A Prefeitura de Mossoró iniciou nesta quinta-feira (04) a instalação de tendas que serão utilizadas pelos ambulantes que ocupam áreas centrais da cidade. Os equipamentos manterá todos em plena atividade, no mesmo setor em que já negociam há anos, enquanto é construído o Centro Comercial da rua Bezerra Mendes, via pública na lateral do Mercado Central, que será uma espécie de shopping popular abrigando centenas desses comerciantes.
O investimento da municipalidade é da ordem de R$ 15 milhões, dentro do programa multissetorial de investimentos denominado de “Mossoró Realiza.”. Os serviços deverão começar no próximo dia 15.
Os ambulantes serão remanejados para estruturas preparadas nas ruas Meire e Sá, Francisco Peregrino e travessa Martins de Vasconcelos, que estão interditadas para ficar à disposição deles. No dia 8, a Guarda Civil Municipal (GCM) instalará um boxe próprio no local para assegurar a segurança e inviolabilidade do patrimônio dos desses comerciantes.
O remanejamento dos ambulantes acontecerá entre os dias 9 e 11 de janeiro.
“Estamos nos sentindo realizados, são muitos anos de espera. Estou neste local há mais de 20 anos trabalhando com sol e chuva. Não tinha como guardar os produtos. Muitos já tentaram tirar a gente e não tinham onde nos colocar. Enquanto constrói o Centro Comercial para tirar de vez a gente da rua, vamos ter um local adequado para comercializarmos nossos produtos,” comentou a ambulante Ilda Cristiane.
A prefeitura lembra, que a construção e acomodação dos ambulantes num ambiente de alta qualidade no Centro Comercial, com Praça de Alimentação, segurança, banheiros, outros serviços e estrutura será a virada de chave à completa mudança no perfil central de Mossoró. “Em seguida virão outras etapas, com desocupação completa de calçadas, acessibilidade, reordenamento do trânsito e nova configuração para estacionamentos. Mossoró passará a ter um centro comercial raro no Nordeste e no Brasil,” assinala a municipalidade.
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Não deixa de ser uma louvável tentativa do Prefeito Alyson, conquanto a questão dos camelôs, sobremodo na Praça da Independência e adjacências do Mercado Central. Todavia, respeitosamente, entendo que essa questão e sua devida resolução, deveria ser interpretada do ponto de vista arquitetônico, urbano e suas interações econômicas/sociais e de engenharia de trânsito, fundamentalmente, tendo início à partir de uma radical reforma do Mercado Central, inclusive contando com um segundo e terceiro pisos.
Nesse contexto e organograma atual, primeiro, não resolvemos o problema, apenas transplantamos sobredito para uma outra rua..Bezerra Mendes, que como Rua, na prática, deixa de existir, segundo, do ponto de vista turístico, muito provavelmente, em nada acrescentaremos a já combalida estrutura social, cultural e econômIca do país de Mossoró.
À meu ver uma radical reforma do Mercado Central, primeiro renovaria e daria uma respeitável repaginada no Centro de Mossoró, segundo, com segundo e terceiros pisos, daria azo ao funcionamento do espaço, inclusive no período noturno, bem como oportunizaria mais fluidez ao trânsito à partir da retirada de inúmeros pontos de comercio ilegais, barracos, tanto nas ruas como praças, deixando a Rua Bezerra mendes, como sempre foi, ou seja um artéria urbana em peno e normal funcionamento como comércios e serviços variados, inclusive uma Agência da Caixa Econômica Federal.
Mais uma vez e respeitosamente, entendo que esse aglomerado urbano, arquitetônico, populacional e comercial no Centro do País de Mossoró, efetivamente se encontra, não só superado no tempo e espaço, como urgentemente precisaria de algum modo ser repaginado e verticalizado, inclusive com a possibilidade de ruas abertas literalmente só para pedestres, por conseguinte, abrindo espaço para veículos lato sensu e pessoas de maneira civilizada e funcional.