segunda-feira - 21/01/2019 - 07:50h
Corrupção

Assembleias Legislativas são investigadas em 16 estados

O Estado de São Paulo

Deputados de pelo menos 16 assembleias legislativas são ou foram alvo de investigações sobre irregularidades cometidas nos últimos 16 anos relacionadas a salários e gratificações de servidores dos gabinetes.

A maioria dos procedimentos, segundo levantamento feito pelo Estado, corre sob sigilo e apura suspeitas ou denúncias de repasse de parte dos salários ou benefícios a parlamentares e da contratação de “funcionários fantasmas”.

Nos últimos anos, operações em vários Estados foram deflagradas com expedição de mandados de prisão. É o caso das Operações Canastra Real e Dama de Espadas, em 2015, no Rio Grande do Norte, e a Operação Rescisória, de 2016, no Amapá.

Fantasmas

No Rio Grande do Norte, investigações encontraram casos de “servidores fantasmas” que desviaram R$ 2,5 milhões em saques advindos de “cheques fantasmas”. O esquema envolveria até funcionários de um banco.

No caso da AL do Rio de Janeiro, 22 procedimentos criminais foram abertos em 2018 para apurar suspeitas de irregularidades nos gabinetes de 22 deputados. No caso de Queiroz, a investigação foi instaurada após suspeita de lavagem de dinheiro ou “ocultação de bens, direitos e valores” no gabinete de Flávio Bolsonaro.

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segunda-feira - 21/01/2019 - 07:04h
Rombo

RN está entre os seis estados do país à beira do colapso

Revisão de folhas, de plano de carreira e congelamento de salários poderão acontecer brevemente

Do Valor Econômico

Os Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Goiás e Mato Grosso iniciam 2019 com um rombo conjunto de R$ 74,1 bilhões. O valor soma os déficits projetados para 2019 às despesas herdadas de gestões anteriores. Dos seis Estados, todos, com exceção de Goiás, tiveram calamidade financeira decretada neste mandato ou no anterior.

Ana Carla Abrão, sócia da consultoria Oliver Wyman, diz que o problema dos Estados é sistêmico, não pontual. “Agora são seis Estados, que logo virarão oito, dez, quinze. Todos terão que passar por racionalização dos gastos de pessoal, com revisão de folhas, de plano carreira, interrupção nas progressões automáticas, eventualmente congelamento de salários. Essas ações podem ser coordenadas pelo governo federal, mas é fundamental que os Estados enfrentem o problema.”

O Rio de Janeiro é o único que está no regime de Recuperação Fiscal oferecido pela União aos governos em desequilíbrio.

No Rio Grande do Norte, a calamidade financeira foi decretada logo após a posse, no dia 2 de janeiro, lembra o secretário estadual de Tributação, Carlos Eduardo Xavier. “Foi um alerta à sociedade de que o Estado está falido”, diz ele. O rombo no Estado, explica Xavier, é de R$ 4,46 bilhões, valor que equivale a praticamente 40% da receita do Estado no ano passado.

Da insuficiência total, R$ 2,66 bilhões são passivos de gestões anteriores, principalmente débitos com fornecedores e pagamentos atrasados a servidores. O Estado ainda não conseguiu saldar parte do 13º relativo a 2017. O R$ 1,8 bilhão restante corresponde ao déficit orçamentário projetado para 2019.

Xavier explica que não há ainda previsão de prazo para o Estado voltar ao reequilíbrio financeiro.

Uma das prioridade é pagar em dia pelo menos os salários dos servidores devidos em 2019. Entre as medidas fiscais mais urgentes, diz o secretário, estão o corte de despesas e a reavaliação de contratos.

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domingo - 20/01/2019 - 23:58h

Pensando bem…

“O fanatismo é a única forma de força de vontade acessível aos fracos.”

Friedrich Nietzche

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domingo - 20/01/2019 - 22:32h
Fátima Bezerra:

Governadora descarta completamente privatização da Caern

Também garante que conversa com o Governo Federal, mas não é obrigada a acatar todas as sugestões

Por Jenully Cristiano (Rádio Cabugi do Seridó) e Blog Carlos Santos

“Eu não tenho porque pensar em privatização da Caern (Companhia de Águas e Esgotos do RN), por uma razão objetiva: ela é um dos maiores patrimônios que o estado tem.” A declaração foi dada nesse final de semana pela governadora Fátima Bezerra (PT), em Parelhas (região Seridó), onde desembarcou na sexta-feira (18) parra participar de programação social e religiosa do padroeiro São Sebastião.

Governadora esteve acompanhada de Francisco do PT e outros correligionários no Seridó (Foto: Demis Roussos)

“Eu quero fazer com a Caern o que Ricardo Coutinho (PSB, ex-governador paraibano) fez com a CAGEPA (Companhia de Água e Esgotos da Paraíba). Saneou através de uma gestão extremamente profissionalizada e hoje a empresa é um dos maiores parceiros do ponto de vista de investimento do governo da PB”, mostrou.

Segundo a governadora, “nós vamos organizar a Caern através de uma gestão capaz de fazê-la dar lucro, para que esse lucro se transforme em desenvolvimento para o nosso estado”.

Reforma administrativa

Fátima Bezerra também foi inquirida sobre possível reforma administrativa em seu governo.

– Não é reforma, mas já estamos propondo várias mudanças e uma série de medidas para a gente reduzir drasticamente as despesas. Publicamos uma série de decretos. Nós vamos cortar diárias, locação de carros, estamos revendo os contratos terceirizados, vamos fazer mudanças do ponto de vista da estrutura administrativa, ou seja, tudo está sendo feito para economizar para que a gente possa ir trazendo o equilíbrio financeiro para o estado do RN. Eu decretei estado de calamidade financeira não foi no intuito de alarmar a sociedade. Foi para  alertar à sociedade quanto às condições de governabilidade para tirar o RN dessa situação gravíssima – disse.

Admitiu que o Governo Federal tem sugerido uma série de caminhos e feito propostas, “mas eu não sou obrigada a acatar todas as sugestões. Algumas medidas que têm sido sugeridas nós vamos trabalhar em conjunto; outras medidas, não”.

Fátima esteve acompanhada do deputado eleito e ex-prefeito de Parelhas, Francisco Assis Medeiros (“Francisco do PT”), do prefeito de Currais Novos, Odon Júnior (PT); vereadores e vários prefeitos e ex prefeitos da região, além de lideranças políticas locais.

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domingo - 20/01/2019 - 20:56h
Estadual 2019

ABC goleia América no primeiro Clássico-Rei deste ano

Assu e Potiguar empatam em 0 x 0 e time do Globo ganha de goleada do Força e Luz no Barretão

Do Globo Esporte

O ABC venceu o América-RN por 3 a 0 no estádio Frasqueirão no primeiro Clássico Rei de 2019 com bonitos gols. Éder, no primeiro tempo, e Xavier e Rodrigo Rodrigues na segunda etapa, balançaram as redes. O duelo foi marcado por certo nivelamento na primeira etapa e um segundo tempo de domínio completo do Alvinegro.

ABC marcou três gols e ainda contou com pênalti perdido pelo time adversário (Foto: GE)

O América-RN ainda desperdiçou um pênalti com o atacante Max e teve um gol anulado, no primeiro tempo, de Adriano Pardal.

Com o resultado, o ABC chega aos sete pontos e toma a segunda posição do América-RN. O líder é o Potiguar de Mossoró, que tem oito pontos, mas com um jogo a mais.

O América-RN, por sua vez, cai para quarto, já que o Globo FC venceu, chegou aos cinco pontos e assumiu a terceira posição – a Águia também tem um jogo a mais que o time de Natal.

O ABC volta a campo na próxima quarta-feira para enfrentar o Assu no estádio Edgarzão, às 19h.

Já o América-RN pega o Palmeira-RN na Arena das Dunas. Os dois jogos são duelos adiados válidos pela terceira rodada.

Assu empata em casa com Potiguar

Assu e Potiguar de Mossoró empataram sem gols neste domingo em duelo no estádio Edgarzão (Assu), válido pela quarta rodada da competição. Apesar do 0 a 0 no placar, o time de Mossoró segue líder da competição com oito pontos conquistados.

Assu tem terceiro empate com Potiguar (Foto: Yhan Victor/ACDP)

O time, no entanto, pode ser ultrapassado pelo ABC, que chegou aos seis e tem um jogo a menos – que acontece na próxima quarta-feira.

O Potiguar segue invicto na competição, com duas vitórias e dois empates. Já o Assu, apesar de invicto, ainda não venceu no campeonato. O time conquistou o seu terceiro ponto após três empates na competição. Mas tem uma partida a menos. Está em sexto lugar.

Globo goleia

O Globo FC venceu a sua primeira partida no Campeonato Potiguar neste domingo. E de forma incontestável. O time bateu o Força e Luz por 3 a 0 no Estádio Barretão (Ceará-mirim), com dois gols de Hudson e um de Felipe Moreira.

O resultado levou o Globo FC de sétimo para o terceiro lugar na tabela do primeiro turno, com cinco pontos conquistados. O time tem um jogo a mais que Assu, ABC, Santa Cruz de Natal e América-RN.

á o Força e Luz, que já era o lanterna, se afunda na última posição. Apesar dos mesmos dois pontos do Santa, o time, que ainda não venceu na competição, está com menos seis de saldo neste momento – foi a segunda derrota seguida por 3 a 0.

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domingo - 20/01/2019 - 09:38h

Quando eu chegar ao céu

Por Antônio Carlos Villaça

Quando eu chegar ao Céu, de manhã, de tarde ou de noite, não sei ainda, pedirei para ir à biblioteca de Deus, onde curiosamente bisbilhotarei — com respeito — algumas obras.

Quero reler a Invenção de Orfeu, de nosso Jorge de Lima, sofredor, telúrico e místico, homem bom, cirenaico, assim lhe chamou Rachel de Queiróz, quando ele morreu, novembro, 15, do ano de 1953. E pedirei, sim, para conversar com Manu, Manuel Bandeira, que se chamava Neném.

Matarei saudades do dentuço Manuel, que foi o melhor ser humano que conheci, neste mundo.

E gostaria de conhecer Chiquita do Rio Negro, que recusou casar se com Ataulfo Nápoles de Paiva, conviva do baile da ilha Fiscal. Escrevi sobre Chiquita. Li a sua biografia, escrita por Garrigou-Lagrange.

Meu Deus, convocaria Jaime Ovalle, o tio Nhonhô, que morreu com a idade de Jorge de Lima. Ali, na biblioteca do Céu, conheceria o estupendo Ovalle, o do Azulão, o bêbedo místico, o amigo de Manuel, íntimo de Londres e de Nova York.

Por fim, suplicaria para falar com João Guimarães Rosa, poliglota, com quem tão poucas vezes falei. E evocaria a posse do seu sucessor, na Casa de Machado.

Esqueci-me completamente dessa posse, ai de mim. E fui. Lá estava eu, 1968. Um ano depois da morte de Rosa. Mário Palmério falou sobre ele, como seu herdeiro. E gostei tanto do discurso, equilibrado, lúcido, original. Se me lembro. Foi procurar cartas íntimas de Rosa para grande amigo, médico e fazendeiro em Minas, Moreira Barbosa. Cartas de outrora.

Deliciosas, fraternais, confiantes, de pura entrega. Reveladoras do ser complexíssimo, fechado, carente, que gostava de disfarçar, despistar, ir e vir, comensal do mistério.

Saudarei a uns e outros na largueza dadivosa do Céu, turbilhão de amor, como dizia o insaciável Léon Bloy.

Antônio Carlos Villaça (1928-2005) foi jornalista, escritor e tradutor

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Categoria(s): Crônica
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domingo - 20/01/2019 - 09:18h

O meu lado de ver e sentir

Por François Silvestre

Fui carola do catolicismo na infância. De rezar, confessar, comungar. Mãe Guilé foi minha primeira influência, no afago do seu jardim florido e no afeto que guarda minhas melhores lembranças da infância. Nunca mais eu tive nada parecido com a casa da minha avó. Seu jardim de jasmins e resedás.

Por essa dívida eu ainda concordo com Mãe Guilé? Não. A ela devo gratidão, mas abomino tudo que ela tentou impor-me de crenças e opiniões. Guardo seu colo, reverencio seu coração, mas dispenso seu pensamento. 

Depois, o Diocesano de Caicó. A primeira janela para o mundo. No trem sem linha, cujos catabis, nas estradas, de um velho caminhão de mangai eu ingressei na primeira e única universidade da minha iniciação.

Foi lá, nesse Colégio de padres, por quem guardo admiração reverencial, que comecei a duvidar dos deuses de Mãe Guilé. Monoteísmo de três deuses. Nada contra.

São os mitos mais fantásticos da criação humana. E o homem na ânsia de explicar-se criatura acaba criando os deuses que explicam sua existência. Criador criatura dos seus criadores.

Aí vem o fim da adolescência, o contato com teses revolucionárias, a constatação das injustiças sociais, o apelo à luta dosada de romantismo e esperança. Valia tudo pelo sacrifício pessoal. A negação do indivíduo, sacrificado pelo bem coletivo.

No que resultou? Na criação de mais um mito. Os deuses negados foram substituídos por novas divindades. Tudo mantido e alimentado no campo fértil do fanatismo.

Até que a ficha despenca. Ou despenha, igual a bananas maduras no cacho esquecido da bananeira.

A constatação histórica da falência dessa crença não me levou ao conluio com a crença antagônica. A esquerda foi a negação da minha esperança. A direita é a confirmação de que eu estava certo, mesmo errando.

Aqui eu mando um recado aos fanáticos. Tenho pena de vocês. Bocós. Vocês são manipulados e manipuláveis nesse embate de espertos aproveitadores da sua ignorância.

Rebanho. Cada lado cego da safadeza dos seus. E ávidos cobradores da sacanagem dos não seus. Mas todos são seus. Todos. E todos sobrevivem nessa patifaria porque contam, cada lado, com a burrice dos seus seguidores. De um lado e do outro.

A esquerda, que trocou o sonho pelo populismo esmoler; E a direita cujo sonho continua sendo a ganância.

Ambas irmãs, diferentes apenas na forma. O conteúdo é o poder, pra cujo alcance não há escrúpulo.

Não existe combatente mais fácil do que o estúpido. E o fanatismo é o estuário confortável da estupidez. Té mais.

François Silvestre é escritor

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Categoria(s): Artigo
domingo - 20/01/2019 - 08:38h

Villaça, o estilista

Por Honório de Medeiros

Na cinza das horas, releio “O Livro dos Fragmentos”, de Antônio Carlos Villaça. Soberbo estilista. Quem não lembraria de Novalis e Nietzche, ao lê-lo?

Muito amigo de Franklin Jorge, outro estilista, autor de “O Spleen de Natal”, um livro requintado, prêmio Câmara Cascudo por unanimidade, e de Gerardo Dantas Barreto, o filósofo, dono de uma “passionalidade desgrenhada”, ambos norte-rio-grandenses.

Villaça ficou famoso com “O Nariz do Morto”, de 1970, obra de um niilismo trágico, tão elogiado, que não cheguei a ler, ainda. Foi amigo de Gilberto Amado, Augusto Frederico Schmidt, Carlos Lacerda, não o político, o homem, e tantos outros, naqueles anos que começaram com Getúlio Vargas e se encerraram com a agonia do Movimento de 64.

Lembra, lá para as tantas, que Gilberto Amado caracterizava Vargas muito bem: “Getúlio ou a arte de enganar. Enganava não apenas os bobos, o que é fácil e todos fazem. Enganava os sabidos.” E também lembra, em seu livro, Raul Fernandes, não o potiguar, e sim o político e diplomata carioca, que lhe dizia sempre: “a ênfase é uma improbidade intelectual”.

Em “O Livro dos Fragmentos” aponta o estranho fenômeno da desaparição de alguns escritores. Cita Osvaldo Alves, Carlos David, Lia Corrêa Dutra, a quem Drummond e Gilberto Amado admiravam e que sumiu da literatura. Villaça especula: “Era uma forma de ceticismo ou de cansaço”.

Lembra Maria Teresa Abreu Coutinho, “brilhantíssima. Casou-se com um operário italiano e foi morar no subúrbio. Nunca a reencontrei.”

Nada mais Enrique Vila-Matas.

As obras desses escritores que ele cita ocupam, penso eu, algum escaninho empoeirado do Cemitério dos Livros Esquecidos que Carlos Ruiz Zafón localiza na misteriosa Barcelona, em um beco ao qual me conduziu uma bela guia mineira que, ante o meu espanto com o que me deparei, pôs-se a rir, divertida.

O Cemitério não se deixava perceber assim tão fácil… Antônio Carlos Villaça, assim como Gerardo Mello Mourão, reconheceu que o Brasil é barroco, uma eterna tensão entre o corpo e a alma.

Vivesse hoje, que diria ele?

Termina seu livro citando Machado, “Iaiá Garcia”: “Alguma coisa escapa ao naufrágio das ilusões”. Estaria se referindo ao que escrevera?

Tomara.

Honório de Medeiros é professor, escritor e ex-secretário do Governo da Prefeitura do Natal e do Governo do RN

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Categoria(s): Crônica
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domingo - 20/01/2019 - 07:42h

Suspensão da diplomação

Por Odemirton Filho

A diplomação é a derradeira fase do processo eleitoral. Com a diplomação o cidadão recebe da Justiça Eleitoral um documento que o habilita a tomar posse no cargo para o qual foi legitimamente eleito.

Sem diplomação não há, por conseguinte, posse.

Todavia, existem ações eleitorais que podem ser ajuizadas pelos legitimados ativos após a diplomação. À guisa de exemplo tem-se o Recurso contra a diplomação, a Ação de Impugnação de Mandato Eletivo (AIME) e a Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) por arrecadação e gastos ilícitos de recursos.

Não é comum que o eleito seja impedido de receber o diploma para exercer o mandato para o qual foi devidamente escolhido. A depender do caso concreto, a Justiça Eleitoral poderá conceder uma tutela de urgência, antecipada ou cautelar, desde que haja elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.

Porém, recentemente, o ministro Admar Gonzaga do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deferiu liminar em Mandado de Segurança para garantir a diplomação de um eleito, que tinha sido impedido de receber o diploma pelo Tribunal Regional Eleitoral respectivo, conforme fragmento da decisão a seguir transcrito:

“Portanto, nesse primeiro exame, afigura-se teratológico antecipar o resultado do processo de apuração do ilícito do art. 30-A da Lei 9.504/97, para o qual se exige, na dicção legal, sejam “ comprovados captação ou gastos ilícitos de recursos, ”. Evidentemente, tal comprovação somente pode ser obtida a partir para fins eleitorais da observância estrita do devido processo legal”. (Processo n. 0601995-63.2018.6.00.0000).

No caso em apreço, trata-se de uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) que questiona a irregularidade da prestação de contas de um candidato.

Ou seja, não se comprovou a captação ou gastos ilícitos de recursos mediante o devido processo legal. Não se oportunizou ao investigado/eleito oferecer a sua defesa a fim de apresentar seu arrazoado. O contraditório seria deferido para momento posterior ao ato de diplomação.

Desse modo, parece-me que não se afigura razoável antecipar a condenação de um eleito, retirando-lhe o direito à diplomação e, em consequência, à posse.

Portanto, somente após o devido processo legal, com os recursos a ele inerentes, é que se pode tornar o nulo diploma e, por conseguinte, cassar o mandato do eleito.

Em respeito à soberania popular.

Odemirton Filho é bacharel em Direito e oficial de Justiça

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domingo - 20/01/2019 - 06:22h

Entrelaçamento familiar como fator de povoamento do Oeste

Por Marcos Pinto

Dentre os  diversos  tipos  de  relações  sociais  existentes  na  história  da  humanidade, destaca-se  com  veemência  um  estatuto  dominante  denominado  de  tráfico  de  influência.  Costumo  dividi-lo  em  patrimonial  e   espiritual.  Naturalmente, é  encontrado em todos os  segmentos  sociais,  do  mais  humilde  às  tradicionais  famílias, espécies  de  castas  com  fito  único  de  predominância  sobre  os  menos  favorecidos  pelos  detentores  do  poder.  Nesse  contexto, assume  nuances  estonteantes,  quando  se  adentra  em  estudo  minucioso  sobre  o  desiderato  histórico  das   primitivas  famílias  que  povoaram  a  região  Oeste  potiguar.

Há  notórios  tipos  de  entrelaçamentos  familiares  seletivos, destacando-se  aqueles  entre  famílias  afrodescendentes  com  os  famosos  Caboclos, gente  oriunda  da  presença  do  elemento  branco  colonizador   preando  e   prenhando  índias  em  tenra  idade, denominadas  de  cunhãs.

Surgem, com destaques, os  famosos  entrelaçamentos  familiares  endogâmicos,  espécie  de  instituição  social  normativa-intuitiva, objetivando  a  manutenção  da  posse  e  domínio  das  terras  sob  o  comando  de  uma  mesma  família, consolidando,  assim, costumes  e  tradições  ético-familiares.   Neste quadro, destacamos o  fechado  grupo  familiar  caraubense    denominado  de  “Caboclos  da  Cachoeira”,  referencial  toponímico  às  terras  da  antiga  Data  de  Sesmaria  “Cachoeira”,  que  media  três  léguas  de  comprimento  por  uma  de  largura.

Tem  origem  povoadora  no  Tenente-General  Francisco  de  Souza  Falcão.

Afirma  a  tradição  que  este  militar  seria  português, tese  esposada  pelo  celebrado  historiador  Raimundo  Soares  de  Brito (“Município  de  Caraúbas, Ano  1958, Coleção  Mossoroense Série  B número  914, 1991). Já  o  renomado   historiador   e  genealogista  Marcos  Antonio  Filgueira   lançou  nova  tese  de  que “considerando  o  nome  desse  povoador  e  dos  seus  filhos, deve  ser  descendente  de  Vasco  Marinho  Falcão, marido  de  Ignez  Lins, tronco  dos  Marinhos  e  Falcão  do  Nordeste,  e  que  tiveram  um  filho  Francisco  de  Souza  Falcão (Marcos  Antonio  Filgueira  in  “Velhos  Inventários  do  Oeste  potiguar” –  Série  C – Volume  740 –  Ano  1992).

Há  outro  famoso  grupo  familiar   oestano-potiguar  em  Portalegre-RN,  denominados  de  Pêgas  ou  Caboclos  do  Pêga, em  referência  à  fechada  comunidade  rural  de  nome  “Pêga”.

Existe  estudo   histórico,  antropológico  e  cultural  ainda  inédito, que  sintetiza  a  história  desta  comunidade   vinculando-a  ao  fato  da  comprovada  existência  do  cacique  indígena  Tapuia  Paiacu  batizado  com  o  nome  de  João  do  Pêga, mencionado  em  documento  oficial  sobre  a  chacina  de  70  índios  tapuias  paiacus  no  sopé  da  serra  de  Portalegre-RN, no  ano  de  1825, tendo  escapado  milagrosamente  o  dito  João  do  Pêga.

No “Pêga” assentava-se  a  aldeia  deste  resistente  indígena.  Escravos  fugitivos  de  distantes  plagas   procuravam  refúgio  e  abrigo  nesta  comunidade, surgindo  com  o  passar  do  tempo  os  inevitáveis  entrelaçamentos  familiares  negro  com  índio,  nascendo  daí  o  Cafuzo.

Os  notáveis  historiadores  Rocha Pombo, Tavares de Lyra e Câmara Cascudo foram unânimes  na  afirmativa  de  que  o  processo  de  ocupação  e  povoamento  do  interior  do  RN  fora  lento, penoso  e  gradual.  É  certo  afirmar-se  que  o  primeiro  passo  para  a  ocupação  destas  terras  teve  o  Entradista  paraibano  Manoel Nogueira  Ferreira e  Ferreira (05/05/1655/ Aldeia  do  Lago  Pody  17/01/1715).

Estes mesmos   historiadores  afirmam que  Apodi  foi  o  polo  irradiador  de  todo  o  processo  de  ocupação  do  solo  nesta   citada  região, espraiando sua  influência  até  os  contrafortes  da  região  lindeira, divisa  com  os  estados  da  Paraíba  e   Ceará.   É  indubitável  que  todo  o   processo  de  povoamento  teve  como  elemento  norteador   na  presença   dos  famosos  Terços  militares  acossando  a  indiada   hostil  em  seus  feudos  naturais  Assu, Apodi  e  região  Jaguaribana.

Inté, amigo webleitor.

Marcos Pinto é advogado, historiador e pesquisador

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sábado - 19/01/2019 - 23:59h

Pensando bem…

“Não devemos servir de exemplo a ninguém. Mas podemos servir de lição.”

Mário de Andrade

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sábado - 19/01/2019 - 23:50h
Enem

Duas estudantes do RN têm nota máxima em redação

Carolina Mendes Pereira (18 anos) e Rylla Melo (19 anos) alcançaram nota máximo no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). A primeira é de Mossoró; a outra, de Ipanguaçu.

Elas juntam-se ao seleto grupo de 55 estudantes que obtiveram esse feito na redação, em todo o pais, no recente Enem.

Mais de 4,1 milhões de redações foram produzidas no certame.

Muito estudo, foco, apoio familiar. Eis parte da fórmula para alcance desse patamar.

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sábado - 19/01/2019 - 23:38h
Audiência Pública

Evento fará defesa da “Justiça do Trabalho”

A Ordem dos Advogados do Brasil no Rio Grande do Norte (OAB/RN), por meio da Comissão de Advogados Trabalhistas da OAB/RN, convoca os advogados e toda sociedade para participarem na segunda-feira (21), às 15h30, na OAB/RN, de audiência pública em defesa da Justiça do Trabalho.

O evento pretende colher opiniões dos diversos setores ligados a justiça trabalhista, bem como discutir a importância da Justiça do Trabalho para população e os impactos de seu eventual fim.

No dia de 4 janeiro, a OAB/RN emitiu uma nota defendendo a permanência  da Justiça do Trabalho após declarações do Presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), apontando para o fim da instituição.

A audiência pública tem como organizadores a Ordem dos Advogados do Brasil no Rio Grande do Norte (OAB/RN), Associação Norteriograndense dos Advogados Trabalhistas (ANATRA), Associação dos Magistrados do Trabalho da 21ª região (AMATRA21), Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário Federal no Rio Grande do Norte (SINTRAJURN), Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT) e Associação Brasileira de Advogados Trabalhistas (ABRAT).

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sábado - 19/01/2019 - 23:28h
adequação

Mais arrocho vem por aí na CMN

O presidente da Câmara Municipal do Natal,  Paulinho Freire (PSDB), não está contente ainda com as primeiras medidas tomadas para enxugar despesas nesse poder.

No cargo desde 1º de janeiro, Freire encaminhou série de decisões – como exonerações de comissionados – à adequação da CMN à realidade orçamentária.

Outras – mais amargas – virão.

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sábado - 19/01/2019 - 23:00h
Rio de Janeiro

Morre o músico Marcelo Yuka

Yuka estava internado desde o último dia 2 (Foto: divulgação)

Do G1

O músico e compositor Marcelo Yuka, um dos fundadores da banda O Rappa, morreu no fim da noite de sexta-feira (18), aos 53 anos, no Rio de Janeiro. A informação foi confirmada pelo Hospital Quinta D’or na madrugada deste sábado (19).

Yuka estava internado em estado grave com um quadro de infecção generalizada. O músico sofreu um acidente vascular-cerebral (AVC) no dia 2 de janeiro. No meio do ano passado, ele já havia tido outro AVC.

Em 2000, Yuka ficou paraplégico ao ser atingido por nove tiros durante um assalto a uma mulher na Tijuca, na Zona Norte do Rio.

Nascido no Rio de Janeiro em 1965, Marcelo Fontes do Nascimento Viana de Santa Ana, o Marcelo Yuka, foi um dos fundadores da banda O Rappa. No grupo, era o baterista e principal compositor até sua saída, em 2001.

Com a banda, chegou ao sucesso com o segundo disco, “Rappa Mundi”, em 1996. Em 2000, foi atingido por tiros ao tentar impedir um assalto e ficou paraplégico.

Yuka escreveu letras sobre temas como violência urbana, racismo e desigualdades sociais. “Minha alma (a paz que eu não quero)”, “Me deixa” e “Todo camburão tem um pouco de navio negreiro”, por exemplo, foram escritas por ele.

Saiba mais clicando AQUI.

Veja repercussão do fato AQUI.

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Categoria(s): Cultura / Gerais
sábado - 19/01/2019 - 11:00h
Hoje

Crônica esportiva perde o narrador “Super-Hélio”

Portal N 10 e Blog Carlos Santos

Após quase 50 anos de atuação na crônica esportiva potiguar, faleceu neste sábado (19), aos 78 anos o narrador esportivo Hélio Câmara, vítima de um câncer.

"Super-Hélio": narrador (Foto: Web)

“É com imensa tristeza que comunico aos parentes e amigos, que Hélio Câmara de Castro, o amor de minha vida, partiu, foi ao encontro de Deus”, comunicou dona Lélia Castro, mulher do narrador.

Seu corpo está sendo velado durante todo o sábado no Centro de Velório Morada da Paz, na Avenida São José, em Lagoa Seca/Natal. O sepultamento está previsto para ocorrer às 17h no Cemitério Público do Alecrim.

Considerado um ícone da crônica esportiva do Rio Grande do Norte, “Super-Hélio”, como era conhecido, participou de grandes momentos do futebol potiguar ao longo das últimas décadas com sua narração marcante.

Câmara se notabilizou pelo trabalho nas rádios Cabugi e Globo além de passagens pela Rádio Rural e 95 FM.

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  • Repet
sexta-feira - 18/01/2019 - 23:59h

Pensando bem…

“Com dinheiro faz-se tudo, exceto homens”.

Auguste Detouef

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sexta-feira - 18/01/2019 - 23:52h
Kleber Rodrigues

Deputado ainda não emplacou nomeações em governo

Kleber: nomes (Foto: Campanha)

O deputado estadual eleito Kleber Rodrigues (Avante) tem nomes para ocupação de cargos no Governo Fátima Bezerra (PT).

Mas até o momento, sem êxito.

Alcançou 32.755 votos (1,94% dos votos válidos) nas eleições de 7 de outubro do ano passado.

Vai para seu primeiro mandato na AL.

Fez parte da Coligação Trabalho e Superação que apoiou o projeto de reeleição do então governador-candidato Robinson Faria (PSD).

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sexta-feira - 18/01/2019 - 23:30h
RN

Posse e eleição de deputados vão acontecer no mesmo dia

A posse dos deputados estaduais eleitos e nomeados do RN será às 10h do próximo dia 1º de fevereiro.

Às 14h, do mesmo dia, haverá eleição para mesa diretora da Casa.

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sexta-feira - 18/01/2019 - 23:16h
Câmara Federal

Natália e Girão seguem distantes de Maia

Apesar das diferenças ideológicas e equidistância partidária, os deputados federais eleitos General Girão (PSL) e Natália Bonavides (PT) têm uma sintonia: seguem distantes do pré-candidato à presidência da Câmara Federal, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Cada um por suas razões.

A passagem de Maia por Natal nessa quinta-feira (17), para se reunir com bancada federal e cabalar votos para novo mandato presidencial (ele é o atual presidente), só não teve a presença de ambos à mesa.

O restante da bancada federal estava lá.

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sexta-feira - 18/01/2019 - 22:56h
Governo Fátima

Recuperação Fiscal precisa do apoio do TJRN

Reunião aconteceu nesta sexta (Foto: Assecom/RN)

A governadora Fátima Bezerra (PT) se reuniu nesta sexta-feira (18) com o presidente e diretores do Tribunal de Justiça do RN (TJRN). Objetivou adiantar conversa para implementação de medidas contidas no Plano Estadual de Recuperação Fiscal elaborado pela atual gestão (veja AQUI).

Acompanhada pelo vice-governador Antenor Roberto (PCdoB) e auxiliares das áreas econômica e jurídica, a governadora tratou sobre a judicialização na área da Saúde, da dívida ativa e do pagamento de precatórios.

Na reunião ficou decidido que a administração estadual passará a ter representante no Comitê de Monitoramento da Saúde do TJ e a criação de uma câmara técnica para questões tributárias.

O presidente do TJ, desembargador João Rebouças, foi enfático ao dizer que “o Judiciário está pronto para colaborar com o Executivo para a recuperação fiscal e financeira e para superar os momentos difíceis que a administração vem enfrentando”.

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sexta-feira - 18/01/2019 - 12:38h
Cultura/Educação

Instituto Gentil passa por reforma para preservar sua essência

Até outubro deste ano, o empresário Antônio Gentil (Gentil Negócios) espera entregar à sua terra, Campo Grande (273 km de Natal, Médio Oeste do RN), o novo Instituto Gentil (veja AQUI).

A entidade sem fins lucrativos e que há quase 23 anos promove-desenvolve inúmeros projetos no campo cultural, educacional e, social, renascerá sob nova roupagem, mas com a mesma essência.

Coube ao arquiteto Felipe Bezerra, filho do ex-senador e ex-ministro Fernando Bezerra, fazer o projeto que vai rejuvenescer e encorpar mais ainda o sonho real de Gentil, voltado às crianças e juventude do seu lugar.

Ele, a gente percebe, é feito de paixão e gratidão. É substantivo e adjetivo.

– É o conhecimento que transforma, não é a época – define Antônio Gentil.

Nota do Blog – Estive por horas dia passado aqui em Natal, na sede do Grupo Gentil (Gentil Negócios – veja AQUI). Atendi a convite do próprio Antônio e seu filho Glauber, feito há tempos. Oportunidade para boa prosa, aprofundar conhecimento sobre a corporação empresarial e conhecer detalhes dessa obra que é poema de amor ao sertão e à sua gente.

Obrigado.

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Categoria(s): Cultura
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