O nome do atual vice-presidente da Câmara de Mossoró, Claudionor dos Santos (PDT), não é mais prioridade no Palácio da Resistência. Pairam certos temores.

A articulação silenciosa para fazê-lo presidente da câmara, em janeiro-2009, sofre crescente arrefecimento. Faz sentido.

O medo é que o envolvimento de Claudionor nas investigações da "Operação Sal Grosso", termine por respingar na prefeitura. O governo da prefeita Fafá Rosado (DEM) não quer arcar com parte desse ônus, patrocinando Claudionor.

Articulador político do governismo, o chefe de Gabinete da prefeitura, agitador cultural Gustavo Rosado, tem que pesar e medir a decisão. Com ampla maioria na Casa – dez a três, por enquanto -, o governismo tem sobras para influir no legislativo.

Um passo em falso no apoio presidencial, o quadro pode prejudicar a gestão de Fafá.