses de março e abril, além de dois meses de vale-alimentação.

A mesma terceirizada tem 200 trabalhadores vinculados à pasta da Saúde que não receberam abril, além de esperarem um vale-alimentação até hoje.

Seus empregados que prestam serviço à Secretaria da Educação, num total de 200 pessoas, também não viram a cor do salário de abril. Precisam também receber dois meses de vale-alimentação.

Estratégica Serviços e Representações – Deve a 200 terceirizados que trabalham na Secretaria de Administração o mês de abril. Quitou março na quinta-feira (14), mas segue sem previsão de cobrir dois meses de vale-alimentação.

Fome, contaminação e milhões em contratos

Aldeíza de Sousa, dirigente do Sindicato dos Empregados em Empresas de Asseio, Conservação, Higienização e Limpeza do Rio Grande do Norte (SINDLIMP/RN), diz não entender como há anos terceirizadas ligadas à gestão mossoroense funcionam de forma impune.

“Não cumprem o dever básico de pagar salários e garantir alimentação a seus colaboradores e seguem ganhando contratos, recebendo mais e mais dinheiro. Nós temos gente passando fome, gente sem condições de trabalho para estar se proteger até de contaminação”, queixa-se.

Caso que comprova o que ela denuncia o Blog Carlos Santos publicou dia passado – Terceirizada ganha mais um contrato sem licitação -, numa referência à Athos Assessoria e Serviços Terceirizados. Ano passado recebeu mais de 10 milhões de reais, fechou 2019 com mais um contrato de quase 17 milhões de reais e este ano já emplacou outros, inclusive alguns sem precisar participar de licitação.

E o problema não é novo. Leia também: Quase 900  terceirizados vivem sem salários e sãoignorados.

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Categoria(s): Administração Pública / Gerais
sexta-feira - 15/05/2020 - 23:58h

Pensando bem…

“O bonito sobre o medo é que quando você corre para ele, ele foge.”

Robin Sharma

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sexta-feira - 15/05/2020 - 21:30h
Seminário

‘A gestão pública que Mossoró quer’ reúne PT e siglas aliadas

A deputada estadual Isolda Dantas (PT) promove nesse sábado (16) o “Seminário a gestão pública que Mossoró quer”. Será em plataformas virtuais.

O evento ocorrerá a partir das 10h, no endereço do PT Mossoró (acesse AQUI) na rede social Facebook e no Instagram (acesse AQUI) da parlamentar.

Reunirá entre os debatedores o secretário do Planejamento e Finanças (SEPLAN) do Governo do RN, Aldemir Freire, bem como o advogado e professor Paulo Linhares, além da própria Isolda Dantas.

Pré-candidata a prefeito, a deputada terá representantes do Avante, Rede, PCdoB, Partido Verde (PV) e Pros.

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Categoria(s): Blog / Política
sexta-feira - 15/05/2020 - 19:47h
Covid-19

Total de óbitos chega a 122 no Rio Grande do Norte

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (SESAP) mostra que hoje o RN tem 8.988 casos suspeitos, 2.786 confirmados, 7.052 descartados, 122 óbitos oficiais e 61 em investigação em decorrência da Covid-19. Ontem eram 117 óbitos (veja AQUI).

Spinelli: isolamento abaixo do desejado (Foto: Elisa Eilsie)

Até às 19h38 desta sexta-feira (15) o governo estadual ainda não disponibilizou informações detalhadas sobre o novo boletim.

A atualização dos dados epidemiológicos e ações do Governo do Rio Grande do Norte no combate ao novo coronavírus confirma que há, nesta sexta-feira (15), 350 pacientes internados em leitos de UTI, semi-uti e enfermaria para assistência à Covid-19 nas redes pública e privada.

“Apesar de todos os esforços para abertura de novos leitos, é um número muito alto. Estamos vivenciando uma pressão acima do projetado na ocupação de leitos críticos”, avaliou Petrônio Spinelli, secretário adjunto de Saúde do Estado, durante entrevista coletiva na Escola de Governo, em Natal.

Isolamento social

O secretário informou que a segunda semana de maio se encerra com taxa de ocupação de leitos melhor que a semana anterior. Mas isto ocorre em função da abertura de novos leitos, não por redução do número de casos.

“Todo dia aumenta o número de internados.  A situação hoje é menos ruim que sexta-feira passada, mas ainda é muito grave”, disse. A gravidade se dá devido ao baixo isolamento social. Ontem foi de apenas 42,34%, índice muito aquém do ideal que seria, no mínimo, de 60%.

Região Oeste

A taxa de ocupação de leitos Covid-19 na região Oeste, nesta sexta-feira, chegou a 80%. Em Pau dos Ferros não há internações. Já no Seridó, em Caicó, a taxa de leitos ocupados é de 61%.

Nesta sexta-feira, 15, a fila de regulação para internações tem dois pacientes com prioridade 1 (UTI), seis pacientes com prioridade 2 (semi-uti) e 38 pacientes com prioridade 3 (leitos clínicos e enfermaria).

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Categoria(s): Saúde
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sexta-feira - 15/05/2020 - 18:42h
Economia

RN tem recorde de desempregados em início de ano

No Rio Grande do Norte, 46 mil pessoas tornaram-se desocupadas (sem emprego formal nem informal) no início de 2020. Esse é o maior crescimento no estado, para um primeiro trimestre, desde que a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) foi criada em 2012. Os dados foram divulgados hoje (15) pelo IBGE.

Desemprego é crescente (Foto ilustrativa)

No total, o estado potiguar registrou 237 mil desocupados no primeiro trimestre de 2020, enquanto que no último trimestre de 2019 havia 191 mil. Em relação a todos os outros trimestres, o crescimento é o terceiro maior da série histórica do RN.

A alta de 24% de desocupados nesse período também é a quinta maior entre as unidades da federação. Apenas Mato Grosso (34,4%), Maranhão (32%), Alagoas (25%) e Tocantins (24,6%) superam o estado potiguar. No Brasil, 12 unidades da federação cresceram neste aspecto.

O número de desocupados no trimestre de janeiro a março de 2020 representa 15,4% das pessoas que estão na força de trabalho no RN. Também é a terceira vez que a desocupação ultrapassa o nível de 15% no estado.

Do total de 237 mil pessoas desocupadas, 110 mil moram na Região Metropolitana de Natal e 62 mil no município capital. A taxa de desocupação da Grande Natal foi de 14,4%, e da capital, 13,8%.

A taxa de desocupação dos jovens potiguares, de 18 a 24 anos, chegou a nível recorde: 36%, o maior desde 2012. Nesse grupo, a taxa era 30% no último trimestre de 2019. A quantidade de desocupados nessa faixa de idade variou de 61 mil, no final de 2019, para 81 mil nos primeiros três meses de 2020.

No RN, 45% dos trabalhadores estão na informalidade, a menor taxa do Nordeste. Esse percentual representa 586 mil pessoas. Pernambuco (48%) tem a segunda menor taxa da região. Na liderança da informalidade está o Maranhão (61,2%).

São considerados trabalhadores informais aqueles que atuam no setor privado e não possuem carteira assinada; empregado doméstico sem carteira de trabalho assinada; empregador sem CNPJ; trabalhador por conta própria sem CNPJ; e trabalhador familiar auxiliar.

Sem carteira

RN tem segunda maior queda de empregados sem carteira assinada do Brasil no primeiro trimestre de 2020.

Das oito unidades da federação com diminuição de empregados sem carteira assinada no setor privado, o Rio Grande do Norte apresentou uma queda de 14,2% no primeiro trimestre de 2020 se comparado com último de 2019.

No trimestre de outubro a dezembro de 2019, o número de empregados sem carteira assinada no mercado de trabalho potiguar era de 216 mil. Nos primeiros três meses de 2020, esse número chegou a 186 mil. Só o Amapá (- 14,2%) teve uma queda maior que o Rio Grande do Norte nesta análise.

Na comparação do primeiro trimestre de 2020 com o primeiro de 2019, essa categoria de emprego se manteve estável no Rio Grande do Norte. A redução dos empregos sem carteira assinada no primeiro trimestre é comum, em razão da dispensa de trabalhadores contratados temporariamente para atender à demanda do fim do ano anterior.

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Categoria(s): Economia
sexta-feira - 15/05/2020 - 16:26h
Pandemia

Dois municípios resolvem endurecer medidas contra Covid-19

A Prefeitura Municipal de Baraúna passou a adotar medidas mais rigorosas a partir desta sexta-feira (15), para tentar inibir o avanço da pandemia da Covid-19 no município.

Equipe atuou nessa sexta-feira (Foto: cedida)

Decreto municipal determina medidas para isolamento rígido, semelhantes às instituídas pelo município de Itaú (veja AQUI) nesta semana. Medidas vão até o dia 31.

Baraúna tem um óbito, 14 confirmados e 55 suspeitos, para uma população estimada em 28.374 pessoas.

Areia Branca

Em Areia Branca, a municipalidade também resolveu agir com restrições à circulação social e no tocante às atividades comerciais. Batizou o trabalho de “Operação Cidade Fechada”.

Determinou fechamento de atividades não essenciais, com reforço de aparato da Polícia Militar, Policia Civil e Guarda Municipal e pessoal técnico da Saúde Municipal

Nesse município, a situação é particularmente delicada: são seis óbitos confirmados até às 23h da última quarta-feira (13), 58 casos confirmados e 281 suspeitos, para uma população estimada em 27.774 pessoas.

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Categoria(s): Administração Pública / Saúde
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