O internauta e debatedor regular deste Blog, Rui Nascimento, faz um contraponto à minha opinião na postagem "Satanização e divinização na imprensa de Mossoró". Merece ser lida.
Ele faz referência especial à TV Mossoró. Leia-o abaixo:
Carlos,
Sou um assÃduo leitor de seu Blog, compartilho quase que irredutivelmente das suas opiniões e comentários, mas faço uma ressalva no "assunto-tema" em questão.
Não é um contraponto à sua tese, quem sou eu para tanto? É, talvez, uma simples e humilde (ignorante, até) complementação, não à idéia, nem discordância do que seria uma Emissora Educativa, mas ao teor do que se veicula nessa intenção de ser Emissora Educativa.
Assisto sempre aos programas da emissora em questão, acho salutar a proposta a que se propõe, mas convenhamos, os programas nela exibidos fogem de longe à proposta de uma emissora educativa. Independentemente de interesses polÃticos.
Questiona-se, em minha opinião, não somente as questões comerciais, mas, neste caso, a discordância é o método polÃtico ao qual a emissora de cunho educativo se propõe a dedicar-se.
Pondera-se então que, sendo um veÃculo de concessão pública, teria ela, que ser imparcial e de cunho eminentemente educativo, o que foge a atual realidade da mesma, e isso serve de parâmetro e prerrogativa para ações judiciais.
Em tempo: a FM 105 foge à proposta educativa, mas, no que diz respeito à questão comercial, quanto à polÃtica não vejo motivo para questioná-la, o que não justifica o erro.
Justiça não se discute, cumpre-se.
Desculpe o "atrevimento". É apenas minha opinião!
Rui Nascimento.
Nota do Blog – Rui, obrigado por mais essa intervenção.
Não tome seu ponto de vista como menor ou "atrevimento". Ele é seu. Pessoal e legÃtimo, portanto digno de respeito. Sempre.
O que torna este espaço um fórum de debates é a dialética, esse conflito de ideias, a possibilidade do contraditório e o direito de todos à própria expressão do pensamento livre.
Eu não dou o dono da verdade. O slogan da página é "jornalismo de opinião". A minha, a sua, a nossa. Necessariamente não precisamos concordar. É interessante até que discordemos.
Quanto à expressão "Justiça não se discute, cumpre-se", não assino embaixo.
Decisão judicial discute-se sempre. Essa máxima deriva de tempos de exceção, pois esconde uma mentalidade despótica, época em que juiz impunha pavor e não respeito.
Prefiro os magistrados de hoje: de carne e osso. Gente como nós.
Escreva sempre.
Obrigado.
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