O crime praticado contra Mossoró, com milhões anualmente gastos na malha viária, sem o mínimo de perenidade do trabalho feito, recebe uma explicação técnica muito coerente. Leia abaixo:
Carlos, Não tenho dúvidas que o problema dos buracos é um problema de gestão.
Tive a oportunidade de ler no Correio da Tarde (11/04/2009) a opinião do colunista Pedro Carlos a respeito do assunto e discordo em parte de sua análise. Peço que leiam essa coluna para poderem entender o meu ponto de vista.
Primeiro, é dever do município manter as ruas em bom estado de conservação, pois fazemos os pagamentos dos nossos impostos;
Segundo, não tenho dúvida que o CBUQ (Composto Betuminoso Usinado a Quente) é caro e que pode chegar a R$ 150 mil por KM, porém não é caso para as ruas de Mossoró, haja vista que não será construída sub-base e base, ou seja, o valor acima é contabilizado para uma área nova levando-se em conta toda construção do leito de rodagem;
Terceiro, as chuvas podem causar problemas de ordem estrutural nas ruas, mas em Mossoró o que se vê é a falta de qualidade do material utilizado para o recapeamento e, sobretudo, a falta de manutenção;
Quarto, é dever do cidadão denunciar e se fazer ser ouvido pelos governantes, pois eles nada mais são que nos representantes, ou seja, só são prefeitos, governadores, vereadores, deputados etc por que o povo os elegeram;
Quinto, concordo que a prefeitura só deve iniciar o recapeamento quando passar o período de chuvas (a obra é grande!!!), mas é necessário iniciar a operação tapa buraco com o asfalto de baixa qualidade para dar o mínimo de conforto ao cidadão quando estiver trafegando nas ruas de Mossoró.
Por fim, viva a democracia que nos deu o direito de protestar contra aquilo que consideramos estar ferindo o nosso direito.
Gutemberg Dias – ghdias@terra.com.br
Se torna ridículo quando vimos na IMPRESSA notícias destas.é vergonhosa ao verdadeiro papel do jornalista.mais as vezes o PRAZER de fazer de informar de fiscalizar foi trocado por algun$$ dividenos vindo la das bandas da casa do roldofo fernandes.homem valente,corajoso fez historia, e essa casa(palácio da resistência) contiNUA fazendo e comprando a liberdade e o caráter de alguns.”A necessidade faz o sapo pular.” e os homens mentir.
é verdade que o prefeito gustavo rosado vai se candidatar a deputado estadual,leonardo federal,e francisco carlos a prefeito ou prefeita???meu caro carlos você tem notícias desta catástrofes na política mossoroenss$$$.?? eu nunca vie um povo pra escalar tanta gente ruim pra jogar dinheiro$$$ fora.e dentro dos bolsos deles! claro.ainda mais acham que vão comer toda parte do bolo da nossa rica política ROSADA.esqueceram que tem mais gente na familia que também estar de olho nesta festa e querem comer das mesmas iguarias política.
Eu já esperava que Pedro Carlos defendesse a prefeitura mesmo num absurdo desse. (risos)
Mas o comentário acima, com conhecimento técnico serve para abrir os olhos das pessoas.
Pagamos caro e temos péssimo asfalto.
A prefeitura deveria, para fazer essa sub-base, desfazer todo o asfalto ou pavimentação velha, pois acredito que esse seja o principal motivo deteriorador da malha asfáltica.
Enquanto tivermos no poder municipal pessoas despreparadas e sem conhecimentos técnicos adequados, ficaremos nesse atraso.
madredeus-( o pastor).escute esta linda musica.pra refletir.caros leitores deste espaço de tamanha credibilidade.
CArlos:
A análise de Pedro Carlos é rídicula, o problema é a falta de qualidade do asfalto utilizado pela prefeitura que é composto mais de areia e brita que do próprio asfalto.
E querer que a população aceite de bom grado uma calamidade dessa, é coisa da época da Ditadura.
A prefeitura tem verba o bastantas para produzir o CBUQ, é só fazer uma das famosas parcerias com a Petrobrás e criar uma Usina de Beneficiamento.
O “x”” da questão é a quem interessa todos os anos ter de refazer nossas pobres ruas? Quem ganha com isso?
Não tenho dúvida que os buracos nas ruas de Mossoró é problema de gestão. Não das chuvas. Certamente custará menos aos cofres públicos aplicar CBUQ com durabilidade por volta de 15 anos, do que ficar repetidamente colocando borra asfáltica.
Belíssimo comentário, Gutemberg, muito coerente, diferente de alguns jornalistas que temos nesta Mossoró DA GENTE (deles).
Mas vale salientar que é normal a defesa de alguns jornalistas ao Palácio da Resistência, afinal, muitos só mudam de opinião quando mudam de emprego. Eu cá das minhas bandas prefiro as suas explicações, pois são muito mais convincentes. No próximo ano existirão as mesmas discussões, basta começar o inverno. Ainda bem que vivemos na democracia e temos sim que protestar, afinal é nosso dinheiro que está derretendo junto com o asfalto, seja ele CBUQ ou coisa parecida, como diria um conhecido jornalista esportivo.