Observando a gincana "jurÃdica" que acontece na esfera polÃtico-administrativa do RN, é difÃcil levar a sério um curso de Direito. Sério mesmo.
O que é ensinado como princÃpio, o que é apontado como método, o que se estabelece como algo irremovÃvel, às vezes não tem valor algum. Parece brincadeira. De mau gosto.
O que acontece em Patu, na guerra pelo poder, tem deixado muita gente perplexa. Operadores do Direito – com quem tenho conversado – também ficam atordoados.
Vale tudo?
Por lá, a eleição suplementar do dia 1o de março é antecedida por um encolhe-estica na cadeira de prefeito e de presidente da câmara.
A notÃcia mais recente, é a decisão do presidente do Tribunal de Justiça do Estado (TJE), Rafael Godeiro, que é natural do municÃpio. Foi prolatada ontem.
Ele revogou uma sentença da juÃza Gizela Besch, da comarca patuense, que tinha decidido anular a eleição para presidente da Câmara de Vereadores. Godeiro devolveu Alexandre Suassuna (PMDB) à presidência do legislativo e à condição de prefeito interino.
Para alguns estudiosos do tema, o presidente do TJE teria exorbitado de seu poder, derrubando uma sentença de primeira instância. Não se tratava de uma liminar. Caberia a uma das câmaras cÃveis da corte o julgamento da matéria.
Nota do Blog – Do ponto de vista polÃtico, o que vejo e possuo melhor conhecimento, é um ambiente atmosférico pesado em Patu. A luta pelo poder pode gerar um perÃodo de radicalismo, como comum no passado.
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