A entrevista do senador José Agripino (DEM) à Tribuna do Norte, domingo, 16, entra para a galeria do concurso "Matreirice do Ano". Mais ladino, impossível.
O alerta feito pelo congressista, para que ninguém mude de sigla, porque prevê cassação em decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), é uma clara tentativa de tentar impedir a desnutrição do seu partido. Sabe que há iminência de perdas consideráveis, do deputado federal Betinho Rosado (DEM) a prefeitos interioranos.
"(…) A informação que eu tenho, de boa fonte, é de que aqueles que mudaram de partido – seja em que data tenha sido – vão perder o mandato. E, não são apenas os eleitos pelo voto proporcional, mas também os majoritários," disse em tom premonitório o senador.
Mãe Dinah, Jair de Ogum e outras feras da paranormalidade e do mundo esotérico que se acautelem. Chegou concorrência pesada na área.
Prezado jornalista, o medo do senador potiguar José Agripino Maia é de ficar sozinho. E isto não é muito difícil de acontecer. O homem ainda não entendeu que política também se faz com renovação. Mas não é a de o pai eleger um filho. Vai mais além. Parafraseando o poeta: E agora, José?