“Momentaneamente só posso aconselhar essa receitazinha doméstica: cada um de nós deve ocupar-se mais ativamente da sua própria neurose do que da do próximo”.
Sigmund Freud
Jornalismo com Opinião
“Momentaneamente só posso aconselhar essa receitazinha doméstica: cada um de nós deve ocupar-se mais ativamente da sua própria neurose do que da do próximo”.
Sigmund Freud
Por François Silvestre
“Cessem do sábio Grego e do Troiano/ as navegações grandes que fizeram;/ Cale-se de Alexandre e de Trajano/ A fama das vitórias que tiveram;/ Que eu canto o peito ilustre Lusitano,/ A quem Netuno e Marte obedeceram:/ Cesse tudo o que a Musa antiga canta,/ Que outro valor mais alto se alevanta”.
Camões inicia duas aventuras épicas. A intencional: de responder a Homero que fincara nos versos a aventura dos gregos, e a Virgílio, que cumprira papel semelhante na origem da aventura latina.A segunda não foi intencional: estruturar o esqueleto de um idioma. A “última flor do Lácio, inculta e bela”; do dizer de Bilac. Que responderia à pergunta do tempo: “ora direis ouvir estrelas”.
Era o português uma algaravia, desde 1139, (Sec. XII) que se confundia com o galego, a linguagem da Galícia. Ganhou contorno morfológico com a obra teatral de Gil Vicente e o Cancioneiro de Garcia de Resende, (Sec. XV). Porém, foi a épica camoniana (Sec. XVI) que teve o mérito de criar o arcabouço sintático da língua que nos define e nos fotografa.
Os Lusíadas, muito mais do que a louvação heroica das aventuras marítimas, é uma fábrica de metáforas. O forno que modelou uma forma de compor versos, na língua nascente.
A metáfora consegue remodelar o conteúdo opaco para fazê-lo brilhante, na forma recriada. Não fosse ela, a poesia seria apenas uma repetida composição de rimas. Sonoridade vocálica, pobreza poética.
A rima, nos Lusíadas, é pobre. Combinando mais das vezes desinências verbais. A metáfora, não. E é delas que ele tira a tintura dos versos para engrandecer pequenos atos. Ao dar-lhes feição maior do que o gesto.
A aventura grandiosa da circunavegação Lusitana vai se desenrolando ao apelo metonímico da mitologia. Com a cumplicidade de Vênus e Marte, sofrendo a oposição de Baco e Netuno.
A metáfora produz poesia. Ela é a rainha das figuras na composição do estilo. Dando nós onde há linha lisa e alinhando a linha onde há nós. Mesmo que seja poesia de pedra, rústica ou polida. Afagando o ouvido ou a leitura.
Dante, Shakespeare, Neruda degustaram metáforas. E deram vida à poesia nossa de cada dia. O resto não é resto, é metáfora do que resta da sobra. Onde se escondem os verbos nos porões da zeugma ou se omitem os nomes, nos escaninhos da elipse.
Aí não se pode esquecer a política nossa de cada noite. No Brasil de hoje, só a língua, mesmo maltratada, ampara a Pátria.
Só que a metáfora na política é a tentativa de esconder a verdade, muitas vezes feia, para vender a mentira falsamente bela. E o povo, metáfora da abstração, deixa-se enganar concretamente na mesma cumplicidade da metafórica democracia de faz de conta.
Na circunavegação da falsidade, institucionalmente estabelecida, senhora dos poderes e controles, o embuste ético humilha a língua de Camões.
A repetição deste texto dá-se pelo abuso com que a televisão, os blogs e twitters, na ausência do jornalismo impresso, assassinam diariamente o que ainda resta da língua que unificou a nossa linguagem cultural.
A falar a língua do povo, no dia a dia, é uma coisa. Outra coisa é usar o texto escrito para enterrar a língua portuguesa. O que há de “sábios”, que entendem de tudo, usando a língua que desconhecem no mais elementar da sua estrutura, é de se imaginar que estão a criar uma “nova língua”. Ou edificar o seu sarcófago.
Uma língua inculta e feia, próxima da ortografia do rincho, com desculpas ao nosso jumento, inculto e belo.
François Silvestre é escritor
Por Inácio Augusto de Almeida
Se a maior tragédia que pode acontecer a um homem é o abandono, a maior miséria é a renúncia.
Observem que a vida do infeliz se resume a um eterno renunciar.
E de renúncia em renúncia vai se fazendo a vida daquele a quem nem ser bom é permitido, já que para ser bom é necessário estar em harmonia consigo mesmo.E isto não lhe é permitido.
De forma muito sutil o empurram para uma estagnação total.
Isolado, tende a atrofiar-se e, sem desenvolver-se, estacionado literalmente, mergulha num mundo onde não caminha.
Mas não só os pobres de bens materiais conhecem a grande miséria.
Os miseráveis de espírito, os que dão a vida por um centímetro de ascensão social, estes são os que mais afundam na grande miséria.
Por ambição renunciam a tudo, até mesmo ao direito de existir.
Torturam-se de uma forma monstruosa, negando a si mesmo qualquer coisa, num processo anulatório que, animado pelo medo, termina por afogá-los na mais extrema das degradações.
Deixam de existir e passam a viver uma ilusão que não permite sequer sonhar os próprios sonhos. Não mais pensam, apenas obedecem e aceitam absurdos como verdades indiscutíveis. Absurdos tão estapafúrdios que ferem a todos os que não estão envolvidos pelo sistema que os transformou em seres desprovidos de senso.
E não pensem que são somente os iletrados que se deixam envolver pela máquina destruidora que esmaga todos os sentimentos e anula por completo a personalidade.
Letrados, sim, doutores, também, que na busca por reconhecimento público, negam-se de forma violenta e desumana, tornando-se carrascos de si mesmos.
Trocam o direito de bem dormir pelo riso sardônico e apenas passam a mostrar os dentes, já que o riso só é permitido aos que têm alma.
Sabem, sim, sabem que levamos sempre conosco o céu e o inferno.
E fazem a opção de forma consciente,
Acham que o céu não é muito claro e na busca por mais e mais luzes terminam indo ao inferno, inferno de onde não mais conseguem retornar.
E se perdem no amontoado de mentiras, tropeçam nas próprias artimanhas e terminam mergulhando na grande miséria, que é a renúncia.
A renúncia de si mesmo.
E como a renúncia sempre vem acompanhada do abandono, quem renuncia, renuncia a si mesmo e aos outros, temos o quadro completo, a imagem nítida da miséria em toda a sua plenitude, o retrato perfeito da grande miséria.
Inácio Augusto de Almeida é jornalista e escritor
Por Odemirton Filho
Na maioria dos países há um documento solene, devidamente elaborado e promulgado por uma Assembleia Nacional Constituinte que tem por objetivo, em linhas gerais, a organização do Estado, dos Poderes que compõe o governo, além de um rol de direitos e garantias individuais. A Constituição.
A nossa Carta republicana foi devidamente promulgada em 05 de outubro de 1988, estando ainda em busca de sua plena maturidade e consolidação. É jovem, que se diga, com apenas trinta e um anos.
Entretanto, nos últimos tempos, há uma discussão renhida sobre os limites de sua aplicabilidade e, sobretudo, como se respeitar as suas normas e princípios, uma vez que o órgão que deve defendê-la, no nosso caso o Supremo Tribunal Federal (STF), a interpreta ao sabor de sua conveniência jurídico-político.Se é certo que “os mortos não podem governar os vivos”, nas palavras do ministro Barroso, também o é que a Carta Maior não pode ficar ao alvedrio de quem quer que seja. Deve-se, com efeito, obediência ao seu comando normativo, sob pena de se solapar o seu texto.
Nos últimos dias, com a soltura do ex-presidente Lula, existe nos intramuros do poder uma discussão acerca de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) ou de uma norma infraconstitucional que garanta a prisão de condenados em segunda instância.
Ora, como se irá emendar à Constituição ou aprovar uma lei que, indiretamente, esvazia o conteúdo da regra que trata da presunção inocência, uma cláusula pétrea? Dizem alguns juristas. Com efeito, se aprovada, o STF será chamado a decidir.
Cabe acrescentar que a Constituição Federal diz que não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir a forma federativa de Estado, o voto direto, secreto, universal e periódico, a separação dos Poderes e os direitos e garantias individuais, isto é, as cláusulas pétreas.
Diante dessa e outras discussões constitucionais, parcela da sociedade afirma que a atual Constituição já não atende aos anseios do povo brasileiro.
Há severas críticas aos direitos e garantias fundamentais expressos na Constituição que proíbe, por exemplo, a prisão perpétua e a pena de morte, salvo em caso de guerra declarada nesse último caso.
Ou seja: diante da patente insegurança pública que estamos vivenciando, além da corrupção estrutural e sistêmica, parte da sociedade é a favor de uma nova Constituição.
É bom salientar, todavia, que no texto da nossa Constituição Federal não há previsão da convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte para a elaboração de outra Carta Maior.
Em face disso, segundo alguns operadores do Direito, será imprescindível a aprovação de uma PEC que garanta essa possibilidade.
Nesse sentido, o governo do Chile, em razão da convulsão social dos últimos dias, convocará um plebiscito no próximo ano a fim dos eleitores decidirem sobre a elaboração ou não de uma nova Constituição para aquele país.
Contudo, no Brasil, será necessária uma nova Constituição Federal?
Antes da resposta cabe uma explicação.
Normalmente é elaborada uma nova Constituição quando, através de um golpe de Estado ou revolução, um grupo assoma ao poder. Pode-se, também, haver a convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte para a feitura de uma nova Carta.
Quando se elabora uma nova Constituição de um Estado-nação nasce um novo país. Não em termos geográficos, mas em termos político-jurídico.
Ou seja, pode ser elaborado um novo sistema ou forma de governo, a extinção de direitos fundamentais, por exemplo a previsão de pena de morte e prisão perpétua, além de supressão e inserção de outras normas e princípios, assim entenda o legislador da nova Carta. É o chamado poder constituinte originário.
Pois bem.
A meu ver não há necessidade de uma nova Constituição Federal, pois foi longo e doloroso o caminho para que a atual Carta Republicana assegurasse os direitos e garantias fundamentais que hoje temos. Abrir mão desses direitos é, sem dúvida, retroceder.
Se o atual Estado de Direito não atende aos anseios básicos da sociedade em relação à segurança pública, que se reformule o sistema processual vigente a fim de que haja uma maior celeridade, com um menor número de recursos, até o trânsito em julgado da decisão, fazendo com que o condenado possa cumprir o mais rápido possível a sua pena.
Não se trata de “defender bandidos”, mas assegurar que as garantias e direitos individuais, que servem para todos, não sejam aviltadas.
Portanto, uma sociedade somente amadurece quando tem na sua Lei Maior o bastião para salvaguarda de seus direitos.
Odemirton Filho é bacharel em Direito e oficial de Justiça
Por Inácio Rodrigues
A verdade é que o copo caiu e os pedaços estavam espalhados pelo quarto. Ivone não pode evitar a colisão com o utensílio de vidro, quando sua mão deslocava-se rapidamente no gestual que ajudava ao ancoramento da vivaz argumentação.
Debatia com Fábio, o companheiro, que era modelo fotográfico, sobre marcas de roupas, perfumes e acessórios. Onde comprá-los mais baratos, e, principalmente, como obter recursos para a realização dos seus prioritários desejos de consumo.
Ivone, ex-miss e agora dona de uma academia, fazia de sua vida com Fábio um deleite de luxo e sofisticação. De jantares a viagens, perfumes, carros e roupas importadas, viviam como se não houvesse o amanhã.Ambos vindos de famílias humildes, haviam esquecido definitivamente as origens.
Sem filhos, apesar da união de seis anos – diziam que era por opção – moravam numa cobertura alugada, antiga mas imponente, com três empregados, e mantinham veículos financiados, cujos carnês se assemelhavam a bíblias, volumosos, indicando o parcelamento em muitos anos. Iam a Miami como quem vai ao shopping do bairro.
Eram até reconhecidos pelos funcionários da imigração dos EUA, tal a frequência das visitas. Nas passeatas pelo impeachment foram presença constante, e com suas camisas patrióticas da CBF, acreditavam que salvavam o país dos “corruptos vermelhos”.
Tudo ia bem, até que veio o agravamento da crise. Como os trabalhos rareavam cada vez mais para Fábio, que aos 38 anos não tinha a cara e nem o corpo de dez anos antes, e a academia há muito não era suficiente para sustentar o alto padrão de vida que usufruíam, estando praticamente falida, naquela noite o casal discutia o mais importante pra eles. Como conseguir dinheiro para manter o mesmo padrão de vida?
As ideias foram surgindo, evidenciando o risível nível de entendimento do mundo que tinham Fábio e Ivone. Pensaram em comprar muamba em Miami para revender no Brasil, pois de produtos supérfluos e luxuosos entendiam muito bem.
Desistiram.
Lembraram que não tinham o capital nem para as passagens. Cogitaram um curso de etiquetas, ministrado por eles, praticamente ingleses, afim de trazer um pouco de civilidade aos mal educados bárbaros do local. Recuaram quando alguém, em um ato de generosidade sincericida, garantiu que eram eles que tinham menos educação que os possíveis alunos.
Doeu ouvir.
Perdidos em devaneios e maluquices fúteis e sem saída à vista, ouviram o telefone fixo tocar, único aparelho telefônico que ainda não havia sido bloqueado por falta de pagamento. Ivone se viu compelida a atender. A última funcionária fora embora há três dias, levando o microondas como indenização trabalhista e salários atrasados. Com as duas outras já haviam ido uma televisão e o frigobar.
“Alô”, disse Ivone com uma voz empostada, temendo ser aquela mais uma das costumeiras ligações da imobiliária cobrando os meses de aluguel e condomínios atrasados. Inicialmente até se arrependeu de ter tirado o telefone do gancho, mas ao ouvir a voz de uma idosa, sentiu segurança, e perguntou do que se tratava.
Terminou dizendo que tinha uma boa notícia, e que se eles aceitassem, no dia seguinte ela iria pessoalmente visitá-los. Claro que aceitaram. E ficou a expectativa. O que aquela senhora queria? O que ela iria propor? Qual seria a natureza da notícia?
Providenciada uma rápida pesquisa no Google, ficou bem esclarecido que a senhora Eponina era dona de empresas, indústrias e imóveis. Riquíssima.
O coração dos amantes se abriu em esperança que boas coisas viessem. Naquele deserto de opções, uma possibilidade era tudo. Sonhavam com uma solução que propiciasse a volta da boa e velha vida que levavam antes da crise. Fábio perguntou sobre Rômulo. Sabia que ele havia sido o primeiro namorado de Ivone, mas quis saber mais, querendo entender se ele poderia ter alguma ligação com a boa notícia que viria de Eponina.
Ivone se limitou a repetir, como já fizera mil vezes, que o seu namoro com Rômulo fora pueril, coisas de crianças, sem maiores consequências. Afinal, tinha apenas 15 anos e não houve sexo. De forma constrangida, pois Fábio não gostava da lembrança, teve que repetir que sua virgindade só fora perdida dois anos depois, durante uma viagem com a equipe de vôlei da escola.
Romero fora o colega de classe autor da façanha dolorida e sem graça. Lembrou ainda que não sabia que rumo Rômulo havia tomado na vida e nem onde ele residia atualmente.
Quando a manhã chegou os encontrou insones e mais ansiosos que na noite anterior. Quatorze horas fora o horário combinado. Ao meio dia o relógio da sala batia devagar, enquanto cada um cultivava um canteiro de hipóteses e expectativas, sentados imóveis e em um silêncio que contrastava com a agitação do início da manhã.
O tic tac da máquina ditava o ritmo dos corações. Enfim, o horário chegou, e a campanhia tocou. Fábio foi atender.
Ficara assim estabelecido, na longa noite em que os detalhes foram combinados a exaustão, nos vários cenários imaginados pela dupla. Fariam parecer casual. Fabio atenderia a porta com o celular a mão, mesmo que bloqueado por falta de pagamento, e simularia uma conversa com um interlocutor inexistente. Assim, imaginavam – vejam o nível de futilidade – não teriam que explicar a ausência dos criados que deveriam ter aberto a porta e em seguida anunciado a visitante.
Dona Eponina entrou e não pareceu se importar com o fato de a porta ter sido aberta por Fábio. Era uma senhora discreta, vestida como executiva, de blazer e salto alto, aparentando uns 69, 70 anos. Tinha os cabelos pintados de preto e um bom corpo. Chamava a atenção a maquiagem forte, talvez para atenuar sinais do tempo.
Ela foi direta. Cumprimentou Ivone que estava trêmula na sala, e passou a detalhar o motivo da visita. Fábio, que já encerrara a simulação inicial com o telefone, ficou atento ao relato.
A idosa contou que seu neto Rômulo era um profissional muito bem-sucedido na área da construção civil, e que como engenheiro amealhou farto patrimônio financeiro e imobiliário. Era, porque morrera há dois anos, ainda muito jovem, nem chegado aos 40. Apesar do grande patrimônio, Rômulo nunca casara ou tivera filhos. Guardara até a morte, causada por um inesperado e terrível câncer no pâncreas, o segredo que lhe consumiu por toda a vida.
Amou em segredo e profundamente Ivone desde a época do namorico da adolescência.
Com o fim do incipiente relacionamento, forçosamente foi embora com a família para o sudeste, pois o pai era militar e havia sido transferido. Perdeu o contato com Ivone, mas nunca a esqueceu. Muito pelo contrário. A distância, com o tempo, acentuou as qualidades e suprimiu os defeitos da amada, nas lembranças de Rômulo.
Depois de 23 anos, Ivone era a mulher ideal, intocável, uma perfeição, na visão deturpada construída pela mente do aficionado. Ele até tentou contatá-la em algumas ocasiões, mas a timidez patológica, em contraposição a grande capacidade empreendedora, não o deixava avançar ao contato com a mulher que tanto amava.
Talvez também temesse que algum detalhe injusto da realidade quebrasse aquele encantamento de uma vida inteira. Preferia a segurança da idealização, da lembrança sólida que não pode sofrer a triste ação do presente, esse estraga prazeres. Quando soube que ela passou a viver com Fábio, desistiu de vez da proximidade física, e mergulhou fundo num culto nostálgico, pegajoso e choroso, que sempre preocupou os amigos. Alguns garantiam que na casa dele havia um altar com fotos de Ivone, fato nunca confirmado.
Quando veio a doença, culparam aquele sentimento lúgubre, doentio, pelo aparecimento de tão grave moléstia. Rômulo nunca quis namorar e morreu virgem, consumido por um amor que criou na cabeça, mas que nunca encontrou eco na realidade. Muitas mulheres o desejavam, era rico e não era feio. Mas não adiantava. Era Santa Ivone e mais ninguém.
Depois de contar tudo em detalhes, Dona Eponina arrematou esclarecendo que Rômulo deixara em testamento, 50% de todo o patrimônio para Ivone. Rômulo julgara que Ivone era merecedora de tão lucrativa distinção pelo simples fato de ter existido, servindo de farol a sua curta existência.
Fez-se o silêncio.
Fábio tremia da cabeça aos pés. Ivone ficou em choque. Não conseguia falar. A senhora retirou um papel da bolsa e leu: sua parte, descontados os impostos, é de seis milhões de reais. Fábio sentia a cabeça girando, enquanto aquelas palavras entravam como que em câmera lenta em seus ouvidos. Ivone desmaiou. Seis milhões. Era um bom dinheiro!
Ivone aos poucos foi acordando. Procurou o companheiro, mas não o enxergou. Dona Eponina também não estava mais no local. Se viu deitada, e com os pulsos amarrados numa cama de uma sala que parecia a de um hospital. Onde estava todos? As palavras de Dona Eponina ainda ecoavam nos seus ouvidos. Seis milhões! Lembrou bem do choque que teve ao saber que tal valor lhe pertencia. Mas não via ninguém e estava sozinha naquele lugar gélido.
Enquanto tentava entender o que se passava, uma senhora entrou no local fardada de faxineira, com vassouras e materiais de limpeza. Tinha um rosto familiar. Em silêncio a tal senhora passou a recolher cacos de um copo de vidro quebrado que estavam próximos a cama na qual Ivone pousava.
Com a proximidade dela, Ivone conseguiu ler na bata da mulher apenas as palavras: “Eponina” e “Clinica psiquiátrica”.
Enquanto Ivone gritava dizendo que não era louca, que queria seus seis milhões e que não havia sonhado ou imaginado tudo aquilo, a assistente de serviços gerais Eponina chamava, também aos gritos, o médico Fábio, o enfermeiro Rômulo e o maqueiro Evandro para atenderem mais um surto daquela senhora esquizofrênica de oitenta e dois anos.
A única verdade é que o copo caiu e os pedaços estavam espalhados pelo quarto.
Inácio Rodrigues é colaborador do Blog Carlos Santos
“Dedique-se constantemente ao aprimoramento pessoal – você é o seu mais valioso recurso”.
Segundo informa o comando de movimento dos delegados da Polícia Civil do RN, eles levam a termo a decisão tomada em assembleia no último dia 14 (quinta-feira), para que ninguém trabalhe fora de sua carga horária à noite e fins de semana.
Até então, isso vinha sendo feito de forma voluntária, com os delegados recebendo diárias operacionais.
Em razão do déficit de efetivo e ainda mobilização dos delegados de polícia durante esse final de semana, há delegacia funcionando apenas em Natal, Mossoró e Caicó – para 167 municípios.
Emergencialmente, a Secretaria de Estado da Segurança Pública (SESED) montou operação para atender ocorrências na capital e Grande Natal.
Os delegados pedem o avanço do processo do concurso público, o plano de reestruturação das carreiras da Polícia Civil e a efetivação das promoções, que estão em atraso há mais de um ano.
P.S – 17-11-19, às 06h42 – Bom dia, Carlos. Essa informação sobre os plantões está incorreta. Temos plantões em Caicó, Mossoró, Natal, Patu (o colega está também responsável pelos fragrantes de Pau dos Ferros e Alexandria), Canguaretama e São Paulo do Potengi. O movimento dos colegas é justo, mas a verdade tem que figurar em primeiro lugar. Falo na condição de Diretor de Polícia Civil do interior, responsável pela viabilização das escalas de serviços extraordinários da PC do RN. Abraço. Inácio Rodrigues.
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Nesse domingo (17), os movimentos de direita do Rio Grande do Norte voltarão às ruas para defender o impeachment do ministro Gilmar Mendes do Supremo Tribunal Federal (STF) pela aprovação da PEC da prisão em segunda instância.
O protesto está marcado para às 15h, no cruzamento das avenidas Salgado Filho e Bernardo Vieira, em Natal.
Para um dos organizadores, Carlos Reny, “o STF já extrapolou todos os limites e mostrou, agora, claramente que para beneficiar o Lula, abre brecha jurídica para colocar milhares de bandidos nas ruas. Não podemos aceitar essa canalhice”, afirma.
“O Brasil está acima do STF!”, explica Reny, integrante do Força Democrática.
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A governadora Fátima Bezerra (PT) e a prefeita mossoroense Rosalba Ciarlini (PP) encontraram-se casualmente no Aeroporto de Lisboa (Portugal) há poucas horas.Cada uma e suas respectivas companhias, com destinos já traçados.
Fátima com destino a Paris, inicialmente (veja AQUI); Rosalba, seguindo para Barcelona (veja AQUI).
A governadora com agenda de trabalho ao lado de outros governadores nordestinos (Consórcio Nordeste); Rosalba, com três dias num evento internacional e sete em visita filha e outros familiares na Alemanha.
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Ayres Britto, ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), posta mensagem em seu Twitter neste sábado (16), que tem endereço certo, mas cabe como máscara a muitos personagens da política e do judiciário nacional. Veja no boxe abaixo, nesta postagem:Carlos Augusto Ayres de Freitas Britto foi ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) de 2003 a 2012, tendo sido presidente dessa corte e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em 2012.
É também escritor, professor e poeta.
Nasceu em Propriá (Sergipe).
Fará 77 anos na próxima segunda-feira (18).
Faz parte de uma reduzidíssima ala de intelectuais-judicantes, com passagem destacada pelo STF.
Faz falta, ministro.
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A III Edição Do Caju Agro Fest na Praça da Integração Serrana (Praça de Eventos) em Portalegre teve sua abertura com pleno êxito de público, atraindo visitantes da região e várias partes do estado, nessa sexta-feira (15). Prosseguirá até domingo (17).
A inauguração da Praça de Eventos pelo prefeito Manoel de Freitas Neto (PP), o “Neto da Emater”, oficialmente abriu a programação. Porém, logo pela manhã uma série de iniciativas começaram a ser cumpridas, como roteiro turístico e abertura de feiras.
As atividades desenvolvidas no período contam com Feira de Negócios, Turismo, Cultura e Festival Gastronômico.
Na abertura do ciclo de shows, apresentaram-se Nida Lira (Mossoró), Jully Dallifany (Natal), Banda Feras (Parelhas) e Dorgival Dantas.
Neste sábado (16), as atrações musicais são Banda Magníficos, Bruno Martins, Felipe Grillo, Amanda Gomes, Br27 e Frequência 2.
Participaram da abertura, além do prefeito, secretários municipais, vereadores, secretária de Turismo do Rio Grande do Norte Aninha Costa, que representou a governadora Fátima Bezerra (PT), deputado federal Beto Rosado (PP), deputados estaduais Isolda Dantas (PT) e Allyson Bezerra (Solidariedade), além de outras autoridades.
Veja toda a programação clicando AQUI.
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Na próxima segunda-feira (18), a partir das 22 horas, o entrevistado especial do tradicional programa Roda Viva da TV Cultura de São Paulo-SP será o secretário de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, ex-deputado federal Rogério Marinho (PSDB).O programa, ao vivo, é apresentado pela jornalista Daniela Lima. A emissora ainda não informou quais serão os entrevistadores.
Relator da Reforma Trabalhista como deputado federal na legislatura passada e um dos responsáveis pela aprovação da Reforma da Previdência, considerada fundamental para equilibrar as contas do governo, Rogério Marinho também ajudou a formular o plano de incentivo ao emprego, que reduz os custos para empresas que abrirem vagas destinadas a jovens entre 18 e 29 anos.
Com a medida, o governo espera gerar 1 milhão e 800 mil empregos, nos próximos dois anos. O pacote também prevê a concessão de 40 bilhões de reais em créditos para pequenos empreendedores.
O programa pode ser acompanhado no site da emissora, no Twitter, no Facebook, no YouTube e no aplicativo Cultura Digital.
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A governadora Fátima Bezerra (PT) transferiu o comando do Governo do Estado do Rio Grande do Norte ao vice-governador Antenor Roberto (PCdoB).
A assinatura do termo de transmissão de cargo foi realizada à noite dessa sexta-feira (15), no Aeroporto Internacional Governador Aluízio Alves, em São Gonçalo do Amarante, antes de Fátima embarcar para a missão internacional que cumprirá com outros membros do Consórcio Nordeste.
O vice-governador assume o exercício do cargo até o dia 4 de dezembro.
Durante o período de 18 a 22 de novembro, Fátima estará na Europa e, em seguida, irá para a China, a convite do Bank of China, onde participa do seminário de comunicação e cooperação financeira internacional “Um Cinturão, Uma Rota”. As agendas têm como objetivo atrair novos investimentos para os estados nordestinos.
Roteiro e comitiva
A comitiva visitará a França, a Itália e a Alemanha com o objetivo de apresentar o funcionamento do Consórcio e as potencialidades do Nordeste, inclusive com a perspectiva de abertura de parcerias público-privadas (PPP). A programação conta com eventos e reuniões com setores econômicos e governamentais em Paris, nos dias 18 e 19, em Roma, no dia 20, e em Berlim, nos dias 21 e 22.
Também participam da missão internacional na Europa, o presidente do Consórcio Nordeste, governador Rui Costa (Bahia), e os governadores Renan Filho (Alagoas), Camilo Santana (Ceará), João Azevêdo (Paraíba), Paulo Câmara (Pernambuco), Wellington Dias (Piauí) e Belivaldo Chagas (Sergipe), assim como o vice-governador Carlos Brandão (Maranhão). E acompanham a governadora Fátima os secretários de Estado, Fernando Mineiro (Gestão de Projetos e Metas) e Maria da Guia Dantas (Comunicação).
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Erra feio quem aposta que investimentos do empresário Flávio Azevedo (Dois A Engenharia) em empresas de comunicação no estado (Portal No Ar, jornal Tribuna do Norte, Tribuna Online e FM Tribuna) faça parte de um projeto político pessoal.
Até aceitou ser nome à suplência ao Senado de Wilma de Faria (já falecida), em 2014. Mesmo assim, não apareceu num único comício.
Foi o máximo do seu sacrifício.
Atendera tão somente a apelo dela, sua amiga.
– Eu não gosto da militância política – costuma repetir.
Azevedo é diretor da Confederação Nacional da Indústria (CNI), ex-secretário de Estado e ex-presidente da Federação das Indústrias do RN (FIERN).
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O Governo do Estado iniciou o pagamento de novembro com o depósito de quase R$ 250 milhões na conta de 90 mil servidores ou quase 80% do funcionalismo estadual nesta sexta-feira (15).
Os outros 20% também receberão dentro do mês trabalhado, no próximo dia 29.
O salário integral será depositado na conta de quem recebe até R$ 4 mil (valor bruto) e 30% do salário dos servidores que ganham acima desse valor, entre ativos, inativos e pensionistas, além do pagamento integral do salário à categoria da Segurança Pública.
No próximo 29 de novembro recebem o salário integral os servidores das pastas com recursos próprios e da Educação, além dos 70% restantes de quem ganha acima de R$ 4 mil, concluindo a folha de R$ 431.849.698,58 milhões deste mês.
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“A única alegria do rebanho é quando o lobo come a ovelha do lado”.
Arthur Schopenhauer
Da IstoÉ e Blog Carlos Santos
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez nesta quinta-feira (14), seu primeiro pronunciamento para o partido, durante encontro da Executiva Nacional do PT, em Salvador, na Bahia.
Declaração de Lula ocorre um dia após a deputada estadual Isolda Dantas (PT) dizer em entrevista à FM Agora de Natal (veja AQUI), que “nós do PT vamos trabalhar para unir a oposição em Mossoró”. Entretanto quem manda, preso ou solto, já avisou quais são os termos.
Em meio a discussões de que o PT poderia compor candidaturas de outros partidos de esquerda nas eleições municipais do ano que vem, Lula disse que a legenda “não nasceu para ser partido de apoio” e que deve lançar candidatos em todas as cidades possíveis.
Deverá ser assim em Natal e Mossoró, por exemplo, com a governadora Fátima Bezerra (PT) à frente desse projeto político-eleitoral.
O recado dado às lideranças do partido também foi claro: o PT deve se fortalecer internamente. Segundo ele, o partido tem que apostar na polarização. “Sabe quem polariza? Quem disputa o título. O PT polarizou em 1989, 94, 98, 2002, 2006, 2010, 2014 e 2018, e vai polarizar em 2022”.
Autocrítica, nem pensar
O ex-presidente negou a necessidade de que o partido faça uma autocrítica.
O próprio governador da Bahia, Rui Costa (PT), já declarou que o partido precisa rever sua atuação, em entrevista à revista Veja no último mês de outubro. “Tem companheiro do PT que também fala que tem que fazer autocrítica. Faça você a crítica. Eu não vou fazer o papel de oposição. A oposição existe para isso”, argumentou.
Em seu pronunciamento, voltou a vociferar contra o presidente Jair Bolsonaro e o ex-juiz e atual ministro da Justiça Sérgio Moro. Associou o presidente a milicianos que supostamente seriam responsáveis pela morte da vereadora carioca Marielle Franco (Psol) e tratou Moro por “canalha”.
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Dirigida pelo estatístico Maurício Garcia, que por cerca de 19 anos atuou no Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (IBOPE), a empresa RadarNE – Pesquisa e Inteligência de Mercado (veja AQUI) fincou raizes em Natal.
Recém-criada, ela não aposta apenas no mercado local, mas vai bem além, vendo o campo regional.
Por isso que já entabula trabalhos nos estados de Pernambuco e Ceará, além do próprio Rio Grande do Norte.
O RadarNE está sediada no Corporate Tower Center (CTC), à Rua Amintas Barros, bairro de Lagoa Nova.
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Acabou sendo de pouca expressividade a mobilização “Lula Livre” em Mossoró à noite desta quarta-feira (14), com a “Descida do Alto de São Manoel”.
A movimentação partidária comemorou a liberdade do ex-presidente Lula da Silva (PT), que estava preso na carceragem da Polícia Federal em Curitiba-PR. Sexta-feira (8) ele foi autorizado a sair (veja AQUI).
Mobilização foi à noite, com uso de trio-elétrico e participação de militantes e gente de movimentos sociais (Foto: Web)
O evento foi organizado pelo Diretório Municipal do Partido dos Trabalhadores (PT).
Um trio-elétrico, militantes petistas e integrantes de movimentos sociais participaram do movimento, que contou com a presença da deputada estadual Isolda Dantas (PT).
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A Prefeitura Municipal de Mossoró tirou os tapumes no entorno da Praça Vigário Antônio Joaquim.
Símbolo de Mossoró, praça está em área que a história mostra como começo da formação urbana do município (Foto: PMM)
Entregou-a novamente à cidade no fim da tarde desta quinta-feira (14) e várias situações embaraçosas narradas por esta página.
A obra se arrastou por mais de um ano e sete meses (saiba mais detalhes AQUI).
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A prefeita Rosalba Ciarlini (PP), ao lado do secretário da Fazenda Abraão Padilha, integra comitiva da Frente Nacional dos Prefeitos (FNP) no Congresso Internacional de Cidades Inovadoras. O Smart City Expo World Congress (SCEWC) é o maior evento sobre cidades inteligentes do Mundo e está em sua 9ª edição.
O evento ocorre em Barcelona, na Espanha, onde foram convocados prefeitos de cidades de médio porte e capitais que possuem projetos de inovação na gestão.
A prefeita cientificou nesta quinta-feira (14) a Câmara Municipal sobre essa agenda.
Evento e viagem
O documento informa que ela estará ausente no período de 15 a 24 de novembro (dez dias). Conforme a Lei Orgânica do Município, no art. 37, é exigida autorização apenas para o período superior a 15 dias. O evento acontecerá em três dias, de 19 a 21 deste mês.
Mossoró foi convocada pelo desenvolvimento de ações no conceito denominado de cidade inteligente. São exemplos a implementação do Ônibus Inteligente, aplicativo que informa os horários do transporte coletivo em tempo real; Mossoró Conectada, que oferta diversos serviços como agendamento de atendimentos, reposição de iluminação pública, trânsito, ouvidoria, além de notícias sobre a cidade.
A participação no Congresso Mundial está sendo custeada pela Frente Nacional dos Prefeitos.
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Chegou à Secretaria de Estado da Saúde Pública (SESAP), em Natal, remessa de kits relativos à sorologia para HTLV e Chagas que estavam faltando ao Hemocentro de Mossoró.
O Blog Carlos Santos noticiou à manhã de ontem (quarta-feira, 13), a situação delicada e comprometedora ao atendimento à liberação de sangue por falta de kits (veja AQUI).
O problema se arrastava desde a sexta-feira (8).
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