É uma manifestação psicossocial do indivíduo que se pretende maior do que acha que é avaliado.
Em se achando maior do que imagina ser visto, expõe-se feito o cururu, que incha para enganar o predador, fazendo-se maior do que realmente é.
O Juiz Marcelo Bretas é um arquétipo dessa condição humana. Feio, sofre com a beleza dos outros. Inculto, esbanja-se em citações alheias. Fanático religioso, usa o credo da sua crença para fundamentar o infundamentável.
Agora, após a auto defenestração de Sérgio Moro da magistratura, negociada com Bolsonaro por uma vaga no Supremo, Bretas decidiu ocupar o vácuo.
E aí destrambelha-se, como sói acontecer com todos os complexados. Vêm à tona os recalques de quem não os trabalhou para resolvê-los.
Mandou algemar o ladrão Sérgio Cabral com algemas dos pés para as mãos, do torço, num espetáculo grotesco.
Por quê? Porque o larápio, perigoso corrupto, mas inofensivo como preso, comentou numa audiência que o juiz Bretas era filho de lojista de bijuterias. Suprema humilhação.
E na tentativa de aparecer como sucessor de Moro, que foi sucessor de Joaquim Barbosa, o arrependido, decreta prisão preventiva na mais escrachada desconsideração definidora desse tipo de prisão.
Nem um juiz de paz, do sertão antigo, cometeria tal aberração. Fruto do complexo de inferioridade.
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