segunda-feira - 02/03/2020 - 15:22h
Comunicação

Padre Sátiro quer passar FM 105 para Faculdade Católica

Sátiro: novo sonho (Foto: cedida)

Em entrevista ao repórter Maricélio Almeida, da Rádio Rural de Mossoró, o padre Sátiro Cavalcanti Dantas, fundador da Faculdade Católica do Rio Grande do Norte, admitiu um sonho: o de ter um curso de Comunicação Social na instituição e doar a FM Santa Clara (105 FM)  à instituição

“O sonho de hoje é um curso de Comunicação na Faculdade Católica do Rio Grande do Norte. Ela precisa de um curso desse, porque [a Diocese] já tem o instrumento da Rádio Rural. O curso chegando em tempo, e eu estando em vida, eu faço a doação da 105 para o curso de Comunicação da Faculdade Católica, se Deus quiser, em breve uma universidade”, afirmou.

Tá dito.

A Faculdade Católica do Rio Grande do Norte celebrou 10 anos de existência nesta segunda-feira.

Tem como diretor e vice-diretor os padres Charles Lamartine e Flávio Augusto.

A FM 105 é do acervo patrimonial da Fundação Socio-Educativa do RN (Funsern), criada por Sátiro.

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segunda-feira - 02/03/2020 - 06:10h
Izabel Montenegro

Presidente admite até não concorrer à reeleição

A presidente da Câmara Municipal de Mossoró e dirigente local do MDB, Izabel Montenegro, expôs a dificuldade da legenda em formar nominata às eleições municipais deste ano, o que dificulta seu projeto de reeleição.

Saulo e Izabel: alternativas (Foto: BSV)

Em entrevista ao Enfoque Político (Super Tv) da sexta-feira (28), a parlamentar admitiu trabalhar com três possibilidades quando se fala em candidatura sua à reeleição.

“O plano A é formar nominata competitiva no MDB, que possibilite ao partido a eleição de mais de um vereador. Já o plano B seria, em não conseguindo a nominata, tentar um chapão de partidos ou mesmo receber [o MDB] a filiação de outro vereador. O terceiro é não sermos candidata, se não tivermos condições de estar numa disputa competitiva, já que essa eleição será uma espécie de laboratório, devido ao fim das coligações”, admitiu.

Janela partidária

Durante a entrevista, Izabel ainda confirmou a saída do vereador Alex Moacir da legenda, o que deve acontecer no período de janela partidária, que vai de 5 de março a 3 de abril.

Nota do Blog Carlos Santos – A fala da presidente confirma literalmente o que publicamos na última quinta-feira (27): Luta por reeleição faz presidente pensar em outras alternativas.

Também vai ao encontro de outra postagem, nesse sábado (29), sob esse título: Sem encontrarem “esteiras”, vereadores sofrem para reeleição.

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domingo - 01/03/2020 - 23:58h

Pensando bem…

“A justiça não consiste em ser neutro entre o certo e o errado, mas em descobrir o certo e sustentá-lo, onde quer que ele se encontre, contra o errado”.

Theodore Roosevelt

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domingo - 01/03/2020 - 23:05h
CE

Após 13 dias, policiais resolvem encerrar motim

Motim tem sérias consequências (Foto André Teixeira-SVM)

Do G1 CE

Os policiais militares que seguiam amotinados no 18º Batalhão da PM, em Fortaleza, votaram por terminar o motim na noite deste domingo (1º). Os policiais aceitaram a proposta definida no mesmo dia pela comissão especial formada por membros dos três poderes no Ceará, assim como por representantes dos policiais.

Um dos pontos do acordo é que os policiais retornem aos postos de trabalho nesta segunda-feira (2).

A proposta aceita pelos policiais tem os seguintes tópicos:

  • Os policiais terão apoio de instituições que não pertencem ao Governo do Estado, como Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Defensoria Pública, Ministério Público e Exército;
  • Os policiais terão direito a um processo legal sem perseguição, com amplo direito a defesa e contraditório, e acompanhamento das instituições mencionadas anteriormente;
  • O Governo do Ceará não vai realizar transferências de policiais para trabalhar no interior do estado em um prazo de 60 dias contados a partir do fim do motim;
  • Revisão de todos os processos adotados contra policiais militares durante a paralisação (entenda os processos abaixo);
  • Garantia de investimento de R$ 495 milhões com o salário de policiais até 2022;
  • Desocupação de todos os batalhões onde havia policiais amotinados até 23h59 deste domingo;
  • Retorno aos postos de trabalho às 8h de segunda-feira.

Saiba mais detalhes clicando AQUI.

Nota do Blog – O acordo não prevê anistia aos policiais militares que participaram do motim, mas ficou acertado que será realizada a revisão de cada caso. Apesar da decisão pelo retorno ao trabalho, dissidência do movimento segue revoltada – num clima de tensão que não cessou.

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  • Repet
domingo - 01/03/2020 - 20:10h

O fanatismo e a idade

Por François Silvestre

Na juventude, o fanatismo pode ser ingenuidade ou lavagem cerebral.

O da ingenuidade se cura com o amadurecimento.

O da lavagem cerebral se gruda à mente feito tatuagem, e deságua no fundamentalismo.

É assim o fanatismo da mocidade.

Na idade adulta, o fanatismo nasce decorrente da esclerose intelectual. Não tem cura.

O único jeito é evitar o contato, que não produz contágio mas enche o saco…

François Silvestre é escritor

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Categoria(s): Artigo
domingo - 01/03/2020 - 15:11h
Eleições 2020

MDB faz convenção e prepara seu candidato a prefeito

Convenção ocorreu neste domingo (Foto: MDB/RN)

O Movimento Democrático Brasileiro no Rio Grande do Norte (MDB-RN) realizou, na manhã de hoje (1º), convenção municipal em Touros. Na solenidade, o pré-candidato a prefeito, Samuel Araújo, assumiu a presidência do partido no município.

O presidente estadual da legenda, deputado federal Walter Alves, e o vice-presidente, Garibaldi Filho, participaram do evento.

Realizada no Espaço das Dunas, a convenção reuniu centenas de apoiadores do MDB que querem escrever uma nova história em Touros. Lideranças políticas de outros partidos e pré-candidatos a vereador pelo MDB, além de pré-candidatos a prefeito de outras cidades da região, registraram presença.

Para Walter Alves, o nome de Samuel é a melhor opção para o futuro de Touros.

“Uma cidade com todos os potenciais como Touros precisa de um prefeito com a capacidade de administrar pensando no futuro. O MDB tem o nome certo, Samuel Araújo, como pré-candidato a prefeito”, afirmou.

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domingo - 01/03/2020 - 13:50h
História

Tentativa de golpe, frustrado, faz pouco mais de 60 anos

Militares rebeldes tinham planos de bombardear palácio de governo e assassinar Juscelino Kubitschek

Por Ricardo Westin, do Poder 360

Há pouco mais de 60 anos, um avião da Panair que havia decolado do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, rumo a Manaus, com escala em Belém, desapareceu durante a madrugada em pleno voo. A bordo, entre passageiros e tripulantes, viajavam 46 pessoas, incluindo o senador Remy Archer (PSD-MA).

Notícias desencontradas logo começaram a correr. Nas primeiras horas da manhã de 3 de dezembro de 1959, um desnorteado senador Victorino Freire (PSD-MT) subiu à tribuna do Palácio Monroe, a sede do Senado, no Rio, para expor sua aflição:

— Preparava-me para sair de casa quando soube que havia desaparecido o Constellation da Panair em que viajavam o senador Remy Archer, meu amigo, e a filha do jornalista Carlos Castello Branco [importante colunista político da época]. Aqui permanecemos numa verdadeira tortura de espera e ansiedade.

O Repórter Esso chegou a divulgar que o avião havia caído. A senhora Archer, com três filhinhos pequenos, em pranto, estava certa de que o marido havia morrido. No mesmo desespero se encontrava aqui nesta Casa o jornalista Castello Branco, também meu velho e querido amigo.

Jornal noticia em 1959 a deflagração da Revolta de Aragarças, tentativa de golpe que não se confirmou (Reprodução)

A fala de Freire está catalogada no Arquivo do Senado. De acordo com documentos do mesmo acervo histórico, os senadores Otávio Mangabeira (UDN-BA) e Afonso Arinos (UDN-RJ) interromperam o colega e avisaram que haviam acabado de receber, de mensageiros anônimos, cópias mimeografadas de um manifesto que explicava tudo, assinado por um grupo que se intitulava Comando Revolucionário.

Não se tratava de desastre aéreo. O avião da Panair, na realidade, havia sido sequestrado no ar —o primeiro sequestro de avião da história do Brasil. Estava em curso uma tentativa de golpe de Estado para derrubar o presidente Juscelino Kubitschek, fechar o Congresso Nacional e instaurar uma ditadura militar. O Comando Revolucionário era formado essencialmente por oficiais da Aeronáutica e do Exército.

Conspiração

A conspiração teve mais duas frentes. Na noite do dia 2 de dezembro, poucas horas antes de o piloto da Painair ser rendido quando atravessava a Bahia, outro grupo roubou da Base Aérea do Galeão, no Rio, três aviões da Aeronáutica repletos de armas e explosivos, e um terceiro grupo levou do Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, um teco-teco pertencente a uma empresa privada também carregado de armamento.

De posse dos cinco aviões, os rebeldes voaram para Aragarças, uma cidadezinha dos confins de Goiás, na divisa com Mato Grosso, assim chamada por localizar-se na confluência dos Rios Araguaia e das Garças. Aragarças seria o quartel-general da revolta. O plano mais imediato era bombardear o Palácio do Catete e matar JK. O movimento, que duraria só dois dias e acabaria fracassando, ficou conhecido como Revolta de Aragarças.

— Proclamo meu desacordo com essas situações violentas. Sejam quais forem as falhas do governo, por mais graves e angustiosos que sejam os problemas brasileiros, não será à custa de movimentos de indisciplina, subversivos, revolucionários, que iremos ao encontro das legítimas aspirações do povo. Somente dentro da lei removeremos as dificuldades —discursou o senador Lameira Bittencourt (PSD-PA), líder do governo no Senado.

— Quero deixar patente a reprovação da bancada udenista a qualquer movimento subversivo. A nação precisa de paz e ordem para prosseguir no exercício da sua vida democrática. Qualquer perturbação trará profundos prejuízos não à política ou aos partidos, mas à pátria brasileira —concordou o senador João Villasbôas (UDN-MT), líder da oposição ao governo.

A aliança partidária PSD-PTB governava o Brasil desde 1946. Setores das Forças Armadas estavam insatisfeitos com a hegemonia ininterrupta do getulismo e do trabalhismo e ansiavam por ver no poder a UDN, partido oposicionista que havia perdido as três eleições presidenciais posteriores à ditadura do Estado Novo. Esses militares já haviam planejado golpes para destronar a dobradinha PSD-PTB em 1954, 1955 e 1956, nas três vezes sem sucesso.

Em dezembro de 1959, o estopim da Revolta de Aragarças foi a repentina decisão de Jânio Quadros, o presidenciável apoiado pela UDN, de renunciar à candidatura. A eleição estava marcada para outubro de 1960. Os militares que se aferravam a Jânio e à UDN entenderam que a desistência permitiria a JK eleger seu sucessor e perpetuar a chapa PSD-PTB no controle do Brasil.

“Comando Revolucionário”

Antes da renúncia de Jânio, o autointitulado Comando Revolucionário já estava em alerta por causa de dois boatos fortes. O primeiro dava conta que JK negociava uma emenda constitucional que lhe permitiria a reeleição.

Rebeldes eram contrários a JK e João Goulart e favoráveis ao candidato Jânio Quadros (Reprodução)

O segundo boato dizia que o governador do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola, expoente do PTB, orquestrava um golpe para barrar a provável vitória de Jânio e da UDN e instaurar uma ditadura sindicalista no país.

— Não tenhamos dúvida de que a revolução, a revolta, o motim ou golpe frustrado de Aragarças foi muito fruto da decepção causada pela retirada da campanha do senhor Jânio Quadros —afirmou o senador Afonso Arinos.

O manifesto divulgado pelo Comando Revolucionário descrevia o Poder Executivo como corrupto, o Legislativo como demagógico e o Judiciário como omisso. E citava o risco de o Brasil cair nas garras do comunismo:

“Em face desse estado de degeneração e deterioração, os adeptos do comunismo infiltrados nos mais variados setores, dentro e fora da administração pública, procuram tirar o máximo benefício da situação de miséria e de fome das populações para implantar o seu regime de escravidão do ser humano”.

A Revolta de Aragarças falhou porque os insurgentes não conseguiram o apoio imaginado. Eles esperavam que levas de militares de todos os cantos do Brasil se somariam ao movimento assim que o manifesto fosse divulgado. Entretanto, soldado nenhum saiu dos quartéis. Também contavam com a adesão de políticos da UDN. Os udenistas, contudo, calcularam que uma revolta militar nesse momento daria motivo para JK decretar estado de sítio, cancelar a eleição de 1960 e, aí sim, apossar-se de vez da cadeira presidencial.

 

Amotinados se rendem; avião pega fogo (Campanella Neto/ Diário de Notícias)

Fim sem vítimas

No fim, Aragarças envolveu cerca de 15 rebeldes apenas, incluindo três civis. Dado esse pífio contingente, as forças militares do governo sufocaram a insurreição rapidamente, já no dia seguinte ao sequestro do voo da Panair. Não houve mortes. Um dos aviões militares roubados foi metralhado na pista de pouso de Aragarças e pegou fogo. Os revoltosos que estavam a bordo se renderam e foram presos. Os demais usaram os outros aviões para fugir para a Bolívia, o Paraguai e a Argentina. Os reféns do avião da Panair, inclusive o senador Remy Archer, foram libertados em Buenos Aires, sãos e salvos.

Apesar de o líder da UDN no Senado ter repudiado a Revolta de Aragarças, houve senadores do partido que não endossaram a condenação e, em vez disso, aplaudiram os insurretos. O senador Otávio Mangabeira afirmou que concordava plenamente com o diagnóstico da situação nacional descrito no manifesto do Comando Revolucionário:

— Confesso que amo as rebeldias legítimas. O que eu detesto são as acomodações exageradas. A nação que se habitua a acomodar-se a tudo é uma nação que se educa na escola da fraqueza. No dia em que for chamada a defender a pátria, não estará moralmente habilitada a fazê-lo. Apesar de divergir deles no ponto em que pedem a demolição da estrutura constitucional e a implantação da ditadura militar, trago minha palavra de compreensão para aqueles jovens militares levados pelo arroubo de seu temperamento e pelo fogo natural de sua idade.

O senador Afonso Arinos comparou Aragarças com a Revolta dos 18 do Forte de Copacabana, ocorrida em 1922:

— Fui testemunha pessoal. Eu era adolescente e morava ao lado do Forte de Copacabana. Assisti na noite de 4 para 5 de julho àquele pugilo de jovens passar de réprobos [malvados] de uma repressão brutal à condição de heróis impolutos de uma geração. Não podemos agora saber se Aragarças se trata de uma Copacabana aérea. É melhor não tomarmos aqui uma atitude de condenação de que depois venhamos a nos arrepender.

Mangabeira gostou da comparação histórica e citou personagens inicialmente tidos como vilões e depois transformados em heróis:

— Por que esquartejaram Tiradentes? E quem é Tiradentes hoje? Que fez Deodoro a 15 de novembro de 1889? Onde está ele agora? Que fez Getúlio Vargas a 3 de outubro de 1930? Ninguém, tampouco eu, tem autoridade para condenar golpistas só pelo fato de serem golpistas.

Jornal Última Hora informa o fim da Revolta de Aragarças, incluindo a libertação do senador Remy Archer (Reprodução)

O senador Daniel Krieger (UDN-RS) acrescentou:

— Sentir-me-ia diminuído perante mim próprio se assistisse calado tachar-se de covardes aqueles que, ainda que erradamente, dão exemplo de coragem e desprendimento a este país.

A Revolta de Aragarças foi uma reedição de outro movimento militar bastante parecido, inclusive com o uso de aviões militares, que havia ocorrido em fevereiro de 1956, apenas duas semanas após a posse de JK: a Revolta de Jacareacanga, no sul do Pará.  Em 1959, os senadores não puderam deixar de fazer comparações.

Repetição

Eles mencionaram o major-aviador Haroldo Veloso, que havia sido líder revoltoso de Jacareacanga e, após ser anistiado pelo presidente, voltou à cena em Aragarças.

— Da primeira loucura, a de Jacareacanga, disse eu [em 1956] nesta Casa e ao senhor presidente da República que o sistema de se conceder anistia a criminosos políticos antes de a Justiça se pronunciar era muito perigoso. Anistiados, foram endeusados, voltaram à Aeronáutica e foram promovidos! Agora fazem esse segundo movimento. Estamos verificando quão acertado eu estava — criticou o senador Caiado de Castro (PTB-DF).

— Atos de sedição devem ser punidos com rigor. Se não o forem, ensejam a repetição a que agora assistimos — concordou o senador Lima Teixeira (PTB-BA). — Fique a advertência para que não se deixe passar em branca nuvem um episódio que poderá ser mais grave da terceira vez. Que a punição se concretize, a fim de que o povo se tranquilize e confie na autoridade do chefe da nação.JK seguiu os conselhos. Ao contrário do que fizera em 1956, o presidente não concedeu anistia aos golpistas em 1959.

De acordo com o jornalista Wagner William, autor da biografia “O Soldado Absoluto” (Editora Record), sobre o marechal Henrique Lott, o ministro da Guerra que sufocou Aragarças, o presidente JK enxergou a malograda revolta como sinal de que o clima político se tornaria explosivo e o país ficaria ingovernável caso a sua adversária UDN não chegasse logo ao poder.

Salvação nacional

— Foi pensando dessa forma que Juscelino lançou Lott como o candidato presidencial do PSD na eleição de 1960. Ele sabia que o marechal não tinha chance de vencer. A estratégia de Juscelino era que a UDN o sucederia, mas, por causa da crise econômica do país, governaria com muita dificuldade e se desgastaria. Numa frente, Juscelino aplacaria o desejo de poder da UDN. Em outra, ele próprio se apresentaria na eleição de 1965 como o candidato da salvação nacional — explica William.

Poucos dias depois de Aragarças, Jânio Quadros anunciou que era de novo candidato presidencial — “Jânio renuncia à renúncia”, noticiou um jornal. Ele venceu a disputa eleitoral de 1960, marcando enfim a chegada da UDN ao poder e esfriando os ânimos conspiratórios das Forças Armadas.

Mas a paz não duraria.

A  famigerada renúncia de Jânio à Presidência da República, em agosto de 1961, e a tumultuada posse do vice João Goulart, no mês seguinte, despertariam os golpistas. A resposta deles viria em 1º de abril de 1964. Dessa vez, não falhariam.

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Categoria(s): Política / Reportagem Especial
domingo - 01/03/2020 - 12:30h

Carta às minhas filhas Lana e Patrícia

Por Inácio Augusto de Almeida

Eu tenho mania de criar aforismos. E já criei prá mais de 500 deles. Tem um que eu gosto muito.

Tempo é uma questão de preferência. A gente sempre tem tempo para as coisas que gosta.

Este pensamento nasceu da observação do comportamento das pessoas. Eu nunca vi um jogador de baralho sem tempo para o jogo, um corrupto sem tempo para maracutaias, um boêmio sem tempo para a bebida, um bom estudante sem tempo para a leitura. E por aí vai.

Mas a vida, minhas filhas, não se resume a fazer apenas o que se gosta. O sucesso está diretamente ligado à nossa capacidade de fazer, também, as coisas que não gostamos. Isto porque há uma tendência no ser humano, tendência natural, de buscar o prazer em tudo.

É bom, claro que é bom, mas é preciso ter consciência de que nem sempre nos é permitido só fazer aquilo que gostamos.

Aí entra uma coisa chamada disciplina.  Pois é através da disciplina que vencemos nossas paixões e, consequentemente, submetemos nossa vontade ao objetivo pré-determinado.

É preciso então separar um pouco do nosso tempo para as coisas que PENSAMOS que não gostamos, quando na realidade nós temos é MEDO de realizar estas coisas. Medo do desconhecido, medo de não sermos bem sucedidos, medo do medo. Medo que muitas vezes  é colocado para que nos tornemos escravos de determinadas situações.

Sabe filhas, nem sei por que estou falando isto para vocês. É que às vezes eu sinto vontade de externar estes meus pensamentos. E como gosto de conversar com vocês…

Mudando de assunto.

No ano de 1964 ia muito ao Rio. Tinha um irmão meu, o Laerson, que morava num hotelzinho bem perto do Palácio do Catete. Em frente ao Palácio havia um barzinho-restaurante que, aos sábados, servia uma feijoada muito boa.

Do barzinho a gente saía caminhando até o Largo do Machado, onde havia várias sinucas. Perto do hotel havia também um cinema, o Bruni Flamengo, se não me engano. Foi lá que vibrei com o James Bond, na época o grande sucesso de bilheteria.

Eu conheço esta área muito bem. O Rio é uma cidade linda. Uma cidade desenhada para o desfrute da terceira idade, já que a cada dia a pessoa pode inventar um passeio, tantas são as opções de lazer. Lazer, o Rio é a Cidade do Lazer, nada nessa cidade lembra trabalho.

Seu pai por lutar pelas crianças mais pobres e combater a corrupção em cidades do Nordeste terminou condenado a pagar danos morais a quem está condenado por prática de corrupção. O meu crime foi prática de calúnia, injúria e difamação, mesmo sem nunca ter dito uma só mentira.

O dinheiro que seria usado nas compras de Natal teve que ser destinado ao pagamento dos danos morais. Pior seria, minhas filhas se eu tivesse feito uma retratação. No Natal deste ano vocês ganharão os seus tênis e as suas novas mochilas.

Não consigo esquecer vocês gritando “a polícia veio prender o papai”, quando um agente de polícia bateu tão forte no portão e gritou tão alto POLÍCIA para me entregar uma simples citação. O objetivo era causar escândalo e assustar a todos. Vocês ficaram traumatizadas. Tão traumatizadas que toda vez que alguém bate na porta ainda pensam que é a polícia que vem buscar papai.

Peço perdão a vocês pelo que aconteceu. Eu poderia ter ficado caladinho ante a corrupção. Tão caladinho como os outros.

Sigo para uma hospitalização em Natal. Vou tentar o tratamento de uma doença que desconheço, mas que imagino ser grave. Deus sabe sempre o que é melhor para nós.

Estudem, estudem sempre. E nunca se esqueçam de que quem estuda tem tudo, quem não estuda não tem nada. Quem não estuda não tem nada, mesmo que consiga dinheiro através de meios espúrios. A história está cheia de corruptos que sustentam filhos e genros malandros.

Do seu pai,

Inácio.

Inácio Augusto de Almeida é jornalista e escritor

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  • Art&C - PMM - Climatização - Agosto de 2025
domingo - 01/03/2020 - 08:00h

Liberdade de manifestação e crime de responsabilidade

Por Odemirton Filho

“Nem mesmo a Constituição está a salvo da ampla, livre e aberta discussão dos seus defeitos e das suas virtudes, desde que sejam obedecidas as condicionantes ao direito constitucional de reunião, tal como a prévia comunicação às autoridades competentes”.

(Carlos Ayres Britto, em 2012, no julgamento que proibiu restrições à Marcha da Maconha). (O Antagonista).

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) continua com os seus rompantes, verbalizando tudo que lhe vem à cabeça, sem sopesar as consequências de suas declarações e atitudes.

A sua vida parlamentar, como se sabe, foi marcada por declarações polêmicas e, não muito diferente, segue a mesma toada à frente da Presidência da República.

É recorrente em suas entrevistas direcionar o seu destempero verbal a quem quer que lhe faça perguntas que o desagrade, tendo como alvo predileto os jornalistas.Recentemente, somente para pontuar dois exemplos, fez o gesto de “dar banana” para alguns membros da imprensa e, indiretamente, usou uma expressão de cunho sexual contra uma repórter.

Além disso, conforme noticiado, compartilhou um vídeo convocando seus apoiadores para um ato contra o Congresso Nacional no dia quinze de março próximo.

Assim, ante as atitudes do presidente, houve o cometimento de crime de responsabilidade previsto no Art. 85 da Constituição Federal e na Lei n. 1.079/50?

Segundo o texto constitucional e a mencionada norma são crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentarem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra a probidade na administração, quando proceder de modo incompatível com a dignidade, a honra e o decoro do cargo.

De igual modo, são crimes de responsabilidade contra o livre exercício dos poderes Legislativo e Judiciário e dos poderes constitucionais dos Estados, tentar dissolver o Congresso Nacional, impedir a reunião ou tentar impedir por qualquer modo o funcionamento de qualquer de suas Câmaras.

Com efeito, dignidade, honra e decoro são conceitos abertos, subjetivos, que precisam se amoldar ao caso concreto para se verificar a sua ocorrência.

E a liberdade de expressão também não é assegurada ao presidente? Ou diante da liturgia do cargo (expressão da moda) o presidente tem que ser comedido em suas palavras?

Não se pode negar que o mais alto mandatário do país precisa conter os seus arroubos, uma vez que, a depender do teor de suas declarações, poderá estremecer as relações com o Parlamento e trazer instabilidade ao mercado financeiro, conforme analistas.

Por outro lado, é cediço que o presidente sofre diariamente duras críticas e acusações por parte da oposição e da imprensa.

Todavia, não é demais lembrar, que aqueles que exercem uma função pública são passíveis de críticas e questionamentos por todos os setores da sociedade.

Destaque-se que os crimes praticados contra a honra do presidente (calúnia, injúria e difamação) somente se procede mediante requisição do ministro da Justiça, conforme prevê o Código Penal.

Na verdade, manter a beligerância, alimentando a polarização, parece ser o motivo pelo qual o presidente sempre esteja com o dedo em riste e envolvendo-se em polêmicas.

Sobre as declarações do presidente, conforme juristas de alta envergadura, à exemplo de Miguel Reale Júnior, “Bolsonaro desrespeitou a jornalista, a mulher e o ser humano. É algo que ofende mais profundamente a dignidade humana, e não só o decoro. Sem dúvida, isso se enquadra como crime de responsabilidade”.

Entrementes, há quem entenda que a declaração do presidente está amparada pela liberdade de expressão e, portanto, não há que se falar em crime de responsabilidade.

No mesmo sentido, a convocação e a reunião pacífica por parte de cidadãos para protestar contra os Poderes Constituídos, Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal (STF), faz parte de uma legítima manifestação popular, pois nenhum Poder da República está imune à crítica em um Estado democrático de Direito.

Entretanto, o que se discute, é se o presidente, ao compartilhar o aludido vídeo, foi além da crítica ao Congresso Nacional e que, mesmo de forma reflexa, houve alusão ao fechamento dos Poderes ou o seu livre funcionamento, o que, sem dúvida, configuraria o crime de responsabilidade.

De acordo com ex-ministro do STF, Ayres Britto, Bolsonaro foi coautor, isto é, agiu como uma espécie de paternidade compartilhada, com patente endosso à manifestação.

Na mesma linha, o ministro do STF, Celso de Mello, asseverou em relação ao compartilhamento do vídeo que:

“(…) O presidente da República, qualquer que ele seja, embora possa muito, não pode tudo, pois lhe é vedado, sob pena de incidir em crime de responsabilidade, transgredir a supremacia político-jurídica da Constituição e das leis da República”.

Percebe-se, desse modo, que a celeuma reside em saber se o fato do presidente ter compartilhado o vídeo desbordou das balizas constitucionais e legais que delimitam a sua conduta enquanto Chefe de Estado e de Governo.

Ressalte-se, por fim, que em razão dos processos dos crimes de responsabilidade terem natureza político-jurídico creio que, no momento, dificilmente o presidente sofrerá um impeachment em consequências de suas declarações e atitudes.

Contudo, fragilizará, mais ainda, a sua relação com o Parlamento e a imprensa, além de aprofundar o fosso da discórdia político-eleitoral do país.

Odemirton Filho é bacharel em Direito e oficial de Justiça

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sábado - 29/02/2020 - 23:56h

Pensando bem…

“Julgamento é sempre defeituoso, porque o que a gente julga é o passado.”

Guimarães Rosa

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sábado - 29/02/2020 - 23:38h
Disputa a vereador

“Sobras” são esperança para êxito nas urnas

Em 2020 é possível que tenhamos um maior quociente eleitoral em Mossoró, em relação ao registrado em 2016, último pleito municipal. Ou seja, para eleger pelo menos um vereador, qualquer sigla precisará somar de 6,5 a 7 mil votos com sua nominata.

Em 2016, o quociente eleitoral foi de 6.421 votos.

Outra hipótese de eleição, mesmo sem atingir o quociente eleitoral, é pelas “sobras”. Nesse regramento que já valeu no pleito federal e estadual em 2018, o partido que não conseguir atingir o quociente eleitoral, mas se aproximou dele, pode eleger alguém.

Nas sobras, partidos com maiores médias, independentemente de não terem atingido o quociente eleitoral, participam dessa ’filtragem.’

O cálculo é feito depois de se formar a lista de eleitos pelo quociente eleitoral. Distribuem-se as sobras entre todos os partidos que estão na disputa e as maiores médias não diretamente ocupadas pelo critério do quociente eleitoral, acabarão sendo usadas para a eleição dos demais candidatos.

Menores podem sonhar

Um exemplo: o quociente eleitoral é de 6,5 mil votos, mas o Partido de Carlos Santos (PCS) somou com seus 32 candidatos o total de 6,2 mil votos. A soma é superior à obtida pela nominata dos demais partidos.

Assim, o mais votado no PCS acaba sendo eleito pela sobra. Contudo tem um porém: o candidato a ser beneficiado precisa ter obtido pelo menos 10% do total do quociente eleitoral. Se o quociente for 6,5 mil, sua votação pessoal não pode ser inferior a 650 votos.

Há possibilidade que tenhamos gente vitoriosa em Mossoró, com esse favorecimento da legislação. A nova regra cria oportunidade para que as siglas de menor porte também possam sonhar com eleição e a tendência é que a Câmara Municipal tenha grande número de partidos representados na próxima legislatura.

Veja clicando AQUI, como é feito o cálculo do quociente eleitoral.

Leia depois: Chapões são o “salve-se quem puder” no governismo;

Leia depois: Alguns vereadores pensam até em desistência.

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sábado - 29/02/2020 - 22:28h
Isolda Dantas

PT faz seminário sobre educação para Mossoró

O Partido dos Trabalhadores (PT) realizou neste sábado (29), o Seminário Educação que Mossoró quer, no Hotel Villa Oeste. Reuniu cerca de 150 professores, estudantes, técnicos e pesquisadores para discutir as deficiências e pensar soluções para a educação municipal.

Isolda fez convocação (Foto: Assessoria)

Isolda Dantas, presidente do PT Mossoró e deputada estadual, abriu o evento.

O professor doutor Vinícius Claudino, da Universidade do Estado do RN (UERN) comandou as discussões ao lado da professora Socorro Batista, chefe de Gabinete da Secretaria de Estado da Educação.

“O seminário foi um momento muito rico de troca de conhecimento que vai, com certeza, fundamentar um projeto forte para uma educação que Mossoró quer e precisa”, disse Socorro Batista.

Isolda disse fez convocação para “juntos construirmos o que for de mais positivo pra mudar para melhor a educação da nossa cidade”.

Com informações da Assessoria de Isolda Dantas.

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sábado - 29/02/2020 - 14:44h
Disputa a vereador

Escolha partidária errada pode jogar fora plano de vitória

O ponto de partida para uma campanha vitoriosa a vereador é a escolha da camisa que o pré-candidato vai vestir. Esclareço. Qual partido vai se filiar?

Com uma opção partidária equivocada, mesmo um nome com forte potencial de votos pode começar campanha praticamente derrotado. Essa é a regra “número 1” para quem pretende ser candidato, sobretudo se for novato e não tiver no exercício do mandato.Hoje (sábado, 29 de fevereiro de 2020), dezenas de pré-candidatos não sabem para onde ir, não tomaram uma posição definitiva. Vagam de reunião para reunião, de encontro para encontro, de partido para partido. Cálculos e mais cálculos são feitos e não se decidem.

Compreensível.

De fora, quem não entende a natureza da disputa proporcional no país e suas nuances e cultura, além de muitas mudanças no regramento, pode pensar que tudo não passa de um toma-lá-dá-cá, uma negociativa perniciosa e insalubre.

Não é bem assim.

Compreensível toda essa apreensão, observação e estudo. Mas a indecisão quando passa do “ponto”, também não ajuda muito.

Existem componentes político-partidários, pessoais e eleitorais sendo observados. Não é apenas uma questão de afinidade política ou coesão de projetos, identidade ideológica etc.

Escolhas precipitadas na filiação e na construção de nominata partidária tendem a não ter mais reparos em plena campanha.

A fila está andando silenciosamente. Algumas portas logo estarão fechadas…

Leia também: Sem “esteiras”, governistas sofrem para a reeleição.

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sábado - 29/02/2020 - 10:30h
Governismo

Sem encontrarem “esteiras”, vereadores sofrem para reeleição

Pelo menos quatro dos 14 vereadores governistas em Mossoró possui, em mãos, controle de partido no município. Mesmo assim, a tarefa de se reeleger não é fácil, em função de enormes dificuldades à montagem de nominata que os impulsione. Podem tentar outros caminhos.

Izabel, Aline e Sandra têm partidos em mãos, mas mesmo assim enfrentam desafios enormes (Fotomontagem BCS)

Izabel Montenegro (MDB), Aline Couto (Avante) e Sandra Rosado (PSDB) trabalham incessantemente à reeleição com autonomia em seus respectivos partidos. O mesmo acontece com Didi de Arnor (PRB).

Manoel Bezerra (PRTB) segue dando as cartas – por enquanto – em sua legenda, mas deve terminar se alojando noutra, num chapão “salve-se quem puder” bem mais viável.

Quanto a Rondinelli Carlos (PMN), o seu destino deverá ser o PTB – na busca de meios para montar sua própria nominata. Ou não.

Ricardo de Dodoca não continuará à frente da sigla em que está hoje, o PROS. O oposicionista Genilson Alves (PMN) tende a ser novo ocupante e comandante-em-chefe (veja AQUI).

Refugo

Como todos os demais parlamentares – incluindo nomes da oposição -, eles enfrentam o fantasma do fracasso porque há um refugo de pré-candidatos que não querem ser apenas “esteiras” à facilitação da vitória de quem já tem mandato.

Vão ter que usar muitos e muitos argumentos (ô!) à alteração desse quadro, até o fim do prazo de filiações e oficialização de chapas (já nas convenções municipais).

Importante lembrar que em 2016, último pleito municipal, a legislação permitia ainda a formação de coligação entre vários partidos.

Agora, não. Cada um monta sua própria nominata que pode chegar ao máximo de 32 nomes. A disputa é sobretudo interna.

Vale assinalar também: o quociente eleitoral (veja como é feito o cálculo AQUI) em 2016 foi de 6.421 votos. Vai aumentar, tornando ainda mais difícil essa caça ao voto.

AGUARDE

Leia ainda hoje: Escolha partidária errada pode jogar fora plano de vitória;

Leia ainda hoje: “Sobras” são esperança para êxito nas urnas;

Leia segunda-feira: Chapões são o “salve-se quem puder” no governismo;

Leia segunda-feira: Alguns vereadores pensam até em desistência.

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sábado - 29/02/2020 - 08:48h
Economia

Exportação de melão para China “está toda suspensa”

Do Blog Diário Político

No dia 30 de janeiro este Diário Político noticiou: “Coronavírus não deverá atrapalhar exportação do melão de Mossoró para a China“.

Exportação passa a ser uma incógnita não apenas pelo avanço do Coronavírus (Foto ilustrativa)

Um mês depois esse cenário mudou completamente. A doença avançou na China e em outros países, com isso a comercialização do melão mossoroense está suspensa.

A confirmação foi dada ao jornalismo TV Cabo Mossoró (TCM Telecom) por  Luiz Roberto Barcelos da Agrícola Famosa em Mossoró e presidente do Comitê Executivo de Fruticultura do Rio Grande do Norte (COEX):

– “A comercialização com a China está toda suspensa. Enquanto a situação com a saúde pública não normalizar não haverá avanços”.

A situação econômica mundial está sendo duramente afetada por causa da doença e isso impediu essa negociação. Barcelos diz que são vários os fatores além desse novo vírus:

– “Dólar subindo muito. Por vários motivos. Juros baixos no Brasil. Atividade econômica fraca aqui também. Economia Norte-americana atraindo investimentos. E ainda o Coronavírus. Ninguém sabe onde vai parar”.

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sábado - 29/02/2020 - 08:10h
Dom Mariano Manzana

Diocese emite orientações preventivas sobre o Coronavírus

Mariano: alerta (Foto: Diocese)

A Diocese de Mossoró emitiu nessa sexta-feira (29) comunicado oficial dirigido à comunidade católica em sua abrangência, com orientações preventivas ao Coronavírus, que se alastra pelo mundo. É assinado pelo bispo Dom Mariano Manzana.

A Diocese de Mossoró, em comunhão com a Igreja em todo o mundo, está sempre comprometida com a defesa da vida, com o bem estar de cada pessoa. A vida é dom de Deus, precioso, e por isso mesmo deve ser preservada e promovida, em todas as suas etapas, da fecundação ao declínio, com a morte natural. Por isso mesmo, a Igreja une-se aos que hoje buscam combater a disseminação do coronavírus, uma ameaça à saúde, principalmente dos idosos e enfermos.

Nossa orientação ao Povo de Deus é que, durante as Missas, em vez do abraço da paz, busque fortalecer ainda mais o sincero sentimento de bem-querer em relação ao próximo. Na oração do Pai-Nosso, no lugar de unir as mãos, seja cultivado com mais intensidade o compromisso com a fraterna comunhão. Aos nossos irmãos sacerdotes, pedimos que orientem os fiéis a receberem a Sagrada Eucaristia nas mãos, acolhendo Cristo enquanto se reza pelo irmão enfermo.

Essas ações simples, no contexto de nossas celebrações, são muito significativas neste momento em que precisamos nos unir para combater a proliferação do coronavírus.

1- Omitam o abraço da paz;

2- Peçam aos fiéis para não darem as mãos na oração do Pai-Nosso;

3- Distribuam a comunhão na mão – o comungante levará a hóstia sagrada à boca diante do ministro que a distribui.

No mais, incentivem que todos estejam atentos às orientações das autoridades e profissionais da saúde.

Deus muito nos abençoe nesta missão, com a intercessão de Santa Luzia – Padroeira da Diocese de Mossoró.

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sábado - 29/02/2020 - 06:46h
Receita Federal

Começa segunda-feira prazo para declarar o Imposto de Renda

Terminado o ciclo carnavalesco, começa um período de enorme importância para milhões de brasileiros. É tempo para que os contribuintes do país inteiro apresentem suas declarações de Imposto de Renda ao Leão.

O prazo começa em 2 de março (segunda-feira) e termina em 30 de abril de 2020, data limite para que todos os contribuintes tenham finalizado o processo.

Somente em Mossoró, cerca de 30 mil contribuintes, dos quais 12 mil declaram pelo modelo completo e 17 mil enviam pelo simplificado, terão que prestar contas à Receita Federal.

Para se ter uma noção em valores, no município, R$ 4,2 bilhões é o total, em reais, do que os contribuintes possuem para declarar em bens e direitos (como investimentos financeiros, por exemplo).

Já R$ 389 milhões é o total de dívidas e ônus dos contribuintes do município.

Quem é obrigado a declarar renda
  • quem recebeu rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70;
  • contribuintes que receberam rendimentos isentos acima de R$ 40.000;
  • aqueles que tiveram, em qualquer mês do ano passado, ganho de capital na venda de bens ou realizaram operações na Bolsa de Valores;
  • quem optou pela isenção de IR na venda de um imóvel residencial para comprar outro, se as duas transações ocorreram dentro de, no máximo, 180 dias;
  • aqueles que, até o último dia do ano a ser declarado, tinham posses somando mais de R$ 300 mil;
  • pessoas que alcançaram a receita bruta acima de R$ 142.798,50 em atividades rurais;
  • todos aqueles que passaram a morar no Brasil, em qualquer mês do ano passado.

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sexta-feira - 28/02/2020 - 23:56h

Pensando bem…

“Amigos são a família que nos permitiram escolher.”

Jess C. Scott

 

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sexta-feira - 28/02/2020 - 19:40h
História

Ainda sobre militares

Lott: candidato derrotado (Foto: arquivo)

Por François Silvestre

Pra se ter uma ideia da politização nas Forças Armadas, até a década dos anos sessenta, basta observar o quadro eleitoral da redemocratização após o Estado Novo, não houve uma eleição presidencial, de 1945 a 1960, em que não estivesse na disputa um militar general.

Em 1945, foram dois. O General Eurico Dutra contra o Brigadeiro Eduardo Gomes. Brigadeiro é o general da Aeronáutica. E só nessa eleição ganhou um militar. Dutra.

Em 1950, novamente o Brigadeiro Eduardo Gomes disputou a Presidência, tendo sido derrotado pelo ex-ditador Getúlio Vargas.

Em 1955, o General Juarez Távora foi o candidato da UDN, tendo sido derrotado pelo candidato do PSD, Juscelino Kubitschek.

Em 1960, o candidato do PSD foi o General Henrique Teixeira Lott, que foi derrotado por Jânio Quadros.

Depois disso, veio a escuridão. Vinte anos de Ditadura, com a presidência transformada em carreira militar.

Leia também: O quartel não me assusta.

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sexta-feira - 28/02/2020 - 17:02h
Movimento 65

PCdoB prepara lançamento de pré-candidato a prefeito

O auditor fiscal e engenheiro Fernando Freitas está confirmado como pré-candidato à Prefeitura de Natal pelo PCdoB. O lançamento deve ser oficializado no dia 10 de março, com o início do denominado “Movimento 65”.

O servidor público, que é estreante no cenário político, terá a missão de levar o partido para a disputa municipal à sucessão do prefeito Álvaro Dias (MDB). Detalhes quando ao lançamento e outras questões à campanha ainda serão definidos.

Freitas é auditor fiscal estadual e engenheiro devendo estrear como candidato (Foto: divulgação)

A proposta do PCdoB é trabalhar um manifesto pela construção de uma nova cidade, intitulado de “Movimento 65”, com o compromisso na defesa de uma Natal mais inclusiva, com mais oportunidades de trabalho e renda para todos, ambientalmente sustentável, e com políticas públicas que cuidem mais e melhor de seu povo.

Pós-graduado em Gestão Pública, Fernando Freitas é auditor fiscal do governo do Estado, onde atua como um dos coordenadores do Fórum de Servidores Estaduais. Esteve como presidente do Sindicato dos Auditores Fiscais do RN entre os anos de 2017 e 2019 e já atuou como Subsecretário de obras da Secretaria Estadual de Infraestrutura e de Habitação, além de ter sido representante da Secretaria de Tributação nas discussões sobre o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Industrial (PROADI).

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sexta-feira - 28/02/2020 - 16:24h
União e Estado

RN recebe reforço à segurança pública do Governo Federal

Dando continuidade aos investimentos na Segurança Pública, o Governo do Estado realizou mais uma entrega de viaturas, coletes e armas para a Polícia Militar do Rio Grande do Norte, nesta sexta-feira (28), somando R$ 13 milhões em aquisições de equipamentos. O evento ocorreu na Escola de Governo, no Centro Administrativo, com a presença do secretário Nacional de Segurança Pública, representando o Governo Federal, general Guilherme Teófilo.

General Guilherme Teófilo e Fátima formalizaram repasse de veículos e equipamentos (Foto: Elisa Elsie)

O investimento é fruto do pacote de R$ 80 milhões em recursos para aplicação na segurança pública. Os valores são oriundos de convênios com a Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP) do Ministério da Justiça e da Segurança Pública (MJSP).

Durante a cerimônia foi assinado o termo de entrega dos 70 veículos, modelo Mitsubishi L200 Triton, 150 fuzis calibre 556, 100 submetralhadoras do tipo 40, 200 coletes balísticos, 16 miras holográficas e 16 magnificadores (equipamento utilizado para melhorar precisão de tiro) destinados à Polícia Militar.

Os veículos serão divididos de forma a beneficiar todo estado e as principais unidades de policiamento do RN. Receberam carros os cinco Comandos de Policiamento, 14 batalhões, sete companhias independentes, cinco distritos de policiamento rodoviário e mais duas unidades operacionais (ROCAM e Polícia Montada).

Critérios para distribuição

De acordo com o secretário estadual de Segurança Pública e Defesa Social, coronel Francisco Araújo, “As viaturas foram distribuídas entre os municípios seguindo critérios técnicos e estratégicos como índices de criminalidade da região, total da população, área limítrofes. Devemos destacar que nossos agentes estão recebendo equipamentos de primeira geração garantindo também a segurança dos nossos homens e mulheres resultando uma melhor prestação de serviço à sociedade”.

Veículos têm distribuição por critérios técnicos (Foto: Elisa Elsie)

Participaram do evento a governadora Fátima Bezerra, vice-governador, Antenor Roberto, secretário de Estado da Segurança Pública e Defesa Social (SESED) coronel Francisco Araújo, o senador Jean Paul Prates, Comandante da Polícia Militar, coronel Alarico Azevedo, do diretor-geral do Itep, Marcos Brandão, delegada geral da Polícia Civil, Ana Cláudia Saraiva, controlador Geral do Estado, Pedro Lopes, Comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Luiz Monteiro Junior, secretário da Administração Penitenciária, Pedro Florêncio, o superintendente da Policia Rodoviária Federal, Djairlon Moura, e os deputados Isolda Dantas, Francisco Medeiros, Rafael Mota, General Girão, Kleber Rodrigues, Souza Neto, Eudiane Macedo, coronel Azevedo, Benes Leocádio, Ubaldo Fernandes, prefeitos e agentes de segurança.

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sexta-feira - 28/02/2020 - 15:10h
Educação

Diocesano e Faculdade Católica comemoram aniversário

Nesta segunda-feira, dia 2 de março, o Colégio Diocesano Santa Luzia (CDSL) e a Faculdade Católica do Rio Grande do Norte reúnem amigos, autoridades, colaboradores, alunos, ex-alunos e as famílias para Missa em Ação de Graças pelos aniversários das duas instituições.

A celebração acontecerá às 7h30 na quadra do Ginásio Carecão, presidida pelo Bispo Dom Mariano Manzana.

O Colégio Diocesano foi inaugurado em 2 de março de 1901 e chega aos 119 anos como um dos principais equipamentos da educação básica no Estado.

Já a Faculdade Católica do RN teve sua abertura no dia 1º de março de 2010 e há uma década vem se consolidando na formação de profissionais de alta capacidade técnica e conscientes de suas responsabilidades como agentes do bem social.

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Categoria(s): Educação
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